Buscar

Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico Módulo II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Módulo II - Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico 
 
 
Ao final deste módulo, você deverá conhecer as regras de acentuação gráfica, 
emprego do hífen e a composição e eliminação do trema. 
 
 
Introdução 
Com a entrada em vigor do Novo Acordo Ortográfico, muitos podem pensar: 
“De que valeu o esforço para entender por que ‘infraestrutura’ se escrevia com 
hífen e anti-imperialista, sem ele?” 
Entretanto, esteja a favor do Acordo ou contrário a ele, ninguém está livre de 
uma revisão ortográfica. 
O Acordo, porém, visa unificar a ortografia e não a pronúncia e o significado 
das palavras. 
As tiras abaixo são um bom exemplo disso. A primeira saiu em um jornal 
português; a segunda, num jornal brasileiro. 
 
 
 
Unidade 1 - Regras da acentuação gráfica 
 
Pela fala expressamos a melodia da língua. É um processo quase intuitivo, que 
praticamos quando expiramos com maior ou menor força. 
Na escrita, utilizamos recursos gráficos para “ensinar” ao leitor a cantar essa 
melodia, ora apontando a sílaba tônica, ora indicando se o som vocálico é 
aberto ou fechado com o uso dos sinais diacríticos. Por isso é que se diz que a 
palavra “acento” encontra sua etimologia, ou seja, a origem da sua formação, 
na expressão latina ad cantum (=para o canto). 
 
 
Sinal diacrítico é um signo gráfico que se associa a uma letra para lhe dar uma 
característica fonética diferente daquela que a letra possui isoladamente. 
Exemplo clássico de sinal diacrítico é a cedilha, que diferencia a pronúncia do 
< c > de 'caco' do < c > de 'caço' (do verbo 'caçar'). Além dela, existem o 
acento agudo ('lá'), o til ('lã'), o acento circunflexo ('lâmpada') e o acento grave 
('àquela'). 
 
Então, se aplicamos acentos gráficos para “ajudar a cantar” a melodia da 
língua, quais as regras formuladas pelo Novo 
Acordo Ortográfico no particular? 
 
No que interessa aos brasileiros, a acentuação gráfica, que é tratada nas 
Bases VIII, IX, X e XI do Acordo, é o tema em que se verifica o maior índice de 
alterações, se considerada a quantidade de palavras que tiveram a grafia 
modificada. 
 
De modo geral, as modificações se concentram: 
 
. nas palavras paroxítonas (‘heroico’, ‘ideia’), 
. naquelas em que ocorre hiato (‘feiura’, ‘voo’) e 
. nas homógrafas, ou seja, que têm a mesma grafia (‘pelo’, ‘pera’). 
 
Essas modificações têm sempre o objetivo de eliminar os acentos gráficos até 
então presentes nesses grupos de palavras, e não de acrescentá-los. 
 
1ª Regra 
 
Elimina-se o acento agudo das palavras paroxítonas cuja sílaba tônica seja 
formada pelos ditongos abertos < ei > e < oi >. 
 
 
Como era antes Como deve ser agora 
alcalóide alcaloide 
alcatéia alcateia 
apóio (verbo apoiar) apoio 
asteróide asteroide 
assembléia assembleia 
bóia boia 
clarabóia claraboia 
colméia colmeia 
Coréia Coreia 
Galiléia Galileia 
geléia geleia 
hebréia hebreia 
heróico heroico 
idéia ideia 
intróito introito 
jibóia jiboia 
jóia joia 
odisséia odisseia 
onomatopéia onomatopeia 
paranóico paranoico 
platéia plateia 
protéico proteico 
tramóia tramoia 
 
 O acento PERMANECE: 
 
1. Nas palavras oxítonas, mesmo que ocorram os ditongos abertos < ei > 
e < oi >, como em: 'hotéis', 'heróis', 'papéis'; 
2. Nas paroxítonas terminadas em < r >, como em: 'destróier'; 
3. Nos monossílabos tônicos: 'dói', 'méis', 'réis', 'sóis'. 
 
 
 
2ª Regra 
Elimina-se o acento agudo de palavra paroxítona formada pelas vogais < i > e 
< u > precedidas de ditongo. 
 
 
Como era antes Como deve ser agora 
baiuca baiuca 
bocaiúva bocaiuva 
boiúna boiuna 
cauíla cauila 
feiúra feiura 
maoísmo maoismo 
Sauípe Sauipe 
taoísmo taoismo 
 
 
O acento permanece nas palavras oxítonas onde o < i > ou o < u> estiverem 
em posição final, após ditongo, mesmo que seguidos de < s >, como em: 
'tuiuiú', 'tuiuiús', 'Piauí'. 
 
 
 
 
3ª Regra 
Elimina-se o acento circunflexo nos seguintes casos: 
1. Nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo 
dos verbos ‘crer’, ‘dar’, ‘ler’, ‘ver’ e seus derivados. 
 
Como era antes Como deve ser agora 
crêem (verbo crer) creem 
dêem (verbo dar) deem 
descrêem (do 
verbo descrer) 
descreem 
lêem (verbo ler) leem 
relêem (do verbo reler) releem 
vêem (verbo ver) veem 
 
 
2. Na vogal tônica fechada do hiato < oo > em palavras paroxítonas, seguidas 
ou não de < s >. 
Como era antes Como deve ser agora 
abençôo (verbo abençoar) abençoo 
dôo (verbo doar) doo 
enjôo (verbo ou subst.) enjoo 
magôo (verbo magoar) magoo 
perdôo (verbo perdoar) perdoo 
povôo (verbo povoar) povoo 
vôo (verbo ou subst.) voo 
zôo zoo 
 
4ª Regra - Parte 1 
 
Elimina-se o acento agudo na vogal < u > das formas verbais que contenham < 
qu > e < gu > rizotônicos, ou seja, quando o < u > presente nessas sequências 
for tônico e fizer parte da raiz do verbo. 
 Em tempo: para melhor compreendermos os enunciados seguintes, vale 
recordar: 
As formas verbais regulares podem ser decompostas em três elementos: raiz, 
vogal temática e desinências. Assim, em 'amaremos', por exemplo, tem-se o 
radical < am >; a vogal temática < a >; e duas desinências: a desinência < mos 
>, que indica a pessoa do verbo (no caso, a 1ª pessoa) e o número (no caso, 
plural); e a desinência < re >, que anuncia o modo (indicativo) e o tempo (futuro 
do presente). 
Quando a tonicidade da forma verbal flexionada recai sobre a raiz ou radical, 
dizemos que é rizotônica; quando não, dizemos que é arrizotônica. É o caso do 
exemplo dado acima. A forma 'amaremos' tem a tonicidade marcada na sílaba 
< re >, portanto, recai fora da raiz do verbo (< am >) e é, então, arrizotônica. 
 
Para saber mais, clique aqui. 
 
