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radiografia torácica aula 12

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Curso PneumoAtual de Radiologia – aula 12 1 
Massas mediastinais 
 
Gustavo de Souza Portes Meirelles1 
 
1 – Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina – UNIFESP 
 
 
1 – Introdução 
 
A primeira questão quando nos deparamos com uma massa na topografia do mediastino na radiografia de 
tórax é: em qual compartimento mediastinal a massa está localizada? Revimos no início do curso a 
anatomia mediastinal e as principais linhas que compõem o mediastino na radiografia simples de tórax. 
Faremos uma revisão desta anatomia à medida que abordarmos as principais causas de massas 
mediastinais, em um ensaio pictórico. 
 
 
2 – Compartimentos do mediastino 
 
O principal conhecimento anatômico para elaboração de diagnósticos diferenciais no mediastino deve ser o 
dos compartimentos mediastinais. Lembre-se que há duas formas de divisão do mediastino. A primeira 
(figura 1) o divide em: 
• superior: localizado acima do nível da vértebra T5 (mais ou menos no nível da carina), 
• inferior: situado abaixo do nível de T5. 
 
 
 
Figura 1. Classificação do mediastino em compartimentos superior e inferior. 
 
 
 
 
Curso PneumoAtual de Radiologia – aula 12 2 
Outra classificação do mediastino, até mais comumente empregada, é a seguinte (figura 2): 
• anterior: borda posterior do esterno até a borda posterior do coração, 
• médio: borda posterior do coração até a borda anterior da coluna vertebral, 
• posterior: a partir da borda anterior da coluna vertebral. 
 
 
Figura 2. Divisão do mediastino em compartimentos anterior, médio e posterior 
 
Alguns autores preferem uma classificação diferente: 
• anterior: estende-se da borda posterior do esterno até a borda anterior do coração, 
• médio: borda anterior à borda posterior do coração, 
• posterior: a partir da borda posterior do coração. 
 
Fica a critério do leitor escolher qual classificação usar; isto não importa, desde que a divisão escolhida seja 
utilizada com consistência. Optaremos, neste curso, pela primeira classificação, ilustrada na figura 2. 
 
 
3 – Mediastino anterior 
 
O mediastino anterior, pela classificação aqui utilizada, compreende todo o mediastino localizado 
anteriormente à borda posterior do coração. As principais lesões aqui encontradas são denominadas de os 
“3 Ts do mediastino anterior”: 
• Teratoma, 
• Timoma, 
• Terrível linfoma. 
 
 
 
Curso PneumoAtual de Radiologia – aula 12 3 
Outras lesões do mediastino anterior são: 
 
• tumores de paratiróide, 
• tiróide ectópica, 
• mediastinite fibrosante, 
• aneurismas vasculares, 
• tumores cardíacos, 
• hérnia de Morgagni, 
• cisto pericárdico, 
• lipomas, 
• metástases linfonodais. 
 
A seguir ilustramos alguns exemplos das principais massas do mediastino anterior (figuras 3 a 
6). 
 
 
 
Figura 3. Massa mediastinal anterior esquerda, apontada pelas setas, obliterando o 
espaço retroesternal. Este aspecto pode ser encontrado em teratomas ou linfomas. 
O diagnóstico neste caso foi de doença de Hodgkin. 
 
 
Curso PneumoAtual de Radiologia – aula 12 4 
 
 
 
 
 
Figura 4. A radiografia de tórax em PA não demonstra alterações significativas, mas a 
radiografia em perfil evidencia massa na projeção do mediastino anterior (setas), com 
imagens densas internas compatíveis com calcificações. Timoma mediastinal anterior. 
 
 
 
Curso PneumoAtual de Radiologia – aula 12 5 
 
 
 
 
Figura 5. Massa mediastinal anterior direita. A tomografia computadorizada 
confirmou o diagnóstico de teratoma. Caso gentilmente cedido pelo 
Dr. Jorge Kavakama (In memoriam). 
 
 
 
Curso PneumoAtual de Radiologia – aula 12 6 
 
 
 
Figura 6. Outro caso de massa mediastinal anterior direita, 
confirmada como cisto pericárdico. 
 
