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Escola de Administração/UFRGS Porto Alegre/RS www.ea.ufrgs.br Teorias Administrativas 1. Teoria da Administração Científica e Teoria Clássica 2. Teoria Burocrática e Teoria das Relações Humanas 3. Teoria Estruturalista e Teoria Comportamental 4. Teoria Sistêmica e Teoria Contingencial 5. Teorias Contemporâneas www.ea.ufrgs.br Bibliografia: 2 MAXIMIANO, A.C.A. Introdução à Administração, 7 Ed, São Paulo: Atlas, 2008. SILVA, R. O. Teorias da Administração – 3 ed, São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. Professora Carla: csrneumann@ea.ufrgs.br Desde quando se administra? 3 Estima-se que 30 mil egípcios trabalharam durante 20 anos – trabalhavam principalmente no corte e no transporte dos blocos e eram trocados a cada três meses. Cada bloco pesava em média 2,5 toneladas, mas isso variava: o tamanho diminuía de acordo com a altura, e em lugares específicos, como a câmara do rei, havia pedras gigantes, estimadas em até 80 toneladas. Depois de cortados nas pedreiras, os blocos eram lixados e catalogados: escrevia-se o nome do faraó e o do grupo de trabalhadores responsáveis. No total, 2,3 milhões de blocos teriam sido usados na construção. 147 m de altura, 6,5 milhões de toneladas e 13 acres (6 campos de futebol) Quéops www.ea.ufrgs.br Produção Artesanal (termina em 1750) 4 • Os artesãos eram os donos dos instrumentos de trabalho • Conheciam todas as fases da produção • Trabalhavam majoritariamente em casa ou em pequenas oficinas • Possuíam ferramentas rudimentares => mesmos produtos com grande variabilidade • O trabalho dependia da força, habilidade e velocidade do artesão • A produção era pouco volumosa (pequena escala) • A produtividade associada ao consumo direto e local • O escambo era a prática econômico-comercial www.ea.ufrgs.br Revolução Industrial (1760 – 1900) 5 • Emprego intensivo de máquinas => mecanização da indústria e da agricultura => força motriz • Aceleração nos transportes e comunicações • Surgimento de grande mercado consumidor • Produtos e serviços sendo elaborados em grande escala => preços mais acessíveis • Produção de mesmos itens com menos variabilidade • Operário especializado • Trabalho assalariado, cargos e funções => fortalecimento na gestão • Ferro X aço www.ea.ufrgs.br Linha do tempo da Administração 6 Anos 1903 1909 1916 1932 1947 1951 1957 1972 1990 Teoria da Contingência Teoria Comportamental Teoria dos Sistemas Teoria Estruturalista Teoria das Rel Humanas Teoria Clássica Teoria da Burocracia Administração Científica Teorias contemporâneas www.ea.ufrgs.br Administração Científica – Taylor (1856- 1915) 7 • Identificação de quatro males na indústria: • Desconhecimento pela gerência acerca do trabalho dos operários • Falta de uniformidade nos métodos de trabalho • “Vadiagem” sistemática dos operários => diferentes métodos pra realizar a mesma tarefa e variedade de ferramentas para realizá-la => redução de 1/3 da produção considerada normal • Diferentes índices de produtividade www.ea.ufrgs.br 8 1. Análise do trabalho – estudos dos tempos e movimentos (rigor científico) 2. Padronização das ferramentas – harmonizar os métodos e uniformizar os operários 3. Seleção e treinamento dos trabalhadores – com base em aptidões 4. Supervisão e planejamento – separação entre planejamento e execução 5. Pagamento por produção – bonificação para produção acima da quantidade fixada => homoeconomicus Proposições da Administração Científica – Taylor www.ea.ufrgs.br Proposições da Administração Científica - Taylor 9 • Estudo dos tempos e movimentos • Realizar a análise do trabalho • Dividir e subdividir todos os movimentos necessários para cada operação • Eliminar movimentos inúteis • Estabelecer tempos padrão para cada operação • Distribuir uniformemente o trabalho => não haver falta nem excesso • Adaptar o operário à própria tarefa • Aumentar eficiência do operário => aumentar o rendimento da produção www.ea.ufrgs.br 10 � Ciência em lugar do empirismo � Harmonia em vez de discórdia � Cooperação, não individualismo � Máxima produção e não restrição de produção � Desenvolvimento de cada homem para a sua máxima eficiência e prosperidade Características Administração Científica - Taylor www.ea.ufrgs.br 11 Princípios da Administração Científica - Taylor Princípio da exceção: tudo o que ocorrer na “área de normalidade” não deverá ser objeto de preocupação da alta administração www.ea.ufrgs.br Administração Científica - Ford 12 • Produção em massa, em série e em cadeia contínua • Preço de venda baixo • Alta produção (volume alto e tempo unitário baixo) • Carga horária de 8 horas/dia de trabalho • Pagamento de salários altos para a época (+ benefícios salariais e assistenciais) • Fixação de preços mínimos para os bens produzidos • Utilização à risca os princípios de padronização