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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Produção Teoria de Filas e Simulação a Eventos Discretos Professor: Carlos Henrique Fernandes de Faria (CREA: MG132886LP) C AP ÍT U LO 3 Teoria de Filas e Simulação a Eventos Discretos Professor Carlos Henrique Fernandes de Faria Setembro, 2016 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Produção Teoria de Filas e Simulação a Eventos Discretos Professor: Carlos Henrique Fernandes de Faria (CREA: MG132886LP) C AP ÍT U LO 3Teoria de Filas O que são filas? Filas do dia a dia: Cinemas, bancos, supermercado, correios, lanchonetes, parques Não apenas os seres humanos, esperam em uma fila: Máquinas aguardando manutenção, veículos aguardando carregamento e ou descarregamento, aviões aguardam permissão para pouso ou decolagem, transmissões em telecomunicações, etc. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Produção Teoria de Filas e Simulação a Eventos Discretos Professor: Carlos Henrique Fernandes de Faria (CREA: MG132886LP) C AP ÍT U LO 3Teoria de Filas Filas não são simpáticas ! • Se estamos em uma fila, passamos a comparar o desempenho da nossa fila com o desempenho das outras e geralmente somos levados a pensar como uma das leis de Murphy: “A fila que anda é a outra , mas não adianta trocar de fila , pois a fila que anda é a outra” CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Produção Teoria de Filas e Simulação a Eventos Discretos Professor: Carlos Henrique Fernandes de Faria (CREA: MG132886LP) C AP ÍT U LO 3Teoria de Filas • Vamos imaginar um salão de beleza: • Qual o problema ? • Número de cadeiras; • Clientes; • Tempo de espera. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Produção Teoria de Filas e Simulação a Eventos Discretos Professor: Carlos Henrique Fernandes de Faria (CREA: MG132886LP) C AP ÍT U LO 3Teoria de Filas • Dimensionamento intuitivo: • Demanda histórica média; • Expectativa de qualidade de atendimento; • Necessidade de oferecer uma certa renda aos funcionários • Fidelidade dos clientes; • Ameaça de concorrência na vizinhança CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Produção Teoria de Filas e Simulação a Eventos Discretos Professor: Carlos Henrique Fernandes de Faria (CREA: MG132886LP) C AP ÍT U LO 3Teoria de Filas • Estrutura básica dos modelos de fila: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Produção Teoria de Filas e Simulação a Eventos Discretos Professor: Carlos Henrique Fernandes de Faria (CREA: MG132886LP) C AP ÍT U LO 3Teoria de Filas • Estrutura básica dos modelos de fila: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Produção Teoria de Filas e Simulação a Eventos Discretos Professor: Carlos Henrique Fernandes de Faria (CREA: MG132886LP) C AP ÍT U LO 3Teoria de Filas • Estrutura básica dos modelos de fila: Processos de chegada – Considere um posto de pedágio com 5 atendentes. Podemos constatar, por exemplo, que o processo de chegada entre 7 e 8 horas da manhã pode ser definido por 20 automóveis por minuto ou 1 automóvel a cada 3 segundos. Trata-se de um valor médio e o número fornecido, 3 segundos, representa, assim, o intervalo médio entre chegadas no período de 7 as 8 horas da manhã. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Produção Teoria de Filas e Simulação a Eventos Discretos Professor: Carlos Henrique Fernandes de Faria (CREA: MG132886LP) C AP ÍT U LO 3Teoria de Filas • Estrutura básica dos modelos de fila: Processos de chegada • Taxa média de chegada = 20 veículos/minuto OU • Intervalo médio entre chegadas = 3 segundos. – Para caracterizar corretamente um processo de chegada devemos lançar mão de uma distribuição de frequência. – λ = ritmo médio de chegada. – IC = intervalo médio entre chegadas. (Time between Arrivals no ARENA) CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Produção Teoria de Filas e Simulação a Eventos Discretos Professor: Carlos Henrique Fernandes de Faria (CREA: MG132886LP) C AP ÍT U LO 3Teoria de Filas • Estrutura