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Conceitos Fiscais e Cálculos Práticos dos Tributos ICMS – IPI – IR – CSLL - PIS – COFINS – ISS Conceitos Fiscais e Cálculos Práticos dos Tributos ICMS – IPI – IR – CSLL - PIS – COFINS – ISS Elaborado por: José Vieira dos Santos Contato: jose.santos@spro.com.br Celular: +55 41 88774190 SPRO +55 41 32417700 Ramal: 1131 Data: 10/10/2016 e 11/10/2016 ÍNDICE 1. CONCEITOS FISCAIS 4 1.1 Tributo: 4 1.2 Tributos no Brasil: 6 1.3 Classificação dos Impostos no Brasil: 8 2. GLOSSÁRIO DE TERMOS TRIBUTÁRIOS OU FISCAIS 9 3. CONCEITOS FISCAIS RELEVANTES – PROCESSOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E DE SERVIÇOS 12 3.1 Princípio da Não Cumulatividade: Direito Tributário Nacional: 12 3.2 Principais Conceitos Fiscais para a Indústria: 13 3.3 Principais Conceitos Fiscais para o Comércio: 14 3.4 Principais Conceitos Fiscais para o Prestador de Serviços 15 4. Tributação e Forma de Cálculo dos Principais Impostos 15 4.1 IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados (Regulamento do IPI – Dec. 7.212 de 15/06/2010): 15 4.2 PIS e COFINS – Programa de Integração Social e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social: 16 4.3 IRPJ – Imposto de Renda da Pessoa Jurídica: 16 4.4 CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das Empresas ou sobre o Faturamento e Receita Bruta para das Empresas tributadas sobre o Lucro Presumido: 17 4.5 IRPF – Imposto de Renda da Pessoa Física: 17 4.6 ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza: 17 4.7 ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Prestação de Serviços de Transporte Intermunicipal e Interestadual e de Comunicação: 18 5. Particularidades das Operações Fiscais 19 6. Cálculos dos Impostos nas Notas Fiscais e Apuração no Período 20 7. Retenção de Impostos e Contribuições pela FONTE PAGADORA ou pela Fonte Emitente 20 8. Exemplos de Emissão de Notas Fiscais 21 9. Apurações dos Impostos 27 10. PRODUTOS FISCAIS DIGITAIS – OBRIGATORIEDADES 28 10.1 ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – EFD ICMS/IPI: 29 10.2 ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – EFD CONTRIBUIÇÕES (ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL DAS CONTRIBUIÇÕES): 30 10.3 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL – ECD: 31 10.4 ESCRITURAÇãO CONTÁBIL FISCAL – ECF 32 10.5 ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – EFD Reinf 33 10.6 E-FINANCEIRA 34 10.7 eSocial 34 10.8 DOCUMENTOS FISCAIS ELETRÔNICAS 35 10.8.1 Nota Fiscal Eletrônica – NF-e 35 10.8.2 NFC-e: nota fiscal de consumidor ELETRÔNICA 38 10.8.3 NFP-e: de PRODUTOR 38 10.8.4 NFS- e: NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA 38 10.8.5 CT-e: CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO 38 10.8.6 MDFE – Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais 39 10.8.7 CC-e: CARTA DE CORREÇÃO ELETRÔNICA. 39 CONCEITOS FISCAIS Tributo: É toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. É a obrigação imposta às Pessoas Jurídicas e Físicas, de recolher valores a União, as Unidades Federativas e aos Municípios ou a entidades equivalentes. Comumente os Tributos são chamados de Impostos, embora tecnicamente este seja mera espécie dentre as modalidades de Tributos. Todos os Impostos são Tributos. Entretanto, nem todos os Tributos são Impostos. A carga tributária no Brasil é uma das maiores do mundo. Pode ser entendida como o percentual total que o governo transfere da sociedade para seus cofres. Temos no mínimo 92 tipos de Tributos (Impostos, Contribuições e Taxas): As regras tributárias no Brasil estão baseadas nos artigos 155 e 156 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 - CF, complementada com emendas que definem quem pode criá-los e estão contidas no Código Tributário Nacional – CTN (LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966). No artigo 16 o CTN define Imposto como “tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte”. Calcula-se que o trabalhador brasileiro precise trabalhar 150 dias por ano para pagar impostos. Os Tributos são classificados nas espécies: Impostos – art. 16 do CNT e arts. 145, 153, 154 e 155 da CF – é um tributo cujos valores pagos, realizados em moeda nacional, por pessoas físicas e jurídicas servindo para custear os gastos públicos como saúde, segurança, educação, transporte, cultura, etc. ou ainda usado para investimentos em obras públicas (hospitais, rodovias, hidrelétricas, portos, universidades, etc); Taxas – art. 77 do CTN e art. 145 da CF - é um tributo contra prestacional de serviços públicos ou de benefícios feitos, postos à disposição ou custeados pelo Estado, em favor de quem paga, ou seja, o contribuinte. O valor da taxa é calculado com base no custo do serviço prestado pelo Estado em favor do contribuinte; Contribuições de Melhorias – art. 81 do CTN e art. 145 da CF – instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. Em situações especiais ainda temos os: Empréstimos Compulsórios - art. 15 do CTN e art. 148 da CF - consiste na tomada compulsória de certa quantidade de dinheiro do contribuinte a título de “empréstimo” a ser resgatado em determinado prazo estabelecido por lei. Somente a União, em casos excepcionais, poderá instituir empréstimos compulsórios (guerra externa, calamidade pública, etc.); Contribuições Especiais e Parafiscais - art. 149 da CF contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas como por exemplo a contribuição sindical. Tributos no Brasil: Tributos da União (Federais): Impostos: IR - Imposto de Renda - Dividido em dois grupos, quanto à arrecadação: IRPF - Imposto sobre a Renda da Pessoa Física e IRPJ - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica; IPI - Imposto sobre Produto Industrializado, incidente sobre produtos industrializados; II – Imposto sobre a Importação de Produto Estrangeiro; IE – Imposto sobre a Exportação de Produto Nacional ou Nacionalizado; IOF/IOC – Impostos sobre Operações Financeiras, Câmbio e Seguro ou relativo a Títulos ou Valores Mobiliários ou Imposto sobre Operações de Crédito; ITR - Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural localizado fora da zona urbana; IGF – Imposto sobre Grandes Fortunas. Contribuições: COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social; PIS - Programas de Integração Social. Para mantê-los, as pessoas jurídicas são obrigadas a contribuir com uma alíquota variável (de 0,65% a 1,65%) sobre o total das receitas (faturamento), com exceção das microempresas e empresas de pequeno porte com adesão ao SIMPLES. PIS/PASEP SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO – É um tributo federal de 1,0% sobre a folha de pagamento devido pelas entidades sem fins lucrativos. PASEP: Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público. CPRB – Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta; CIDE – Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico – incide sobre a importação e comercialização de Petróleo e seus derivados, Gás Natural, Álcool Etílico Combustível, etc. É recolhido pela União com repasse de 25% do valar para os Estados. CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das Empresas ou sobre o Faturamento e Receita Bruta para o caso das Empresas tributadas sobre o Lucro Presumido; Contribuição à Previdência Oficial – INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social); FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço Tributos Estaduais: Impostos: ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transportes, Comunicações e Energia; ICMS ST – ICMS Substituição Tributária DIFAL – ICMS sobre operações interestaduais a consumidor final ICMS Adicional – Percentual de ICMS para o FECOP - Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza. ITCMD – Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação; IPVA – Imposto sobrea Propriedade de Veículos Automotores. É um tributo estadual pago anualmente pelo proprietário de todo e qualquer veículo automotor ao qual seja exigido emplacamento. Considerações sobre: 1 – ICMS ST é o regime pelo qual a responsabilidade pelo ICMS devido em relação às operações ou prestações de serviços subsequentes é atribuída a outro contribuinte, criando-se duas modalidades de contribuintes: - Contribuinte Substituto: é aquele eleito para efetuar a retenção e o recolhimento do ICMS; - Contribuinte Substituído: é aquele que, nas operações ou prestações antecedentes ou concomitantes sofre o cálculo e retenção do ICMS que futuramente incidiria nas operações subsequentes. A retenção do ICMS pode ser efetuada para uma ou mais operações subsequentes. O ICMS ST incide sobre operações e mercadorias definidas na legislação. Obs: mercadorias destinadas a industrialização ou vendidas diretamente a consumidor final, não se aplica a Substituição Tributária do ICMS. As mercadorias sobre as quais incide o ICMS ST estão codificados e contidos na Tabela CEST - Código Especificador da Substituição Tributária, definidos pela respectiva NCM da TIPI. O ICMS ST pode ser exigido tanto nas operações estaduais como nas interestaduais por força de Convênios, Protocolos e Acordos entre as UFs envolvidas. A “Base de Cálculo” do ICMS ST é estabelecida por alguns critérios: preço máximo de venda ao consumidor final estabelecido pela autoridade competente ou pelo fabricante, percentuais de margens de lucro, valor de pauta, etc. A alíquota do ICMS aplicada é a da UF de destino das mercadorias. O cálculo do valor do ICMS ST é feito aplicando-se sobre a “Base de Cálculo” estabelecida, a alíquota da UF de destino, deduzindo-se o valor do ICMS Normal. O Valor do ICMS ST compõe o valor total da NF-e e é cobrado do destinatário. O remetente da mercadoria faz a apuração do ICMS ST em separado da apuração do ICMS Normal e recolherá o valor correspondente para cada UF de destino da mercadoria. O destinatário não poderá se creditar do ICMS e do ICMS ST dos documentos fiscais e por outro lado não terá a obrigação de efetuar tributação e recolhimento de ICMS nas operações subsequentes. 