e simplificação de Taylor: elevação da produtividade, aumento da intensidade de produção e economia máxima de material e menor tempo de fabricação www.ea.ufrgs.br Administração Científica - Ford 13 • Princípio da intensificação => aumentar a velocidade do capital circulante => rápida colocação do produto no mercado • Princípio da economicidade => reduzir o estoque de MP em curso de transformação => fabricar o automóvel no menor tempo possível, vendê-lo e receber o dinheiro antes do pagamento da MP • Princípio da produtividade => aumentar a capacidade de produção do homem via especialização www.ea.ufrgs.br Administração Científica - Ford 14 • Aperfeiçoamento da linha de montagem => esteiras rolantes se movimentando enquanto o operador ficava parado • Dizem que Ford teve tais ideias ao analisar as operações de um frigorífico www.ea.ufrgs.br Administração Científica - Ford 15 • Fabricou o primeiro carro popular => Modelo T • Criou o manual do carro e a assistência técnica • Requereu menos qualificação do operário => segmentação/repetição das tarefas “Todos meus clientes podem ter um carro na cor que quiserem desde que ele seja preto.” www.ea.ufrgs.br Administração Científica - Ford 16 • Auge em 1910/1920 => Anos Dourados •Declínio => Sloan (GM) e Produção Enxuta (Japão) Ano Preço(US$) Volume de Produção 1909 950 18.664 1910 780 34.528 1913 550 248.317 1916 360 785.432 1920 440 1.250.000 1927 290 declínio www.ea.ufrgs.br Ford X Sloan 17 FORD Sloan (GM) Produto de maior preço, mercado mais exigente Modelos diversificados - Corporation (segmentação) Fornecimento de peças, acessórios, serviços externos Produto popular (em 1908 custava 850 dólares e em 1927 custava 290 dólares) Um único modelo (cor preta seca mais rápido, 5000 peças ) Verticalizado e centralizado www.ea.ufrgs.br Avaliação das ideias de Taylor: administração contemporânea 18 www.ea.ufrgs.br Teoria Clássica – Fayol (1841-1925) 19 • A teoria clássica também é chamada de “teoria administrativa” – Fayol é considerado o pai da administração moderna • Modelo articulado de organização e gerenciamento => funções => organograma • Ênfase na estrutura organizacional “Todos os empregados em uma organização participam, em maior ou menor grau, da função administrativa... [e] têm oportunidade para exercitar suas faculdades administrativas e ser reconhecidos por isso. Aqueles que são particularmente talentosos podem subir dos degraus mais baixos aos mais altos da hierarquia da organização” (Folheto de 1900). www.ea.ufrgs.br Elementos da teoria clássica 20 “Um líder queseja um bom administrador, mas tecnicamente medíocre, é geralmente muito mais útil à empresa do que se ele fosse um técnico brilhante, mas um administrador medíocre” (Folheto de 1908). F u n ç õ e s www.ea.ufrgs.br Teoria Clássica – Fayol 21 1. Divisão do trabalho => tarefas especializadas e com responsabilidade explícita 2. Autoridade => dar ordens e poder de ser fazer obedecer Responsabilidade => é ser confiável 3. Disciplina => expectativas claras e punir violações 4. Unidade de comando => operário recebe ordens de um só chefe 5. Unidade de direção => mover-se para um objetivo comum 6. Subordinação => prevalência dos interesses organizacionais sobre os individuais 7. Remuneração => justa, recompensar o bom desempenho e avaliar vários modos de pagamento (tempo, produção, recompensas não financeiras, etc) www.ea.ufrgs.br Teoria Clássica – Fayol 22 8. Centralização => aumentar a importância da carga de trabalho do chefe (diminuir a importância do papel do subordinado) 9. Linha de autoridade => autoridade devida à hierarquia e informação sobre as atividades 10. Ordem para realizar tarefas e organizar materiais 11. Equidade => disciplina e ordem juntas melhoram o comportamento dos empregados – tratamento igual para todos 12. Estabilidade do pessoal no cargo => a retenção deveria ser almejada pois a contratação exige custos 13. Iniciativa => encorajar a iniciativa do trabalhador 14. Espírito de equipe => enfatizar harmonia e boa vontade www.ea.ufrgs.br Fayol X Taylor 23 www.ea.ufrgs.br Teoria Burocrática – Weber (1864 – 1920) 24 • É necessário criar procedimentos explicativos e claros para controle e integração de uma massa de operários distribuídos nos diversos setores •As normas e regulamentos definem como a organização funcionará • Formalidade nas comunicações => escritas => com comprovação => via formulários • Os manuais constroem procedimentos, facilitam a tomada de decisão e garantem ao cliente um padrão de atendimento e qualidade constantes www.ea.ufrgs.br Teoria Burocrática - Weber 25 •Racionalidade e divisão do trabalho => cargo, esferas de competência e responsabilidades específicas • Impessoalidade nas relações => pessoas como ocupantes de cargos/funções => pessoas vão e vêm => cargos/funções permanecem no tempo • Hierarquia => nenhum cargo sem controle ou supervisão • Escolha das pessoas por mérito e competência => exames, concursos, títulos etc • A especialização varia conforme o cargo => há espaço para generalistas e especialistas www.ea.ufrgs.br Características da burocracia - Weber 26 1. Divisão de trabalho 2. Hierarquia de autoridade 3. Racionalidade 4. Regras e padrões 5. Compromisso profissional 6. Registros escritos 7. Impessoalidade www.ea.ufrgs.br Teoria da autoridade - Weber 27 • Distingue autoridade em confronto com outras formas de influência, como o poder e a persuasão • Poder: é a probabilidade de o indivíduo executar sua vontade apesar das resistências opostas. O poder inclui o controle da situação, mediante ameaças ou coações, ou por meio da manipulação das condições de modo a obter obediência; poder não é autoridade • Persuasão: é a faculdade de o indivíduo influenciar a decisão ou ação de outro, mediante a razão, a lógica e a argumentação • A essência da autoridade é que as ordens ou decisões são obedecidas voluntariamente, porque a fonte de onde elas emanam é considerada legítima e porque envolve a prévia suspensão do julgamento da sua natureza www.ea.ufrgs.br Teoria da autoridade - Weber • A autoridade é inerente ao cargo e não ao indivíduo => proteção contra a arbitrariedade do superior • O poder deriva do cargo que se ocupa => obediência ao cargo e não à pessoa 28 www.ea.ufrgs.br Teoria da autoridade - Weber 1. Caracteriza-se por implicar obediência voluntária (não por coação) 2. Caracteriza-se por ser legítima e legal 3. Implica “suspensão antecipada do julgamento, pelo subordinado”, da ordem recebida 4. É induzida pelo grupo 29 www.ea.ufrgs.br Teoria da autoridade - Weber � A autoridade legítima apresenta 3 tipos, que dependem da natureza da sociedade em que se aplica: 30 Tipo de autoridade Base Tipo de sociedade Tradicional Ordem social sagrada Direito divino Tradição cultural Herança Tribo Clã Sociedade medieval Família Carismática Rejeição da tradição Contra ordem social Concentrada numa pessoa Partido político Grupo religioso Grupo revolucionário Racional Normas sociais Meritocracia Exército Administração pública Empresas www.ea.ufrgs.br Funções da burocracia (vantagens) 1.Especialização = objetiva o crescimento da produtividade 2.Estrutura = objetiva dar forma/conteúdo, hierarquia de comando/responsabilidade, relacionamento lógico de atividades 3.Previsibilidade e estabilidade = certeza e ordem 4.Racionalidade = julgamento de critérios gerais 5.Democracia = competência é a única base para cargos = competência do indivíduo Para Weber, burocracia não era “regra-impedimento” que provocasse a ineficiência, como o termo é entendido hoje 31 www.ea.ufrgs.br Disfunções da burocracia 32 � Maior internalização das diretrizes: normas, procedimentos e regras passam a ser objetivos e não meios � Maior despersonalização nos relacionamentos: caráter impessoal � Hierarquia como base do processo decisorial: mesmo que o superior não saiba nada a respeito, ele deve decidir � Formalismo e conformidade às rotinas www.ea.ufrgs.br Contingências �Para muitos teóricos de organizações, as características burocráticas são apropriadas para grandes empresas. Em geral, os estudiosos interessados na influência do tamanho nas características organizacionais centraram-se nas dimensões burocráticas de: � Formalização � Especialização � Padronização � Centralização 33 www.ea.ufrgs.br Comparativo 34 www.ea.ufrgs.br Teoria das Relações Humanas 35 • Reação e oposição à Teoria Clássica => humanizar e democratizar a administração => Homem emocional contra o Homoeconomicus • Münsterberg (1863-1916)estabeleceu um paralelo entre a psicologia e a eficiência industrial (de Taylor), tentando entender o impacto das condições psicológicas sobre a produtividade e influenciar os trabalhadores para tal • A chave para o aumento da produtividade está na satisfação dos empregados www.ea.ufrgs.br Experiências de Mayo (1880-1949) 1. Fábrica de tecidos na Filadélfia. Significativa melhora no estado emocional dos trabalhadores quando passaram a participar das decisões a respeito dos períodos mais convenientes de descanso. 2. Fábrica de Hawthorne, a mais famosa pesquisa sobre o relacionamento das pessoas no trabalho. 3. Três indústrias metalúrgicas. Alto índice de absenteísmo em duas delas. Na terceira, onde isso não ocorria, foi constatada uma maior valorização da reputação dos funcionários. 4. Fábrica de aviões. Alta rotatividade de mão de obra. Constatou-se a existência de grupos que tinham “espírito de equipe”, incitando a solidariedade entre os integrantes. 