 Na prática, além de perderem o trema quando o < u > é átono, verbos como 
‘arguir’ e ‘redarguir’ e suas flexões não mais recebem o acento agudo, ainda 
que mantida a tonicidade no < u >. 
 
 
ARGUIR arguo, arguis, argui, arguímos, arguís, arguem 
REDARGUIR 
redarguo, redarguis, redargui, redarguímos, 
redarguís, redarguem 
 
 
 
 
 
Quando no hiato < ui > a tonicidade recair sobre o < i > este deve ser 
acentuado, como por exemplo: "Eu arguí todas as testemunhas do caso.". 
Ainda 'arguíste', 'arguímos', 'arguís'. 
Em alguns verbos, o emprego do acento é determinado pela pronúncia, como 
em 'aguar', 'desaguar', 'enxaguar', 'obliquar' e 'delinquir'. Nestes casos, admite-
se que sejam grafados de duas formas, de acordo com a pronúncia. 
 
 
 
 
4ª Regra - Parte 2 
 
1. Nas formas rizotônicas, ou seja, quando a tonicidade recai sobre o radical 
(aquele elemento que aparece em todas as formas flexionadas de verbos 
regulares), acentuam-se o < a > e o < i > do radical. 
 
Veja, por exemplo, a conjugação dos verbos ‘aguar’ e ‘averiguar’, em que a 
tonicidade recai sobre os radicais < ag > de ‘aguar’ e < averig > de ‘averiguar’: 
 
AGUAR AVERIGUAR 
(eu) águo (que eu) águe (eu) averíguo 
(que eu) 
averígue 
(tu) águas (que tu) águes (tu) averíguas 
(que tu) 
averígues 
(ele) água (que ele) águe (ele) averígua 
(que ele) 
averígue 
(nós) aguamos 
(*) 
(que nós) 
aguemos 
(nós) 
averiguamos 
(que nós) 
averiguemos 
(vós) aguais 
(que vós) 
agueis 
(vós) 
averiguais 
(que vós) 
averigueis 
(eles) águam 
(que 
eles) águem 
(eles) 
averíguam 
(que eles) 
averíguem 
(*) Observe que, nas formas destacadas, a sílaba tônica recai fora do radical < 
ag > de ‘aguar’ e fora do radical < averig > de ‘averiguar’.Portanto, não são 
acentuadas. Veja o caso seguinte. 
 
 
 
4ª Regra - Parte 3 
 
2. Já se a tonicidade da pronúncia recai fora do radical (arrizotônica), não se 
utiliza o acento. Nos exemplos abaixo, a tonicidade não recai nem sobre o 
radical < ag > de ‘aguar’, nem sobre o radical < averig > de ‘averiguar’. 
 
Veja o quadro abaixo: 
 
 
AGUAR AVERIGUAR 
(eu) aguo (que eu) ague (eu) averiguo (que eu) 
averigue 
(tu) aguas (que tu) agues (tu) averiguas (que tu) 
averigues 
(ele) agua (que ele) ague (ele) averigua (que ele) 
averigue 
(nós) aguamos (que nós) 
aguemos 
(nós) 
averiguamos 
(que nós) 
averiguemos 
(vós) aguais (que vós) 
agueis 
(vós) averiguais (que vós) 
averigueis 
(eles) aguam (que eles) 
aguem 
(eles) averiguam (que eles) 
averiguem 
 
 
 
 
Assim, se a tonicidade recair sobre o < u >, este não receberá acento gráfico, 
como nas formas ‘enxague’, ‘oblique’; porém, se a tonicidade recair sobre as 
vogais < a > ou < i > da sílaba anterior, estas, obrigatoriamente, receberão 
acento gráfico (‘enxágue’, ‘oblíque’). 
 
 
 
"No Brasil, a pronúncia mais frequente é aquela em que "a" e o "i" são 
tônicos." 
 
 
 
5ª Regra 
 
Quando palavras de sentidos diferentes têm a mesma grafia, verifica-se o 
fenômeno da homografia. 
 
As palavras homógrafas podem também ser homófonas, ou seja, terem o 
mesmo som, apresentarem os mesmos traços fonéticos. Para a Ortografia isso 
representava um complicador, daí a criação de ACENTOS DIFERENCIAIS – 
agudo ou circunflexo –, a fim de que, mesmo se tomadas isoladamente, fora de 
contexto, essas palavras contivessem “marcas” que indicassem a qual campo 
semântico pertenciam. 
 
Entretanto, com a entrada em vigor do Novo Acordo, a regra geral é no sentido 
de que não mais se distinguem palavras homógrafas. 
 
 
 
 
 
 
Como era antes Como deve ser agora 
pára (verbo parar) / para 
(preposição) 
para (verbo e preposição) 
péla (verbo pelar) / pela 
(preposição) / péla 
(substantivo) 
pela (preposição, verbo e 
substantivo) 
pólo (substantivo) / pôlo 
(substantivo) / polo 
(preposição antiga) 
polo (substantivos e 
preposição) 
pélo (verbo pelar) / pêlo 
(substantivo) / pelo 
(preposição) 
pelo (verbo, substantivo e 
preposição) 
pêro (substantivo) / pero 
(conjunção antiga) 
pero (substantivo e 
conjunção antiga) 
pêra (substantivo) / pera 
(preposição antiga) 
pera (substantivo e 
preposição antiga) 
 
 
Apenas algumas palavras permanecem acentuadas para se distinguir pelo 
acento gráfico: 
 
- ‘pôr’ (verbo) para diferenciar de ‘por’ (preposição); 
 
- ‘pôde’ (verbo na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) para 
diferenciar de ‘pode’ (3ª pessoa do singular do presente do indicativo); e 
 
- os verbos ‘ter’ e ‘vir’, bem como seus derivados (‘manter’, ‘deter’, ‘reter’, 
‘conter’, ‘convir’, ‘intervir’, ‘advir’ etc.) para diferenciar as formas da 3ª pessoa 
no singular (presente do indicativo) das formas da 3ª pessoa no plural 
(presente do indicativo). 
 
 
6ª Regra 
 
CASOS FACULTATIVOS 
 
O Acordo recebeu, ainda, a duplicidade articulatória de algumas palavras 
geralmente provenientes do francês, que, como reporta, “nas pronúncias 
cultas, ora é registrada como aberta, ora como fechada”, admitindo, pois, tanto 
o acento agudo como o acento circunflexo: 
 
1) Algumas palavras oxítonas terminadas em < e > tônico admitem tanto o 
acento agudo quanto o acento circunflexo. 
 
É facultativo 
bebê bebé 
bidê bidé 
canapê canapé 
caratê caraté 
crochê croché 
guichê guiché 
nenê nené 
purê puré 
rapê rapé 
 
 
 
 
 
 
 
2) Torna-se facultativo o emprego do acento circunflexo nas palavras oxítonas 
‘judô’ e ‘metrô’; 
 
3) É facultado, para fins de diferenciação, o uso do acento agudo nas formas 
verbais paroxítonas do pretérito perfeito do indicativo, na 1ª pessoa do plural, 
quando coincidirem com a forma verbal correspondente do presente do 
indicativo. 
 
