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Capítulo Livro Água fria Carvalho Júnior

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Scanned by CamScanner
Figura 1 1 Pi
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」
匕
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团
く
召
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三
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ırediaı de água fria
Scanned by CamScanner
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コ
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山
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中
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乙
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)
一
日
响
E N T R A D A E F O R N E C IM E N T O
D E ÁG U A F R ıA
unia instalaç ão prtclial de água fria pode ser alim entada rje rluas
form as : pela rede pública 
de abastecim ento O U , quando esta hān
estiver disponfvel, por um s
istem a privado
quam lo a instalaç ã o for alim e
ntada pela rede pública
, a
entrada de igua no prédio será feita p
or m eio do ram al þ : e r ļ iai,
executado pela concessionária p
ública responsável pelo abaste
cim ento, que interliga a 
rede pública de distribuiç ão de água a
instalaç ã o predial
A ntes de solicitar o fornecim ento 
de água, P orérn , o projetista
deve realizar um a consulta prévia 
à concessionária, visando obter
inform açōes sobre as caracterĺ sticas da o
ferta de água no local de
execuçāo da obra É im portante obter inform aç õ es a respeito
de eventuais lim itaç õ es de vazāo, do regim e 
de variaçāo de pres
sōes, das características 
da igua, da constância de abastecim ento
,
e outros que julgar relevantes
0 hidrôm etro pode ser instalado em caixa própria no imóvel
abastecido, em local de fácil acesso E m gera
l
, 
é exigida um a certa
disposiçāo para os encanam entos, tendo em v
ista a instalaçāo do
hidrôm etro em posiçāo horizontal, acim a da superffcie do solo
para essa instalaç ã o, denom inada cavalete, executa se um abrigo
com determ inadas dim ensōes a um a distância do alinham ento
do im óvel que nāo ultrapassa 1 , 5 0 m
ll
Scanned by CamScanner
M E D IÇÃO D E ÁG U A ]N D IV ID U A L [Z A D A '
A m ediçāo cle água por m eio d(? um único hidr. ôm etro
, 
em edifĺcios
m ultifam ilinres, está sendo gradativam ente substituída pela m edi
qāo de água im lividualizada que constitui sinônim o de econoï nia
de água c just iça social (o consum idor paga efetivam ente pelo seu
consum o) O sistem a consiste na instalação de um hidrôm etro no
ram al de alim entaçāo de cada unidade habitacional
, 
de m odo que
seja m edido todo o seu consum o
, 
com a fm alidade de racionalizar
o seu uso e fazer a cobranç a proporcional ao volum e consum ido
A tu ìlm cnte, esse tipo de m ediçāo desperta o interesse de m ui
tos arquitetos e projetistas, bem com o dos adï ninistradores de
condom fnios e concessionárias (em presas) de abastecim ento
de água para com bater a inadim plēncia A m ediçËio individual de
água em eondom fnios prediais é im portante por várias razõ es,
dentre as quais destacam se : reduçāo do desperdĺcio de água e,
consequentem ente, do volum e efluente de esgotos ; econom ia de
energia elétrica, em decorrência da reduçāo do volum e bom beado
para o reservatório superior reduç Ëio do ĺ ndice de inadim p1ência
além de facilidade para identiĤ caçāo de vazam entos de diffcil
percepçāo
ı ı
Figura 1 3 C aixa de proteç ão m etáıica para seis hidrô m etros
。
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く
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园
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탄
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一
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' C O ELH 0 2 0 0 7
Scanned by CamScanner
园 幽团
团
■
S iS T E M A S D E A B A S T
E C IM E N T O
E xistem três sisleinas d
c abastecim ento cla rede predial de dis
tribuiçāo direto, ind
ireto e m isto
alda unl apresenta van
tagens c desvantagens, qlle devera
ser analisadas pclu pr aietista, con
form e a realidade local e as
caracterfsticas do edifĺcio em que esteja trabalhando
S ıS T EM A D E D IS T R IB U ıÇÄ O D IR ET O
A alim entaçāo da rede predial de distri
buiçāo é feita diretam ente
da rede pública de abastecim ento N es
te caso, nã o existe reserva
tório dom iciliar, e a distribuiçāo é realizada de form a ascendente
ou seja, as peças de utilizaçāo de água sāo abas
tecidas diretamer
da rede ptiblica
B ste sistem a tem baixo custo de instalaçāo, porém , se houver
qualquer problem a que ocasione a interrupçāo no fornecim ento de
água no sistem a pūblico, certam ente faltará água na edificação
2 b
Figura 1 6 Sistem a de distribuiç ão direta
' b
Scanned by CamScanner
S IS T EM A D E D IS T R ıB U IÇĀo ıN D IR ET O
N o sistem a indireto, adotam se reservatórios para m inim izar os
problem as referentes a interm itência ou a irregularidades no atras
tecim ento de água e a variaç õ es de pressōes da rede pìM lica N o
sistem a indireto, consideram se três situaçōes, descritas a seguir
S IST EM A IN D IR ET O S E M B O M B E A M E N T O
E ste sistem a é adotado quando a pressāo na rede pública é su
ficiente para alim entar o reservatório superior O reservatório
interno da edificaçāo ou do conjunto de edificaçōes alim enta os
diversos pontos de consum o por gravidade ; portanto, deve estar
sem pre a um a altura superior a qualquer ponto de consum o
O bviam ente, a m aior vantagem desse sistem a é que a água
do reservatório garante o abastecim ento interno, m esm o que o
fornecimento da rede piiblica seja provisoriam ente interrom pido,
o que o torna o sistem a m ais utilizado em edificaçōes de até três
pavim entos (9 m de altura total até o reservatório)
Figura 1 7 Sistem a indireto sem bom beam en
to
Scanned by CamScanner
S ıS T EM A ıN D ıR ET O C O M B O M B EA M E N T O
E ste sistem a, norm alm ente, é utilizado quando a pressāo da rede
pıīblica nāo é suficiente para alim entar diretam ente o reservató
rio superior com o em edificaçōes com m ais de três pavim entos
(acim a dc 9 in de altura), por exem plo
N este caso, adota se um reservatório inferior, de onde a água
ć bom beada atć o reservatório elevado, por m eio de um sistem a
de recalque A alim entação da rede de distribuiç ão predial é feita
por gravidade, a partir do reservatório superior
Ħgura 1 8 Sistem a indireto com bom beam ento
2 8
P
Scanned by CamScanner
dı
SıST EM A 
IN D ıR ET O H ıD R O P N E U M ÁT ıC O
Este sistem
a de abastecim enlo requer um (qlripamento para
pressu
rizaç ão da água a partir de um reservató】 io inferior E 1e é
adotado s
em pre que há necessidade de pressi\o eill delerm inaclo
ponto 
da rede, que não po«lc ser obtida pelo sistem a 
indireto por
gravida
de ou, quando, poı razōes técnicas e econôm
icas
, 
nāo se
constrói 11 11
1 reservatório elevado
É um sistem a qtrc dem anda alguns cuidados especiais A lém
do custo adiciona
l
, 
exige nnanutençiio periódica A lém disso, caso
falte energia el
étRica na edificaqāo, ele frca inoperante, necessi
tando de gerador 
111ernativo para funcionar
Figura 1 9 Sistem a 
indireto hidropneum ático
'
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,
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5 
V
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P
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P 
. 