36 www.ea.ufrgs.br Experiências de Hawthorne (1924- 1932) 37 • Realizado em uma empresa de produção de componentes telefônicos • Desencadeou uma série de descobertas sobre o trabalho em grupo, as atitudes e as necessidades dos empregados que afetavam a sua satisfação e o seu comportamento • Primeira fase: verificar a correlação entre eficiência do empregado e a intensidade da iluminação no local de trabalho => medida pela produção (3 experimentos separados) • Conclusões: experimento falho ao estabelecer a relação entre produtividade e iluminação mas comprovou-se a preponderânciado fator psicológico sobre o fator fisiológico www.ea.ufrgs.br Experiências de Hawthorne (1924- 1932) 38 • Segunda fase: sala de teste de montagem de relés. Um grupo de funcionárias experientes e amigas foi designado e isolado em uma sala para estudar o efeito da fadiga e das pausas de descanso sobre sua produtividade. • Variaram-se as condições do trabalho do grupo e de modo geral a produção na sala de testes cresceu • As moças gostavam de trabalhar na sala de provas porque era divertido e a supervisão branda (ao contrário da supervisão de controle rígido na sala de montagem) permitia trabalhar com liberdade e menor ansiedade; • Havia um ambiente amistoso e sem pressões, na qual a conversa era permitida, o que aumentava a satisfação no trabalho; • Não havia temor ao supervisor, pois este funcionava como orientador; • Houve um desenvolvimento social do grupo experimental. As moças faziam amizades entre si e tornaram-se uma equipe; • O grupo desenvolveu objetivos comuns, como o de aumentar o ritmo de produção, embora fosse solicitado trabalhar normalmente. www.ea.ufrgs.br Experiências de Hawthorne (1924- 1932) 39 • Terceira fase: o programa de entrevistas. Os pesquisadores decidiram entrevistar um grupo de empregados (expandido para 21.000 pessoas), objetivando aprender mais sobre suas opiniões com respeito ao trabalho, às condições de trabalho e à supervisão. • Conclusões dessa fase: • O conhecimento anterior e as condições sociais prévias ajudam a determinar a satisfação ou a insatisfação em uma condição particular de trabalho – influência dos fatores psicológicos • Revelou a existência de agrupamentos informais - proteção • Alguns operários pretendem ser leais à empresa, o que traz conflito, tensão, inquietação e descontentamento a ambas as partes: ao operário e ao grupo www.ea.ufrgs.br Experiências de Hawthorne (1924- 1932) 40 • Quarta fase: a sala de montagem de terminais. Destinava-se a estudar mais intensamente o mecanismo de processos de pequenos grupos “para obter informações mais precisas sobre os grupos sociais dentro da organização”. Foram escolhidos 9 bobinadores, 3 soldadores e 2 inspetores, todos colocados em salas separadas. • Qualquer que fosse a determinação da alta administração, o grupo tinha sua própria opinião sobre as quantidades que deveria produzir - o gráfico da produção mostrava uma linha reta. • O princípio fundamental do grupo era que ninguém devia trabalhar de mais nem de menos; • Ninguém deveria dizer qualquer coisa a seus superiores que prejudicasse outro companheiro; • Todos tinham de aceitar as ordens do grupo informal a que pertenciam; • Sabe-se que a produção dos operários não era baixa, mas poderia ser mais alta, o que o grupo informal não permitia; • Esses fatos já era conhecidos de muitas administrações, desde o início dos tempos da história industrial. www.ea.ufrgs.br Teoria das Relações Humanas 41 • O nível de produção é resultado da integração social e não resultado da capacidade física ou fisiológica • O comportamento do trabalhador está condicionado a normas e padrões sociais do grupo que faz parte • As pessoas tem necessidades de reconhecimento, aprovação social e participação nas atividades dos grupos sociais => recompensas sociais e morais => homem social • A compreensão das relações humanas permite uma atmosfera na qual cada indivíduo é encorajado a exprimir-se livremente • A maior fragmentação do trabalho (especialização) não cria necessariamente uma organização mais eficiente • O conteúdo e a natureza do trabalho têm enorme influência sobre o moral do trabalhador www.ea.ufrgs.br Teoria das Relações Humanas 42 • Empresa como organização social composta de grupos informais => organização informal • As pessoas precisam formar ambientes informais no trabalho => relações de amizade influenciam o comportamento e desempenho individuais/organizacionais • Não são as condições de trabalho que afetam a produtividade, mas sim a atenção especial aos empregados • O nível de produção é resultante da integração social => > integração, > capacidade de produção • Pessoas têm muita necessidade de reconhecimento => não só de remuneração financeira • Ênfase aos aspectos emocionais => sociólogos da organização www.ea.ufrgs.br Teoria das Relações Humanas - críticas 43 • Limitação no campo experimental • Validade científica - como foram projetados os grupos experimentais? • Concepção ingênua e romântica sobre o empregado • Empregados felizes serão empregados produtivos (visão simplista da realidade) • Ênfase exagerada nos grupo informais • A disciplina do chefe é substituída pelo do grupo, forçando o indivíduo a sacrificar valores e atributos pessoais www.ea.ufrgs.br Clássica X Relações Humanas 44 www.ea.ufrgs.br Teoria Estruturalista – Etzioni (1929 - ) 45 • Desdobramento da Teoria Burocrática => integrar aspectos omitidos pelas Teoria Clássica e de RH => integrar as duas em um perspectiva crítica • Enfoque na estrutura => Concentra-se no estudo da organização em um sentido amplo e integral, tanto interna quanto externamente, submetendo-a a uma análise comparativa e global • Estrutura é um todo composto por partes que se interrelacionam => o todo é maior do que a soma das partes • Começa a reconhecer o conceito de sistema aberto www.ea.ufrgs.br Teoria Estruturalista 46 •Homem organizacional => pessoa que desempenha diferentes papeis em várias organizações • Cada pessoa pertence a vários grupos e organizações => desempenha diversos papeis, ocupa muitas posições e suporta grande número de normas e regras diferentes => submissão do indivíduo à socialização •Visualizam a organização como uma unidade social complexa => interação de grupos sociais www.ea.ufrgs.br Teoria Estruturalista 47 • O homem organizacional precisa atender ao seguinte perfil: • Flexibilidade => constantes mudanças exigem diferentes papeis • Tolerância às frustrações => evitar desgastes emocionais entre propósitos organizacionais e individuais • Paciência => adiar recompensas e compensar o trabalho rotineiro em detrimento das preferências pessoais • Permanente desejo de realização => garantir cooperação e conformidade com as normas para obter recompensas sociais e materiais www.ea.ufrgs.br Teoria Estruturalista 48 • Estuda a relação entre organização formal e informal => busca encontrar o equilíbrio entre elementos racionais e não racionais do comportamento humano • Os indivíduos precisam se realizar em vários aspectos (incentivos monetários, sociais etc) • Recompensas simbólicas => empregado deve estar identificado com a organização que as concede => os símbolos devem ser compartilhados pelos outros => mais eficientes com os funcionários de posições mais altas www.ea.ufrgs.br Teoria Estruturalista 49 •Os conflitos são inevitáveis => racionalismo x irracionalismo => necessidades empresariais x individuais => frustração e desinteligência • A hierarquia é perniciosa à comunicação na organização, embora seja pré-requisito funcional para a coordenação de uma organização formal. As suas disfunções são custos inevitáveis •Ampliou o campo da análise das organizações => além da fábrica! www.ea.ufrgs.br Características 1. Submissão do individuo à socialização 2. Conflitos inevitáveis 3. Hierarquia e comunicações 4. Incentivos mistos (materiais e sociais) 5. Almejam-se resultados máximos 50 www.ea.ufrgs.br Tipos de poder 51 O poder exercido para induzir ou influenciar outras pessoas a conduzir um objetivo de alguém difere pelo meio empregado para fazer os envolvidos cooperarem. Os participantes podem estar envolvidos em diferentes intensidades,com orientação pessoal e voluntária. Os tipos de organização tem meios de controle diferentes sobre os participantes, ou seja há uma estrutura de consentimento. Consentimento = comportamento dos indivíduos que respondem ao poder = material, privação, prestígio... www.ea.ufrgs.br Tipos de poder X organizações 52 Tipo Poder Base Coercitivo Sanções físicas/ ameaças Geração e frustração Morte Controle de necessidades fisiológicas Remunerativo Controle de recursos econômicos Benefícios/ serviços/ mercadorias Normativo (poder moral e social) Manipulação de recompensas simbólicas Alocação de liderança/ prestígio/ estima Tipo Organizações Meio de controle Exemplos Coercitivas Coerção Alta alienação Campos de concentração Prisão Remunerativas Recompensas materiais Empresas particulares Atividades comissionadas Normativas Envolvimento moral Aceitação social Alto envolvimento Entidades religiosas Organizações de justiça Associações médicas www.ea.ufrgs.br Conceito de organização (Etzione) Organizações são coletividades que foram estabelecidas para a condução de objetivos, relativamente específicos em uma base mais ou menos contínua. As organizações têm características particulares, além da especialidade de objetivos e da continuidade, tais como: � Fronteiras relativamente fixas; � Uma ordem normativa; � Posições de autoridade; � Um sistema de comunicações; � E um sistema de incentivos. 