2 – DIFAL – Diferencial de Alíquota do ICMS (Emenda Constitucional 87/2015 e Convênio ICMS 93/2015): é o valor do ICMS corresponte a diferença entre a aplicação da alíquota de destino e da alíquota da operação interestaduais. A aplicação do DIFAL acontece apenas nas operações interestaduais com mercadorias destinadas ao consumidor final não contribuinte do ICMS (Pessoa Física ou Pessoa Jurídica). O valor do DIFAL deve ser recolhido pelo remetentente da mercadoria em prol da UF de destino. Nos anos de 2.016, 2.017 e 2.018 o DIFAZ ainda será partilhado pelas UFs de origem e de destino. A Partir de 2.019, será integralmente destinado à UF de destino. O valor do DIFAL deve estar embutido no valor da mercadoria, constituindo suas informações no XML e no DANFE como mero destaque. 3 - FECOP - Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza – percentual de ICMS instituído pelas UFs e para determinadas mercadorias, devendo ser cálculado à parte do ICMS Normal e do DIFAL. O FECOP pode ser exigido internamente e também nas operações interestaduais. O valor do FECOP deve estar embutido no valor da mercadoria, constituindo suas informações no XML e no DANFE como mero destaque. Tributos Municipais: Impostos: ISSQN - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (incide sobre todos os demais serviços não alcançados pelo ICMS); IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana; ITBI - Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis. Classificação dos Impostos no Brasil: Os impostos no Brasil são classificados como: DIRETOS: impostos que recaem sobre o próprio contribuinte (Contribuinte de Fato) com impossibilidade de transferir tributariamente o ônus financeiro a terceiros (IR, ITR, ITBI E IPTU). INDIRETOS: o ônus financeiro é passível de repasse para terceiros e normalmente a carga tributária recai sobre o consumidor final (ICMS, IPI, ISS, IOF, PIS E COFINS). Contribuinte de Direito: recolhe o imposto e repassa ao consumidor, dentro do preço do produto ou do serviço prestado. IMPOSTO NÃO CUMULATIVO – Diz-se do imposto que, na etapa subsequente dos processos produtivos e/ou de comercialização, não incide sobre o mesmo imposto pago/recolhido na etapa anterior. Exemplos: IPI e ICMS. IMPOSTO CUMULATIVO ou IMPOSTO EM CASCATA – Diz-se de um imposto que incide em todas as etapas intermediárias dos processos produtivo e/ou de comercialização de determinado bem, inclusive sobre o próprio imposto/tributo anteriormente pago, da origem até o consumidor final, influindo na composição de seu custo e, em consequência, na fixação de seu preço de venda. IMPOSTO DECLARATÓRIO – Diz-se do tributo (imposto, taxa, Contribuições de Melhorias e Para-fiscais, encargos/tarifas tributários etc.) que, para ser pago e/ou recolhido aos cofres públicos, depende da vontade ou de providências (preenchimento de declaração, formulário, DARF, carnê etc.) por parte do Contribuinte ou do Responsável pelo recolhimento. IMPOSTO PROGRESSIVO – Diz-se do imposto em que a alíquota aumenta à proporção que os valores sobre os quais incide são maiores. Um exemplo disto é a Tabela do Imposto de Renda – Pessoa Física, cuja alíquota varia de 15 a 27,5%, conforme a renda. IMPOSTO REGRESSIVO – Diz-se do imposto em que a alíquota diminui à proporção que os valores sobre os quais incide são maiores. IMPOSTO PROPORCIONAL – É aquele em que a alíquota é constante (igual/uniforme/fixa) e cujo resultado só aumenta à proporção em que aumenta o valor sobre o qual incide. É um tributo de alíquota inalterável, qualquer que seja o montante tributável ou a base tributária. GLOSSÁRIO DE TERMOS TRIBUTÁRIOS OU FISCAIS FATO GERADOR - Situação definida em lei para dar origem à obrigação tributária. Normalmente a circulação da mercadoria ou produto e a prestação de serviços de qualquer natureza. BASE DE CÁLCULO - Montante sobre o qual se aplica a alíquota ou pauta para determinar o valor do tributo devido. ALÍQUOTA - Percentual que será aplicado sobre a base de cálculo para apurar o valor de determinado tributo. PAUTA FISCAL - Valor referencial definido pela Secretaria da Fazenda utilizado como base de cálculo nas situações previstas na legislação tributária. CFOP – Código Fiscal de Operações e Prestações: CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica no Ministério da Fazenda (Receita Federal). Identifica cada pessoa jurídica existente no país. Nenhuma pessoa jurídica pode funcionar sem o número de sua inscrição no CNPJ. CPF – Cadastro de Pessoa Física no Ministério da Fazenda (Receita Federal) é um número identificador do contribuinte Pessoa Física. CONFAZ – Sigla do Conselho Nacional de Política Fazendária. A instituição reúne todas as Secretarias de Fazenda das Unidades Federativas, os Ministérios da Fazenda e do Planejamento e outras autoridades federais da área econômica. SEFAZ – Secretaria Estadual da Fazenda CONTRIBUINTE – É o sujeito passivo de uma obrigação tributária. Toda pessoa – física ou jurídica – que paga Tributo (sentido genérico) aos cofres públicos, quer seja da União, dos Estados, dos Municípios e/ou do Distrito Federal. O Código Tributário Nacional, em seu Art. 121, parágrafo único, I, conceitua como contribuinte o "sujeito passivo da obrigação principal quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador". DRAWBACK - Sistema de incentivos fiscais para o exportador. Consiste, basicamente, em suspensão, isenção ou restituição de tributos incidentes na importação de mercadorias utilizadas para beneficiamento no País e posterior exportação. ELISÃO OU PLANEJAMENTO FISCAL - Conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. Não se confunde com sonegação (ou evasão), pois a Elisão é o uso exclusivo de ferramentas lícitas, admitidas na legislação: Lucro Real ou Presumido, Regime de ApuraçãoNormal ou Simples Nacional, etc. ENCARGOS SOCIAIS – Diz-se de todas as despesas que as empresas efetuam, compulsoriamente ou não, em benefício de seus empregados e familiares, direta ou indiretamente, incluindo aquelas que se destinam ao financiamento da Seguridade Social de responsabilidade do Poder Público e as demais contribuições sociais. Exemplo: FGTS sobre a folha de pagamento. FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. É formado por contribuições compulsórias do empregador sobre a folha de pagamento, depositadas na Caixa Econômica Federal em conta específica do empregado. O resgate da conta é admissível em determinadas situações, como despedida sem justa causa. INCENTIVOS FISCAIS (ou BENEFÍCIOS FISCAIS) - Redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus tributário, oriundo de lei ou norma específica. IVA – Sistema de cobrança de imposto apenas sobre o valor adicionado ou agregado ao preço anterior do produto. Ver Imposto Não Cumulativo. NF – Nota Fiscal ou NF-e – Nota Fiscal Eletrônica - Documento de emissão obrigatória por todas as pessoas jurídicas, civis e mercantis, no ato da comercialização de bens, produtos, mercadorias e serviços. É emitida nas vendas à vista ou nas vendas a prazo (faturadas/a prestação). Através desse documento é possível à fiscalização fazendária proceder ao levantamento do imposto devido e não recolhido. A sua não emissão ou a emissão com valor inferior (a chamada meia–nota) é uma das práticas lesivas ao Fisco mais comuns, sendo a maior responsável pela evasão/sonegação de Receita Tributária. RFB – Sigla da Receita Federal do Brasil, instituída pela Lei 11.457/07, Incumbe-lhe planejar, executar, acompanhar e avaliar as atividades relativas à tributação, fiscalização, arrecadação, cobrança e recolhimento dos tributos federais. SIMPLES - Tratamento tributário simplificado aplicável às microempresas ou empresas de pequeno porte, também denominado Simples Nacional ou Supersimples, estabelecido pela Lei Complementar 123/06. SONEGAÇÃO - Ato ou efeito de sonegar, deixar de informar tributo devido ou declará-lo de forma parcial, alterar documentos e notas fiscais, visando reduzir o pagamento de impostos. Também chamado de Evasão Fiscal. SRF – Secretaria da Receita Federal, órgão do Ministério da Fazenda encarregado da administração e arrecadação de tributos federais. Foi unificada com a Secretaria da Receita Previdenciária, pela Lei 11.457/07, passando a chamar-se RFB - Secretaria da Receita Federal do Brasil. TAXA – É o tributo cobrado pelo Poder Público a título de indenização pela produção e oferecimento "de serviço público específico e divisível prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição". Não pode, no entanto, ser confundido com os valores cobrados pela prestação de serviços públicos, através de empresas públicas ou de economia mista, tais como tarifas telefônicas, fornecimento de força/energia elétrica, água, etc. CIAP – Controle de Crédito do Ativo Permanente. DIFAL – Diferencial de Alíquota do ICMS. CEST - Código Especificador da Substituição Tributária. CST – Código de Situação Tributária: Código de Situação Tributária - CST TABELA A - ORIGEM DA MERCADORIA OU SERVIÇO 0 - Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8. 