 
 
4 – Mediastino médio 
 
Pela classificação utilizada no curso, o mediastino médio compreende todo o mediastino da 
borda posterior do coração à margem anterior da coluna vertebral. As principais lesões aqui 
encontradas são: 
 
 
Curso PneumoAtual de Radiologia – aula 12 7 
 
• tumores de esôfago, 
• megaesôfago, 
• cistos broncogênicos, 
• tumores traqueais, 
• mediastinite fibrosante, 
• aneurismas vasculares, 
• linfoma (figura 7), 
• hérnia gástrica hiatal (figura 8). 
• metástases linfonodais, 
 
 
 
 
Figura 7. Massa mediastinal média. Linfoma não-Hodgkin. 
 
 
 
Curso PneumoAtual de Radiologia – aula 12 8 
 
 
 
Figura 8. Massa mediastinal média com nível hidro-aéreo, 
compatível com hérnia gástrica hiatal. 
 
 
 
5 – Mediastino posterior 
 
Estende-se posteriormente a partir da margem anterior da coluna vertebral. As principais 
lesões aqui encontradas são as neoplasias de origem neural e os abscessos paravertebrais 
(figura 9). 
 
 
 
Curso PneumoAtual de Radiologia – aula 12 9 
 
 
 
Figura 9. Massa mediastinal posterior direita (setas) em criança de 
cinco anos: ganglioneuroma. 
 
 
 
6 – Leitura recomendada 
 
Felson B. Chest roentgenology. WB Saunders, Philadelphia, PA, 1973:574p. 
 
Juhl JH, Crummy AB, Kuhlman JE. Paul and Juhl's Essentials of Radiologic Imaging. Lippincott 
Williams & Wilkins, 1998, 1408p. 
 