 
Presente do 
Indicativo 
Pretérito 
perfeito do 
Indicativo 
Aceita-se a grafia para 
representar o pretérito 
perfeito 
amamos amamos amámos 
cantamos cantamos cantámos 
dançamos dançamos dançámos 
louvamos louvamos louvámos 
 
 
 
 
É facultado o uso do acento da palavra 'fôrma' (substantivo) para diferenciar 
da palavra 'forma' (substantivo e verbo 'formar'). 
 
 
 
 
 
 
Veja, a seguir, um quadro resumido das novas regras de acentuação gráfica: 
 
QUADRO RESUMIDO 
 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
REGRA NOVA 
EXEMPLOS 
ATENÇÃO! 
Como era Como fica 
Não se acentuam 
mais os ditongos 
abertos < ei > e 
< oi > das 
palavras 
paroxítonas. 
andróide, 
estóico, 
geléia, 
heróico, idéia, 
platéia 
androide, 
estoico, 
geleia, 
heroico, ideia, 
plateia 
O acento 
permanece: 
1) Nas palavras 
oxítonas, 
mesmo que 
ocorram os 
ditongos abertos 
< ei > e < oi >, 
 como em: 
‘hotéis’, ‘heróis’, 
‘papéis’, ‘troféu’, 
‘troféus’; 
2) Nas 
paroxítonas 
terminadas em 
< r >, como 
‘blêizer’, 
‘contêiner’, 
‘destróier’, 
‘gêiser’; 
3) Nos 
monossílabos 
tônicos: ‘dói’, 
‘méis’, ‘réis’, 
‘sóis’. 
 
Não se acentuam 
mais o < i > e o 
< u > tônicos 
quando vierem 
depois de 
ditongos em 
palavras 
baiúca 
bocaiúva, 
cauíla, feiúra 
baiuca, 
bocaiuva, 
cauila, feiura 
O acento 
permanece: 
1) nas palavras 
oxítonas em que 
o < i > e o < u 
> aparecem em 
posição final, 
seguidos ou não 
paroxítonas. de < s >, tal 
como em ‘Piauí’ 
e ‘tuiuiús’; 
2) nas 
paroxítonas em 
que o < i > e o 
< u > não vêm 
depois de 
ditongo, como 
acontece em 
‘juíza’, ‘uísque’, 
‘ruína’ e ‘saúva’. 
 
Não se acentuam 
mais as palavras 
terminadas em < 
eem > e < oo >. 
abençôo, 
crêem, enjôo, 
lêem, perdôo, 
vêem 
abençoo, 
creem, enjoo, 
leem, perdoo, 
veem 
 
 
Não se acentua 
mais o < u > 
tônico precedido 
de < g > ou < q 
> na conjugação 
de verbos como 
arguir, redarguir, 
apaziguar, 
obliquar e 
averiguar. 
apazigúe, 
argúi, 
averigúe, 
obliqúe 
apazigue, 
argui, 
averigue, 
oblique 
 
Não se usa mais o 
acento diferencial 
em: ‘pára/para’, 
‘péla/pela’, 
‘pêlo/pelo’, 
‘pólo/polo/pôlo’, 
‘péra/pêra’. 
“Ela pára o 
carro”; 
“Foi ao 
mercado 
comprar 
pêra”; 
“Viajaram ao 
pólo Norte”; 
“O cachorro 
estava com o 
pêlo macio” 
 
“Ela para o 
carro”: 
“Foi ao 
mercado 
comprar 
pera”; 
“Viajaram ao 
polo Norte”; 
“O cachorro 
estava com o 
pelo macio”. 
 
Permanecem os 
seguintes 
acentos: 
1) o que 
diferencia ‘pode’ 
(verbo ‘poder’, 
3ª pessoa do 
Presente do 
indicativo) de 
‘pôde’ (verbo 
‘poder’, 3ª 
pessoa do 
Pretérito Perfeito 
do indicativo); 
2) o que 
diferencia ‘por’ 
(preposição) de 
‘pôr’ (verbo); 
3) o que 
diferencia o 
singular do 
plural na 3ª 
pessoa do 
Presente do 
Indicativo dos 
verbos ‘ter’ e 
‘vir’ e seus 
derivados, tais 
como ‘manter’, 
‘reter’, ‘deter’, 
‘conter’, ‘convir’, 
‘intervir’, ‘advir’ 
etc.: 
ele mantém/ 
eles mantêm; 
ele detém/eles 
detêm; ele 
intervém/eles 
intervêm. 
 
 
 
Devido à 
duplicidade 
articulatória 
observada em 
certas regiões, 
admite-se tanto o 
acento agudo como 
o acento circunflexo 
em algumas 
palavras oxítonas 
terminadas em < e 
> tônico. 
‘bebê ou bebé’; ‘bidê ou 
bidé’, ‘caratê ou caraté’; 
‘guichê ou guiché’; ‘nenê 
ou nené’ 
Sãofacultativos: 
1) o acento circunflexo nas 
palavras oxítonas ‘judô’ e 
‘metrô’; e 
 
2) o acento circunflexo para 
diferenciar as palavras ‘forma’ 
(substantivo e verbo ‘formar’) 
e ‘fôrma’ (substantivo). 
Para fins de 
diferenciação, é 
facultativo o uso do 
acento agudo nas 
formas verbais 
paroxítonas 
do pretérito perfeito 
do indicativo, na 1ª 
pessoa do plural, 
quando coincidirem 
com a forma verbal 
correspondente 
do presente do 
indicativo. 
‘amamos ou amámos’; 
‘cantamos ou cantámos’; 
‘louvamos ou louvámos’ 
 
 
 
 
 
 
Complementando os estudos 
 
 
 
Módulo II - Unidade 1 
 
Complemente o seu estudo, consultando o material que disponibilizamos em 
Glossário, Dicionários e Biblioteca, localizados no Módulo de Apoio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade 2 - O emprego do hífen 
 
O termo deriva do grego hýphen (juntos, juntamente). O vocábulo chegou ao 
português pelo latim tardio hyphen, que, frise-se, manteve o < h > na grafia, 
muito embora essa letra já não fosse pronunciada. 
O hífen, como garante a sua origem, existe para unir e não para “separar”. 
Ainda quando “separa”, para evitar a criação de uma sílaba indesejada e, 
assim, indicar uma melhor pronúncia, como em ‘mal-humorado’, ‘pan-
hospitalar’, ‘sub-reino’, a sua simples presença preserva a “unidade semântica 
e sintagmática” do vocábulo, expressão usada no Novo Acordo Ortográfico. 
 Eis os casos em que, segundo o Novo Acordo Ortográfico da língua 
portuguesa, emprega-se o hífen: 
 
 
1) Nas palavras compostas que designam nomes de plantas e animais, 
estejam ou não ligados por preposição ou qualquer outro elemento. 
 
 
abóbora-menina fava-de-santo-
inácio 
cobra-d’água 
bênção-de-deus andorinha-
grande 
lesma-de-
conchinha 
bem-me-quer cobra-capelo bem-te-vi 
couve-flor formiga-branca tartaruga-
marinha 
erva-do-chá andorinha-do-
mar 
 
ervilha-de-
cheiro 
 
 
 
 
Tendo em vista que, nestes casos, ora se utilizava o hífen, ora não, o Acordo 
uniformizou a grafia. 
 