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.
. 
Scanned by CamScanner
S IS T E M A D E D IS T R ıB U ıç Âo M IS T O
N o sistem a de distribuiç ã o m isto , parte da alim entaçio da rede
de distribuiç ã o predial é feita diretam ente pela rede pública de
abastecim ento e parte pelo reservatório superior
E ste sistem a Ğ n m ais usual c vantajoso que os dem aĺ s, pois
algum as peç as podem ser alim entadas diretam ente pela rede
pública com o torneiras extern ts, tanques em áreas de serviç o
o11 edfeula, situados no pavim ento térreo N este caso
, com o a
pressão na rede pública quase sem pre é īnaior do que a obtida
a partir do reservatório superio] , estes pontos de utilizaçāo de
gua terio m aior pressāo
Figura 1 12 Sistem a de distribuiç ão m isto
g g asas
辦 靈 秘 餓 蟹 曬愛
。
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々
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S
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3 1
ório
Scanned by CamScanner
A L IM E N T A D O R P R E D ıA L
É a tubulaqāo com preendida entre o ram al predial e a prim eir
derivaçāo ou válvula de nutuador do reservatório(inferior ou 8 1_
perior) O alim entador predial pode ser enterrado, hear aparent
ou ser em butido N o caso de ser enterrado, deverá ser afastad
de fontes poluidoras e, havendo lençol freático próxim o, devel
estar localizado em cota superior a esse lençol
Figura 1 13 A ıim entador predial (sistem a indireto sem bom beam en
to)
Rede pública C K am al predrar A lim entador predial
Figura 1 14 A ıim entador predial (sistem a indireto com bom beam ento)
R eservatório inferior
V "
置兰兰」气 乞
一
」
A lim e?Tador
predial
Scanned by CamScanner
BIBüO TECA IIM IA SA L ĹE
NITE RÓI U
S IS T E M A E L E V A TóR ıo
C om o foi visto, quando a pressã o da rede pública nāo é sufłciente
para alim entar diretam ente o reservatório superior com o em
ediħcaçōes com m ais de trės pavim entos (acim a de 9 m de altura),
adota se um reservatório inferior, de onde a água é bom beada até
o reservatório elevado, por m eio de um sistem a de recalque, ou
seja, de bom bas
E xistem m uitos tipos de bom bas
, com o centrĺfugas, de êm
bolo (pistão), injetoras, ar com prim ido, carneiro hidráulico etc
E ntretant o, a m ais utilizada atualm ente nos sistem as prediais é
a bom ba centrffuga
0 conjunto elevatório é com posto por duas bom bas eentrf
fugas (sendo um a de reserva) ; m otores elétricos de induç ão (um
para cada bom ba) ; tubulaçāo de sucç Āo e de recalque ; registro de
gaveta ; válvulas de retenç ã o na tubulaç ão de sucç Āo C" válvula
de pé
"
, 
com crivo) e na tubulaçāo de recalque ; com ando autom á
tico (autom ático de boia) e quadros elétricos de com ando
A instalaçāo elétrica de bom beam ento deverá perm itir o fun
cionam ento autom ático da bom ba e
, 
eventualm ente
, 
a operaç ã o
de com ando m anual direto
0 com ando autom ático é realizado com dispositivos conheci
dos por autom ático de boia ou por controle autom ático de nível
Instala se um autom ático de boia superior e um inferior, a
bom ba será com andada pelo autom ático do reservatório superior
C aso o nfvel no reservatório inferior atinja um a situaqāo abaixo da
qual possa vir a ūcar com prom etida a aspiragāo, pela entrada
de ar no tubo de aspiraqāo, o autom ático inferior deverá desligar
a bom ba
, 
em bora ainda nāo tenha atingido o nível desejado no
reservatório superior
0 com ando boia pode ń car em um a das câm aras do reser
vatório superior, com cabo suĤ ciente para ser 
instalado na outra
câm ara quando necessário, pois as duas câm aras funcionam com o
vasos com unicantes, ou seja, o nfvel da água é o m esm o nas duas
câm aras
, por isso, o com ando pode estar so
m ente em um a delas
Scanned by CamScanner
R ES E R V A T Ó R ıO S
E nquanto, em alguns pafses da E uropa e nos E stados U nidos
, 
o
abastecim enl o cle igua ( Teilo diretam ente pela rede pública, as
edificações bľ asileiľ Is, norm alm ente, utilizam um reservatório
superior, fazem lo coIT I que as inslalaçōes hid] áulieas funcionem
sob baixa pressāo O s reservatórios dom iciliares têm sido com u
m ente utIlizados para com pensar a falta de água na rede piiblica,
em virtude das falhas existentes no sistem a de abastecim ento e
na rede de distribuiçāo
E m resum o, sabe se que, em um a instalaç ão predial de água,
o abastecim ento pelo sistem a indireto
, 
com ou sem bom beam ento
,
necessita de reservatórios para garantir sua regularidade e que
o reservatório interno alilT Lenta os diversos pontos de consum o
por gravidade ; dessa m aneira, está sem pre a um a altura superior
a qualquer ponto de consum o
O s reservatórios devem ser fechados e cobertos de m odo a
não perm itirem a entrada de luz natural ou de elem entos que
possam poluir ou eontam inar as águas D evem possibiìitar fácil
acesso ao seu interior para inspeç Ëio, lim peza e conservaç ã o da
qualidade da água
O s reservatórios deverão ser projetados e executados preven
do a instalaçāo dos seguintes itens
 L imi tadores de nível de água, com a Ĥnalidade de imp edir?
a perda de água por extravasaiT Įento
 T ubulaç ão de limp eza situada abaixo do nível de água?
