Buscar

Questionário de Direito Administrativo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

1-) Qual a definição do princípio da realidade, da razoabilidade e da moralidade? Há alguma relação entre eles no que se refere a atuação da Administração Pública, considerando a aplicabilidade de cada um? No controle exercido pelo Poder Judiciário sobre os atos e contratos administrativos pode invocar tais princípios? Por quê? Justifique.
1- O Princípio da Legalidade: É um princípio que exige adequação de toda e qualquer conduta administrativa a todo o ordenamento jurídico, nele estando incluídos todas as normas e todos os princípios. Enquanto o particular é livre para fazer tudo o que não seja proibido, a Administração só pode agir se a lei ordenar, nos termos que a lei traz, no condicionamento da lei e no tempo que a lei determina. Se a lei não traz qualquer comando, a Administração não pode agir.
Princípio Da Razoabilidade: Esse principio em regra condicionam o correto e justo modo de agir dos administradores, ou seja , preza a proporcionalidade, onde o excesso e o principal foco desse principio onde não se permite os abusos.
Princípio Da Moralidade: O Administrador publico no exercício de sua função, deve atender aos ditames da conduta ética, honesta, exigindo os padrões, de boa fé. Nesse principio não bastará ao administrador o cumprimento da estrita legalidade , ele devera respeitar éticos e justiça .
Há relação entre eles sim pois, cada um subsegue do outro para que á área administrativa fique bem organizada, pois nessa área e trabalhada toda em cima de leis prescrita, onde se adotou tais princípios com referencia para o funcionamento da administração. O pode judiciário esta submetido a leis, ou seja ele se sujeita a um controle de legalidade os princípios acima descrito estão legalizados em lei por isso poder judiciário trabalha em cima dos mesmo.
2-) Conceitue órgão público. Qual a classificação dos órgãos quanto à posição ocupada pelos mesmos, na escala governamental ou administrativa?
2- Órgãos públicos são centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais através de seus agentes, cuja atuação é imputada a pessoa jurídica a que pertencem. São unidades de ação com atribuições especificas na organização estatal. Cada órgão como centro de competência governamental ou administrativa, tem necessariamente funções, cargos, e agentes, mas é distinto desses elementos, que podem ser modificados, substituídos ou retirados sem supressão da unidade orgânica. Quanto a classificação dos órgãos públicos, como as atividades governamentais e administrativas são múltiplas e variadas, os órgãos que irão realiza-las se apresentam diferenciados na escala estatal, multiformes na sua estrutura e diversificados nas suas atribuições e funcionamento, procurando adaptar-se às especializadas funções que lhes são atribuídas.
3-) Os princípios básicos da administração previstos no Constituição Federal estão consubstanciados em regras de observância permanente e obrigatória para o administrador. Quais são eles? Conceitue, explique e exemplifique.
3- Art. 37 CF- A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de LEGALIDADE: Só pode ser feito o que lei prevê, ou seja, submissão da administração à lei. Secundum legem; IMPESSOALIDADE: Atuação impessoal (da administração) e igualdade de tratamento (no administrativo). Artigo 37, §1º, CF.; MORALIDADE: Lealdade, boa-fé e padrões éticos, probidade em relação ao interesse público; PUBLICIDADE: Divulgação, a gestão deve ser pública (dar conhecimento, produção de efeitos e controle da administração); EFICIÊNCIA: Boa administração (exercer da melhor forma possível).
Emenda constitucional-EC: 19/98: Qualidade no serviço prestado
4-) Qual a diferença entre eficácia, eficiência e efetividade? Demonstre, conceitue e exemplifique cm um ato administrativo em que essas três características se mostram definidas.
 
4- A eficiência consiste em obrigar a Administração a buscar os melhores resultados por meio da aplicação da lei. A eficácia está relacionada ao processo de escolha, e a efetividade é a satisfação do que é praticado. A diferença é que a primeira está relacionada ao modo, a segunda aos meios e instrumentos, e o terceiro ao resultado. Exemplo: Ao procurar uma entidade administrativa para dar entrada em um processo, sendo atendido em tempo hábil, tramitando o processo pelos seus setores até obter uma resposta.