 
 
 
 
 
anti-higiênico pré-história 
arqui-hipérbole extra-humano 
contra-harmônico semi-hospitalar 
circum-hospitalar geo-história 
pan-helenismo sub-hepático 
eletro-higrômetro neo-helênico 
mini-hospital super-homem 
 
 
2) O Acordo define que o hífen só será usado em palavras formadas por 
prefixos ou falsos prefixos, nos seguintes casos: 
 
2.1 Quando o segundo elemento começa por < h >. 
 
 Não se usa o hífen em informações que contenham os prefixos < des > e < h 
> e nas quais o segundo elemento perdeu o < h > inicial: 'desumano', 
'desumidificar', 'inábil', 'inumano', etc. 
 
 
 
 
 
 
Pág. 2 
 
Exceção: ‘subumano’, em que ‘humano' perde o < h >. O Vocabulário 
Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), da Academia Brasileira de Letras, 
também registra forma 'sub-humano'. 
 
 
 
 
2.2 Quando a vogal final do prefixo ou falso prefixo coincidir com a vogal inicial 
do segundo elemento da composição. 
 
 
 
anti-ibérico 
micro-ondas 
auto-observação 
micro-organismo 
contra-almirante 
semi-intensivo 
infra-axilar 
supra-auricular 
 
 
 
 
 
2.3 Nos compostos formados pelos prefixos ‘ex’, ‘sota’, ‘soto’, ‘vice’ e ‘vizo’. 
 
 
ex-almirante 
sota-
piloto 
soto-
mestre 
vice-reitor 
vizo-
rei 
ex-hospedeira 
vice-
presidente 
 
ex-diretor 
ex-primeiro-
ministro-
ministro 
 
 
 
 
2.4 Em palavras formadas pelos prefixos ‘circum’ ou ‘pan’ seguidos de palavras 
iniciadas em vogal, < m > ou < n >. 
 
 
 
circum-escolar pan-mágico 
circum-navegação pan-africano 
 pan-americano 
 pan-negritude 
 
 
 
 
 
 
2.5 Quando os prefixos ‘hiper’, ‘inter’ e ‘super’ formar compostos com palavras 
iniciadas por < r >. 
 
 
hiper-realista inter-racial super-resistente 
hiper-requintado inter-regional super-revista 
hiper-resistente inter-relação 
 
 
3) Para ligar duas ou mais palavras que formam encadeamentos vocabulares 
do tipo: 
 
 
 
divisas: ‘Liberdade-Igualdade-Fraternidade’ 
trajetos e percursos: ‘ponte Rio-Niterói’, ‘trecho São Paulo-
Santos’; 
em que se opões relações e noções: ‘professor-aluno’, 
‘ensino-aprendizagem’. 
 
 
4) Nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que 
representam formas adjetivas, como < açu >, < guaçu > e < mirim >, e quando 
a vogal final do primeiro elemento é acentuada graficamente ou quando a 
pronúncia exige a distinção gráfica dos dois elementos: 
 
 
 
 
amoré-guaçu 
anajá-mirim 
andá-açu 
capim-açu 
Ceará-mirim 
tamanduá-mirim 
 
 
5) Nos compostos formados com os advérbios ‘bem’ e ‘mal’ quando estes 
formam, com o elemento que se segue, uma unidade sintagmática e 
semântica. 
 
 
bem-aventurado mal-acabado 
bem-estar mal-adaptado 
bem-humorado mal-afortunado 
bem-criado mal-amado 
bem-ditoso mal-educado 
bem-educado mal-estar 
bem-falante mal-curada 
bem-mandado mal-entendido 
bem-nascido mal-humorado 
bem-vindo mal-intencionado 
 
 
 
Pág. 3 
 
1) Prefixo < mal->: 
 
Usa – se o hífen com o prefixo < mal->, quando a palavra seguinte começar por 
vogal ou então pelas consoantes < h > ou < l >. 
 
Exemplos: mal-assombrado, mal-entendido, mal-estar, mal-humorado, mal-
limpo. 
 
Nos outros casos, escreve-se sem hífen: 
 
Exemplos: malcriado, malcomportado, malcheirosos, malfeito, malsucedido, 
malvisto. 
 
Quando “mal” significa doença, usa-se o hífen se a palavra não tiver elemento 
de ligação. 
 
Exemplo: mal-francês. 
 
Se houver elemento de ligação, escreve-se sem hífen. 
 
Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias. 
 
 
 
 
 
 
2) Prefixo < bem- >: 
 
De modo geral, usa-se o hífen nos compostos com o prefixo < bem- >. 
 
Exemplos: bem-aventurado, bem-intencionado, bem-humorado, bem-merecido, 
bem-nascido, bem-falante, bem-vindo, bem-visto, bem-disposto. 
 
Há, contudo, vários casos em que < bem > se liga sem hífen à palavra 
seguinte, quer ele tenha ou não vida á parte. 
 
Exemplo: benfazejo, benfeito, benfeitor, benquisto, benquerença, etc. 
 
 
 
 
 
Regra de ouro: 
 
 Para não correr o risco de errar, é aconselhável consultar o dicionário, que 
determina qual é a grafia consagrada pelo uso. Exemplos são as palavras 
“malmequer” (consagra sem hífen) e bem-me-quer (consagrada com hífen). 
 
 
 
Pág. 4 
 
 
 
 
1) Nos compostos formados por prefixo ou falso prefixo terminado em vogal em 
combinação com palavra iniciada por < r > ou < s >, que, nesses casos, são 
dobrados. 
 
Como era 
 
Como deve ser 
 
ante-sala 
 
antessala 
 
auto-retrato 
 
autorretrato 
 
anti-social 
 
antissocial 
 
contra-senso 
 
contrassenso 
 
ultra-sonografia 
 
ultrassonografia 
 
supra-renal 
 
suprarrenal 
 
 
Observação: A medida uniformiza várias exceções antes existentes. 
 