McLoud TC. Thoracic Radiology: The Requisites. Mosby, 1998, 512p. 
Foraseq™ 
Fumarato de formoterol - Budesonida - Uso adulto e pediátrico (crianças a partir de 5 anos de idade) 
Forma farmacêutica e apresentações — Cápsula contendo pó seco para inalação: Tratamento 1: Cápsula 
contendo fumarato de formoterol micronizado para inalação de 12 mcg. Tratamento 2: Cápsula contendo 
budesonida para inalação, de 200 ou 400 mcg. Embalagens com 60 cápsulas de fumarato de formoterol + 
60 cápsulas de budesonida e um inalador. 
Composição — Tratamento 1: Cada cápsula com pó para inalação contém: Fumarato de formoterol 12 
mcg. Excipiente: Lactose. Tratamento 2: Cada cápsula com pó para inalação contém: 200 mcg ou 400 
mcg de budesonida. Excipiente: Lactose. 
Informações ao paciente — Ação esperada do medicamento: FORASEQ contém cápsulas de formoterol, 
que tem ação broncodilatadora e cápsulas de budesonida que tem ação na redução da inflamação das 
vias aéreas dos pulmões. O uso seqüencial de um broncodilatador (com início de ação imediata) e um 
esteróide faz com que aumente a deposição deste nas vias aéreas e conseqüente melhora do controle da 
asma. Cuidados de armazenamento: FORASEQ deve ser protegido do calor (manter abaixo de 30°C) e da 
umidade. Prazo de validade: A data de validade está impressa no cartucho. Não utilizar o produto após a 
data de validade. Gravidez e lactação: Informe ao seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência 
do tratamento ou após o seu término. O formoterol pode inibir o trabalho de parto, por seu efeito relaxante 
sobre a musculatura lisa do útero. Informe ao seu médico se está amamentando. Cuidados de 
administração: Antes de inalar o medicamento, leia atentamente estas instruções, pois elas contêm 
informações importantes sobre o produto. Em caso de dúvida, peça orientação ao seu médico. Siga a 
orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. As 
cápsulas só devem ser retiradas do blister imediatamente antes do uso. As cápsulas não podem ser 
ingeridas: elas devem ser utilizadas somente com o tipo de inalador fornecido na embalagem. Não utilize 
outro tipo de inalador. Se houver esquecimento de uma dose, aguarde para tomar a próxima no horário 
usual. A dose não deve ser dobrada. Como usar as cápsulas com o inalador: Atenção: Não engolir as 
cápsulas. Usar exclusivamente para inalação. Para assegurar uma administração adequada, o paciente 
deve ser informado sobre como usar adequadamente o inalador pelo médico ou por outro profissionalde 
saúde. FORASEQ é utilizado no tratamento de doenças respiratórias, portanto a sua administração 
incorreta não produzirá o efeito desejado. Para usar o inalador, proceda do seguinte modo: 
1. Retire a tampa do inalador. - 2. Segure firmemente a base do inalador e, para abri-lo, gire o bocal na 
direção indicada pela seta. - 3. Coloque a cápsula de formoterol no compartimento adequado, na base do 
inalador. É importante que a cápsula somente seja retirada do blister imediatamente antes do uso. - 4. 
Volte o bocal para a posição fechada. - 5. Pressione os botões laterais completamente só uma vez, 
mantendo o inalador em posição vertical. Solte os botões. Obs.: A cápsula pode partir-se em pequenos 
fragmentos de gelatina que podem atingir a sua boca ou a garganta. A gelatina é comestível e, portanto, 
não é prejudicial. Para minimizar a tendência de ocorrer isso, não perfure a cápsula mais de uma vez. 
Siga as instruções de armazenamento e não retire a cápsula do blister até o momento de usá-la. - 6. 
Expire o máximo possível. - 7. Coloque o bocal do inalador na boca e feche os lábios ao redor dele. 
Inspire, pela boca, de maneira rápida e o mais profundamente possível. Você deve ouvir um som de 
vibração, como se a cápsula girasse na câmara do inalador com a dispersão do produto. 
Se não ouvir esse ruído, a cápsula pode estar grudada em seu compartimento; se isso ocorrer, faça 
pequenos movimentos sobre o inalador a fim de desgrudar a cápsula do mesmo. Gire ou balance 
levemente o inalador (na posição vertical), a fim de desprender a cápsula. NÃO tente desprender a 
cápsula, apertando repetidamente os botões. 8. Quando ouvir o som de vibração, segure a respiração 