m fnim o
ı E xtravasor dim ensionado de form a que possibilite a
descarga da vazão m áxim a que alim enta o reservatório
D eve ser previsto um espaço livre acim a do nível miximo
de água, adequado para a ventilação do reservatório e
colocaçāo dos dispositivos hidrÉiulicos e elétricos
E m reservatório inferior (cisľ erna) deve ser previsto um
ram al especial com instalaç io elevatória para lim peza,
sem pre aue nã o for possível projetar esse ram al por
gravidade
N āo havendo possibilidade de uti lizaçāo de reservatório
superior, para garantir o abastecim ento contínuo em con
diçōes ideais de pressāo e vazāo, sugere se a utilizaç ão
de instalaç ão hidropneum ática
Scanned by CamScanner
A LT U R A E L O C A L IZ A ÇÃ O D O
R E S E R V A T Ó R ıO N o P R O j E T O
A R Q U IT E T Ô N IC O
八 altura do reservatório é determ inante no cálculo das pressõ es
dinām icas nos pontos Ĺle utilizaç ã o D essa m aneira, independente
m ente do tipo de reservatório adotado (industrializado ou m oldado
i?z loco) , deve se posicionálo a um a determ inada altura, para
que as peç as de utilizaçāo tenham um funcionam ento perfeito A
altura do barrilete deve ser calculada pelo engenheiro hidráulico
e
, 
depois, com patibilizada com a altura estabelecida no projeto
arquitetônico É iï nportante lem brar que a pressă o nāo depende
do volum e de água contido no reservatório, e sim da altura
Figura 1 1 8 R eservatório sob o teıhado k pressão no chuveiro)
夢ヂ バ
Scanned by CamScanner
A lém da altura, a loealizaqāo inadequada Ĺıo reservatório no
projeto arquitetônico tam bém pode interferir na pressāo da água
nos pontos de utilizaçāo Isso se deve às perdas de carga (veja a
Seçāo P erda cle carga nas canalizaqõ es) quc ocorrem durante o
percurso da água 11o rede dt (lislribuiçiīo Q uanto m aior a perda
de carga em um a canalizaç äo, m enor a pressio dinâm ica nos
oontos dc utilizaçiio
1Jcssa m aneira, deve se reduzir o nūm ero de conexōes
, 
além
dc encurtar o com lrimento das canalizaçōes, sem pre que possfvel,
caso se pretenda aum entar a pressāo no infcio elas colunas e nos
pontos dc utIlizaçiio
O reservatório deve ser localizado o m ais próxim o possfvel
dos pontos de consuiTlo, para que nāo ocorra perda exagerada
de cargas nas canalizaqōes, o que acarretaria um a reduçāo da
pressāo nos pontos de utilizaçāo
N a F igura 1 2 0 , observa se um posicionam ento distante do
reservatório em relaç ão aos pontos de consum o L evando em
consideraçāo os conceitos de perda de carga, quando esse posi
cionam ento é inevitável
, por razōes arquitetônicas ou estruturaĺ s,
deve se posicionar o reservatório a um a determ inada altura (P i
gura 1 2 1), para com pensar essas perdas, para que nāo ocorra um
com prom etim ento das pressōes dinām icas nos pontos de utilização
0 ideal seria localizálo em um a posiç ã o equidistante dos
pontos de consum o, reduzindo, consequentem ente, as perdas de
carga e a altura necessária para com pensar essas perdas C abe
ao arquiteto com patibilizar os aspectos técnicos para o posicio
nam ento da caixa ď água e sua proposta arquitetônica
O reservatório e seus equipam entos tam bém devem ser lo
calizados de m odo adequado em funçāo de suas caracterĺ sticas
funcionais
, 
com o : espaç o, ilum inaqāo, ventilaçāo, proteçāo sani
tária
, 
operaqāo e m anutençāo
Figura 1 2 0 R eservatório distante dos pontos de consum o
(< pressão rıo chuveiro) 
; t
Scanned by CamScanner
Figura 1 2 1 R eservat
ório distante dos pontos de consum o
(soıução correta)
R E S E R V A ÇÄO D E ÁG U A F R IA
D e acordo com N B R 5 62 6 instalaç ã o predial de igua fria , a
capacidade dos reservatórios deve ser estabelecidalevando se
em consideraçāo o padrÊĺo de consum o de água no edifĺ cio e
onde for possível obter inform açōes a frequência e duraçāo de
interrupçōes do abastecim ento
O s reservatórios deverão ser dim ensionados de form a a garantir
o abastecim ento contfnuo e adequado (vazāo e pressāo) de toda a
edīń caçāo O volum e de água reservado para uso dom éstico deve
ser
, 
no m ĺ nim o
, 
o necessário para 2 4 horas de consum o norm al do
edificio
, 
sem considerar o volum e de igua para com bate a incêndio
N o caso de residência pequena, recom enda se que a reserva
m ĺ nim a seja de 5 0 0 litros P ara o volum e m áxim o
, a norm a reco
m enda que sejain atendidos dois critérios : garantia de potabilidade
da igua nos reservatórios no perĺ odo de detenç ă o m édio em utili
zaç Ëĺo norm al ; atendim ento à disposiçāo legal ou ao regulam ento
que estabeleça volum e m áxim o de reservaçāo
B m alguns casos, Lendo em vista a interm itência do abasteci
m ento da rede pública, e na falta de inform aç õ es, é recom endáveldim ensionar reservatórios com capacidade suficiente para doisdias de consum o E ssa capacidade é calculada em runç ã o da po
pulaqã o e da natureza da edificaç ã o
C O N S U M O M ÉD IO D IÁ R IO N A S
E D IF IC A ÇŌ E S
0 consum o de água pode variar m uito
, 
dependendo da disponibilidade de acesso ao abastecim ento e de aspectos culturais daP opulaç ã o, entre outros A lguns estudos m ostram que, por dĺ a,um a pessoa no B rasil gasta de 5 0 litros a 2 0 0 litros de água P ortanto
, com 2 0 0 litľ os por dia utiıīzados de form a racional, vive seconfortavelm ente
Scanned by CamScanner
pafa calcular o consum o diário de água dentro de um a ediĤ caçāo,
é necessária um a boa coleta de inform aç ões : pressāo e vazāo nos
pontos de u
tilizaçāo ; (luantidadc c frequência dc utilizaqiio dos
aparelhos ; populaçēio ; condiç ões socioeconôm icas e clim a, entre
outros Ò m em orial descritivo de arquitetuľ a L : rm bém deve ser
convenientem ente estudado , pois l lgum as lliviclades básicas e