 2) Nos compostos, quando a vogal final do prefixo ou falso prefixo é diferente 
da vogal inicial da palavra com a qual se combinam. 
Como era Como deve ser 
anti-aéreo antiaéreo 
anti-americanismo antiamericanismo 
auto-afirmação autoafirmação 
auto-ajuda autoajuda 
infra-estrutura infraestrutura 
neo-impressionista neoimpressionista 
 
 
3) Nos compostos que, devido ao uso, perderam a noção de composição.Como era Como deve ser 
manda-chuva mandachuva 
pára-quedas paraquedas 
- - 
 
 
Observação: 
 
O Novo Acordo incluiu “paraquedas” e derivados ("paraquedista" e 
"paraquedismo") entre os casos de "compostos que, devido ao uso, perderam a 
noção de composição" (veja o art. 1º da Base XV do Acordo) e deixou de fora 
os demais compostos com a forma verbal "para": para-choque, para-lama, 
para-raio, para-vento, para-brisa, para-sol. Tanto que o Vocabulário Ortográfico 
da Língua Portuguesa (VOLP), da Academia Brasileira de Letras, assim 
registra essas palavras. Antes do Novo Acordo, tanto “pára-quedas” como 
“pára-choque”, "pára-lama" e demais compostos dessa natureza tinham hífen e 
o acento diferencial em "pára", para diferenciar a forma conjugada do verbo 
"parar" da preposição "para". Tendo em vista que o Novo Acordo eliminou esse 
acento diferencial da forma verbal "para", os substantivos compostos com tal 
elemento também perderam o acento. 
 
 
 
 
 4) Nos compostos que apresentam elementos de ligação. 
 
 
 
pé de moleque 
pé de vento 
pai de todos 
dia a dia 
fim de semana 
cor de vinho 
ponto e vírgula 
camisa de força 
cara de pau 
olho de sogra 
 
Observação: Incluem-se neste caso os compostos que formam uma oração, 
como: ‘maria vai com as outras’, ‘leva e traz’, ‘diz que diz que’, ‘deus me livre’, 
‘deus nos acuda’, ‘cor de burro quando foge’, ‘bicho de sete cabeças’, ‘faz de 
conta’. 
 
Exceções (7): ‘água-de-colônia’, ‘arco-da-velha’, ‘cor-de-rosa’, ‘mais-que-
perfeito’, ‘pé-de-meia’, ‘ao deus-dará’, ‘à queima-roupa’. 
Pág. 5 
 
 
5) Nas formações com o prefixo < co >, este se une diretamente ao segundo 
elemento, mesmo quando este se inicia por < o > ou < h >. 
 
 
coobrigação 
 
coedição 
coeducar 
cofundador 
coabitação 
coerdeiro 
corréu 
corresponsável 
coocorrência 
 
 
Observação: Dobra-se o < r > inicial do segundo elemento. 
 
 
6) Nos vocábulos formados pelos < pre > e < re >, mesmo diante de palavras 
começadas por < e >. 
 
 
preexistente 
 
preelaborar 
reescrever 
reedição. 
 
Observação: Como o acento do prefixo < pré > é praticamente imperceptível 
em algumas palavras, como ‘predeterminado’ e ‘preexistente’, na dúvida é 
sempre bom consultar o dicionário. 
 
 
7) Não se usa o hífen na formação de locuções com o advérbio ‘não’. 
 
(acordo de) não agressão 
(reservado para) não fumantes 
 
Observação: O Acordo Ortográfico aboliu o hífen das formas em que a palavra 
‘não’ tem valor prefixal: ‘não agressão’, ‘não engajado’, ‘não fumante’, ‘não 
violência’, ‘não participação’, ‘não governamental’ etc. 
 
 
Divisão silábica e translineação 
 
Na divisão silábica, quando da translineação de uma palavra composta ou de 
uma combinação de palavras em que há um hífen ou mais, se a partição 
coincidir com o final de um dos elementos ou membros, deve-se, por clareza 
gráfica, repetir o hífen no início da linha imediata: 
 
Exemplos: 
 
“O comandante da polícia é um ex- 
 
-capitão do Exército” 
 
 
 
“Quanto ao Paulo, ao João e ao Pedro, convocá- 
-los-emos na próxima semana.” 
Ou 
“Quanto ao Paulo, ao João e ao Pedro, convocá-los- 
-emos na próxima semana.” 
 
O carro do presidente era seguido de perto pelo do vice- 
 
-presidente.” 
 
 
 
 
 
 
Pág. 6 
 
NÃO SE USA O HÍFEN: 
Regra 
Exemplos 
 
Observações 
 
Em palavras compostas que apresentam elementos de ligação. 
pé de moleque, pé de vento, pai de todos, dia a dia, fim de semana, cor de 
vinho, ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau, olho de sogra, mão de 
obra. 
Incluem-se neste caso os compostos que formam uma oração. Ex.: Maria vai 
com as outras, leva e traz, diz que diz que, deus me livre, deus nos acuda, cor 
de burro quando foge, bicho de sete cabeças, faz de conta. 
 
* Exceções (7): água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, 
pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa. 
 
Se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra 
palavra. 
autoajuda, autoestrada, autoescola, antiaéreo, intermunicipal, supersônico, 
superinteressante, agroindustrial, aeroespacial, semicírculo. 
 
 
Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por < r > ou < s >, 
dobram-se essas letras. 
 
contrarrelógio, minissaia, antirracismo, ultrassom, semirreta. 
 
Quando o prefixo < co- > juntar-se com o segundo elemento, mesmo quando 
este se inicia por < o > ou < h >. 
coobrigação, coedição, coeducar, cofundador, coabitação, coerdeiro, corréu, 
corresponsável, coocorrência. 
 
 
Com os prefixos < pre- > e < re- >, mesmo diante de palavras começadas por < 
e >. 
preexistente, preelaborar, reescrever, reedição. 
Como o acento do prefixo é praticamente imperceptível em algumas palavras, 
como ‘predeterminado’ e ‘preexistente’, na dúvida é sempre bom consultar o 
dicionário. 
Na formação de compostos começados por ‘não’. 
(acordo de) não agressão 
(reservado para) não fumantes. 
 
 
O acordo ortográfico aboliu o hífen das formas em que a palavra "não" tem 
valor prefixal: ‘não agressão’, ‘não engajado’, ‘não fumante’, ‘não violência’, 
‘não participação’, ‘não governamental’ etc. 
 