pelo maior tempo que você confortavelmente conseguir (aproximadamente 10 segundos); enquanto isso 
retire o inalador da boca. Em seguida, respire normalmente. Abra o inalador e verifique se ainda há 
resíduo de pó na cápsula. Se ainda restar pó na cápsula, repita os passos de 6 a 8. Obs.: Caso o seu 
médico tenha recomendado o uso de 2 cápsulas (24 mcg) de formoterol, repita os passos de 3 a 8. Nunca 
coloque duas cápsulas no inalador ao mesmo tempo. 9. Aguarde pelo menos 1 minuto. 10. Repita os 
passos de 3 a 8, agora utilizando 1 cápsula de budesonida. Obs.: Caso o seu médico tenha recomendado 
o uso de 2 cápsulas de budesonida, repita o passo 10. Nunca coloque 2 cápsulas no inalador ao mesmo 
tempo. 11. Após o uso, abra o inalador, remova a cápsula vazia, feche o bocal e recoloque a tampa. 
Limpeza do inalador: Para remoção do preparado, limpe o bocal e o compartimento da cápsula com um 
pano seco. Alternadamente, pode-se utilizar uma escova macia e limpa. Se o alívio na dificuldade de 
respiração não for adequado ou se perdurar por períodos menores do que o usual, informe ao seu médico 
o mais breve possível. Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento do 
seu médico. Reações adversas: Com FORASEQ, ocasionalmente podem ocorrer as seguintes reações: 
tremor, aceleração e irregularidade do batimento do coração ou dores de cabeça; raramente, ocorrem 
cãibras e dores musculares, agitação, tonturas, nervosismo ou cansaço, dificuldade para dormir, irritação 
na boca ou na garganta e broncoespasmo. Alguns desses efeitos desaparecem no decorrer do tratamento. 
Em alguns casos isolados, observaram-se reações alérgicas, com redução acentuada da pressão arterial 
e inchaço na face, pálpebras e lábios. Informe ao seu médico sobre o aparecimento de reações 
desagradáveis. Ingestão concomitante com outras substâncias: Informe ao seu médico sobre qualquer 
medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento. Contra-indicações e 
precauções: O uso de FORASEQ é contra-indicado a pacientes com alergia à budesonida e/ou formoterol 
ou à lactose. A budesonida também é contra-indicada em pacientes com tuberculose pulmonar ativa. As 
cápsulas de pó para inalação de FORASEQ são adequadas para crianças a partir de 5 anos de idade, 
desde que estas possam usar o inalador corretamente, contando com a ajuda de um adulto (ver Como 
usar as cápsulas com o inalador). FORASEQ é também adequado para pacientes idosos. Informe ao seu 
médico caso você sofra de alguma doença do coração, de diabetes ou se tem problemas de tireóide. 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. 
Informações técnicas 
Formoterol 
Farmacodinâmica — O formoterol é um potente estimulante seletivo beta2-adrenérgico. Exerce efeito 
broncodilatador em pacientes com obstrução reversível das vias aéreas. O efeito inicia-se rapidamente 
(em 1 a 3 minutos), permanecendo ainda significativo 12 horas após a inalação. Com as doses 
terapêuticas, os efeitos cardiovasculares são pequenos e ocorrem apenas ocasionalmente. O formoterol 
inibe a liberação de histamina e dos leucotrienos do pulmão humano sensibilizado passivamente. Algumas 
propriedades antiinflamatórias, tais como inibição de edema e do acúmulo de células inflamatórias, têm 
sido observadas em experimentos com animais. No homem, tem-se demonstrado que formoterol é eficaz 
na prevenção do broncoespasmo induzido por alérgenos inalados, exercícios, ar frio, histamina ou 
metacolina. 
Farmacocinética — Absorção: Assim como relatado para outros fármacos inalados, é provável que cerca 
de 90% do formoterol administrado por um inalador sejam deglutidos e então absorvidos a partir do trato 
gastrintestinal. Isto significa que as características farmacocinéticas da formulação oral se aplicam em 
grande parte ao pó para inalação. As doses orais de até 300 mcg de fumarato de formoterol são 
rapidamente absorvidas no trato gastrintestinal. Os picos de concentração plasmática da substância 
inalterada são atingidos de 1/2 hora a 1 hora após a administração. A absorção de dose oral de 80 mcg é 
de 65% ou mais. A farmacocinética do formoterol demonstra-se linear na faixa de dosagem investigada, 
isto é, 20 a 300 mcg. A administração oral repetida de doses diárias de 40 a 160 mcg não leva a acúmulo 