complem entares, com o pisci 11o c lavanderia, podem innuenciar
no consum o 
diário
N a ausência de critérios e inform açōes, para calcular o con
sllm o dilrio rlo lım a ediħcaçāo, trlilĺ zam se tabelas apropriadas
verifica se a taxa de ocupaçāo de acordo com o tipo de uso do
edifĺcio e o c0 11suIT \o per capźta O consum o diário (C d) pode
ser calculado pela seguinte fórm ula
Cd = P × q
onde
C d = consum o diário ({/dia)
p = populaç ão que ocupará a ediń caç ão
q - consum o pe? capżta ( / dia)
Tabeıa 1 1 Taxa de ocupaçio de acordo com a natureza do ıocaı
N atureza do ıocal 
Taxa de ocupação
Residências e apartam entos 
D uas pessoas por dorm itório
Bancos 
U m a pessoa por 5 , 0 0 m
2 de área
Escritórios 
U m a pessoa por 6 , 0 0 【ń
2 de área I
U m a pessoa por 2 , 5 0 m
2 de área
Lojas (pavim ento térreo) 
um a pessoa por 5 , oo m
z de área
Lojas (pavim ento superior) 
um a pessoa por 5 , oo m
z de área
Shopping centers
pessoa por 5 , 5 0 m
2 de área
M useus e bibıiotecas
U m a pessoa por 5 , 5 0 m
2 de área
Saıōes de hotéis
Bm pessoa por 1 , 4 0 2 de
área
Restaurantes
U m a cadeira para cada 0 , 7 0 m
2 de área
Teatro, cinem as e auditórios
Fonte : C R ED ER , 19 9 1
Scanned by CamScanner
Tabeıa 1 2 C onsum o predial diário (valores indicativos) 
ppprrr ćććdddiiio ııııııı consssum o (llliii tttrrr osss///dddiiia))
A ıojam ento provisório 
8 0 per capita
A m buıatórios 2 5 per cap
ita
A partam entos 
2 0 0 per capita
C asas popuıares ou rurais 
15 0 per capita
cavalariças Ë 1oo por cavaıo 国国国 ı
C inem as e teatros L 2 por ıugar
T . 5 0 per capita
Edificios públicos ou com erciais 5 0 per cap
ita
Escolas (externatos) I 5 0 per capita
Escoıas (internatos) 1 5 0 per capita
Escolas (sem iinternato) 10 0 per capita
Escritórios
?
æ ge n s e posto de serviço
H otéis (sem cozinha e sem lavanderia)
5 0 per capita
?
5 0 por autom óvel/2 0 0 por cam inhão
1 2 0 por hóspede
H otéis (com cozinha e com lavanderia) 2 5 0 por hóspede
Industrias uso pessoal
rias restaurante
8 0 por operário
1 0 0 por operário
lardins (rega) 1 , 5 por m 2
Lavanderias
M atadouro anim ais de grande porte
M atadouro anim ais de pequeno porte
M ercados
O ficinas de costura
O rfanatos, asiıos, berçários
P iscinas ıâm ina de água
Postos de serviqos para autom óveis
quartéis
R esidência popuıar
R esidência de padrão m édio
R esidência de padrã o luxo
R estaurantes e outros sim ilares
T em pıos
Fonte : C R E D ER , 19 9 1
3 0 por kg de roupa seca
3 0 0 por anim al abatido
15 0 por anim al abatido
5 po r m 2 de área
?
5 0 per capita
1 5 0 per capita
2
, 5 cm por dia
1 5 0 por veĺculo
15 0 per capita
1 5 0 per capita
2 0 0 percapita
2 5 0 per capita
2 5 por refeiç ão
2 po r ıugar
Scanned by CamScanner
C A PA C ID A D E D O S R ES E R V A T Ó R IO S
A capacidade calculada (item " C onsum o m édio diário nas edifica
çōes
" ) refere se a um dia de consum o R ecom enda se, entretanto,
adotar o consum o de clois elias no m fnim o E ntão, a (łuantidade
totaļ de igua a ser arm azenada será
C R = 2 × C d
onde
C R = capacidade total do reservatório (litros)
C d = consum o diário (litros/dia)
P ara os casos com uns de reservatórios dom ieiliares e de
edificios alt os (prédios), recom enda se a seguinte distribuiçāo,
a partir da reservaç ão total (C R )
R eservatório inferior : 6 0 % C R
R eservatório superior : 4 0 % C R
É im portante verificar a necessidade ou nāo da reserva de
incêndio, que deverá ser acrescida à capacidade destinada ao
consum o quando colocada no reservatório superior ou em um
reservatório independente
Exem plo de dim ensionam ento
C alcular a capacidade dos reservatórios de um edifĺ cio re sidencial
de dez pavim entos, com dois apartam entos por pav
im ento, sendo
que cada apartam ento possui dois dorm itórios e uiT Įa dependência
de em pregada A dotar reserva de incêndio de 10
0 0 0 1
, prevista
para ser arm azenada no reservatório superior
Soluçāo
C ď - P × q
A dota se : duas pessoas/dorm itório e um a pessoa/depen
dência de em pregada
P . (2 × 2 ) + 1 - 5 pessoaslapto x 2 0 aptos
P - 10 0 pessoas
C el- 10 0 × 2 0 0 lídia/pessoa = 2 0 0 0 0 1
C R - 2 C d
C R · 2 × 2 0 0 0 0 - 4 0 0 0 0
C R (superior) = (0 , 4 × 4 0 0 0 0) + 10 0 0 0 1 = 2 6 0 0 0
C R (inferior) = 0 , 6 × 4 0 0 0 0 - 2 4 0 0 0
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R E D E D E D IS T R ıB U ıÇÂ O
A rede de distribuiçāo de água fria é eonstitufda pelo conjunto de
canalizaçōes que interligam os pontos de consum o ao reservatórioda edifłcaç ão
P ara traç ar um a rede de distribuiç ã o, é sem pre aconselhável
realizar um a divisāo dos pontos de consum o D essa form a
, ospontos de consum o do banheiro devem ser alim entados por um acanalizaçāo, e os pontos de consum o da cozinha e da área deserviço por outra
T al fato se justifica por dois m otivos : canalizaç ão m ais econö
m ica e uso não sim ultâneo Q uanto m enor for o núm ero de pontosde consum o de um a canalizaç ă o, tanto m enor serźi seu diām etroe
, consequentem ente
, 
seu custo
T oda a instalaç ão de água fria deverá ser projetada de m ocloque as pressões estáticas e dinām icas se situem dentro dos liï nites estabelecidos pelas norm as (veja a S eç ão P ressōes m ĺ nim ase m áxim as) , regulam entaçōes, características e necessĺdadesdos equipam entos e m ateriais das tubulaçōes especilicadas emprojeto
B m virtude do fato de as tubulaçōes serem dim ensionadascom o condutos forç ados é necessário que ĥ quem perfeitam entedeń nidos no projeto hidráulico
, para cadatrecho cla canalīzaçāo,os quatro parām etros hidráulicos do escoam ento : vazã o
, veloci
das tubulaçōes)
dade
, perda de carga e pressāo (veja a S eçāo D im ensionainento