 
 
Pág. 7 
 
 
 
USA-SE O HÍFEN: 
Regra 
Exemplos 
Observações 
Com os prefixos < circum- > e < pan- >, quando o segundo elemento começa 
por vogal, < h >, < m > ou < n >. 
circum-navegação, pan-africano; 
 
Com os prefixos < hiper- >, < inter- > e < super- >, quando o segundo elemento 
começa por < r >. 
hiper-realista e super-resistente 
 
Quando o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra 
palavra. 
micro-ondas, anti-inflacionário, sub-bibliotecário, inter-regional, infra-axilar 
 
Nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação. 
guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-redonda, vaga-lume, joão-
ninguém, porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-boca. 
Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, 
como ‘girassol’, ‘madressilva’, ‘mandachuva’, ‘pontapé’, ‘paraquedas’, 
‘paraquedista’, ‘paraquedismo’. 
Em palavras onomatopeicas (isto é, que representam ruídos ou sons naturais) 
que são compostas, mas não apresentam elementos de ligação. 
reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum, tico-tico, tique-taque, cri-cri, glu-glu, rom-rom, 
pingue-pongue, zigue-zague, bi-bi, fom-fom, tim-tim (tim-tim por tim-tim). 
Como o acento do prefixo é praticamente imperceptível em algumas palavras, 
como ‘predeterminado’ e ‘preexistente’, na dúvida é sempre bom consultar o 
dicionário. 
Nos compostos entre cujos elementos há o emprego do apóstrofo. 
queda-d'água, gota-d'água, copo-d'água. 
 
Nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes de lugares) que 
apresentam ou não elementos de ligação. 
belo-horizontino (Belo Horizonte); 
porto-alegrense (Porto Alegre); 
mato-grossense-do-sul (Mato Grosso do Sul); rio-grandense-do-norte (Rio 
Grande do Norte) 
 
 
Nos compostos que designam espécies animais e botânicas (nomes de 
plantas, flores, frutos, raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação. 
bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraíso, mico-leão-dourado, andorinha-da-
serra, lebre-da-patagônia, erva-doce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino, 
peroba-do-campo, cravo-da-índia. 
Não se usa o hífen, quando os compostos que designam espécies botânicas e 
zoológicas são empregados fora de seu sentido original.Observe a diferença 
de sentido entre os pares: 1) arroz-do-campo (certo tipo de erva) e arroz de 
festa (alguém que está sempre presente em festas). 2) bico-de-papagaio 
(espécie de planta ornamental) e bico de papagaio (deformação nas vértebras). 
3) olho-de-boi (espécie de peixe) e olho de boi (selo postal). 
 
Diante de palavra começada por < h >. 
anti-higiênico, sub-hepático, super-homem, sobre-humano. 
Exceção: ‘subumano’ 
Com o prefixo < sub- >, usa-se o hífen também diante de palavra começada 
por < b > e < r >. 
sub-base, sub-bibliotecário, sub-região, sub-reitor, sub-regional. 
Com os prefixos < ex- >, < sem- >, < além- >, < aquém- >, < recém- >, < pós- 
>, < pré- >, < pró- >, < vice- >. 
ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, 
pré-vestibular, pró-europeu, vice-rei. 
A dúvida, nesse caso, é sempre comum. Como o acento nos prefixos < pré- >, 
< pós- > e < pró- > é praticamente imperceptível na fala, em algumas palavras, 
como ‘predeterminado’ e ‘preexistente’, muitos não sabem se o hífen deve ou 
não ser usado. Assim, também aqui é sempre bom consultar o dicionário. 
Com o prefixo < mal- >, quando a palavra seguinte começar por vogal, < h > ou 
< l >. 
mal-assombrado, mal-entendido, mal-estar, mal-humorado, mal-limpo. 
* Nos outros casos, escreve-se sem hífen: malcriado, malcomportado, 
malcheiroso, malfeito, malsucedido, malvisto. 
* Quando mal significa doença, usa-se o hífen se a palavra não tiver elemento 
de ligação. Ex.: mal-francês. Se houver elemento de ligação, escreve-se sem 
hífen. Ex.: mal de lázaro, mal de sete dias. 
 
Com < bem- >, de modo geral, nos compostos. 
bem-aventurado, bem-intencionado, bem-humorado, bem-merecido, bem-
nascido, bem-falante, bem-vindo, bem-visto, bem-disposto. 
* Mas há vários casos em que bem se liga sem hífen à palavra seguinte. Ex.: 
benfazejo, benfeito, benfeitor, benquisto. 
 
 
Regra de ouro: 
Para não correr o risco de errar, quando não se souber se a palavra perdeu a 
noção de composição, é aconselhável consultar o dicionário, que determina 
qual é a grafia consagrada pelo uso. Exemplos disso são as palavras 
malmequer (sem hífen) e bem-me-quer (consagrada com hífen). 
 
 
Complementando os estudos 
 Módulo II - Unidade 2 
 
Complemente o seu estudo, consultando o material que disponibilizamos em 
Glossário, Dicionários e Biblioteca, localizados no Módulo de Apoio. 
 
 
 
 
Jogo do hífen 
Para jogar, acesse o link: 
http://educarparacrescer.abril.com.br/regras-hifen/index.shtml 
Consulte também: 
http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23 
 
 
Unidade 3 - Composição do alfabeto 
 
 
Uma inovação que o texto de unificação ortográfica de 1990 apresenta, logo na 
Base I, é a apresentação do alfabeto, acompanhado das designações que 
usualmente são dadas às diferentes letras. 
 
No alfabeto português passam a figurar também as letras < k >, < w > e < y >, 
pelas seguintes razões: 
 
 a) Os dicionários da língua já registram estas letras, apresentando um 
razoável número de palavras do léxico português iniciado por elas; 
 
b) Na aprendizagem do alfabeto é necessário fixar qual a ordem que elas 
ocupam; e 
 
c) Nos países africanos de língua oficial portuguesa existem muitas palavras 
que são grafadas com elas. 
 
Apesar da inclusão no alfabeto das letras < k >, < w > e < y >, mantiveram-se 
as regras já fixadas anteriormente quanto ao seu uso restritivo, uma vez que 
existem outros grafemas com o mesmo valor fonético daquelas. 
 
Ocorre que se, de fato, fossem abolidas as restrições quanto ao uso das letras 
< k >, < w > e < y >, provavelmente seria introduzido no sistema ortográfico 
português mais um fator de perturbação, ou seja, a possibilidade de 
representar indiscriminadamente por aquelas letras, fonemas que são 
transcritos por outras. 
 
O alfabeto passa a ter 26 letras com a reintrodução das letras < k >, < w > e < y 
>, largamente utilizadas na escrita de símbolos de unidades de medida, como 
km (quilômetro) e W (watt), e em palavras de origem estrangeira, como show, 
windsurf e playboy. 
 
Pág. 2 
 
 
 
A Base I do Acordo Ortográfico trata do alfabeto e dos nomes próprios 
estrangeiros e seus derivados: 
 
 
1) O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras, cada uma delas 
com uma forma minúscula e outra maiúscula: 
 
 
 Observação: 
 
a) Além dessas letras, usam-se o < ç > (cê cedilhado) e os seguintes dígrafos: 
< rr > (erre duplo), < ss > (esse duplo), < ch > (cê-agá), < lh > (ele-agá), < nh > 
(ene-agá), < gu > (guê-u) e < qu > (quê-u). 
 
b) Os nomes das letras acima sugeridos podem ser designados de outras 
formas. 
 