significativo do fármaco. Após a inalação de doses terapêuticas, não é possível detectar o formoterol no 
plasma, pelos métodos analíticos correntes; entretanto, a análise das taxas de excreção urinária sugere 
que o formoterol seja rapidamente absorvido. A taxa de excreção máxima após administração de 12 a 96 
mcg é atingida em 1 a 2 horas após a inalação. A excreção urinária cumulativa do formoterol, após 
administração do pó inalado (12 a 24 mcg) e duas formulações diferentes de aerossol (12-96 mcg), 
demonstrou que a proporção de formoterol disponível na circulação aumenta proporcionalmente à dose. 
Distribuição: A ligação do formoterol às proteínas plasmáticas é de 61%-64% (34% principalmente à 
albumina). Não há saturação dos sítios de ligação na faixa de concentração atingida com doses 
terapêuticas. Biotransformação: O formoterol é eliminado principalmente pelo metabolismo, sendo a 
glicuronização direta a principal via de biotransformação. A o-demetilação seguida de glicuronização é 
outra via. Eliminação: A eliminação do formoterol da circulação parece ser polifásica; a meia-vida aparente 
depende do intervalo de tempo considerado. Baseando-se nas concentrações no plasma ou no sangue 
até 6, 8 ou 12 horas após a administração oral, foi determinada uma meia-vida de eliminação de 
aproximadamente 2-3 horas. A partir das taxas de excreção urinária, entre 3 e 16 horas após 
administração, foi calculada uma meia-vida de cerca de 5 horas. O fármaco e seus metabólitos são 
completamente eliminados do organismo; aproximadamente 2/3 de uma dose oral aparecem na urina e 
1/3 nas fezes. Após a inalação, cerca de 6%-9% da dose, em média, são excretados inalterados na urina. 
O clearance (depuração) renal do formoterol é de 150 ml/min. 
Budesonida 
Farmacodinâmica — A budesonida é um corticosteróide com ação tópica marcante,mas praticamente 
desprovido de ação sistêmica no ser humano. Quando utilizado como cápsulas para inalação por 
pacientes que se beneficiam da terapia com corticosteróide, pode ocasionar o controle da asma 
geralmente dentro de 10 dias após o início do tratamento. O uso regular da budesonida reduz a 
inflamação crônica das vias aéreas de pacientes asmáticos. Deste modo, budesonida melhora a função 
pulmonar e os sintomas da asma, reduz a hiper-reatividade brônquica e previne as exacerbações da asma. 
Farmacocinética — Absorção: A quantidade de budesonida depositada nos pulmões é rápida e 
completamente absorvida. O pico de concentração plasmática é atingido imediatamente após a 
administração. Após correção para a dose depositada na orofaringe, a biodisponibilidade absoluta é de 
73%; porém, por via oral é de cerca de 10%. Distribuição: O volume de distribuição da budesonida é de 
cerca de 300 litros. Em experimentos com animais foram observadas altas concentrações no baço e nas 
glândulas linfáticas, no timo, no córtex da supra-renal, nos órgãos reprodutivos e nos brônquios. A 
budesonida atravessa a barreira placentária em camundongos. Não se sabe se passa para o leite materno. 
Metabolismo: A budesonida não é metabolizada no pulmão. Após a absorção, é metabolizada no fígado, 
originando vários metabólitos inativos, inclusive 6-beta-hidroxi-budesonida e 16-alfa-hidroxiprednisolona. 
O clearance (depuração) é de 84 litros/hora, com meia-vida plasmática curta de 2,8 horas. Excreção: Após 
a inalação, 32% da dose absorvida são recuperados na urina e 15%, nas fezes. 
Dados de segurança pré-clínicos — Formoterol: Mutagenicidade: Foram conduzidos testes de 
mutagenicidade cobrindo uma ampla faixa de parâmetros. Não foi encontrado efeito genotóxico em 
qualquer dos testes efetuados in vitro ou in vivo. Carcinogenicidade: Estudos de 2 anos em ratos e 
camundongos não indicaram qualquer potencial carcinogênico. Camundongos machos tratados com níveis de 
dosagem bastante altos demonstraram uma incidência ligeiramente maior de tumor benigno de célula 
subcapsular adrenal, o que se considera reflexo de alteração no processo fisiológico de envelhecimento. Dois 
estudos em ratos, com diferentes faixas de dosagem, demonstraram um aumento de leiomiomas mesovarianos. 