P ara a determ inaç ăo dessas variáveis
, utilizam se as fórm ulas
para facilitar os cÉilculos
básicas da hidráulica
, 
disponibilizadas em iibacos convenientes
Tabeıa 1 3 Parâm etros hidráulicos do escoam ento
parâm etros
V azāo 
Sím boıos
1/s
V elocidade 
M etros por segundo 
m 3/h
P erda de carga unitária m ls
perda de carga total 
M etro de coıuna d'água por m etro m c a /m
ı X l' " " , " iaaP ressão Q uilopascaı k P a
Fonte : A N B Ľ 19 9 8 a K Pa
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'b · ' "
F ı-
回国园
C O LU N A S
, 
R A M A IS E S U B R A M A ıS
A s colunas de distribuiçāo de ? igua fria derivam do barrilete
, 
des
cem na posiç ão vertical e alim entam os ram ais nos pavim entos
que, por sua vez, alim entam os subram ais das peç as de utilizagã o
C ada coluna deverá conter um registro de gaveta posicionadoà m ontante do prim eiro ram al
D eve se utilizar coluna exclusiva para válvulas de descargapara evitar interferências com os dem ais pontos de utilizaç ã oE ntretanto
, 
em razāo da econom ia
, m uitos projetistas utilizam am esm a coluna
, que abasteee a válvula para alim entar as dem aispeças de utilizaçāo Isso deve ser evitado
, principalm ente
, quandofor utilizado aquecedor de água, jam ais se deve ligálo a ram alservido por coluna que tam bém atenda a ram al com válvula dedescarga, pois o golpe de arfete acabará por daniń car o aquecedor
ten 
A N B R 5 62 6 recom enda que, nos casos de instalaçōes que conham válvulas de descarga, a coluna de distribuiçāo deverá serventilada E ntretanto
, 
é recom endável a ventilaqāo da coluna indeP endentem ente de haver válvula de descarga na rede A ventilaçã oé im portante para evitar o risco de contam inaç ã o da instalaqio emdecorrĜ ncia do fenōm eno cham ado retrossifonagein (veja a S eç ã o" Instalaqão de aparelhos sanitários" ) O utra razã o para ventilara coluna de distribuiç ã o é que, nas tubulaçōes, sem pre ocorrembolhas de ar
, que norm alm ente acom panham o H uxo de água, causando a reduçāo das vazōes das tubulaç õ es C om a ventilagä o dacoluna essas bolhas serāo expelidas
, m elhorando o funcionam entodas peças de utilizaç Ë\o T am bém nas ocorrências de esvaziam entoda rede por falta de água, quando
, no retorno do abastecim ento,
venti laç ão perm itirá a expulsāo desse ar acum ulado
o ar fica " P reso" na tubulaç Ëĺo, dificultando a passagem da água, a
B a. . Ilele ram ificado.
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M A T E R IA ıS U T ı L ıZ A D O S
U m a escolha adequada dos m ateriais, dispositivos e peças de
Utilizaçio é condiqāo bisica para o bom funcionam ento das
instalaç õ es, pois, m esm o existindo um bom projeto, na etapa de
construçāo poderá ocorrer um a série de erros que pode com pro
m eter a qualidade da ediĤ caç Êlo
0 conhecim ento de alguns aspectos tecnológicos das instala
ç ões prediais, visando à sua adequaç ão aos sistem as construtivos
,
é de fundam ental im portância para o projetista
P ara a escolha dos m ateriais
, 
é fundam ental a observåncia da
N B R 5 62 6
, que fixa as condiçōes exigĺveis, a m aneira e os critérios
pelos quais devem ser projetadas as instalaçōes prediais de āgua
fria
, para atender às exigências técnicas de higiene, segurança,
econom ia e conforto dos usuários
E xistem vários com p onentes em pregados nos sistem as pre
diais de água fria : tubos e conexōes, válvulas, registros, hidrô
m etros
, 
bom bas
, 
reservatórios etc O s m ateriais m ais com um ente
utilizados nos tubos sāo : cloreto de polivinila (P V C rĺgido), aço
galvanizado e cobre
N orm alm ente
, 
as tubulaç ões destinadas ao transporte de
água potável să o executadas com tubos de plástico (P V C ), im u
nes à corrosã o E xistem vários fabricantes de tubos e conexōes
de P V C P ara uso em instalaçōes prediais de água fria, a T igre,
por exem plo, produz dois tipos : o P V C rĺgido soldável m arrom ,
com diâm etros externos que variam de 2 0 m m a 1 10 m m , e o P V C
rfgido rosqueável branco, com diâm etros que vāo de 1/2 " a 4 "
A s principais vantagens dos tubos e conexōes de P V C eln
relaçāo aos outros m ateriais sāo : leveza e facilidade de trans
porte e m anuseio, durabilidade ilim itada ; resistência à corrosāo,
facilidade de instalaçāo ; baixo cusTo e m enor perda de carga A s
principais desvantagens sã o : baixa resistência ao calor e degra
daçāo por exposiç ã o prolongada ao sol
O s tubos m etálicos apresentam com o vantagens : m aior re
sistência m ecânica ; m enor deform açāo ; resistência a altas tem
peraturas (nāo entram em com bustāo nas tem peraturas usuais
de incêndio) A s desvantagens sāo : suscetibilidade à corrosão
possibilidade de alteraçio das caracterĺ sticas fĺ sico qu ĺ m icas da
água pelo processo de corrosă o e de outros resĺduos m aior trans
m issāo de rufdos ao longo dos tubos e m aior perda de pressã o
O s tubos e conexõ es de ferro galvanizado, geralm ente, sāo
utilizados em instalaç ã es aparentes e nos sistem as hidráulicos de
com bate a incêndios A s conexõ es
, principalm ente os cotovelos,
sāo m uito utilizadas nos pontos de torneira de jardim , pia, tanque
etc
, por serem m ais resistentes
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d
O s 11rbos e conexōes de cobre sã o tradicionalm ente utiliza
dos lias insta] lçōes dc ágtla quente, m as tam bém poclem ser uti
lizados nas dc igua l
'ľ iı A s lubulaç õ es de cobre proporcionam
m enores diimelros 11o clim ensionam ento, entretanto, seu cusTo
é m aior qlm as dc P V C
Q llalquer qtie seja o m aterial escolhido para a instalaç ão, é
iniportante verificar se obedecem a alguns parâm etros fixados