1 - Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6. 2 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7. 3 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento) e inferior ou igual a 70% (setenta por cento). 4 - Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nº 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11.484/07. 5 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40% (quarenta por cento). 6 - Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX e gás natural. 7 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX e gás natural. 8 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 70% (setenta por cento). TABELA B - TRIBUTAÇÃO PELO ICMS 00 - Tributada integralmente. 10 - Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 20 - Com redução de base de cálculo. 30 - Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 40 – Isenta. 41 - Não tributada. 50 – Suspensão. 51 – Diferimento. 60 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária. - Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por substituição tributária. 90 – Outras. CONCEITOS FISCAIS RELEVANTES – PROCESSOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E DE SERVIÇOS Princípio da Não Cumulatividade: Direito Tributário Nacional: Artigos 153 e 155 da Constituição Federal: IPI, ICMS, PIS e COFINS são considerados impostos não cumulativos, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pela Receita Federal, pelo mesmo ou outro Estado e pelo Distrito Federal. De uma forma simplificada, esses impostos serão pagos pelo valor final da última circulação da mercadoria (consumo final). A incidência poderá ser feita na operação inicial e nas operações subsequentes, porém sempre haverá crédito pela tributação da operação anual compensando-se com o valor de débito da operação atual ou subsequente. O crédito não será admitido se a operação subsequente não for tributada, exceto para exceções estabelecidas na Legislação Tributária. Principais Conceitos Fiscais para a Indústria: Transformação de Matérias Primas e Materiais de Embalagens (Insumos) num novo Produto (Industrialização); Comercialização ou Transferência do Produto final para estabelecimentos da mesma empresa para a devida Comercialização; Tratamento Tributário apropriado, especialmente no tocante aos Impostos Indiretos (ICMS, IPI, PIS e COFINS) com base no “Princípio Não Cumulativo”; Crédito dos Impostos na escrituração fiscal das aquisições e Débito pelas Saídas (conceito geral); Crédito dos Impostos das aquisições consideradas intermediárias que não compõem o Produto final, porém são consumidos diretamente no processo produtivo (energia elétrica, peças de desgastes que entram em contato direto com o Produto, Impostos sobre transporte de MP e ME, etc.); Crédito do ICMS sobre aquisições de Bens para o Ativo Imobilizado referente Máquinas e Equipamentos para a Produção (aplicação das normas do CIAP – crédito em 48 parcelas mensais); Contabilização dos créditos dos Impostos como dedutíveis dos Estoques, refletindo o custo real; Importante: o crédito dos Impostos respeitará a regra geral do “Princípio Não Cumulativo”, isto é: credita-se para os casos em que haverá nova tributação pela saída do Produto ou para os casos com benefícios fiscais ou dispositivos legais que permitem esse direito, mesmo que não haja tributação pela nova saída. Obs: as aquisições de Materiais de Uso e Consumo e Bens para Ativo Imobilizado, que não integram a Produção, não geram créditos dos Impostos. Principais Conceitos Fiscais para o Comércio: Aquisições de Mercadorias para Revenda; Comercialização ou Transferência para Estabelecimentos da mesma Empresa para a devida Comercialização; Tratamento Tributário apropriado, especialmente no tocante aos Impostos Indiretos (ICMS, IPI, PIS e COFINS) com base no “Princípio Não Cumulativo”; Crédito dos Impostos na escrituração fiscal pelas aquisições e Débito nas Saídas (conceito geral); Crédito dos Impostos das aquisições consideradas intermediárias exclusivamente para a atividade Comercial (energia elétrica, serviços de transporte da operação comercial); Contabilização dos créditos dos Impostos como dedutíveis dos Estoques, refletindo o custo real; Não haverá crédito de IPI e ovalor desse Imposto será agregado ao custo da Mercadoria adquirida a comercializar. Importante: o crédito dos Impostos respeitará a regra geral do “Princípio Não Cumulativo”, isto é: credita-se para os casos em que haverá nova tributação pela saída da Mercadoria ou para os casos com benefícios fiscais ou dispositivos legais que permitem esse direito mesmo que não haja tributação pela nova saída. Obs: as aquisições de Materiais para uso e consumo e Bens do Ativo Imobilizado não geram créditos dos Impostos. Principais Conceitos Fiscais para o Prestador de Serviços Prestação de Serviços de Qualquer Natureza não relacionados à Circulação de Mercadorias. As empresas ou Pessoas Físicas prestadoras de serviços não estão obrigadas a Inscrição Estadual. Não há créditos de operações anteriores. Tributação de acordo com a Legislação de cada Município. Tributação e Forma de Cálculo dos Principais Impostos IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados (Regulamento do IPI – Dec. 7.212 de 15/06/2010): A tributação do IPI ocorre na saída dos Produtos industrializados pelas Empresas Produtoras ou por aquelas equiparadas por força de Lei. Conceito de Industrialização: qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo: transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento ou e renovação ou recondicionamento. Ocorre também na entrada pelo desembaraço aduaneiro de produtos de procedência estrangeira (Importações). O IPI será calculado com aplicação de uma determinada alíquota sobre um valor de “Base de Cálculo” ou por um valor fixo por unidade de venda ou unidade tributária, comumente denominada “Pauta”. Exemplo: Cigarros – NCM 2402.20.00: tributado por “Pauta” de acordo com definições por Classes; Isqueiros – NCM 9613.10.00: tributado à alíquota de 40% sobre o valor da operação. A tributação por alíquota está diretamente ligada a Nomenclatura Comum do MERCOSUL – NCM, comumente chamada de Classificação Fiscal e consta da Tabela de Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, agrupada por Capítulos conforme o Gênero do Produto/Mercadoria. Observação: TIPI atual aprovada pelo Decreto 7.660 de 23/12/2011 vigorando a partir de 1º/01/2012. A TIPI é composta de 97 Capítulos com várias NCMs cada. As alíquotas do IPI são as mais variadas possíveis e são definidas pela Receita Federal de acordo com a essencialidade ou importância econômica do Produto. Normalmente os alimentos primários ou resultantes de sua industrialização são tributados à alíquota 0 (zero) ou não são tributados (N/T). Já Produtos como Armas e Munições, Perfumarias, Bebidas, Cigarros, etc. são taxados com alíquotas ou pautas elevadas. PIS e COFINS – Programa de Integração Social e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social: São Impostos e Contribuições incidentes sobre o faturamento das empresas com alíquotas variáveis de acordo com o regime adotado pelo contribuinte ou até mesmo pelo tipo de Produto comercializado. No Regime Cumulativo, onde não há crédito pelas aquisições (entradas) a tributação ocorre nas saídas com alíquotas menores. Exemplo: Cigarros – 0,65% de PIS e 3% de COFINS No Regime Não Cumulativo, onde há crédito pelas aquisições (entradas), a tributação ocorre nas saídas com alíquotas mais elevadas. Exemplo: Isqueiros – 1,65% de PIS e 7,60% de COFINS. PIS e COFINS IMPORTAÇÕES – alíquotas variadas normalmente pelo tipo de produto importado (Lei 10.865 de 30/04/2004) PIS e COFINS sobre Receitas Financeiras – restabelecidos pelo Dec. 8.426 de 01/04/2015 com alíquotas de 0,65% e 4%. IRPJ – Imposto de Renda da Pessoa Jurídica: Calculado com base no Regime Tributário adotado por opção ou por determinação legal: - Lucro Presumido - tributação simplificada para determinação da base de cálculo do Imposto de Renda – IR e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL das pessoas jurídicas. A sistemática é utilizada para presumir o lucro da pessoa jurídica a partir de sua receita bruta e outras receitas sujeitas à tributação. - Lucro Real - regra geral para a apuração do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica. O IR é determinado a partir do lucro contábil, apurado pela pessoa jurídica, acrescido de ajustes (positivos e negativos) requeridos pela legislação fiscal. As Empresas com Regime pelo Lucro Real podem optar pela apuração anual. - Lucro Arbitrado - forma de apuração da base de cálculo do imposto de renda utilizada pela autoridade tributária ou pelo contribuinte. A Base de Cálculo é o Lucro vigente na ocorrência do fato gerador, normalmente com apuração trimestral. A Alíquota normal do IRPJ é de 15%. CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das Empresas ou sobre o Faturamento e Receita Bruta para das Empresas tributadas sobre o Lucro Presumido A apuração da CSLL pode ser mensal, trimestral ou anual de acordo com o Regime de Apuração adotado pelas Empresas para apuração do IR. Exemplo: Base Mensal Estimada: Lucro Real; Base Trimestral: Lucro Presumido. A Base de Cálculo do CSLL normalmente corresponde a 12% da Receita Bruta das empresas. Normalmente a alíquota aplicada sobre a Base de Cálculo é de 9%. Para as entidades financeiras ou equiparadas a alíquota é de 15%. IRPF – Imposto de Renda da Pessoa Física Incide sobre a renda e os proventos de contribuintes residentes no País ou residentes no exterior que recebam rendimentos de fontes no Brasil. Alíquotas variadas de acordo com o faixa de renda tributável. ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza O ISS é um Imposto Municipal e incide sobre a prestação de serviços diversos não tributados pelo ICMS comumente chamada de mão-de-obra. Sua tributação e Alíquotas aplicadas são definidas por Lei Municipal e variáveis conforme o Município ou o tipo de Serviço executado. Normalmente variam entre 2 a 5%. Assim como nas mercadorias temos o enquadramento na NCM comumento chamada de Classificação Fiscal, os serviços tambem são classificados pela NBS. A NBS - Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (decreto 7.708 de 02/04/2012), é composta por várias capítulos e os itens são codificados com 9 dígitos. Exemplo: 1.1702.22.00 – Serviços de acesso à rede mundial de computares por banda larga. Algumas atividades que poderiam ser entendidas como de incidência do ISS sofrem tributações pelo ICMS e portantando não podem ser taxadas pelo ISS. Exemplos: - Prestação Intermunicipal ou Interestadual de Serviços de Transporte de Cargas; - Fornecimento de Energia Elétrica; - Comunicações. ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Prestação de Serviços de Transporte Intermunicipal e Interestadual e de Comunicação: Provavelmente esse é o Imposto de maior destaque nas empresas e o responsável pelo maior volume de arrecadação. O ICMS é de competência das Unidades Federativas (Estados e Distrito Federal) que legislam dentro das normais legais e dos princípios tributários. O ICMS tem sua Regulamentação Constitucional pela Lei Complementar 87/1996, a chamada Lei Kandir. As UFs possuem seus Regulamentos próprios definidos e anexos aos decretos. Outras legislações complementam as definições dos RICMSs como exemplo: Convênios, Portarias, Atos Normativos, Protocolos, Ajustes, etc. Cada UF define suas alíquotas que internamente são: ICMS ALÍQUOTAS INTERNAS DAS UNIDADES FEDERATIVAS UNIDADE FEDERATIVA SIGLA ALÍQUOTA ADICIONAL NORMAL FECOP ACRE AC 17% ALAGOAS AL 17% AMAPÁ AP 18% AMAZONAS AM 18% BAHIA BA 18% 2% CEARÁ CE 17% 2% DISTRITO FEDERAL DF 18% ESPÍRITO SANTO ES 17% GOIÁS GO 17% 2% MARANHÃO MA 18% MATO GROSSO MT 17% Até 10% MATO GROSSO DO SUL MS 17% MINAS GERAIS MG 18% 2%PARÁ PA 17% PARAÍBA PB 18% 2% PARANÁ PR 18% 2% PERNAMBUCO PE 18% 2% PIAUÍ PI 17% 2% RIO DE JANEIRO RJ 18% 2% RIO GRANDE DO NORTE RN 18% 2% RIO GRANDE DO SUL RS 18% RONDÔNIA RO 17,5% RORAIMA RR 17% SANTA CATARINA SC 17% SÃO PAULO SP 18% SERGIPE SE 18% 2% TOCANTINS TO 18% 2% 27 UFs Nas operações interestaduais as alíquotas variam de acordo com a UF de origem em relação à UF de destino. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS: Alíquotas Regiões SUL e SUDESTE para as mesmas Regiões SUL e SUDESTE, exceto Espírito Santo: 12% Regiões SUL e SUDESTE para as demais Regiões e para o Espírito Santo: 7% Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Espírito Santo para qualquer Região: 12% Observação: Operações Interestaduais a Contribuintes do ICMS - Produtos Importados ou com conteúdo de Importação superior a 40% - Resolução Senado Federal nº 13/2012: 4% Regiões: 1 - Norte: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins; 2 - Nordeste: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe; 3 - Centro-Oeste: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal; 4 - Sudeste: Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais; 5 - Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As alíquotas do ICMS também serão variáveis de acordo com a essencialidade dos Produtos/Mercadorias. Exemplo: Produtos componentes da Cesta Básica – 7% e 12%; Cigarros – 25% (algumas UFs tributam de 26 a 30%). Além do ICMS Próprio, temos a existência do ICMS ST (Substituição Tributária) que é o ICMS incidente na 1ª saída do Produto/Mercadoria correspondente às operações subsequentes até o consumidor final. O ICMS ST é calculado na NF-e, adicionado ao Valor Total a pagar e recolhido pelo Contribuinte Substituto. Normalmente a Base de Cálculo para o ICMS ST é definida por lei sobre um percentual MVA (Margem de Valor Agregado) ou sobre um PMV (Preço Máximo de Venda ao consumidor) estabelecido por Lei ou determinado pelo Fabricante. As alíquotas são as mesmas do ICMS normal. Obs: quando existe Convênio firmado entre as UFs a UF de origem está obrigada a reter o ICMS das operações subsequentes em prol da UF de destino. Aplica-se no ICMS Próprio a alíquota da operação interestadual e sobre o ICMS ST á alíquota da UF de destino. Particularidades das Operações Fiscais Nem todas as operações de circulação de Mercadoria, sofrem tributação, principalmente do ICMS, IPI, PIS e COFINS. O principal motivo da tributação está ligado à circulação econômica da mercadoria/produto: vendas, transferências interestaduais, bonificações, doações, etc. Operações ou mercadorias/produtos amparados por dispositivos legais não estão sujeitas à incidência de alguns tributos. Normalmente esses dispositivos legais referentes a isenções, não incidências, suspensões, diferimentos totais ou parciais, imunidades, reduções de base de cálculo, etc, estão relacionados à circulação econômica da Mercadoria, a incentivos fiscais ou a sua essencialidade. Exemplos: - Vendas para o Exterior (Exportações diretas ou indiretas); - Produtos destinados a Zona Franca de Manaus – ZFM ou Área de Livre Comércio – ALC; - Remessas e Retornos de Operações de Industrialização, Conserto, Armazenagem, Exposições, etc. - Transferências de materiais de uso e consumo. - Muitas outras. Cálculos dos Impostos nas Notas Fiscais e Apuração no Período Na Circulação de Mercadorias, especialmente Vendas, estão embutidos os valores do ICMS, PIS e COFINS, quando devidos, sendo que o ICMS se apresenta como mero destaque na NF. O IPI, quando devido, é calculado “por fora” e adicionado ao Total da NF-e. O ICMS ST também segue o mesmo esquema do IPI. Calculado por fora, destacado e adicionado ao Total da NF-e. Quando as Vendas são destinadas a Industrialização ou Comercialização a “Base de Cálculo” do ICMS é o valor da Mercadoria. Outros valores se destacados/cobrados na NF-e fazem parte da “Base de Cálculo” do ICMS, PIS, COFINS como exemplo: frete, seguro e outras despesas. Quando as Vendas são destinadas a Uso e Consumo ou ao Ativo Imobilizado a “Base de Cálculo” do ICMS inclui além do valor da Mercadoria e outras despesas, o valor do IPI incidente na operação. Retenção de Impostos e Contribuições pela FONTE PAGADORA ou pela Fonte Emitente IR – PIS/PASEP – COFINS – CSLL – ISS – INSS A Lei poderá atribuir às fontes pagadoras a retenção e recolhimento de impostos e contribuições, sejam de Pessoas Físicas ou de Pessoas Jurídicas. A Lei também poderá atribuir às fontes fornecedoras ou prestadoras de serviços (emitentes dos documentos fiscais) a retenção e recolhimento dos impostos e contribuições. As alíquotas e os cálculos desses tributos dependem da espécie, do tipo de serviço prestado, etc. Cabe a cada Pessoa Física ou Jurídica nas declarações ou apurações, a compensação dos tributos retidos, o ressarcimento se resultar em saldos credores ou os pagamentos complementares se resultarem em saldos devedores. Exemplos de Emissão de Notas Fiscais Cálculos e Emissão de NF-e com tributação de ICMS, ICMS ST, PIS, COFINS e IPI Venda para Comercialização – Ex. Cigarros. Obs: quando há incidência de IPI e ICMS ST são calculados, destacados e somados ao Total da NF-e 5,000 MIL Valor da Mercadoria (sem Impostos) 100,00% 1.000,00 ICMS Próprio incidente 25,00% PIS incidente (cumulativo) 0,65% COFINS incidente (cumulativo) 3,00% Percentual de Impostos a embutir no valor da Mercadoria 28,65% Percentual - Mercadoria com Impostos 71,35% Valor da Mercadoria (com Impostos Indiretos) (VM/71,35%) 1.401,54 Preço de Venda Base de Cálculo dos Impostos (exceto ICMS ST) 1.401,54 IPI incidente - Pauta (50,00 por Mil) 50,00 250,00 Base de Cálculo do ICMS ST 2.000,00 Por exemplo ICMS ST incidente 25,00% 149,61 25%*2.000,00 - ICMS Próprio Valor Total da NF 1.801,16 Recolhimento dos Impostos: ICMS 25,00% 350,39 Destacado na NF PIS 0,65% 9,11 Não destacado na NF COFINS 3,00% 42,05 Não destacado na NF IPI Pauta 250,00 Destacado e somado na NF ICMS ST 25,00% 149,61 Destacado e somado na NF 801,16 Resultado Líquido (sem Impostos) 1.000,00 Emissão da NF Mercadoria 1.401,54 Base de Cálculo do IPI 5,00 IPI - Pauta 50,00 250,00 Base de Cálculo do ICMS ST PMV 2.000,00 ICMS ST 149,61 Total da NF 1.801,16 Base de Cálculo do ICMS Próprio 1.401,54 ICMS Próprio 350,39 Contabilização pela Venda Débito Crédito Contas a Receber - Cliente 1.801,16 Imposto a Recolher ICMS Próprio 350,39 ICMS ST 149,61 PIS 9,11 COFINS 42,05 IPI 250,00 801,16 Receita Bruta (sem Impostos) 1.000,00 Totais 1.801,16 1.801,16 Contabilização pela Entrada no