Esses neoplasmas benignos são tipicamente associados, em tratamentos prolongados de ratos, com altas 
dosagens de fármacos beta2-adrenérgicos. Um aumento na incidência de cistos ovarianos e células tumorais 
benignas da teca e da granulosa foi também observado; são conhecidos os efeitos dos beta-agonistas em ovário 
de ratas, sendo os mesmos específicos de roedores. Alguns outros tipos de tumores observados no primeiro 
estudo com altas dosagens estavam de acordo com a incidência do controle histórico da população e não foram 
observados no ensaio de doses menores. Nenhuma das incidências de tumores aumentou a uma extensão 
estatisticamente significativa nas doses mais baixas do segundo estudo, dose esta que levou a uma exposição 
sistêmica 10 vezes maior do que a esperada com a dosagem máxima recomendada de formoterol. Baseando-se 
nas conclusões dos estudos e na ausência de potencial mutagênico, conclui-se que o uso de formoterol em 
doses terapêuticas não apresenta risco carcinogênico. Toxicidade sobre a reprodução: Testes em animais não 
demonstraram potencial teratogênico. Após administração oral, o formoterol foi excretado no leite de ratas 
lactantes. Budesonida: Não foram estabelecidos. 
Indicações — Formoterol (tratamento 1): É indicado para profilaxia e tratamento das broncoconstrições em 
pacientes com doença obstrutiva reversível das vias aéreas, tais como asma brônquica e bronquite crônica, com 
ou sem enfisema. Profilaxia de broncoespasmo induzido por alérgenos inalados, ar frio ou exercício. Como o 
efeito broncodilatador de formoterol é ainda significativo 12 horas após a inalação, a terapia de manutenção de 2 
vezes ao dia pode controlar, na maioria dos casos, a broncoconstrição associada a condições crônicas, tanto 
durante o dia como à noite. Budesonida (tratamento 2): É indicado para asma brônquica, para controle da 
inflamação das vias aéreas. 
Contra-indicações — Hipersensibilidade ao formoterol e/ou à budesonida ou a qualquer um dos componentes da 
formulação. Budesonida é também contra-indicado em pacientes com tuberculose pulmonar ativa 
Precauções e advertências — Formoterol: Condições concomitantes: Cuidado especial e supervisão, com ênfase 
particular nos limites de dosagem, são necessários em pacientes tratados com formoterol, quando coexistirem as 
seguintes condições: doença cardíaca isquêmica, arritmias cardíacas, especialmente bloqueio atrioventricular de 
terceiro grau, descompensação cardíaca grave, estenose subvalvular aórtica idiopática, cardiomiopatia obstrutiva 
hipertrófica, tireotoxicose, prolongamento suspeito ou conhecido do intervalo QT (QTc > 0,44 seg; ver Interações 
medicamentosas). Pelo efeito hiperglicêmico dos beta2-estimulantes, recomenda-se controle adicional de glicose 
sangüínea em pacientes diabéticos. Hipopotassemia: Hipopotassemia potencialmente grave pode resultar da 
terapia com beta2-agonistas. Recomenda-se cuidado especial em asma grave, já que esse efeito pode ser 
potencializado por hipoxia e tratamento concomitante (ver Interações medicamentosas). Recomenda-se que os 
níveis de potássio sérico sejam monitorizados em tais situações. Broncoespasmo paradoxal: Assim como em 
outras terapias por inalação, o potencial para broncoespasmo paradoxal deve ser considerado. Se isso ocorrer, o 
medicamento deve ser imediatamente descontinuado e substituído por terapia alternativa. Budesonida: Os 
pacientes devem ter conhecimento da natureza profilática do tratamento com budesonida e da necessidade de 
ser administrado regularmente, mesmo quando não estiverem apresentando sintomas. Budesonida não produz 
alívio do broncoespasmo agudo, nem é adequado para o tratamento primário do estado asmático ou de outros 
episódios agudos de asma. São necessários cuidados especiais em pacientes com tuberculose latente, infecções 
fúngicas e virais das vias aéreas. Deve-se ter cautela ao tratar pacientes com distúrbios pulmonares, como 
bronquiectasias e pneumoconiose, em vista da possibilidade de infecções fúngicas. Durante as exacerbações 
agudas da asma pode ser necessário um aumento na dose de budesonida ou tratamento complementar com 
corticosteróides orais por um curto período de tempo e/ou antibióticos, caso ocorra infecção. Pacientes não-