pelas norm as br Łısileiras P ortanto, ao com prar tubos e conexõ es,
deve se verificar se contêm a m arcaçāo com o niim ero da norm a
A B N T correspondente e a m arca do fabrieanľ e
falta cle observāncia das norm as
, 
bem com o deficiências
no m aterial e na m āo de obra
, 
aliadas à eventual negligência dos
proietistas e construtores, pode com prom eter a qualidade da obra
e gerar vicios construtivos
D ıS P 0 5 IT IV O S C O N T R O L A D O R E S
D E F L U X O
Sāo dispositivos destinados a controlar, interrom per e estabelecer
o fornecim ento da igua nas tubulaç ões e nos aparelhos sanitários
N orm alm ente
, 
sã o confeccionados em bronze, ferro fundido, latã o
e P V C
, 
satisfazendo as especiń caç õ es das norm as vigentes
O s m ais im portantes dispositivos controladores de fluxo uti
lizados nas instalaçōes hidrÉiulicas sã o : torneiras, m isturadores,
registros de gaveta (que perm item a abertura ou fecham ento de
P assagem de igua por tubulaç õ es) ; registros de pressāo (utiliza
dos eiTt pontos em que se necessita de regulagem de vazão, com o
chuveiros
, 
duchas
, 
torneiras etc), vÉilvulas de descarga (presentes
nas instalaç ö es de bacias sanitárias) ; válvulas de retenç ão (utili
zadas para que a água flua som ente em um determ ina
do sentido
na tubulaçāo) ; válvulas de alfvio ou redutoras de pressāo (que
m antêm constante a pressāo de safda na tubulaçāo, já reduz
ida
a valores adequados)
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L
VÁ LV U L A S R E D U T O R A S D E P R E S S ĀO
N os ediffcios m ais altos, o reservatório de água instalado sobre
a cobertura, geralm ente sobre a caixa de escada , gera diferentespressö es
orlaI1to m aior a diferenç a de cota do ram al em relaç ã o aoreservatório, m aior a pressËlo Isso significa que, nos pavim entosm ais baixos
, m aior será a pressã o da água nos pontos de consumo
Q uando a pressã o na rede predial for alta dem ais
, particularniente nos edifĺ cios com m ais de 13pavim entos (considerando seum pédireito de 3 m ), com pressÊio estitica acim a de 4 0 m e a
,utilizam se válvulas autom áticas de reduçāo de pressËio
, asquais substituem os reservatórios interm ediários
, que reduzema pressã o da rede hidráulica a valores especificados em projetoE m geral, os edifĺ cios possuem um a estaç ã o central de redutoresde pressāo
, com dois equipam entos de grande porte instalados
talada a m eia altura do prédio ou no subsolo
(de 2 " a 3 " ) A válvula redutora de pressio (V R p) pode ser ins
P ara prédios que adotam a mediçio indĺvidualizada de águaadota se a instalaç ão de um redutor de pressÊio de m enor porte
, para
norm alm ente 3 bar C ada bar de
, 
pressāo equivale a 1 kgflcm ż ou
a ū】m de que cada apartam ento receba a água com pressão adequada,
de água e evitam o desgaste prem aturo das instalaç õ es hidrÉiulicas
riais devem com por as instalaçōes com pressio estática acim a de
4 0 m c a
, 
devem se adotar tubos m ais resistentes e tom ar cuidados
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Figura 1 3
5 Soıução com reservatórios interm ediários
= l ı J
ıa
llıa ■ ■ı§
n l= ı
口 口 口 口 lì 国目回国目ı
R eservatório interm ediário
alim enta andares inferiores R eservatório duplo
Figura 1 3 6 Solução com válvuıas redutoras de pressão
R " " . pe, i" R " " up eri"
E£l= » ıËı ball
i ■ 剛 = = ı
画画毫四四
,
田园国回国
ı■团团■酬 唱胃部
- - - rlı r F L! l Ë
O P çã. 1 V ât. uTa no . E io d° p, ėdi. O pçā. 
2 V ât. . Ta " " bs. I°
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R E D U T O R ES D E P R E S S A O
O s redutores de pressāo sËlo utilizados para lim itar e regular a
entracla dc água nos vários pavim entos do edifício, a ĥ m de que
ca«la apartam ento receba a igua com a pressă o adequada, normal
m ente 3 bar C ada bar de pressĺ o equivale a cerca de 1 kgf/crn2
ou 10 m c a (m etros colunas ď āgua) O s redutores devem ser
usados em alturas acim a de 3 0 m de coluna ď água P ara m edi,
a pressāo utiliza se um m anôm etro acoplado ao redutor A lém
de dim inuir a pressāo da unidade consum idora, os redutores
otim izam o consum o de água e evitam o desgaste prem aturo
de equipam entos (dispositivos) hidriulicos, com o tubulaçöes
,
registros e torneiras
B m geral, os edifĺ cios acim a de 4 0 m possuem um a estaçāo
central de redutores de pressËio (ver Seçio" V alvulas redutoras
de pressāo" ) P orém , o redutor de m enor porte, é indicado para
prédios que adotam a mediçio individualizada de igua, com ins
talaçāo em cada m edidor
G O L P E D E A R ÍET E
0 golpe de arıete é um fenôm eno que ocorre nas instalaç ões hidráulicas
, quando a igua, ao descer em velocidade elevada pela
tubulaç ão, é bruscam ente interrom pida Isto provoca golpes de
grande forç a (elevaç Êĺo de pressÊio) nos equipam entos da instalaçāo podendo causar rupturas em conexõ es
P odem causar golpe de aríete : miquinas de lavar roupa oulouça , bom bas hidráulicas
, registros (principalm ente os de 1/4 devolta) e válvulas de descarga desreguladas ou m uito antigas Om isturador m onocom ando é um dispositivo de alto grau de funcionalidade
, porém requer cuidados com eventuais sobrepressōesdecorrentes de fecham ento rápido
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A N B R 5 6 2 6 recom enda que as tubulaçōes sejam dim ensionadas
de 11ìodo quc 1 vc]ocjd lde da igua, er n qualquer trecho, nÊio ul
trapasse valores superiores a 3 m /s A cim a desse valor
, ocorre
um ru ĺdo desagradivel na Lubulaçāo, em virtude da vibraç ão elas
paredes, ocasionada pela aqĺ o do escoam ento cla Éigua
A lém disso, há o problem a do golpe de aríete, que tam bém é
m inorado pela lim itaç ã o da velocidade
A s velocidades m Éixim as nas tubulaçōes tam bém n Ëio devem