Destinatário Obs: Revenda Para esse tipo de Mercadoria, não há crédito dos Impostos. Débito Crédito Estoque (Custos da Mercadoria) 1.801,16 Contas a Pagar - Fornecedores 1.801,16 Totais 1.801,16 1.801,16 Exemplo de Cálculos e Emissão de Nota Fiscal Venda por Estabelecimento Industrial ou Equiparado. Com tributação de IPI Industrialização ou Comercializaçãopelo Destinatário Obs: quando há incidência de IPI é calculado e destacado na NF Valor da Mercadoria (sem Impostos) 100,00% 1.000,00 ICMS incidente 18,00% PIS incidente 1,65% COFINS incidente 7,60% Percentual de Impostos a embutir no valor da Mercadoria 27,25% Percentual - Mercadoria com Impostos 72,75% Valor da Mercadoria (com Impostos Indiretos) (VM/72,75%) 1.374,57 Preço de Venda Base de Cálculo dos Impostos 1.374,57 IPI incidente 15,00% 206,19 Valor Total da NF 1.580,76 Cálculo dos Impostos: ICMS 18,00% 247,42 Destacado na NF PIS 1,65% 22,68 Não destacado na NF COFINS 7,60% 104,47 Não destacado na NF IPI 15,00% 206,19 Destacado e somado na NF 580,76 Resultado Líquido (sem Impostos) 1.000,00 Emissão da NF Mercadoria 1.374,57 Base de Cálculo do IPI 1.374,57 IPI (15%) 206,19 Total da NF 1.580,76 Base de Cálculo do ICMS Próprio 1.374,57 ICMS Próprio 247,42 Contabilização pela Venda Débito Crédito Contas a Receber - Cliente 1.580,76 Imposto a Recolher ICMS Próprio 247,42 PIS 22,68 COFINS 104,47 IPI 206,19 580,76 Receita Bruta (sem Impostos) 1.000,00 Totais 1.580,76 1.580,76 Contabilização pela Entrada no Destinatário Obs: Revenda Débito Crédito Imposto Creditado ICMS Próprio 247,42 PIS 22,68 COFINS 104,47 IPI 0,00 374,57 Estoque (Custos da Mercadoria) 1.206,19 Contas a Pagar - Fornecedores 1.580,76 Totais 1.580,76 1.580,76 Exemplo de Cálculos e Emissão de Nota Fiscal Venda por Estabelecimento Industrial ou Equiparado. Uso/Consumo ou Ativo Imobilizado pelo Destinatário Obs: quando há incidência de IPI é calculado e destacado na NF Valor da Mercadoria (sem Impostos) 100,00% 1.000,00 ICMS incidente 20,70% 18%+(18%*15%) PIS incidente 1,65% COFINS incidente 7,60% Percentual de Impostos a embutir no valor da Mercadoria 29,95% Percentual - Mercadoria com Impostos 70,05% Valor da Mercadoria (com Impostos Indiretos) (VM/70,05%) 1.427,55 Preço de Venda Base de Cálculo dos Impostos (exceto ICMS) 1.427,55 IPI incidente 15,00% 214,13 Valor Total da NF 1.641,68 Base de Cálculo do ICMS (inclusão do valor do IPI) 1.641,68 Cálculo dos Impostos: ICMS 18,00% 295,50 Destacado na NF PIS 1,65% 23,55 Não destacado na NF COFINS 7,60% 108,49 Não destacado na NF IPI 15,00% 214,13 Destacado e somado na NF 641,68 Resultado Líquido (sem Impostos) 1.000,00 Emissão da NF Mercadoria 1.427,55 Base de Cálculo do IPI 1.427,55 IPI (15%) 214,13 Total da NF 1.641,68 Base de Cálculo do ICMS Próprio 1.641,68 ICMS Próprio 295,50 Contabilização pela Entrada no Destinatário Aquisição para Consumo/Uso e Ativo Imobilizado não relacionado ao produtivo. Obs: sem crédito dos Impostos Débito Crédito Despesa/Estoque/Imobilizado (Custo) 1.641,68 Contas a Pagar - Fornecedores 1.641,68 Totais 1.641,68 1.641,68 Contabilização pela Entrada no Destinatário Ativo Imobilizado relacionado ao produtivo. Obs: crédito do ICMS (CIAP) - 48 parcelas mensais Débito Crédito Despesa/Estoque/Imobilizado (Custo) 1.346,18 ICMS a Creditar 295,50 Contas a Pagar - Fornecedores 1.641,68 Totais 1.641,68 1.641,68 Ex: Cálculo e Emissão de Nota Fiscal - Dif. de Alíq. no Destino. Operação Interestadual Venda por Estabelecimento Industrial ou Equiparado. Uso/Consumo ou Ativo Imobilizado pelo Destinatário Obs: quando há incidência de IPI é calculado e destacado na NF Valor da Mercadoria (sem Impostos) 100,00% 1.000,00 ICMS incidente 13,80% 12%+(12%*15%) PIS incidente 1,65% COFINS incidente 7,60% Percentual de Impostos a embutir no valor da Mercadoria 23,05% Percentual - Mercadoria com Impostos 76,95% Valor da Mercadoria (com Impostos Indiretos) (VM/76,95%) 1.299,55 Preço de Venda Base de Cálculo dos Impostos (exceto ICMS) 1.299,55 IPI incidente 15,00% 194,93 Valor Total da NF 1.494,48 Base de Cálculo do ICMS (inclusão do valor do IPI) 1.494,48 Cálculo dos Impostos: ICMS 12,00% 179,34 Destacado na NF PIS 1,65% 21,44 Não destacado na NF COFINS 7,60% 98,77 Não destacado na NF IPI 15,00% 194,93 Destacado e somado na NF 494,48 Resultado Líquido (sem Impostos) 1.000,00 Emissão da NF Mercadoria 1.299,55 Base de Cálculo do IPI 1.299,55 IPI (15%) 194,93 Total da NF 1.494,48 Base de Cálculo do ICMS Próprio 1.494,48 ICMS Próprio 179,34 Contabilização pela Venda Débito Crédito Contas a Receber - Cliente 1.494,48 Imposto a Recolher ICMS Próprio 179,34 PIS 21,44 COFINS 98,77 IPI 194,93 494,48 Receita Bruta ( sem Impostos ) 1.000,00 Totais 1.494,48 1.494,48 Cálculo do Diferencial de Alíquota no destino. Equivalência Alíquota de Destino = 18% (-) Alíquota da Operação Interestadual = 12% 6% Base de Cálculo 1.494,48 Diferencial de Alíquota 89,67 Contabilização pela Entrada no Destinatário Aquisição para Consumo/Uso e Ativo Imobilizado não relacionado ao produtivo. Obs: sem crédito dos Impostos Débito Crédito Despesa/Estoque/Imobilizado (Custo) 1.584,15 ICMS a Recolher (Diferencial de Alíquota) 89,67 Contas a Pagar - Fornecedores 1.494,48 Totais 1.584,15 1.584,15 Contabilização pela Entrada no Destinatário Ativo Imobilizado relacionado ao produtivo. Crédito do ICMS (CIAP) - 48 parcelas (inclusive do diferencial de alíquota). Débito Crédito Despesa/Estoque/Imobilizado (Custo) 1.315,14 ICMS a Creditar 269,01 ICMS a Recolher (diferencial de alíquota) 89,67 Contas a Pagar - Fornecedores 1.494,48 Totais 1.584,15 1.584,15 Apurações dos Impostos A apuração dos Impostos tem como base a Escrita Fiscal e o Valor a Recolher (resultado devedor) ou a Compensar (resultado credor) é apurado como segue: Apuração dos Impostos para Recolhimento ou Compensação Apuração do ICMS e do IPI Débitos: Total do Livro Registro de Saídas 2.000,00 Outros Débitos 500,00 Estornos de Créditos 500,00 Sub-Total 3.000,00 Créditos: Total do Livro Registro de Entradas 1.000,00 Outros Créditos 500,00 Estornos de Débitos 300,00 Sub-Total 1.800,00 Total da Apuração (valor a recolher) 1.200,00 Obs: 1) se o total dosCréditos for maior que o total dos Débitos, o resultado será credor e transportado para o período seguinte. 2) a apuração do PIS e COFINS como não existe Livro Fiscal, é elaborada pelos relatórios fiscais e contábeis. PRODUTOS FISCAIS DIGITAIS – OBRIGATORIEDADES EFD ICMS/IPI - Escrituração Fiscal Digital (Mensal desde 1º/01/2009). EFD CONTRIBUIÇÕES - escrituração fiscal digital PIS, COFINS e CPRB (Mensal – desde 1º/01/2012). ECD – Escrituração Contábil Digital (Anual - desde 1º/01/2014). ECF – Escrituração Contábil Fiscal - IRPJ, CSLL e e-LALUR (Anual - desde 1º/01/2014) e-social – Escrituração das Obrigações Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas (Módulo do Empregador Doméstico, dede 1º/10/2015 e Módulo Empresa a partir de 09/2016 com muita possibilidade de prorrogação) EFD Reinf - Escrituração Fiscal Digital das Retenções e Informações da Contribuição Previdenciária Substituída; e-Financeira – Arquivo Digital relativas às operações financeiras (semestral a partir dos fatos geradores de 1º/12/2015) DOCUMENTOS FISCAIS ELETRÔNICAS: NF-e: - NOTA FISCAL ELETRÔNICA nfC-e – nota fiscal eletrônica do consumidor. NFP-e – Nota Fiscal de PRODUTOR Eletrónica. NFS- e: - NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA; CT-e: - CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO; CC-e – CARTA DE CORREÇÃO ELETRÔNICA - Dec. 6.022 de 22/01/2007 – instituiu o Sistema Público de Escrituração Digital – SPED ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – EFD ICMS/IPI: Escrituração Fiscal Digital – conjunto de escrituração de documentos fiscais, registros e mais os dados dos Blocos E – Apurações do ICMS e do IPI, G – Controle do Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP, H – Inventário Físico e K – Controle da Produção e do Estoque. A partir de sua base de dados a empresa gera o arquivo fiscal digital informando a escrituração dos documentos fiscais referentes ao período de apuração do ICMS e do IPI, substituindo a escrituração dos seguintes Livros Fiscais: I - Livro Registro de Entradas; II - Livro Registro de Saídas; III - Livro Registro de Inventário; IV - Livro Registro de Apuração do IPI; V - Livro Registro de Apuração do ICMS; VI - Documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP. Convênio ICMS 143 de 15/12/2006 – instituiu a Escrituração Fiscal Digital – EFD. Vários Atos COTEP estabelecem normas e dispositivos para elaboração do EFD. Ajuste SINIEF 02 de 03/04/2009 – dispõe sobre a Escrituração Fiscal Digital. Obrigatoriedade mensal para todos os contribuintes a partir de 01/01/2009 com prazo de entrega definido pela legislação estadual, podendo variar por cada UF (São Paulo até o dia 25 do mês subsequente ao do fato gerador). A EFD ICMS/IPI deve ser apresentada mensalmente para cada estabelecimento da empresa. Programa Validador: 2.0.16 (27/06/2016). - a obrigatoriedade para o Controle de Crédito de ICMS do Ativo Imobilizado – CIAP é a partir de 01/01/2011 e para do Controle da Produção e Estoque a partir de 01/01/2017. O Bloco K – Controle da Produção e Estoque está sendo considerado um módulo dentro da EFD ICMS/IPI de grande importância e se está dando ênfase às suas informações. Já foi adiado algumas vezes e pela última divulgação, Ajuste SINIEF 13 de 11/12/2015, entrará em vigor em etapas dependendo da atividade e do faturamento do contribuinte: 1º de janeiro de 2.017: estabelecimentos industriais classificados nos CNAEs 10 a 12 e com faturamento anual igual ou superior a R$300.000.000,00; 1º de janeiro de 2.018: estabelecimentos industriais classificados nos CNAEs 10 a 12 e com faturamento anual igual ou superior a R$78.000.000,00; 1º de janeiro de 2.019: para os demais estabelecimentos industriais, para os estabelecimentos atacadistas classificados nos CNAEs 462 a 469 e para os estabelecimentos equiparados a industriais. ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – EFD CONTRIBUIÇÕES (ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL DAS CONTRIBUIÇÕES): A Escrituração Fiscal Digital Contribuições é um arquivo digital obrigatório, da família do Sistema Público de Escrituração Digital – SPED para utilização pela Pessoa Jurídica na escrituração das Contribuições para o PIS e para a COFINS, nos regimes de apuração não cumulativo e/ou cumulativo com base nas receitas, custos, despesas, encargos e aquisições geradoras de créditos do não cumulativo bem como da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta – CPRB incidente sobre vários setores da Atividade Econômica. A EFD Contribuições é de apresentação mensal e centralizada pela Matriz do contribuinte, porém os documentos e operações da escrituração das receitas e aquisições, custos, despesas e encargos serão escriturados por cada estabelecimento da Pessoa Jurídica. A apuração final do PIS, da COFINS e da CPRB bem como os controles de Saldos Credores ou dos valores de débito a recolher, feito de forma centralizadora pela matriz. Obrigatoriedade: 01/01/2012 – Pessoas Jurídicas sujeitas ao acompanhamento econômico-tributário diferenciado e sujeitos à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real; 01/07/2012 – as demais Pessoas Jurídicas sujeitas ao Imposto de Renda com base no Lucro Real 01/01/2013 – demais Pessoas Jurídicas sujeitas ao Imposto de Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado A partir de sua base de dados a PJ gerará o arquivo digital conforme leiaute, informando todos os documentos fiscais e demais operações com repercussão de incidência e dos créditos não cumulativos referentes a cada período de apuração. IN 1.052 de 05/07/2010 – instituiu a Escrituração Fiscal Digital do PIS/PASEP e da COFINS. Ato Declaratório 31 – aprovou o manual de Orientação do Leiaute do EFD PIS/COFINS. A EFD Contribuições por empresa, contendo a movimentação de todos os estabelecimentos e seu prazo de transmissão é até o 10º dia útil do 2º mês subsequente ao do fato gerador. Programa Validador: 2.0.13 (01/08/2016). ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL – ECD: Substitui a Escrituração Contábil tradicional pela Escrituração Contábil Digital – ECD (SPED Contábil). Gera a obrigação de transmissão digital dos seguintes Livros: Livro Diário e seus auxiliares; Livro Razão; Livros de Balancetes Diários, Balanços e Fichas de Lançamentos. O ECD foi instituído pela Instrução Normativa RFB 787/07 e exigido: A partir de 01/01/2008 – obrigatoriedade pelas sociedades sujeitas ao acompanhamento econômico-fiscal diferenciado e sujeitas à tributação do Imposto de Renda pelo Lucro Real. Para as demais sociedades o ECD é facultativo. As Sociedades Simples, as Microempresas e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) optante pelo Simples Nacional, estão dispensadas de apresentação da ECD. A ECD é gerada a partir do sistema de contabilidade da empresa. Obrigatoriedade anual a partir dos fatos geradores de 2.008, com prazo de entrega até o último dia útil de junho do ano subsequente. A ECD é apresentada pela empresa contendo as informações de todos os estabelecimentos. As definições estão contidas no Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Contábil Digital – LECD, contendo orientações e leiaute para geração do arquivo; Programa Validador: 3.3.8 (23/08/2016). ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL – ECF A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) substitui a Declaração de Informações Econômico Fiscais da Pessoa Jurídica - DIPJ, a partir do ano-calendário 2014; Estão obrigadas ao preenchimento da ECF, todas as pessoas jurídicas, inclusive imunes e isentas, sejam elas tributadas pelo lucro real, pelo lucro arbitrado ou pelo lucro presumido. Não estão obrigadas: as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, os órgãos públicos, as autarquias, as fundações públicas e as pessoas jurídicas inativas tratadas pela Instrução Normativa RFB nº 1.536, de 22 de dezembro de 2014; A ECF será transmitida anualmente ao SPED - Sistema Público de Escrituração Digital, até o último dia útil de julho do ano seguinte ao ano calendário a que se refira; A Instrução NormativaRFB nº 1.422, de 19 de dezembro de 2013, dispõe sobre a Escrituração Contábil Fiscal - ECF; O Manual de Orientação do Leiaute da ECF está contido no Anexo ao ADE Cofis nº 60/2015; Programa Validador: 2.0.8 (31/08/2016). ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – EFD Reinf A EFD Reinf - Escrituração Fiscal Digital das Retenções e das Informações da Contribuição Previdenciária Substituída é o mais recente módulo do SPED - Sistema Público de Escrituração Digital e está sendo construído em complemento ao e-Social - Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas. A EFD Reinf abarca as retenções do contribuinte não relacionadas com o trabalho, bem como, as informações sobre a Receita Bruta para a apuração das contribuições previdenciárias substituídas. A EFD Reinf substituirá as informações contidas noutras obrigações acessórias, tais como, o módulo da EFD Contribuições que apura a CPRB - Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta. E-FINANCEIRA A e-Financeira: conjunto de arquivos digitais referentes ao cadastro, abertura, fechamento e auxiliares, pelo módulo de operações financeiras. Instituída pela Instrução Normativa RFB nº 1571 de 02 de julho de 2015, disciplina a obrigatoriedade de prestação das informações relativas às operações financeiras que interessam a Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB. ADE Cofis nº 54 de 16 de julho de 2015, aprova os Leiautes da e-Financeira, tratada no inciso I do art. 15º da Instrução Normativa RFB nº 1571 de 02 de julho de 2015. Programa Validador: não liberado ainda. eSocial O eSocial: projeto do governo federal constituindo-se de um instrumento unificado da prestação das informações relacionadas à escrituração das obrigações fiscais previdenciárias e trabalhistas e tem por finalidade padronizar a transmissão, validação, armazenamento e distribuição, dentro de um mesmo ambiente nacional; Possui dois Módulos: Módulo do Empregador Doméstico: já em operação; Módulo Contribuinte: em 1º de janeiro de 2018, para os empregadores e contribuintes com faturamento no ano de 2016 acima de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais); e em 1º de julho de 2018, para os demais empregadores e contribuintes. O eSocial - Sistema de Escrituração Digital de Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, foi instituído pelo decreto 8.373 de 11 de dezembro de 2014; DOCUMENTOS FISCAIS ELETRÔNICAS Nota Fiscal Eletrônica – NF-e <NFe xmlns="http://www.portalfiscal.inf.br/nfe"> <infNFe Id="NFe35080599999090910270550010000000015180051273" versao="1.10"> <ide> <cUF>35</cUF> <cNF>518005127</cNF> <natOp>Venda a vista</natOp> <indPag>0</indPag> <mod>55</mod> <serie>1</serie> <nNF>1</nNF> <dEmi>2008-05-06</dEmi> <dSaiEnt>2008-05-06</dSaiEnt> <tpNF>0</tpNF> <cMunFG>3550308</cMunFG> <tpImp>1</tpImp> <tpEmis>1</tpEmis> <cDV>3</cDV> <tpAmb>2</tpAmb> <finNFe>1</finNFe> <procEmi>0</procEmi> <verProc>NF-eletronica.com</verProc> </ide> <emit> <CNPJ>99999090910270</CNPJ> <xNome>NF-e Associacao NF-e</xNome> <xFant>NF-e</xFant> <enderEmit> <xLgr>Rua Central</xLgr> <nro>100</nro> <xCpl>Fundos</xCpl> <xBairro>Distrito Industrial</xBairro> <cMun>3502200</cMun> <xMun>Angatuba</xMun> <UF>SP</UF> <CEP>17100171</CEP> <cPais>1058</cPais> <xPais>Brasil</xPais> <fone>1733021717</fone> </enderEmit> <IE>123456789012</IE> </emit> <dest> <CNPJ>00000000000191</CNPJ> <xNome>DISTRIBUIDORA DE AGUAS MINERAIS</xNome> <enderDest> <xLgr>AV DAS FONTES</xLgr> <nro>1777</nro> <xCpl>10 ANDAR</xCpl> <xBairro>PARQUE FONTES</xBairro> <cMun>5030801</cMun> <xMun>Sao Paulo</xMun> <UF>SP</UF> <CEP>13950000</CEP> <cPais>1058</cPais> <xPais>BRASIL</xPais> <fone>1932011234</fone> </enderDest> <IE> </IE> <cProd>00001</cProd> <cEAN></cEAN> <xProd>Agua Mineral</xProd> <CFOP>5101</CFOP> <uCom>dz</uCom> <qCom>1000000.0000</qCom> <vUnCom>1</vUnCom> <vProd>10000000.00</vProd> <cEANTrib></cEANTrib> <uTrib>und</uTrib> <qTrib>12000000.0000</qTrib> <vUnTrib>1</vUnTrib> </prod> <imposto> <ICMS> <ICMS00> <orig>0</orig> <CST>00</CST> <modBC>0</modBC> <vBC>10000000.00</vBC> <pICMS>18.00</pICMS> <vICMS>1800000.00</vICMS> </ICMS00> </ICMS> <PIS> <PISAliq> <CST>01</CST> <vBC>10000000.00</vBC> <pPIS>0.65</pPIS> <vPIS>65000</vPIS> </PISAliq> </PIS> <COFINS> <COFINSAliq> <CST>01</CST> <vBC>10000000.00</vBC> <pCOFINS>2.00</pCOFINS> <vCOFINS>200000.00</vCOFINS> </COFINSAliq> A NF-e Modelo 55, instituída pelo Ajuste SINIEF 07/05 de 05/10/2007 substitui a NF Mod. 1 e 1-A emitida manualmente em talonário ou