dependentes de corticosteróides sistêmicos: Normalmente, obtém-se efeito terapêutico em 10 dias. Em pacientes 
com secreção brônquica excessiva, pode-se administrar inicialmente um esquema curto adicional com 
corticosteróide oral (cerca de 2 semanas). Pacientes dependentes de corticosteróides sistêmicos: A transição de 
corticosteróides orais para budesonida deve preferencialmente ocorrer em pacientes com asma estável. Uma 
dose alta de budesonida é dada em combinação com a dose de corticosteróide oral previamente utilizada pelo 
paciente por pelo menos 10 dias. Após esta fase, a dose de corticosteróide oral deve ser gradualmente reduzida 
(por exemplo, 2,5 mg de prednisolona ou equivalente cada mês) até a maior redução possível. O tratamento com 
corticosteróides sistêmicos ou com budesonida não deve ser suspenso abruptamente. Uma precaução especial 
deve ser observada durante os primeiros meses em que se está havendo a troca de corticosteróide oral para a 
budesonida, a fim de garantir que a reserva adrenocortical destes pacientes é adequada para contornar situações 
como trauma, cirurgias ou infecções graves, visto que estes pacientes podem desenvolver quadro agudo de 
insuficiência adrenal. A função adrenocortical deve ser monitorizada regularmente. Alguns pacientes necessitam 
uma dose extra de corticosteróides nessas circunstâncias; estes devem ser aconselhados a carregar um cartãocom a descrição desta combinação. A substituição de corticosteróides sistêmicos por budesonida pode revelar 
alergias anteriormente suprimidas por corticosteróides sistêmicos, como rinite alérgica ou eczema (dermatite 
atópica). Essas alergias devem ser tratadas de maneira adequada com anti-histamínicos ou corticosteróides de 
uso local. É possível a ocorrência de broncoespasmo paradoxal. Nesse caso, deve-se descontinuar budesonida e 
introduzir uma terapia alternativa. 
Gravidez e lactação — Formoterol: A segurança de formoterol durante a gravidez e a lactação não foi ainda 
estabelecida. Seu uso durante a gravidez deve ser evitado, a não ser que não exista alternativa mais segura. 
Como outros estimulantes beta2-adrenérgicos, o formoterol pode inibir o trabalho de parto, por seu efeito relaxante 
na musculatura lisa uterina. Não se sabe se o formoterol passa para o leite materno. O fármaco foi detectado no 
leite de ratas lactantes. As mães em tratamento com formoterol não devem amamentar. Budesonida: A 
administração de corticosteróides em animais prenhas resultou em anormalidades no desenvolvimento fetal. A 
relevância destes achados no homem ainda não está estabelecida. A administração durante a gravidez deve ser 
evitada; se o tratamento com corticosteróides durante a gravidez for imperativo, corticosteróides inalados devem 
ser preferidos, pois apresentam menor incidência de efeitos sistêmicos quando comparados com doses 
equipotentes de corticosteróides orais. Não há informação disponível sobre a passagem de budesonida para o 
leite materno. 
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas — Não existe nenhum dado que demonstre 
alteração na habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas. 
Interações medicamentosas — Formoterol: Fármacos como quinidina, disopiramida, procainamida, fenotiazínicos, 
anti-histamínicos e antidepressivos tricíclicos podem ser associados com prolongamento do intervalo QT e com 
aumento do risco de arritmia ventricular (ver Precauções e advertências). A administração concomitante de outros 
agentes simpatomiméticos pode potencializar os efeitos não desejados de formoterol. A administração de 
formoterol a pacientes em tratamento com inibidores da monoaminoxidase ou antidepressivos tricíclicos deve ser 
conduzida com cautela, já que a ação de estimulantes beta2-adrenérgicos no sistema cardiovascular pode ser 
potencializada. O tratamento concomitante com derivados xantínicos, esteróides ou diuréticos pode potencializar 
um possível efeito hipocalêmico dos beta2-agonistas. A hipopotassemia pode aumentar a suscetibilidade a 
arritmias cardíacas em pacientes tratados com digitálicos (ver Precauções e advertências). Os bloqueadores 
beta-adrenérgicos podem diminuir ou antagonizar o efeito de formoterol. Portanto, formoterol não deve ser 