ultrapassar os valores resultantes da fö rm ula
Ï Ï . 14 m
onde
17 . velocidade em m /s
D . diâ m etro nom inal
, 
em m
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V A Z Ō E S
D e acordo com a N B R 6 6 2 6 , a instalaçāo predial de água fria deve
sef dim ens
ionada de m odo qtle a vazāo estabelecida na T abela 1 10(veja S eçāo
" D im ensionam ento das tubulaç õ es" ) seja disponfvel no
fespectivo ponto de utilizaç ã o, se apenas Lal ponto estiver em uso
rede predial de água fria deve ser dim ensionada de tal
for nìa que, no uso sim ultâ N eo provável de dois ou m ais pontos de
ul ilizaqio, a vazāo do projeto, estabelecida na T abela 1 1o
, seja
plenam ente 
disponível, de m oclo que atenda às condiçōes m ĺ nim as
estabelecidas no pľ oTeto e nËio acarrete desconforto para o usuário
T am bém é im portante ressaltar que nos pontos de supri
m ento de reservatórios, a vazāo de projeto pode ser determ i
nida dividindo se a capacidade do reservatório pelo tem po de
enchim ento N o caso de edifłcaçōes com pequenos reservatórios
individualizados, com o ć o caso de residências unifam iliares
, 
o
tem po de enchim ento deve ser m enor que 1 h N o caso de gran
des reservatórios, o tem po de enchim ento pode ser de até 6 h
,
dependendo do tipo do edifĺcio
D IÂM E T R O S
C ada peç a de utilizaç ã o necessita de um a determ inada vazāo
para um perfeito funcionam ento B ssas vazõ es estăo relacionadas
em piricam ente com um nūm ero convencionado de peso das peç as
(T abela 1 10) E sses pesos, por sua vez, têm relaçāo direta com os
diâm etros m ĺ nim os necessários para o funcionam ento das peças
Para calcular o diām etro das tubulaçõ es pode ser usado o ábaco
sim plifıcado (T abela 1 13) ou o N orm ogram a de pesos, vazōes e
diām etros (F igura 1 4 7)
O s diâm etros utilizados sāo os corTterciais, nāo se recom en
dando a dim inuiçāo do diâm etro (redugāo) no sentido 
inverso
ao seu fluxo
N a linha soldável de pV C rfgido, desenvolvida esp
ecialm ente
Para a conduç ã o de igua em tem peratura am
biente (2 0 ° C ), os
diâm etros variam de D N 2o a 11o m m N a linha r
oscável os diā
metros estÊio dispon ĺveis de 1/2
" a 6 "
M uitas vezes vem os em catilogos ou em 
apostilas técnicas
dos fabricantes a siglas D N ou D E A sigla 
D N significa D iām etro
N om inal
, ou seja, é apenas um diâm
etro de referência 
dos tubos e
conexõ es B 1e nÊio representa o diâm etro 
exato da peç a Já o D E ,
ou D iām etro B xterno, representa 
exatam ente o diām
etro externo
de determ inada peç a, colno m os
tra a figura a segu
ir
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N A S
quando um H uido escoa, existe 
um m ovim ento relativo entre
suas partfculas, resultando um a
trito entre elas E ssa energia é
dissipada sob a form a de calor A ss
im
, 
a perda de carga em um a
canalizaç ão pode ser entendida com o a di
ferenç a entre a energia
inicial e a energia ń nal de um líquido, quando ele H ui em um a
canalizaçāo de um ponto ao outro
D ois fatores são determinantes para que ocorra um a m aior ou
m enor perda de carga : a viscosidade e a turbulência Q uanto m ais
rugoso for o m aterial do tubo, m aior será o atrito interno, assim
com o m aiores serāo os choques das partículas entre si
A s perdas de carga poderËio ser : distribu ĺdas (ocasionadas
pelo m ovim ento da água na tubulaçÊio) ou localizadas (ocasio
nadas por conexōes
, 
válvulas
, 
registros etc ) portanto, m aior
com prim ento de tubos
, m aior núm ero de conexōes
, 
tubos m ais
rugosos e m enores diām etros geram m aiores att s e choques
e consequentem ente
, m aiores perdas de carga e m enor pressionas peças de utilizaç ã o
E im portante lem brar que, na prM īca
, 
nāo existe escoam entoem tubulações sem perda de carga O que deve ser feito é reduzilaaos nfveis aceitiveis para que nÈio ocorra um a reduç Ëio de pressËionas peças de utilizaçĺoos tubos de pvc
, por terem paredes m ais
P E R D A D E C A R G A
cA N A LızA çōES
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e para tubulaçōes de cobre e p
lástico (F igura 1 4 0 ) , facilitando e
agilizando os cálculos, obten
do se facilm ente o valor da perda
de carga (J ), ]om branclo que a veloc
idade mixima adm itida pela
norm a n io dovd exceder 3 m /s
A s perdas localizadas (perdas pontua
is) , ocorridas nas cone
xōes, registros etc , pela elevaç Ëio da tur
bulência da igua nesses
locais são obtidas por m eio da T abela de P erda 
de C arga L ocalizada
(A B N T , 19 9 8 a) que fornece as perdas localiza
das
, 
diretam ente
em
" com prim ento equivalente de canalizaçĺ o a , qľ
" P ortanto
,
a perda de carga total do sistem a será a som atória das perdas
distribufdas e localizadas
A perda de carga total do sistem a pode ser calculada por m eio
da seguinte förm ula
1 = J × L Ľotal
onde
= perda de carga total no trecho em m ,
J · perda de carga unitiria em m /m (ábaco de
F air W hípple H siao)
L total- com prim ento total (L real + L eq) em m
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D ıM E N S IO N A M E N T O 
D A S
T U B U L A ÇŌ E S
com o foi visto, cadapeç a cle ut
ilizaç ã o necessita de um a deterrt\i
nada vazāo para ulï 1 perfe
il, o funcionam ento E ssas vazōes estāo
relacionadas em piricam ente com 
um núm ero convencionado de
peso das peças (veja a T abela 1 10)
B sses pesos, por sua vez
têm relaçāo direta com os diâm etros m ĺ nim os necessirios pa
o funcionam ento das peç as
para garantir a suń ciência do abastecim ento de igua, devese
determ inar a vazāo em cada trecho da tubulaç ă o corretam ente
Isso pode ser feito por m eio de dois critérios
 C onsumo má ximo possfvel?
 C onsumo miximo provável.