53 www.ea.ufrgs.br Teoria Comportamental 54 • Crítica às Teorias Clássica (mecanicismo do homem) e de RH (não só a satisfação gera produtividade) => reformulou conceitos •O homem é um ser que pode aprender e mudar suas atitudes => orientado para objetivos => pode cooperar ou competir • Todos os indivíduos têm as mesmas necessidades (motivações) e essas são hierarquizadas • Reconhecer as motivações pode melhorar a qualidade do trabalho www.ea.ufrgs.br Teoria Comportamental 55 •Reconhecimento dos conflitos (organizacionais x individuais) •Na busca por soluções, o comportamento é o de satisfazer e não otimizar => homem administrativo •A organização espera que o empregado obedeça a sua autoridade. Em contrapartida, o empregado espera que a organização possua atitudes corretas e justas com ele => norma de reciprocidade •Os empregados aceitam incentivos, desde que os estímulos sejam vantajosos a ponto de compensar o esforço extra www.ea.ufrgs.br Teoria da Hierarquia das Necessidades - Maslow 56 www.ea.ufrgs.br 57 As necessidades humanas estão dispostas em níveis de comportamento À medida que um nível de necessidade é satisfeito o outro nível passa a ser dominante É importante identificar o nível de inclusão do empregado, a fim de motivá-lo Teoria da Hierarquia das Necessidades - Maslow www.ea.ufrgs.br Teoria dos Dois Fatores - Herzberg Fatores extrínsecos => fatores de higiene. Elementos intrínsecos => fatores de motivação. 58 www.ea.ufrgs.br 59 Teoria dos Dois Fatores - Herzberg www.ea.ufrgs.br 60 Teoria dos Dois Fatores - Herzberg www.ea.ufrgs.br Comparação entre Maslow e Herzberg 61 www.ea.ufrgs.br Teoria X e Y - McGregor 62 Existem 2 tipos de pessoas com comportamentos que conduzem a diferentes posturas: TEORIA X TEORIA Y São preguiçosas e indolentes por natureza. Trabalham o mínimo possível em troca de recompensas materiais Sentem prazer em trabalhar. O trabalho é fonte de satisfação e algo natural Seus objetivos são diferentes dos das organizações Podem procurar responsabilidades e exercitar autodireção e autocontrole Evitam responsabilidades e buscam uma autoridade formal. Essa dependência os tornam incapazes de procurar mudanças Incentivo à participação e crescimento individual São controladas e ameaçadas com punições O homem tem motivações básicas e potencial de desenvolvimento Veem a administração no sentido clássico => autocracia, centralização Têm concepção moderna da administração => democracia, descentralização www.ea.ufrgs.br 63 Teoria X e Y - McGregor www.ea.ufrgs.br Sistemas de Administração de Likert 64 A ação administrativa nunca é igual em todas as empresas => Depende de inúmeras variáveis Sistema Processo Decisório Comunicação Relacionamento Interpessoal Recompensas Autoritário- Coercitivo Na cúpula Precária e vertical ( ) Vetada a organização informal >> punições que recompensas Autoritário- benevolente Descentraliza decisões rotineiras Poucas comunicações ascendentes Pequeno grau de confiança nas pessoas Punições = recompensas materiais Consultivo Participativo sob controle da cúpula Existem sistemas para facilitá-la Confiança elevada Raras punições e + recompensas materiais Participativo Democrático e descentralizado Flui facilmente Envolvimento grupal << punições e recompensas simbólicas e materiais www.ea.ufrgs.br Abordagens contingenciais de liderança - Tannenbaum e Schmidt 65 www.ea.ufrgs.br Teoria Comportamental - críticas 66 • Falhou ao dividir as pessoas em racionais e não- racionais •Não busca maximizar nada, apenas busca resultados satisfatórios • Erra ao padronizar os fenômenos do comportamento => despreza diferenças individuais de personalidade www.ea.ufrgs.br Teoria Sistêmica 67 • Paralelismo entre organismos vivos e organizações • As leis específicas de cada ciência podem ser utilizadas de forma sinérgica por outras ciências Organismos Organizações Herdam seus traços Adquirem estrutura em estágios Morrem Podem ser reorganizados Ciclo de vida predeterminado Não tem um ciclo de vida definido São seres concretos São seres abstratos São seres completos, não precisam praticar parasitismo para sobreviver São seres incompletos A doença é um distúrbio no processo vital O problema é um desvio nos procedimentos adotados www.ea.ufrgs.br Teoria Sistêmica 68 • Conceito de sistemas: Um sistema pode ser definido como um conjunto de elementos interagentes e interdependentes relacionados cada um ao seu ambiente de modo a formar um todo organizado • Sistema é um todo complexo como o organismo => partes inter-relacionadas => subsistemas => áreas! •As organizações podem ser sistemas abertos ou fechados • O sistema aberto interage com seu ambiente www.ea.ufrgs.br Sistema aberto (Katz e Kahn) 69 www.ea.ufrgs.br Teoria Sistêmica 70 •Qualquer ação sobre uma unidade da empresa atingirá as outras unidades => necessidade de adaptação/reação •As pessoas se relacionam por meio de um conjuntos de papeis •Os papeis são mais enfatizados do que as pessoas => as pessoas não agem em função do que são, mas em razão dos papeis em que atuam => homem funcional • Cada papel estabelece um certo tipo de comportamento => transmite certa imagem, define o que a pessoa deve ou não fazer www.ea.ufrgs.br