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Caso concreto 2

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Título
SEMANA 2
Descrição
Caso concreto
Renata deu à luz sua filha Mariza, que, em razão de má formação na gestação, sobreviveu por algumas horas e veio a falecer pouco depois do parto. Considerando que o pai de Mariza faleceu dias antes do nascimento e em dúvida sobre as consequências dos fatos narrados, Renata procura um advogado que afirma que com o nascimento Mariza adquiriu personalidade e capacidade de direito, mas não titularizou direitos subjetivos e, ao morrer, não haveria potencial sucessão. Assiste razão ao advogado? E se Mariza fosse natimorta, quais seriam as consequências?
No Brasil, de acordo com a teoria natalista defendida pelo STF a personalidade jurídica plena inicia-se com o nascimento com vida, ainda que por poucos instantes. O livro de Flávio Tartuce relata que “A personalidade civil da pessoa natural começa com o nascimento com vida; ou seja, quando Mariza nasceu o pai dela já havia morrido, passando assim, os direitos para quem já existia; o ascendente. Porém, de acordo com a teoria concepcionista defendida pelo STJ a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”. Em complemento, prevalece o entendimento pelo qual o nascimento com vida, para fins legais, independe do corte do cordão umbilical. 
Questão objetiva
(OAB - XVI EXAME UNIFICADO/2015) Os tutores de José consideram que o rapaz, aos 16 anos, tem maturidade e discernimento necessários para praticar os atos da vida civil. Por isso, decidem conferir ao rapaz a sua emancipação. Consultam, para tanto, um advogado, que lhes aconselha corretamente no seguinte sentido: 
a) José poderá ser emancipado em procedimento judicial, com a oitiva do tutor sobre as condições do tutelado. 
b) José poderá ser emancipado via instrumento público, sendo desnecessária a homologação judicial.
c) José poderá ser emancipado via instrumento público ou particular, sendo necessário procedimento judicial.
d) José poderá ser emancipado por instrumento público, com averbação no registro de pessoas naturais.

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