por processamento eletrônico de dados e impressa em formulário contínuo. A NF-e é representada por um arquivo do tipo XML, transmitida imediatamente à sua emissão para a SEFAZ, sofrendo críticas de validações e liberadas para emissão do DANFE - Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica. Inicialmente alguns seguimentos da Indústria e Comércio entraram na obrigatoriedade de emissão desse tipo de NF. Posteriormente a obrigação foi estendida a outros seguimentos e a tendência é alcançar todos os contribuintes responsáveis por emissão de Notas Fiscais. A NF-e está na versão 3.10 e cada dia novas Notas Técnicas são editadas aperfeiçoando os dados existentes ou criando novas exigências. O DANFE que é a representação gráfica da NF-e não se diferenciando muito do formato e das informações de uma NF Mod. 1, é o documento que serve para acobertar a circulação da Mercadoria. O DANFE só é liberado para impressão, quando a NF-e é devidamente validada e sua autorização de uso liberada pela SAFAZ com informação da chave magnética e do protocolo de autorização. NFC-e: Nota fiscal de consumidor ELETRÔNICA A NFC-e Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica, é um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar as operações comerciais de venda presencial ou venda para entrega em domicílio a consumidor final (pessoa física ou jurídica) em operação interna e sem geração de crédito de ICMS ao adquirente. A NFC-e substitui a nota fiscal de venda a consumidor, modelo 2 e o cupom fiscal emitido por ECF. Portanto, é utilizada na venda ao consumidor final. A NFC-e é uma versão mais simples da NF-e. NFP-e: de PRODUTOR NFP-e Nota Fiscal Eletrônica de Produtor – para emissão de Nota Fiscal Eletrônica de Produtor Rural. Obrigatoriedade apenas para os Produtores Rurais PJ (CNPJ) em algumas UFs dependendo do faturamento anual. NFS- e: NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA O Projeto da NFS-e Nota Fiscal de Serviços Eletrônica está sendo desenvolvido de forma integrada, pela Receita Federal do Brasil - RFB e Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais - ABASF, atendendo o Protocolo de Cooperação ENAT nº 02, de 07 de dezembro de 2007, que atribuiu a coordenação e a responsabilidade pelo desenvolvimento e implantação do Projeto da NFS-e. A NFS-e Nota Fiscal de Serviços Eletrônica, documento de existência digital, gerado e armazenado eletronicamente em Ambiente Nacional pela RFB, pela prefeitura ou por outra entidade conveniada, para documentar as operações de prestação de serviços. CT-e: CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO O CT-e Conhecimento de Transporte eletrônico é um modelo de documento fiscal eletrônico, instituído pelo AJUSTE SINIEF 09/07, de 25/10/2007, a ser utilizado para substituir um dos seguintes documentos fiscais: Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8; Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9; Conhecimento Aéreo, modelo 10; Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11; Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 27; Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em transporte de cargas. MDFE – Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais O MDF-e Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais é o documento emitido e armazenado eletronicamente, de existência apenas digital, para vincularos documentos fiscais transportados na unidade de carga utilizada, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização de uso pelo Ambiente Autorizador. CC-e: CARTA DE CORREÇÃO ELETRÔNICA. A CC-e é um arquivo digital instituído para correções de NF-e(s) validadas e existentes no ambiente de dados nacional. Na maioria das UFs a obrigatoriedade se inicia em 01/07/2012, não sendo mais possível se efetuar correções de NF-e por outro meio que não seja o XML da CC-e. A CC-e foi instituída pelo Ajuste SINIEF 8/2007. Suas especificações técnicas foram definidas pela Nota Técnica 2010/008 e implementada em ambiente de produção, nacionalmente, em 1º de julho de 2011. A NT 2011/003 substituiu o conteúdo da NT 2010/008 e divulgou aperfeiçoamentos realizados nas especificações técnicas da CC-e. J. Vieira Lista de Tributos (impostos, contribuições, taxas, contribuições de melhoria) existentes no Brasil: Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM - Lei 10.893/2004 Adicional de Tarifa Aeroportuária - ATA - Lei 7.920/1989 Contribuição á Direção de Portos e Costas (DPC) - Lei 5.461/1968 Contribuição à Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo Nacional - CCCCN - art. 11 da Lei 7.291/1984 Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT - Lei 10.168/2000 Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), também chamado "Salário Educação" - Decreto 6.003/2006 Contribuição ao Funrural - Lei 8.540/1992 Contribuição ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) - Lei 2.613/1955 Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT), atualmente com a denominação de Contribuição do Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho (GIIL-RAT) Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa (Sebrae) - Lei 8.029/1990 Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Comercial (SENAC) - Decreto-Lei 8.621/1946 Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado dos Transportes (SENAT) - Lei 8.706/1993 Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (SENAI) - Lei 4.048/1942 Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Rural (SENAR) - Lei 8.315/1991 Contribuição ao Serviço Social da Indústria (SESI) - Lei 9.403/1946 Contribuição ao Serviço Social do Comércio (SESC) - Lei 9.853/1946 Contribuição ao Serviço Social do Cooperativismo (SESCOOP) - art. 9, I, da MP 1.715-2/1998 Contribuição ao Serviço Social dos Transportes (SEST) - Lei 8.706/1993 Contribuição Confederativa Laboral (dos empregados) Contribuição Confederativa Patronal (das empresas) Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Combustíveis - Lei 10.336/2001 Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Remessas Exterior - Lei 10.168/2000 Contribuição para a Assistência Social e Educacional aos Atletas Profissionais - FAAP - Decreto 6.297/2007 Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - Emenda Constitucional 39/2002 Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional – CONDECINE - art. 32 da Medida Provisória 2228-1/2001 e Lei 10.454/2002 Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública - art. 32 da Lei 11.652/2008 Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) - art. 8º da Lei 12.546/2011 Contribuição Sindical Laboral (não se confunde com a Contribuição Confederativa Laboral, vide comentários sobre a Contribuição Sindical Patronal) Contribuição Sindical Patronal (não se confunde com a Contribuição Confederativa Patronal, já que a Contribuição Sindical Patronal é obrigatória, pelo artigo 578 da CLT, e a Confederativa foi instituída pelo art. 8, inciso IV, da Constituição Federal e é obrigatória em função da assembleia do Sindicato que a instituir para seus associados, independentemente da contribuição prevista na CLT) Contribuição Social Adicional para Reposição das Perdas Inflacionárias do FGTS - Lei Complementar 110/2001 Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB, CRC, CREA, CRECI, CORE, etc.) Contribuições de Melhoria: asfalto, calçamento, esgoto, rede de água, rede de esgoto, etc. Fundo Aeroviário (FAER) - Decreto Lei 1.305/1974 Fundo de Combate à Pobreza - art. 82 da EC 31/2000 Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL) - Lei 5.070/1966 com novas disposições da Lei 9.472/1997 Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) - Lei 5.107/1966 Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) - art. 6 da Lei 9.998/2000 Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf) - art.6 do Decreto-Lei 1.437/1975 e art. 10 da IN SRF 180/2002 Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) - Lei 10.052/2000 Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Imposto sobre a Exportação (IE) Imposto sobre a Importação (II) Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR - pessoa física e jurídica) Imposto sobre Operações de Crédito (IOF) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) Imposto sobre Transmissão Bens Inter-Vivos (ITBI) Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) INSS Autônomos e Empresários INSS Empregados INSS Patronal (sobre a Folha de Pagamento e sobre a Receita Bruta - Substitutiva) IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Programa de Integração Social (PIS) e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro Taxa de Avaliação in loco das Instituições de Educação e Cursos de Graduação - Lei 10.870/2004 Taxa de Avaliação da Conformidade - Lei 12.545/2011 - art. 13 Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de produtos animais e vegetais ou de consumo nas atividades agropecuárias - Decreto-Lei 1.899/1981 Taxa de Coleta de Lixo Taxa de Combate a Incêndios Taxa de Conservação e Limpeza Pública Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA - Lei 10.165/2000 Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos - Lei 10.357/2001, art. 16 Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais) Taxa de Fiscalização da Aviação Civil - TFAC - Lei 11.292/2006 Taxa de Fiscalização da Agência Nacional de