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DIREITO PENAL 2 Direito Penal 2 Revisão das aulas para AV1 Marcelle Carvalho DIREITO PENAL 2 DIREITO PENAL 2 MARCELLE CARVALHO DIREITO PENAL 2 CONTEÚDO DESTA AULA CONCURSO DE AGENTES CONCURSO DE CRIMES DAS PENAS PROGRESSÃO DE REGIME PRISIONAL SURSIS, LIVRAMENTO CONDICIONAL SUBSTIUIÇÃO POR RESTRITIVAS E MEDIDAS DE SEGURANÇA DIREITO PENAL 2 CONCURSO DE AGENTES ***Fala-se em concurso de agentes quando duas ou mais pessoas concorrem para a prática de uma mesma infração penal. Essa colaboração recíproca pode ocorrer tanto nos casos em que são vários autores, bem como naqueles onde existam autores e partícipes e, de acordo com o que determina o art. 29, caput do CP, quando duas ou mais pessoas concorrerem para o crime, incidirão nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. Pluralidade de agentes e de condutas a) Relevância causal de cada conduta b) Liame subjetivo entre os agentes c) Identidade de infração penal AUTORIA? CONCEITO DE AUTOR? PARTICIPAÇÃO? COOPERAÇÃO DOLOSAMENTE DISTINTA – ART. 29 § 2° DIREITO PENAL 2 ***CIRCUNSTÂNCIAS INCOMUNICÁVEIS O art. 30 do Código Penal diz que “não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime”. A regra é a da incomunicabilidade, entre os co-participantes, das circunstâncias, bem como das condições de caráter pessoal, sendo excepcionada quando se tratar de elementares do crime. ***RESUMO DO ARTIGO 30 DO CP : *as condições e circunstâncias subjetivas (de caráter pessoal) não se comunicam, por expressa determinação legal; *as circunstâncias objetivas se comunicam, desde que tenham entrado na esfera de conhecimento do agente; *as condições e circunstâncias se comunicam quando passam a ser elementares do crime, mas, ainda assim, é necessário que entrem na esfera de conhecimento do agente, pois, embora tal exigência não esteja expressa na lei, deve ser entendida como implícita sob pena de aceitarmos a responsabilidade penal objetiva. DIREITO PENAL 2 CONCURSO DE CRIMES 1) CONCURSO MATERIAL OU REAL DE CRIMES - art. 69 CP: 2) CONCURSO FORMAL OU IDEAL - ART. 70 CP *concurso formal próprio- art. 70,1 parte CP- aplicação da mais grave as penas, aumentada de um sexto até a metade – exasperação *concurso formal impróprio - art. 70, 2 parte CP - aplicação cumulativa das penas - cúmulo material - (Ação / omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos) 3) CRIME CONTINUADO OU CONTINUIDADE DELITIVA – ART. 71 CP ***CRIME CONTINUADO E NOVATIO LEGIS IN PEJUS - Súmula 711 STF DIREITO PENAL 2 DAS PENAS ***DE ACORDO COM O ART. 32 DO CÓDIGO PENAL, AS PENAS PODEM SER: Privativas de liberdade – as penas privativas de liberdade previstas pelo Código Penal para os crimes são as de reclusão e detenção. Regimes Prisionais: Aberto, Semi-aberto e Fechado Restritivas de direitos – as penas restritivas de direitos, de acordo com art. 43 do CP são: 1) prestação pecuniária; 2) perda de bens e valores; 3) prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; 4) interdição temporária de direitos; e, 5) limitação de fim de semana. Multa – a multa penal é de natureza pecuniária e o seu cálculo é elaborado considerando-se o sistema de dias-multa, que poderá variar entre um mínimo de 10 (dez) e o máximo de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa, sendo que o valor correspondente a cada dia multa poderá variar de um trigésimo do valor do salário mínimo vigente ao tempo do fato, até 5 (cinco) vezes esse valor (valor do salário). Poderá o juiz, contudo, verificando a capacidade econômica do réu, triplicar o valor do dia-multa, segundo a norma contida no § 1º do art. 60 do Código Penal. ***REGRAS PECULIARES À CADA REGIME PRISIONAL E PROGRESSÃO DIREITO PENAL 2 APLICAÇÃO DA PENA O SISTEMA TRIFÁSICO é uma garantia de cumprimento do Princípio Constitucional da Individualização da Pena. PARA QUÊ VOCÊ PRECISA DESSAS 3 ETAPAS PARA CHEGAR À PENA DE UMA PESSOA? Para poder individualizar a pena. Você considera hoje que isso é uma materialização do Princípio da Igualdade, aplicação direta do Princípio da Individualização da Pena. Esse sistema trifásico foi construído sobre a chamada TEORIA DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO DELITO. ENTÃO, O SISTEMA TRIFÁSICO DE APLICAÇÃO DE PENA É : 1º utilizar das circunstâncias judiciais (art. 59), para fixar a chamada pena-base (crime do caput ou qualificado); Depois você aplica as circunstâncias legais gerais, atenuantes e agravantes de pena (arts.61 e 62, 65 e 66), e por fim, você aplica as circunstâncias legais gerais de causas de aumento e diminuição de pena e as circunstâncias legais especiais de causas de aumento e diminuição de pena (normalmente vem em frações ou percentuais). DIREITO PENAL 2 MEDIDAS DE SEGURANÇA São espécie do gênero sanção penal, em regra aplicáveis aos inimputáveis por doença mental, desenvolvimento mental incompleto ou retardado (art. 26 do CP), ou, excepcionalmente, aos casos de semi-imputabilidade e de superveniência de doença mental. Têm unicamente a função de prevenção especial. ESPÉCIES: internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou estabelecimento assemelhado, ou tratamento ambulatorial. O CP determina que o tratamento ambulatorial seja subsidiário. Assim, o tratamento ambulatorial somente será possível se o fato praticado for punível com pena de detenção (art. 97 do CP). Contudo, como as medidas de segurança tem caráter curativo, deve ser usado o tratamento que for mais adequado (precedentes do STJ). DIREITO PENAL 2 *** DETRAÇÃO PENAL – Art. 42 do Código Penal Detração é o instituto jurídico mediante o qual computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer dos estabelecimentos referidos no art. 41 do Código Penal. ***REMIÇÃO DE PENA PELO TRABALHO E PELO ESTUDO - Art. 39 do Código Penal O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou estudo, parte do tempo de execução da pena. ***SUBSTITUIÇÃO DAS PENAS POR PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS De acordo com art. 44, I do CP será possível a substituição quando “aplicada pena privativa de liberdade não superior a 4 (quatro) anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo” . DIREITO PENAL 2
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