5-) O diretor de uma Sociedade de Economia Mista pratica ato administrativo sob o aspecto material e formal?  Explique, fundamente distinguindo cada uma das hipóteses.
5- Sim, já que do ponto de vista objetivo a administração publica funciona de forma concreta, é basicamente o serviço da administração publica que nesse caso visa presta um serviço public. E no ponto subjetivo pois é basicamente quem faz o serviço e é feito na forma da administração publica subjetiva com administração indireta.
6-) Qual a natureza jurídica das fundações instituídas pelo Poder Público? Fundamente e justifique a resposta.
6- Fundação pública – A entidade dotada de personalidade jurídica de direito publico ou privado onde depende da lei instituidora, onde executa serviços de interrese do estado. São contratos através de licitações, tem autonomia administrativa e financeira. Essa fundação tem bastante discussão em cima, pois algumas correntes divergem entre si. Quanto aos bens das fundações, esses são geralmente inalienáveis. 
7-) É possível uma autarquia especial exercer atividade econômica? Por quê? Justifique e fundamente.
7- Não, porque Os privilégios da Fazenda Pública, como a impenhorabilidade de bens, não se estendem aos entes públicos, como autarquia, que explore atividade econômica.
A autarquia é criada por lei específica, nos termos do art. 37, XIX, da Constituição Federal. Isso, no entanto, não é suficiente para caracterização de ente público com atribuições típicas de serviço público. Para que assuma a figura de autarquia, ela não pode desenvolver atividade econômica, embora seja autarquia criada por lei específica. As atividades econômicas desenvolvidas pelo Poder Público só podem ser exercidas, suplementarmente, por empresa pública ou sociedade de economia mista. O Estado não pode instituir autarquia para exercer atividade econômica, porque a autarquia presta serviço público típico, próprio do Estado.
 Os entes públicos que exercerem atividade econômica, todos, sem exceção, estão enquadrados no § 1º do art. 173 da Constituição Federal, e não gozam dos privilégios da Fazenda Pública nos termos do § 2º do mesmo artigo. Esses entes, seja empresa pública, autarquia, sociedade de economia mista ou qualquer outra entidade que explore atividade econômica, sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas.
 A execução contra pessoa jurídica de direito público que explore atividade econômica far-se-á nos moldes da execução contra pessoa jurídica de direito privado, e não nos termos do art. 730 do CPC. Essas entidades não se beneficiam das disposições do art. 100 da Constituição Federal, que prevê o pagamento através de precatório. Elas estão sujeitas à penhora de bens.
 A matéria ainda é polêmica. Os tribunais, na maioria, em suas decisões, estão concedendo às autarquias, desde que criadas por lei, ainda que explore atividade econômica, os privilégios da Fazenda Pública, e defendem a impenhorabilidade, mandando que o pagamento seja feito por precatório.
 Essa tese está sendo combatida. Começam a surgir as primeiras decisões admitindo a penhora de bens de autarquia que explore atividade econômica.
 "Art. 173 - Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
 "§ 1º - A empresa pública, a sociedade de economia mista e outras entidades que explorem atividade econômica sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresasprivadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias."
 CELSO RIBEIRO BASTOS justifica as disposições constitucionais acima: "O contido no art. 173, § 1º, da Constituição Federal 'visa impedir que o Estado, exercendo atividade econômica, se valha de um regime jurídico privilegiado, que torne a sua competição com a empresa privada desastrosa por esta. Em outras palavras: o Estado quer abstrair-se da sua condição de Poder Público para atuar no meio de particulares, com eles competindo em condições isonômicas. Referido dispositivo está em perfeita harmonia com os princípios gerais da atividade econômica - em especial e livre concorrência - insertos no art. 170 da Carta Magna'."
A entidade criada por lei específica, com o nome de autarquia, que explore atividade econômica, autarquia não é. Está mal rotulada. Para ser autarquia, ela deve restringir-se à realização de serviço público típico, jamais praticar ato da atividade econômica.