Teoria Sistêmica 71 •Diferentes variáveis interferem nos papeis => organizacionais, interpessoais e de personalidade •A interação entre todas as variáveis => alcance de maior produtividade •A empresa deve encontrar o equilíbrio entre incentivos monetários e não monetários => refletirá no melhor desempenhos dos funcionários • Para impedir o desgaste, a desintegração, a organização deve manter uma relação constante na troca de energia com o ambiente => busca do estado estável (alto nível de planejamento) www.ea.ufrgs.br Teoria Contingencial 72 • Década de 1970, Chandler, Stalker, Lawrence • Mudam o foco => de dentro para fora da organização • Empresas com mais adaptabilidade às pressõese contingências do ambiente têm melhores perspectivas • Supremacia do transitório => ambiente em constante mutação e repleto de incertezas => tudo é relativo, tudo depende! • Fim do modelo ideal => a melhor forma de gerenciar depende de variáveis momentâneas => não existe teoria administrativa aplicável a todos os casos www.ea.ufrgs.br Teoria Contingencial 73 • Os dois grandes desafios para as organizações são o ambiente e a tecnologia • A tecnologia determina a estrutura e o comportamento organizacional => influencia a forma de administrar => relação direta com o sucesso • Para manter a viabilidade da empresa => análise sistêmica das necessidades do ambiente • As organizações precisam ser ajustadas ao ambiente •O ambiente oferece oportunidades e recursos de um lado => de outro, impõe ameaças às organizações => internet ! www.ea.ufrgs.br Relação de contingência se-então 74 www.ea.ufrgs.br Teoria Contingencial 75 •Deve se conhecer o que acontece com os seus clientes, concorrentes e fornecedores => traçar políticas de atuação compatíveis às exigências desse ambiente •Há variedade de ambientes à disposição => diagnosticar a situação e escolher a abordagem mais adequada a ser aplicada www.ea.ufrgs.br Teoria Contingencial 76 • O ambiente apresenta organizações do tipo: mecanicista => ambiente estável, hierarquia vertical, de cima para baixo orgânicas => ambiente em transformação, hierarquia flexível, indivíduos interagem em suas funções em qualquer sentido www.ea.ufrgs.br Ênfases e contribuições das teorias administrativas 77 TEORIA ÊNFASE CONTRIBUIÇÃO Adm. Científica/ Clássica Divisão do trabalho, centralização e acompanhamento de normas Sistema de regras e normas administrativas Burocrática Administração racional e centrada na autoridade Modelo de organização racional RH Pessoas e fator psicológico na produtividade O homem como ser social e tipos de liderança Estruturalista Estrutura Hierarquização Comportamental Comportamento individual e motivação humana Influência da motivação na produtividade Sistemas Empresa como um todo Ambiente organizacional enquanto parte de um sistema Contingencial Visão relativista e contingencial das organizações Variedade de modelos organizacionais sujeitos ao ambiente externo www.ea.ufrgs.br •Reconhecimento das interdependências internas •Reconhecimento da influências ambientais 78 Teoria Sistêmica Teoria Contingencial •Reconhecimento da natureza situacional da administração •Resposta a características particulares da situação www.ea.ufrgs.br Teorias Contemporâneas 79 1. Desenvolvimento Organizacional 2. Administração por Objetivos 3. Administração Participativa 4. Administração Empreendedora 5. Escola da Qualidade 6. Administração Japonesa 7. Administração Digital 8. Administração do Conhecimento 9. Administração de Projetos 10. Aprendizagem Organizacional www.ea.ufrgs.br Desenvolvimento Organizacional 80 • Em 1960 => Argyris, Bennis e Schein • Globalização, concorrência por mercados, competição entre pessoas forçam mudanças • O DO é um processo sistemático, administrado e planejado de mudança de cultura, sistemas e comportamentos de uma organização, como forma de melhorar a eficácia na solução dos problemas e no alcance dos objetivos organizacionais www.ea.ufrgs.br Desenvolvimento Organizacional 81 •O treinamento, participação, envolvimento, orientação, apoio, negociação e comunicação são atividades preparatórias para facilitar o desenvolvimento do processo de mudança => atenuam resistências • Causas da resistência: egoísmo, má compreensão das propostas, falta de confiança, percepções diferentes, baixa tolerância à mudança www.ea.ufrgs.br Desenvolvimento Organizacional 82 www.ea.ufrgs.br Administração por Objetivos 83 • Peter Drucker, 1950 • Processo participativo de estabelecimento de objetivos e avaliação de desempenho • A identificação clara dos objetivos é a tarefa prioritária do processo • Deve-se estabelecer objetivos que expressem o que é desejável atingir e não o que possível • O negócio de uma organização é definido pelo consumidor e não pelo produtor => daí definem-se os objetivos • Propõe a descentralização administrativa