Águas – ANA - art. 13 e 14 da MP 437/2008 Taxa de Fiscalização CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - Lei 7.940/1989 Taxa de Fiscalização de Sorteios, Brindes ou Concursos - art. 50 da MP 2.158-35/2001 Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária Lei 9.782/1999, art. 23 Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro - TFPC - Lei 10.834/2003 Taxa de Fiscalização dos Mercados de Seguro e Resseguro, de Capitalização e de Previdência Complementar Aberta - art. 48 a 59 da Lei 12.249/2010 Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC - Entidades Fechadas de Previdência Complementar - art. 12 da Lei 12.154/2009 Taxa de Licenciamento Anual de Veículo - art. 130 da Lei 9.503/1997 Taxa de Licenciamento, Controle e Fiscalização de Materiais Nucleares e Radioativos e suas instalações - Lei 9.765/1998 Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvará Municipal Taxa de Pesquisa Mineral DNPM - Portaria Ministerial 503/1999 Taxa de Serviços Administrativos – TSA – Zona Franca de Manaus - Lei 9.960/2000 Taxa de Serviços Metrológicos - art. 11 da Lei 9.933/1999 Taxa de Utilização de Selo de Controle - art. 13 da Lei 12.995/2014 Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo (CNP) Taxa de Outorga e Fiscalização - Energia Elétrica - art. 11, inciso I, e artigos 12 e 13, da Lei 9.427/1996 Taxa de Outorga - Rádios Comunitárias - art. 24 da Lei 9.612/1998 e nos art. 7 e 42 do Decreto 2.615/1998 Taxa de Outorga- Serviços de Transportes Terrestres e Aquaviários - art. 77, incisos II e III, a art. 97, IV, da Lei 10.233/2001 Taxas de Saúde Suplementar - ANS - Lei 9.961/2000, art. 18 Taxa de Utilização do SISCOMEX - art. 13 da IN 680/2006 Taxa de Utilização do MERCANTE - Decreto 5.324/2004 Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais) Taxas Judiciárias Taxas Processuais do Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE - art. 23 da Lei 12.529/2011 CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES (CFOP) NOTA - O CFOP será interpretado de acordo com as Notas Explicativas, e visam aglutinar em grupos homogêneos nos documentos e livros fiscais, nas guias de informação e em todas as análises de dados, as operações e prestações realizadas pelos contribuintes do imposto. DAS ENTRADAS DE MERCADORIAS E BENS E DA AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS 1.000 ENTRADAS OU AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DO ESTADO Classificam-se, neste grupo, as operações ou prestações em que o estabelecimento remetente esteja localizado na mesma unidade da Federação do destinatário. 1.100 COMPRAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 1.101 Compra para industrialização Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem utilizadas em processo de industrialização. Também serão classificadas neste código as entradas de mercadorias em estabelecimento industrial de cooperativa recebidas de seus cooperados ou de estabelecimento de outra cooperativa. 1.102 Compra para comercialização Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem comercializadas. Também serão classificadas neste código as entradas de mercadorias em estabelecimento comercial de cooperativa recebidas de seus cooperados ou de estabelecimento de outra cooperativa. 1.111 Compra para industrialização de mercadoria recebida anteriormente em consignação industrial Classificam-se neste código as compras efetivas de mercadorias a serem utilizadas em processo de industrialização, recebidas anteriormente a título de consignação industrial. 1.113 Compra para comercialização de mercadoria recebida anteriormente em consignação mercantil Classificam-se neste código as compras efetivas de mercadorias recebidas anteriormente a título de consignação mercantil. 1.116 Compra para industrialização originada de encomenda para recebimento futuro Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem utilizadas em processo de industrialização, quando da entrada real da mercadoria, cuja aquisição tenha sido classificada no código “1.922 - Lançamento efetuado a título de simples faturamento decorrente de compra para recebimento futuro”. 1.117 Compra para comercialização originada de encomenda para recebimento futuro Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem comercializadas, quando da entrada real da mercadoria, cuja aquisição tenha sido classificada no código “1.922 - Lançamento efetuado a título de simples faturamento decorrente de compra para recebimento futuro”. 1.118 Compra de mercadoria para comercialização pelo adquirente originário, entregue pelo vendedor remetente ao destinatário, em venda à ordem Classificam-se neste código as compras de mercadorias já comercializadas, que, sem transitar pelo estabelecimento do adquirente originário, sejam entregues pelo vendedor remetente diretamente ao destinatário, em operação de venda à ordem, cuja venda seja classificada, pelo adquirente originário, no código “5.120 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros entregue ao destinatário pelo vendedor remetente, em venda à ordem”. 1.120 Compra para industrialização, em venda à ordem, já recebida do vendedor remetente Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem utilizadas em processo de industrialização, em vendas à ordem, já recebidas do vendedor remetente, por ordem do adquirente originário. 1.121 Compra para comercialização, em venda à ordem, já recebida do vendedor remetente Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem comercializadas, em vendas à ordem, já recebidas do vendedor remetente por ordem do adquirente originário. 1.122 Compra para industrialização em que a mercadoria foi remetida pelo fornecedor ao industrializador sem transitar pelo estabelecimento adquirente Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem utilizadas em processo de industrialização, remetidas pelo fornecedor para o industrializador sem que a mercadoria tenha transitado pelo estabelecimento do adquirente. 1.124 Industrialização efetuada por outra empresa Classificam-se neste código as entradas de mercadorias industrializadas por terceiros, compreendendo os valores referentes aos serviços prestados e os das mercadorias de propriedade do industrializador empregadas no processo industrial. Quando a industrialização efetuada se referir a bens do ativo imobilizado ou de mercadorias para uso ou consumo do estabelecimento encomendante, a entrada deverá ser classificada nos códigos “1.551 - Compra de bem para o ativo imobilizado” ou “1.556 - Compra de material para uso ou consumo”. 1.125 Industrialização efetuada por outra empresa quando a mercadoria remetida para utilização no processo de industrialização não transitou pelo estabelecimento adquirente da mercadoria Classificam-se neste código as entradas de mercadorias industrializadas por outras empresas, em que as mercadorias remetidas para utilização no processo de industrialização não transitaram pelo estabelecimento do adquirente das mercadorias, compreendendo os valores referentes aos serviços prestados e os das mercadorias de propriedade do industrializador empregadas no processo industrial. Quando a industrialização efetuada se referir a bens do ativo imobilizado ou de mercadorias para uso ou consumo do estabelecimento encomendante, a entrada deverá ser classificada nos códigos “1.551 - Compra de bem para o ativo imobilizado” ou “1.556 - Compra de material para uso ou consumo”. 1.126 Compra para utilização na prestação de serviço Classificam-se neste código as entradas de mercadorias a serem utilizadas nas prestações de serviços. 1.150 TRANSFERÊNCIAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 1.151 Transferência para industrialização Classificam-se neste código as entradas de mercadorias recebidas em transferência de outro estabelecimento da mesma empresa, para serem utilizadas em processo de industrialização. 1.152 Transferência para comercialização Classificam-se neste código as entradas de mercadorias recebidas em transferência de outro estabelecimento da mesma empresa, para serem comercializadas. 1.153 Transferência de energia elétrica para distribuição Classificam-se neste código as entradas de energia elétrica recebida em transferência de outro estabelecimento da mesma empresa, para distribuição. 1.154 Transferência para utilização na prestação de serviço Classificam-se neste código as entradas de mercadorias recebidas em transferência de outro estabelecimento da mesma empresa, para serem utilizadas nas prestações de serviços. 1.200 DEVOLUÇÕES DE VENDAS DE PRODUÇÃO PRÓPRIA, DE TERCEIROS OU ANULAÇÕES DE VALORES 1.201 Devolução de venda de produção do estabelecimento Classificam-se neste código as devoluções de vendas de produtos industrializados pelo estabelecimento, cujas saídas tenham sido classificadas como “Venda de produção do estabelecimento”. 1.202 Devolução de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros Classificam-se neste código as devoluções de vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros, que não tenham sido objeto de industrialização no estabelecimento, cujas saídas tenham sido classificadas como “Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros”. 1.203 Devolução de venda de produção do estabelecimento, destinada à Zona Franca de Manaus ou Áreas de Livre Comércio
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