A vazāo de cada trecho é um dado estabelecido em funçāo
dos consum os dos diversos pontos de utilizaç ã o e a outra variável
adotada é a velo cidade
, 
fixada no valor miximo de 3
, 
0 m /s
, 
visando
m inim izar os ru ĺdos nas tubulaqõ es e sobrepressōes (golpes de
arĺ ete)
T endo em vista a conveniência sob o aspecto econôm ico,
toda a instalaç ã o de igua fria deve ser dim ensionada trecho a
trecho
, 
de m odo que fiquem perfeitam ente deĤ nidos os quatro
parâm etros hidráulicos do escoam ento : vazāo
, 
velocidade, perdade carga e pressã o
D epois de calculados esses dados (vazāo
, 
diām etro, perda decarga e velocidade), verifica se a pressāo dinâm ica m ĺ nim a nosdiversos ponlos de utilizaç Ëio, particularm ente no ponto m aisdesfavorável da instalaçāo , bem com o a pressāo mixima nasreferidas peças e na própria tubulaçāo
" ucı U 1 tlsLaiaçóes pequenas, realm ente, n
ā0
. . . DUi-el\ças ae som atória de pesos nos trechosdas tubulaçõ es, que possam gerar econom ia no cÉilculo dos diimetros N estes casos
, pocle se tornar antieconôm ico utilizar váriosdiàm etros diferentes
, por duas razõ es : por causa das sobras qtt
e
norm alm ente ocorrem
, em virtude da variedade de diâm etros, 
e
P ela necessidade de aquisiçāo de um m aior núm ero de conexõ
es
(reduç õ es)
了
Q uando se 1R ata de instalaç õ esexistem
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D ıM E N S IO N A M E N T O D O B A R R ıL ET E
0 barrilete pocle ser dim ensionado segundo dois m étoclos : M étodo
do consum o m áxim o pr ovīvcl (veja a S eçāo
" D i m e n s i o n arnet to
das tubulaçōo s
" ) c · īö I odo dc H unter
N o M élm lo dc H rrntnı, fixa se a peı da cle carga unitária ern
8 % e calcula se a vazāo co mo se cada m etade cla caixa atendesse
à m etade das colunas C onhecenclo se a percla de carga U ) e a
vazio ((\)), entra se no ábaco de F air W hipple H siao (veja a F igura
1 4 0 ), calculando se o tliAm etro (D )
A pigura 1 6 1 m ostra o esquem a isom étrico do barrilete de um
e«tifĺcio residencial de 10 pavim entos P ara o dim ensionam ento
dos trechos seri utilizado o M étodo do consum o m áxim o provável
,
proposto pela N B R 5 6 2 G , que se baseia na probabilidade de uso
sim ultâneo dos aparelhos sanitários alim entados por um a m esm a
canalizaçāo E sse m étodo associa, a cada aparelho sanitário, um
peso, sendo a vazāo m áxim a provável funçāo da som atória de
pesos de todos os aparelhos alim entados pela canalizaç ăo
D epois de calcular o diâm etro dos trechos, estes poderāo
ser m odiħcados em funç Ëĺo da pressËĺo m ĺ nim a para os diversos
aparelhos Às vezes, é necessário aum entar o diâm etro de alguns
trechos visando im pedir a ocorrência de pressã o nega 乞 iva no ponto
m ais desfavorável
V E R IF IC A ÇÄO D A P R E S SÄ O
A pós a estim ativa dos diâm etros do barrilete é necessário veriĤ car
a pressã o no infcio da coluna m ais desfavorável, ou seja, aquela
que se encontra m ais distante do reservatório
A pressão disponível é calculada a partir da altura geom étrica
do reservatório no projeto arquitetônico A pressāo a jusante em
um trecho qualquer é obtida por m eio da seguinte expressĺ o
usante - P , [l (intante İ D esnivel P erda de carga
onrle
P j ıĮ 5 ante = pressāo dinâm ica disponível a jusante do trecho
considerado
P
.. Tonta n te = pressio dinām ica clisponfvel a m ontante do trec
ho
considerado
D esnivel. D iíerenç a de cotas geom étricas dos pontos que d
efl
nem o trecho
se a pressāo ror insuń ciente
, 
ou seja, abaixo da m fnirn
a ad
m issfvel pela N B R 5 6 2 6
, ocasionará o m au funcionam ent
o das
Scanned by CamScanner
丁
ı
peças 
de utilizaç ã o com o o chuveiro
, que não propiciará o conforto
espera
do, P ois nio apresentará a vazËio m ĺ nim a
N o caso cle pressāo ıcim a da perm itida
, ocasionará perdas e
desperdfcio 
dc água no sistem a hidráulico
, 
frequência de ruptu
ras nas 
1 rrbulaç ö es e conexõ es
, golpe de ariete ou fornecim ento
de £lgua em quantidade superior à rlecessária em um a torneira
,
chegando até m esm o a com prom eter o I'uncionam ento de equi
pam ento
s especfficos
C om relaçāo il veriñ caçāo da pressã o nos pontos m ais desfa
vorilveis existem , basicam ente, dois tipos de grupos de projetos
e de situaçōes distintas : as residências e os ediffcios eom vários
pavim entos
pO N T O S C R IT IC O S E M R E S ıD ÊN C ıA S
N o caso de residências e edifłcaç õ es de pequeno porte, a pressāo
estática nāo gera problem as, pois as pressōes nos pontos cle utili
zaçāo não atingem os valores m áxim os estabelecidos pela norm a,
ou seja, 4 0 m c a P ortanto, a preocupaç ão m aior é com relaç ă o à
pressão dinām ica no ponto m ais desfavorável geom etricam ente
particularm ente, o chuveiro A altura do reservatório sem pre é
delinida no projeto arquitetônico e depois com patibilizada eom a
altura definida no projeto hidráulico para atendim ento da pressāo
no ponto m ais desfavorável
PO N T O S C R ÍT IC O S E M E D IF ĺC ıO S C O M
V A R IO S pA V ıM E N T O S
N o caso de edifĺcios com vários pavim entos além dos pontos de
Pressāo m fnim a
, 
existem os pontos em que ocorrerá pressã o
rnáxim a
, particularm ente, no caso de ediffcios altos, exa
tam ente
no pavim ento m ais baixo C aso a pressã o estática seja m aior qtre
4 61 in c a
, 
deve se prever reservatórios interm ediários o
u v6 1
vulas redutoras de pressāo (veja a S eç ã o
" pressōes m ĺ nim as e
rnáxim as" )
C om relaç Ëio à pressāo dinām ica, os pontos crfticos s
ã o o en
contro entre o barrilete e a coluna de distribuiçio niais distante,
e o chuveiro do ūltim o pavim ento
C om o foi visto
, 
a pressāo da água em reg
im e de escoam en
to nāo deve ser inferior a 0 , 5 0 m c a U m a p
ressāo acim a desse
valor visa im pedir que o ponto crĺtico da rede 
de distribuiçĹo
geralm ente 0 ponto de encontro entre 0 
barrilete e a coluna de
distribuiçāo m ais desfavorável possa obter pressĺ o negativa

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