administrado juntamente com bloqueadores beta-adrenérgicos (inclusive colírios), a não ser que existam razões 
que obriguem a seu uso. Budesonida: Não foram estabelecidas. 
Reações adversas — Formoterol: Sistema musculoesquelético: Ocasionais: tremores; raras: mialgias ou cãibras 
musculares. Sistema cardiovascular: Ocasionais: palpitações; rara: taquicardia. Sistema nervoso central: 
Ocasional: cefaléia; raros: agitação, vertigem, ansiedade, nervosismo e insônia. Trato respiratório: Raro: 
agravamento do broncoespasmo. Irritação local: Rara: irritação da orofaringe. Outras: Reações de 
hipersensibilidade como hipotensão grave, urticária, angioedema, prurido e exantema. Edemas periféricos, 
alteração do paladar e náuseas. Budesonida: Pode ocorrer uma leve irritação na garganta. Foram relatados 
casos de candidíase na orofaringe; é recomendado aos pacientes que enxágüem a boca e que escovem seus 
dentes após cada uso de budesonida. Na maioria dos casos, esta condição responde ao tratamento com 
antifúngico tópico sem a necessidade de descontinuar budesonida. Rouquidão pode ocorrer; este desconforto é 
reversível e desaparece após cessar-se a terapia ou redução da dose e/ou descanso vocal. Reações cutâneas 
como rash (erupção) podem ocorrer, mesmo que raramente. Assim como outras terapias inalatórias, 
broncoespasmo paradoxal pode ocorrer; acontecendo, o tratamento com budesonida deve ser suspenso e uma 
terapia alternativa deve ser instituída. Broncoespasmo paradoxal responde a broncodilatadores de rápido início 
de ação. Foram descritos distúrbios de comportamento em crianças. 
Posologia e forma de administração — Para uso em adultos e em crianças a partir de cinco anos de idade. 
Inalação de 1 a 2 cápsulas (12-24 mcg) de formoterol, 2 vezes ao dia, e 1 a 2 cápsulas de budesonida de 200 ou 
400 mcg, 2 vezes ao dia. A cápsula de budesonida deve ser inalada pelo menos 1 minuto após a inalação da 
cápsula de formoterol. Se necessário, 1-2 cápsulas de formoterol, adicionalmente às requeridas para terapia de 
manutenção, podem ser usadas cada dia para o alívio de sintomas. Se a necessidade de dose adicional for mais 
do que ocasional (por exemplo, em mais de 2 dias por semana), nova consulta médica deve ser feita e a terapia 
reavaliada, já que isso pode indicar uma deterioração da condição subjacente. FORASEQ não é recomendado a 
crianças com menos de 5 anos de idade. 
Superdosagem — Formoterol: Sintomas: A superdosagem com formoterol provavelmente conduzirá aos efeitos 
típicos de estimulantes beta2-adrenérgicos, a saber: náusea, vômitos, cefaléia, tremores, sonolência, palpitação, 
taquicardia, arritmia ventricular, acidose metabólica, hipopotassemia e hiperglicemia. Tratamento: São indicados 
tratamentos sintomático e de suporte. Os casos graves devem ser hospitalizados. Deve ser avaliado o uso de 
betabloqueador cardiosseletivo, mas apenas sujeito a extremo cuidado, já que o uso de medicação bloqueadora 
beta-adrenérgica pode provocar broncoespasmo. Budesonida: A toxicidade aguda da budesonida é baixa. O 
único efeito prejudicial que pode ocorrer após a inalação de uma grande quantidade de medicação em um curto 
período de tempo é a supressão do eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal (HHA). Não há necessidade de 
nenhuma ação emergencial. O tratamento com budesonida deve continuar com a dosagem recomendada para o 
controle da asma. 
Atenção — Este produto é um novo medicamento e, embora as pesquisas realizadas tenham indicado eficácia e 
segurança quando corretamente indicado, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ainda não descritas ou 
conhecidas. Em caso de suspeita de reação adversa, o médico responsável deve ser notificado. 
Venda Sob Prescrição Médica. 
Budesonida: Fabricado por Pharmachemie, Holanda. Embalado por Novartis, Inglaterra. 
Formoterol: Fabricado por Novartis Pharma AG, Suíça. 
Única concessionária no Brasil de Novartis AG, Suíça; resultante da fusão de Ciba-Geigy e Sandoz. 
™ Marca depositada de Novartis AG, Basiléia, Suíça. 
Serviço de Informações ao Cliente: 0800-8883003. - Registro no M.S. 1.0068.0156. 
Distribuído por NOVARTIS Biociências S/A.

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