 
2) As letras < k >, < w > e < y > usam-se nos seguintes casos especiais: 
 
a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados: Franklin, 
frankliniano; Kant, kantismo; Darwin, darwinismo: Wagner, wagneriano, Byron, 
byroniano; Taylor, taylorista; 
 
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados: Kuwait, 
kuwaitiano; Malawi, malawiano; 
 
c) Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de 
medida de curso internacional: TWA, KLM; K (de kalium – potássio), W (West – 
oeste); kg (quilograma); km (quilômetro); kW (kilowatt); yd (yard – jarda); Watt. 
 
 
3) Em congruência com o número anterior, mantêm-se nos vocábulos 
derivados eruditamente de nomes próprios estrangeiros, quaisquer 
combinações gráficas ou sinais diacríticos não peculiares à nossa escrita que 
figurem nesses nomes: comtista, de Comte; garrettiano, de Garrett; jeffersônia, 
de Jefferson; mülleriano, de Müller; shakesperiano, de Shakespeare. 
 
Os vocábulos autorizados registrarão grafias alternativas admissíveis, em 
casos de divulgação de certas palavras de tal tipo de origem (a exemplo de 
fúcsia/ fúchsia e derivados, bungavília/ bunganvílea/bougainvíllea). 
 
4) Os dígrafos finais de origem hebraica (< ch >, < ph > e < th >) podem 
conservar-se em formas onomásticas da tradição bíblica, como ‘Baruch’, ‘Loth’, 
‘Moloch’, ‘Ziph’, ou então simplificar-se: ‘Baruc’, ‘Lot’, ‘Moloc’, ‘Zif’. 
Se qualquer um destes dígrafos, em formas do mesmo tipo, for invariavelmente 
mudo, elimina-se, como em ‘José’ e ‘Nazaré’, em vez de ‘Joseph’ e ‘Nazareth’; 
e se algum deles, por força do uso, permitir adaptação, substitui-se, recebendo 
uma adição vocálica: ‘Judite’, em vez de ‘Judith’. 
5) As consoantes finais grafadas (< b >, < c >, < d >, < g > e < h >) mantêm-se, 
quer sejam mudas, quer proferidas, nas formas onomásticas em que o uso as 
consagrou, nomeadamente antropônimos e topônimos da tradição bíblica: 
‘Jacob’, ‘Job’, ‘Moab’, ‘Isaac’; ‘David’, ‘Gad’; ‘Gog’, ‘Magog’, ‘Bensabat’, 
‘Josafat’. 
Integram-se também nessa forma: ‘Cid’, em que o < d > é sempre pronunciado; 
‘Madrid’ e ‘Valhadolid’, em que o < d > ora é pronunciado, ora não; e ‘Calcem’ 
ou ‘Calicut’, em que o < t > se encontra nas mesmas condições. Nada impede, 
entretanto, que os antropônimos em apreço sejam usados sem a consoante 
final ‘Jó’, ‘Davi’ e ‘Jacó’. 
 
6) Recomenda-se que os topônimos de línguas estrangeiras se substituam, 
tanto quanto possível, por formas vernáculas, quando estas sejam antigas e 
ainda vivas em português ou quando entrem, ou possam entrar, no uso 
corrente. 
Exemplos: Anvers, substituído por Antuérpia; Cherbourg, por Cherburgo; 
Garonne, por Garona; Genève, por Genebra; Justland, por Jutlândia; Milano, 
por Milão; München, por Muniche; Torino, por Turim; Zürich, por Zurique, etc. 
 
Pág. 3 
 
Emprego de maiúsculas e minúsculasSe compararmos as disposições do Novo Acordo com o que está definido no 
Formulário Ortográfico Brasileiro (1943), observaremos que se implementou 
uma simplificação quanto ao emprego das letras maiúsculas. 
 
 
Uso restrito: 
 
 
· Aos antropônimos reais ou fictícios: Maria, José, Dom Quixote, Sancho 
Pança; 
 
· Aos topônimos reais ou fictícios: Belo Horizonte, Pará, Rio de Janeiro, 
Lumpalândia, Herzoslováquia; 
 
· Aos nomes de instituições (pessoas jurídicas): Universidade de Brasília, 
Instituto Nacional da Seguridade Social, Ministério da Educação; 
 
· Aos nomes de seres mitológicos ou antropomorfizados: Júpiter, Netuno, 
Minerva; Saci Pererê; 
 
· Aos nomes de festas e festividades: Natal, Páscoa, Carnaval, Ano-novo; 
 
· Às designações dos pontos cardeais e colaterais quando se referem a 
grandes regiões do Brasil e do mundo: Nordeste, Sudeste, Oriente, Ocidente; 
 
· Às siglas: CPF, IPI, AGU, FAO, ONU; 
 
· Às iniciais de abreviaturas: ‘Sr.’, ‘Gen.’, ‘V. Exª’; e 
 
· Aos títulos de periódicos: Diário do Povo, Veja, Estadão, Folha de S. Paulo. 
 
 
 
Uso facultativo: 
 
· Nas citações bibliográficas, com exceção do primeiro vocábulo e daqueles 
obrigatoriamente grafados com letras maiúsculas: O Primo Basílio ou O primo 
Basílio; Casa-grande e Senzala ou Casa-grande e senzala, Memórias 
Póstumas de Braz Cubas ou Memórias póstumas de Braz Cubas. 
 
· Nos pontos cardeais e colaterais ordinários, mas não nas suas abreviaturas: 
norte, sul, leste, mas SW, SE, N etc. 
 
· Nos axiônimos (formas de tratamento e reverência) e hagiônimos (nomes 
sagrados e que designam crenças religiosas): Senhor Pedro ou senhor Pedro; 
Doutora Marta ou doutora Marta; Governador Agnelo ou governador Agnelo; 
Magnífico Senhor Reitor ou magnífico senhor reitor; Santa Cecília ou santa 
Cecília; Papa Bento XVI ou papa Bento XVI. 
 
· Nos nomes que designam domínios do saber ou disciplinas: Medicina ou 
medicina, Matemática ou matemática, Arte Renascentista ou arte 
renascentista. 
 
· Nas categorizações de logradouros públicos, templos e edifícios: Rua/rua 
Teodoro Sampaio, Igreja/igreja de Santa Efigênia, Edifício/edifício Copasa etc. 
 
 
No particular, nem o Acordo Ortográfico em vigor, nem o Formulário Ortográfico 
Brasileiro foram suficientemente explícitos ao tentarem estabelecer normas e 
critérios para o emprego das iniciais maiúsculas. 
 
Tanto é assim que o Acordo lança, ao final do trema, a seguinte observação: 
 
“Obs: As disposições sobre os usos das minúsculas e maiúsculas não obstam 
a que obras observem regras próprias, provinda de código ou normalizações 
específicas (terminologias antropológica, geológica, biológica, botânica, 
zoológica, etc.), promanadas de entidades científicas ou normalizadoras 
reconhecidas internacionalmente.” 
 