como forma de atingir os objetivos = tentativa de alinhar metas pessoais com estratégia do negócio www.ea.ufrgs.br Administração por Objetivos 84 A maior dificuldade não está em definir os objetivos, mas sim em medir e avaliá-los Atenção para: objetivos quantificáveis, prazos e feedback www.ea.ufrgs.br Administração Participativa 85 •Método que habilita os empregados a exercer sua liberdade e participar da gestão •Valoriza a capacidade de tomar decisões, resolver problemas, aprimorar a satisfação e a motivação no trabalho www.ea.ufrgs.br Administração Participativa 86 • Fundamenta-se na autogestão (autonomia para decidir) e cogestão (representação dos empregados no corpo diretivo) • Concepção de que donos e assalariados devem ser considerados como associados => PLR • Reduz conflitos e alienação => via cooperação •Visa assegurar que decisões efetivas sejam feitas pelas pessoas certas • Incorpora valores democráticos no âmbito da empresa www.ea.ufrgs.br Administração Empreendedora 87 • Década de 1980 • Inovação, risco e criatividade devem substituir as estruturas e comportamentos burocráticos => busca por um novo tipo de gerente • Valorização e incentivo a comportamentos como iniciativa, responsabilidade e decisão • Explorar oportunidades e realizar projetos => visão futurista • Gerar flexibilidade no uso do tempo e dos recursos organizacionais • Ter tolerância a fracassos e erros • Intra-empreendedor => empreendedor interno com ideias novas e responsabilidade pela criação de inovações www.ea.ufrgs.br Escola da Qualidade 88 • As quatro principais definições de qualidade aplicáveis ao mundo dos negócios atuais são: •Qualidade como excelência •Qualidade como conformidade a especificações •Qualidade como adequação do uso •Qualidade como valor para o preço www.ea.ufrgs.br Escola da Qualidade 89 www.ea.ufrgs.br Escola da Qualidade 90 Clique para editar o título www.ea.ufrgs.br Manufatura 1. Desempenho 2. Atributos 3. Confiabilidade 4. Conformidade 5. Durabilidade 6. Manutenção 7. Estética 8. Qualidade percebida – avaliação subjetiva da imagem, propaganda ou marca Serviços 1. Tempo de espera 2. Cumprimento de prazos 3. Integralidade 4. Cortesia 5. Consistência (igual para todos) 6. Acessibilidade 7. Precisão 8. Responsividade para resolver problemas 91 Escola da Qualidade www.ea.ufrgs.br Administração Japonesa (STP, estoque zero) 92 • Surgiu na Toyota, 1970 => Taichi Ohno => Produção Enxuta • Combinação dos princípios e técnicas da escola da qualidade + adm. científica + tradições culturais • Três pilares: TecnologiaInformação Conhecimento www.ea.ufrgs.br Administração Japonesa 93 www.ea.ufrgs.br Administração Virtual/Digital 94 • Por meio de TI, organizar uma rede de empresas capazes de gerar uma solução integrada para o cliente •Os produtos/serviços são elaborados por meio de uma rede digital de valor => cheques no caixa automático, bilhetes de passagem • Trabalho em casa com computador => conectar-se com clientes, fornecedores, colegas, empresa etc www.ea.ufrgs.br Administração do Conhecimento 95 •Busca por mecanismos para gerenciar o conhecimento nas empresas => ativo intangível • Capitalintelectual => conjunto dos conhecimentos existentes em uma empresa • Capital humano => conhecimento das pessoas, formação escolar + experiências • Capital estrutural => bancos de dados, rotinas, procedimentos, softwares, patentes, tecnologias www.ea.ufrgs.br Administração por Projetos 96 • Década de 1980, PMI (Project Management Institute) • É um processo finito que compreende cinco grupos de subprocessos => iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle e encerramento • Envolve áreas de conhecimento interligadas • Projetos são atividades temporárias que fornecem produtos singulares => o processo de administrá-los também deve chegar a um final www.ea.ufrgs.br Aprendizagem Organizacional 97 • Surgiu por volta de 2000 • Processo coletivo de adquirir competências para enfrentar novas situações e resolver problemas • Ambiente dinâmico => novas competências para sobreviver • O processo de tomar decisões produz a aprendizagem => progride-se à medida que se antevê uma solução • A forma mais avançada de aprendizagem => quando a organização detecta e corrige seus erros, mudando normas, políticas e objetivos que os causaram www.ea.ufrgs.br Aprendizagem Organizacional 98 • Requisitos para a aprendizagem organizacional: • Domínio pessoal => autocontrole, capacidade de as pessoas entenderem a si próprias e aos seus objetivos •Modelos mentais => propensão a mudanças de costumes e procedimentos arraigados • Visão compartilhada => entendimento comum a respeito do futuro da organização • Aprendizagem em equipe => desenvolver potencial de sinergia • Pensamento sistêmico => raciocinar de forma conjunta, no todo
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