básica dos modelos de fila: Processos de atendimento Um atendente em serviço atende 6 veículos por minuto ou que gasta 10 segundos para atender um veículo. Esses valores são médios e também deve-se lançar mão de uma distribuição de probabilidades. – µ = ritmo médio de atendimento = 6 veículos / minuto – TA = tempo médio de serviço ou atendimento = 10 seg. / cliente (Process Time ou Delay Time no ARENA) CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Produção Teoria de Filas e Simulação a Eventos Discretos Professor: Carlos Henrique Fernandes de Faria (CREA: MG132886LP) C AP ÍT U LO 3Teoria de Filas • Estrutura básica dos modelos de fila: Disciplina da Fila Se refere à ordem na qual integrantes da fila são selecionados para atendimento; • Primeiro a chegar, primeiro a ser atendido; • Primeiro a entrar, primeiro a sair; • Último a chegar, primeiro a ser atendido; • Último a chegar , primeiro a sair. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Produção Teoria de Filas e Simulação a Eventos Discretos Professor: Carlos Henrique Fernandes de Faria (CREA: MG132886LP) C AP ÍT U LO 3Teoria de Filas • Observando a dinâmica de uma fila CHEGADAS Imagine-se agora comodamente instalado em uma cadeira dentro de um banco, com a finalidade de observar o funcionamento de uma fila formada por pessoas que desejam um talão de cheques – Chegada: em um período de meia hora você verificou que chegaram ao sistema 12 pessoas. Os intervalos entre chegadas a partir do instante zero foram (minutos): CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Produção Teoria de Filas e Simulação a Eventos Discretos Professor: Carlos Henrique Fernandes de Faria (CREA: MG132886LP) C AP ÍT U LO 3Teoria de Filas • Observando a dinâmica de uma fila CHEGADAS Calcule λ e IC para o exemplo proposto. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Produção Teoria de Filas e Simulação a Eventos Discretos Professor: Carlos Henrique Fernandes de Faria (CREA: MG132886LP) C AP ÍT U LO 3Teoria de Filas • Observando a dinâmica de uma fila ATENDIMENTOS Os dados anotados para cada atendimento no banco foram (minutos): Calcule µ e TA para o exemplo proposto. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Produção Teoria de Filas e Simulação a Eventos Discretos Professor: Carlos Henrique Fernandes de Faria (CREA: MG132886LP) C AP ÍT U LO 3Teoria de Filas • Observando a dinâmica de uma fila CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Produção Teoria de Filas e Simulação a Eventos Discretos Professor: Carlos Henrique Fernandes de Faria (CREA: MG132886LP) C AP ÍT U LO 3Teoria de Filas • Observando a dinâmica de uma fila • Total de clientes atendidos : 12 • Tempo médio na fila (TMF): (3+4+3+1+3+2)/12 = 1,33 minutos/cliente • Número médio na fila (NMF): (3+4+3+1+3+2)/35 = 0,46 cliente/minuto CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTEEscola de Engenharia Departamento de Engenharia de Produção Teoria de Filas e Simulação a Eventos Discretos Professor: Carlos Henrique Fernandes de Faria (CREA: MG132886LP) C AP ÍT U LO 3Teoria de Filas • Observando a dinâmica de uma fila • Caso o processo fosse regular , todos os clientes seriam atendidos em 32 minutos. • Devido à aleatoriedade do processo houve filas e o tempo total foi de 35 minutos. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Produção Teoria de Filas e Simulação a Eventos Discretos Professor: Carlos Henrique Fernandes de Faria (CREA: MG132886LP) C AP ÍT U LO 3 Referências: • CHWIF, Leonardo; MEDINA, Afonso Celso. Modelagem e simulação de eventos discretos. Afonso C. Medina, 2006. • Kelton, W. David, Randall P. Sadowski, and Deborah A. Sadowski. Simulation with ARENA. Vol. 3. New York: McGraw-Hill, 2002. • PRADO, D. Usando o ARENA em simulação. 5. ed. Nova Lima: Editora Falconi, 2014. • PRADO, D. Teoria das filas e simulação. 5. ed. Nova Lima: Editora Falconi, 2014. • Notas de aulas do Prof. Luiz Ricardo Pinto – Engenharia de Produção UFMG Teoria de Filas
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