HELY LOPES MEIRELLES conceitua autarquia como sendo: "Ente administrativo autônomo, criado por lei específica, com personalidade jurídica de direito público interno, patrimônio próprio e atribuições estatais específicas, isto é, função pública própria e típica".
ARTURO LENTINI diz que: "A autarquia não é outra coisa senão uma forma específica de capacidade de direito público, própria daqueles sujeitos auxiliares do Estado que exercem função pública por um interesse próprio que seja igualmente público, e não daqueles que exercem funções públicas na qualidade de privado (entes paraestatais), com ou sem interesse próprio".
8-) A administração poderá criar uma fundação autárquica para exercer as funções previstas no art. 144, §8º da CF?
8- Não, pois no §8º  do art 144, da cf, fica claro que a guarda municipal com poder de policia intervindo na segurança publica é apenas para a administração direta, como união,  estados, municípios e DF, e não para a indireta controlada por autarquias e etc.
9-) Defina abuso de poder, excesso de poder e desvio de finalidade.
9- O abuso do poder ocorre quando a autoridade, embora competente para praticar o ato, ultrapassa os limites de suas atribuições ou se desvia das finalidades administrativas, este como todo ilícito, reveste as formas mais diversas, ao se apresenta ostensivo como truculência, dissimulado como o estelionato, e não raro encoberto na aparência ilusória dos atos legais. Em qualquer desses aspectos, flagrante ou disfarçado, o abuso do poder é sempre uma ilegalidade invalidadora do ato que o contém, ele tanto pode revestir a forma comissiva como a omissiva porque ambas são capazes de afrontar a lei e causar lesão a direito individual do administrado.
O excesso de poder ocorre quando a autoridade embora competente para praticar o ato, vai além do permitido no uso de suas faculdades administrativas. Excede portanto, sua competência legal e com isso invalida o ato, porque ninguém pode agir em nome da administração fora do que a lei lhe permite, o excesso de poder torna o ato arbitrário, ilícito e nulo.
O desvio de finalidade ou de poder verifica-se quando a autoridade, embora atuando nos limites de sua competência, pratica o ato por motivos ou com fins objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse público, sendo assim, é violação ideológica da lei, ou seja, a violação moral da lei, colimando o administrador público, fins não queridos pelo legislador, ou utilizando motivos e meios imorais para a prática de um ato administrativo aparentemente legal, tais desvios ocorrem, por ex.: quando a autoridade pública decreta uma desapropriação alegando utilidade pública mas visando na realidade satisfazer interesse pessoal próprio ou favorecer algum particular com a subsequente transferência do bem expropriado, ou quando outorgado uma permissão sem interesse coletivo ou ainda, quando classifica um concorrente por favoritismo sem atender aos fins objetivados pela licitação. O ato praticado com desvio de finalidade, como todo ato ilícito ou imoral, ou é consumado às escondidas ou se apresenta disfarçado sob o capuz da legalidade e do interesse público, diante disso, há que ser surpreendido e identificado por indícios e circunstancias que revelem a distorção do fim legal, substituído por um fim ilegal ou imoral não desejado pelo legislador. 
10-) O sistema hierárquico está presente nos Poderes Judiciário e Legislativo? Conceitue, fundamente e explique sua resposta.	Comment by Jéssica Thayanne: 
10- Sim. A hierarquia é a subordinação dos poderes de uma entidade pública ou privada. Lembrando que ela está presente apenas de forma interna, nunca há de se falar em hierarquia entre entes federativos. Exemplo: Dentro do judiciário é possível a análise de uma decisão de um juízo por um reanalise por um desembargador. Enquanto ao legislativo quanto a sua forma: Vereador, Deputado Estadual, Deputado Federal e Senador.  Porém para Maria Sylvia Di Pietro, a subordinação hierárquica só existe relativamente as funções administrativas, não em relação as legislativas e judicias, pois dessa subordinação decorrem prerrogativas pra administração, como: rever atos subordinados; delegar e avocar competências; punir os subordinados;

Outros materiais