 
 
 
Ainda assim, vale observar certas tendências. 
 
- O emprego de maiúsculas em excesso, assim como dos negritos, dos 
sublinhados ou dos destaques, deve ser evitado, pois “polui" o texto. 
 
- A tendência é, pois, a seguinte: 
 
a) mais formalidade, mais deferência, mais ênfase: maiúsculas; 
 
b) mais modernidade, menos “poluição" gráfica, mais simplicidade: minúsculas. 
 
 
A mídia é uma fonte inesgotável de criação de tendências, formulando, para 
cada caso, normas próprias. 
Nunca se pode, no entanto, esquecer a regra taxativa que preceitua o emprego 
obrigatório de inicial maiúscula nos substantivos próprios de qualquer natureza. 
Complementando os estudos 
 
 
 
 
Módulo II - Unidade 3 
 
Complemente o seu estudo, consultando o material que disponibilizamos em 
Glossário, Dicionários e Biblioteca, localizados no Módulo de Apoio. 
 
 
 
 
 
Unidade 4 - Eliminação do trema 
 
 
Objeto da Base XIV, o TREMA, ou sinal de diérese (divisão de duas vogais 
adjacentes em duas sílabas), é inteiramente suprimido em palavras 
portuguesas ou aportuguesadas, permanecendo, contudo, em nomes próprios 
estrangeiros e derivações: ‘Hübner’, ‘hüberiano’, ‘Müller’, ‘mülleriano’. 
 
 
 
Empregado em diversas línguas, o trema ocorre para: 
 
a) indicar alteração do som regular ou ordinário de uma vogal; 
 
b) indicar, em encontros vocálicos, que a vogal átona não formava ditongo com 
a anterior; 
 
c) dar identidade própria a determinada letra; 
 
d) assinalar a independência de uma vogal em relação a uma vogal anterior. 
 
 
 
No português, o trema era o diacrítico que se empregava sobre a letra < u >, 
quando átona, para indicar que ela deveria ser pronunciada nos grupos < gue 
>, < gui >, < que >, < qui >. 
 
 
 
Histórico do trema 
 
 
O trema foi extinto da língua portuguesa pela segunda vez! 
 
Sim; até 1971, ainda que pouco difundido, era facultado o uso do trema para 
indicar hiatos átonos. Dessa forma, podíamos encontrar o trema sobre o < u > 
e até sobre o < i > em palavras como ‘païsinho’ e ‘paraïbano’, para indicar a 
pronúncia do hiato pa-i-si-nho (diminutivo de país) e pa-ra-i-ba-no. 
 
Como recurso poético, para estender a métrica da palavra ‘saudade’, era 
possível encontrar a grafia ‘saüdade’ (sa-u-da-de). 
 
Entretanto, justamente por ser de emprego facultativo e ainda porque em todas 
as línguas impera o princípio do menor esforço (gráfico e oral), o uso do trema 
na representação de hiatos átonos, de tão raro, acabou caindo no 
esquecimento. Com a reforma ortográfica de 1971, acabou-se por extinguir o 
uso do trema nesses casos. 
 
Entretanto, a partir da década de 70, maus articulistas e outros não muito 
dedicados autores generalizaram o equívoco de que, com a reforma recém-
implantada, o trema havia sido abolido definitivamente da língua pátria, como 
de resto já ocorrera em Portugal desde 1945. 
 
 
 
 
 
Pág. 2 
 
 
Pronúncia das palavras afetadas 
 
 
 
Mesmo com o fim do trema, não haverá modificação na pronúncia das 
palavras. 
 
O Novo Acordo garante o direito de se manter a grafia original com o trema nos 
casos de nomes próprios, de empresas e de marcas com registro público. 
Observações: 
 
 
 
a) Embora o trema não seja mais usado, a pronúncia das palavras que 
recebiam o trema não mudará, ou seja, deveremos continuar pronunciando a 
letra < u >. 
 
 
b) Não esqueça que jamais houve trema quando a letra < u > estava seguida 
de “o” ou “a”, como em ambíguo, longínquo, averiguar, adequado etc. 
 
 
c) Se a letra < u >, antes de < e > ou < i >, fosse pronunciada e tônica, 
devíamos usar acento agudo em vez do trema, tal como em “que ele averigúe”, 
“que eles apazigúem”, “ele argúi”, “eles argúem” etc. Este acento também foi 
abolido, como vimos anteriormente. 
 
 
Complementando os estudos 
 
 
Módulo II - Unidade 4 
 
Complemente o seu estudo, consultando o material que disponibilizamos em 
Glossário, Dicionários e Biblioteca, localizados no Módulo de Apoio. 
 
 
Exercícios de Fixação - Módulo II 
Parabéns! Você chegou ao final do ultimo módulo do curso Conhecendo o 
Novo Acordo Ortografico. 
 
Sugerimos que você faça uma releitura do Módulo IV e resolva os Exercícios 
de Fixação. O resultado não influenciará na sua nota final, mas servirá como 
oportunidade de avaliar o seu domínio do conteúdo. Lembramos ainda que a 
plataforma de ensino faz a correção imediata das suas respostas! 
 
Porém, não esqueça de realizar a Avaliação Final do curso, que encontra-se no 
Módulo de Conclusão. Lembramos que é por meio dela que você pode receber 
a sua certificação de conclusão do curso.Conclusão do Curso 
 
 
O curso Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico foi concebido para lhe 
fornecer um conjunto de informações e conhecimentos que auxiliem sua 
atuação profissional. 
 
É importante que você, comprometido como esteve com o curso que lhe foi 
proposto, tenha atingido os objetivos de aprendizagem, os quais repetimos 
abaixo com a intenção de enfatizar sua importância: 
 
Dominar o contexto do novo acordo ortográfico, a presença da língua 
portuguesa no mundo, as alterações no nosso dicionário e também um breve 
histórico do acordo ortográfico. 
Conhecer as regras de acentuação gráfica, emprego do hífen, e a composição 
e eliminação do trema. 
Esperamos que você esteja satisfeito com o curso e que o conteúdo 
apresentado seja efetivamente útil ao seu desempenho profissional e o ajude a 
aumentar a credibilidade de sua organização, de seu setor de trabalho, de sua 
equipe. 
 
Igualmente, esperamos que as informações disponibilizadas no curso sirvam 
de instrumentos de crescimento pessoal, o que é diretamente proporcional ao 
crescimento da organização em que você trabalha. 
 
Ah! Lembre-se que para realizar a Avaliação Final, você deverá realizar todos 
os Exercícios de Fixação, ao final de cada módulo. 
 
Para realizar a Avaliação Final, basta passar para a página seguinte. 
 
Boa sorte!

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes