Buscar

CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Notas de Aula - Mecânica dos Solos 
 
 
57
UNIDADE 5 - CLASSIFICACÃO E IDENTIFICACÃO DOS SOLOS 
 
 
5.1 Introdução 
 
 Dada a infinidade de solos que existem na natureza é necessário um sistema de classificação 
que indique características geotécnicas comuns de um determinado grupo de solos a partir de 
ensaios simples de identificação. 
 Portanto, a elaboração de um sistema de classificação deve partir dos conhecimentos 
qualitativos e quantitativos existentes, ao longo do tempo ir acumulando informações e corrigindo 
distorções, até que em um mesmo grupo possam estar colocados solos com características 
semelhantes. No desenvolvimento de um sistema, se deve ter o cuidado para que o volume de 
informações requeridas ao usuário seja de fácil memorização, para que se torne prático. Estas 
informações poderão ser obtidas, tanto através da identificação visual e táctil como através de 
ensaios simples de laboratório. A identificação fornecerá dados para um conhecimento qualitativo, 
enquanto os ensaios de laboratório resultarão dados quantitativos sobre o solo. 
 Conclui-se que a classificação dos solos permite resolver alguns problemas simples e serve de 
apoio na seleção de um dado solo quando se podem escolher vários materiais a serem utilizados. 
 Apesar das inúmeras limitações a que estão sujeitas as diferentes classificações, estas 
constituem um meio prático para a caracterização e identificação dos solos. Existem diversos 
sistemas de classificação, podendo ser estes específicos ou não. Assim, tem-se um sistema com base 
na origem dos solos (solos residuais, solos transportados/sedimentares, solos orgânicos), um 
sistema de classificação pedológica (solos zonais, intrazonais e azonais), um sistema com base na 
textura (tamanho das partículas), um sistema de classificação visual e táctil, e sistemas que levam 
em consideração parâmetros do solo (Geotécnicos - SUCS, HRB/AASHO, MCT). 
 A seguir, serão descritos o Sistema de Classificação Textural, o Sistema Unificado de 
Classificação dos Solos, o Sistema H.R.B., o Sistema de Classificação dos Solos Tropicais (MCT) e 
Classificação Táctil e Visual. 
 
 
5.2 Classificação textural 
 
 O sistema de classificação dos solos, quanto à textura, utiliza-se da curva granulométrica do 
solo e uma escala de classificação proposta por uma associação. A curva granulométrica obtida 
como mostrado na Unidade 3, define a função distribuição do tamanho das partículas do solo 
enquanto a escala define a posição dos quatro grupos: pedregulhos, areias, siltes e argilas. Não há 
uma escala única, em face das divergências existentes, mas as diferenças entre elas não alteram, 
sensivelmente, o nome dado ao solo. 
 Para a classificação do solo, segundo a textura, a partir da sua curva granulométrica, obtida 
em laboratório, serão determinadas as porcentagens de cada fração do solo, que será adjetivado pela 
fração imediatamente abaixo, em termos percentuais. 
 
Exemplo: Dado o solo residual das Minas de calcáreo – Caçapava do Sul, apresentado como 
exemplo na Unidade 3, o qual apresentou as seguintes percentagens correspondentes a cada fração, 
segundo a escala da ABNT. 
 
Fração Porcentagem (%) 
Pedregulho 3,0 
Grossa 3,0 
Média 6,0 Areia 
Fina 
55,0 
46,0 
Silte 40,0 
Argila 2,0 
Notas de Aula - Mecânica dos Solos 
 
 
58
 A fração predominante é a areia, vindo a seguir a fração silte. Da observação dos valores, 
nota-se que o solo possui ainda pequena quantidades de argila, e pedregulhos. A subdivisão da 
fração arenosa mostrou uma predominância da parte fina sobre as demais. Em face dos valores 
obtidos e da escala adotada o solo será classificado como: areia fina siltosa. 
 
 Se duas frações, não predominantes, se equivalerem em termos percentuais, o nome do solo 
continua ser o da fração predominante adjetivado pelas duas outras, conforme exemplo. Se as 
frações silte e argila, do exemplo anterior, se equivalessem, com leve predominância da fração silte, 
o solo passaria a receber o seguinte nome: areia fina silto-argilosa. 
 A cor do solo quando seco (Munsell Soil Color Charts), e a compacidade das areias ou a 
consistência das argilas, são duas informações que normalmente acompanham a classificação 
textural. 
 
 
5.3 Classificação H.R.B (Highway Research Board) ou A.A.S.H.O. (American Association 
State Highway Officials) 
 
 Esta classificação fundamenta-se na granulometria, limite de liquidez e índice de plasticidade 
dos solos, sendo proposta para ser utilizada na área de estradas. A Tabela 5.1 apresenta esta 
classificação, onde os solos estão reunidos por grupos e subgrupos. 
 Um parâmetro adicionado nesta classificação é o índice de grupo (IG), que é um número 
inteiro variando de 0 a 20. O índice de grupo define a capacidade de suporte do terreno de fundação 
de um pavimento. Os valores extremos do “IG” representam solos ótimos para IG = 0 e solos 
péssimos para IG = 20. Portanto, este índice estabelece uma ordenação dos solos dentro de um 
grupo, conforme suas aptidões, sendo pior o solo que apresentar maior “IG”. 
 A determinação do índice de grupo baseia-se nos limites de Atterberg (LL e IP) do solo e na 
porcentagem de material fino que passa na peneira número 200 (0,075mm). Seu valor é obtido 
utilizando a seguinte expressão: 
 
 IG = 0,2 . a + 0,005 . a . c + 0,01 . b . d 
 
onde: 
a = porcentagem do solo que passa na peneira nº 200 menos 35%. Se o valor de “a” for negativo 
adota-se zero, e se for superior 40, adota-se este valor como limite máximo. 
 a = Pp,200 - 35% (0 - 40). 
b = porcentagem do solo que passa na peneira nº 200 menos 15%. %. Se o valor de “b” for 
negativo adota-se zero, e se for superior 40, adota-se este valor como limite máximo. 
 b = Pp,200 - 15% (0 - 40) 
c = valor do limite de liquidez menos 40%. Se o valor de “c” for negativo adota-se zero, e se for 
superior a 20, adota-se este valor como limite máximo. 
 c = LL - 40% (0 - 20) 
d = valor do índice de plasticidade menos 10%. Se o valor de “d” for negativo adota-se zero, e se 
for superior a 20, adota-se este valor como limite máximo. 
 d = IP - 10% (0 - 20) 
 
 Os solos são classificados em sete grupos, de acordo com a granulometria (peneiras de nº 10, 
40, 200) e de conformidade com os intervalos de variação dos limites de consistência e índice de 
grupo. 
 De acordo com a Tabela 5.1 os solos se dividem em dois grupos: solos grossos (quando a % 
passante na peneira nº 200 é inferior a 35%) e solos finos (quando a % passante na peneira nº 200 é 
superior a 35%). A classificação é feita da esquerda para a direita do quadro apresentado. 
 
Notas de Aula - Mecânica dos Solos 
 
 
59
A
7 
- 6
 
36
 m
ín
. 
41
 m
ín
. 
(L
L 
- 3
0)
 
m
ín
. 
C
on
tê
m
 
m
at
er
ia
is
 
co
m
 a
lto
 
va
lo
r d
e 
IP
 
em
 re
la
çã
o 
ao
 L
L,
 
es
ta
nd
o 
su
je
ito
s a
 
gr
an
de
s 
va
ria
çõ
es
 d
e 
vo
lu
m
e.
 
A
7 
A
7 
- 5
 
36
 m
ín
. 
41
 m
ín
. 
(L
L 
- 3
0)
 
m
áx
. 
20
 m
áx
. 
O
s s
ol
os
 d
es
te
 g
ru
po
 c
on
tê
m
 
m
at
er
ia
l s
em
el
ha
nt
e 
ao
 
de
sc
rit
o 
no
 g
ru
po
 A
6,
 te
nd
o,
 
po
ré
m
 a
lto
 L
L,
 q
ue
 é
 
ca
ra
ct
er
ís
tic
o 
do
 g
ru
po
 A
5,
 
se
nd
o 
pl
ás
tic
o 
e 
so
fr
en
do
 
gr
an
de
 m
ud
an
ça
 d
e 
vo
lu
m
e.
 
C
on
tê
m
 
to
do
s 
m
at
er
ia
is
 
co
m
 IP
 
m
od
er
ad
o 
em
 re
la
çã
o 
ao
 L
L,
 
po
de
nd
o 
se
r 
al
ta
m
en
te
 
el
ás
tic
os
 e
 
so
fr
em
 
gr
an
de
s 
va
riaçõ
es
 d
e 
vo
lu
m
e.
 
A
6 
36
 m
ín
. 
40
 m
áx
. 
11
 m
ín
. 
16
 m
áx
. 
O
 so
lo
 
típ
ic
o 
de
st
e 
gr
up
o 
é 
a 
ar
gi
la
, 
te
nd
o 
75
%
 
ou
 m
ai
s 
qu
e 
pa
ss
a 
na
 p
en
ei
ra
 
20
0.
 
C
on
tê
m
 
ta
m
bé
m
 
m
is
tu
ra
 d
e 
so
lo
 a
rg
i-
lo
so
 e
 6
1%
 
de
 a
re
ia
 e
 
pe
dr
eg
ul
ho
Te
m
 a
lta
 
va
ria
çã
o 
de
 
vo
lu
m
e 
en
tre
 o
 
es
ta
do
 
úm
id
o 
e 
se
co
. 
 
A
5 
36
 m
ín
. 
41
 m
ín
. 
10
 m
áx
. 
12
 m
áx
. S
O
LO
S 
SI
LT
E 
 - 
A
R
G
IL
A
 
%
 Q
U
E 
PA
SS
A
M
 N
A
 P
EN
EI
R
A
 N
º 2
00
 >
 3
5%
 
A
4 
36
 m
ín
. 
40
 m
áx
. 
10
 m
áx
. 
8 
m
áx
. 
O
s s
ol
os
 d
o 
gr
up
o 
A
4 
tê
m
 c
om
o 
m
at
er
ia
l t
íp
ic
o 
si
lte
 
nã
o 
pl
ás
tic
o 
ou
 
m
od
er
ad
am
en
te
 
pl
ás
tic
o,
 te
nd
o 
em
 
ge
ra
l 7
5 
%
 q
ue
 
pa
ss
am
 n
a 
pe
ne
ira
 
20
0;
 p
od
em
 c
on
te
r 
ta
m
bé
m
 u
m
a 
m
is
tu
ra
 d
e 
si
lte
 e
 
64
%
 d
e 
ar
ei
a 
e 
pe
dr
eg
ul
ho
. O
s 
so
lo
s d
o 
gr
up
o 
A
5 
co
nt
êm
 m
at
er
ia
is
 
se
m
el
ha
nt
es
 a
o 
do
 
gr
up
o 
A
4,
 se
nd
o 
po
ré
m
 d
ia
to
m
ác
eo
s 
ou
 m
ic
ác
eo
s, 
te
m
 
el
ev
ad
o 
LL
, s
en
do
 
po
rta
nt
o,
 a
lta
m
en
te
 
el
ás
tic
os
. 
Fr
ac
o 
a 
po
br
e 
A
2 
- 7
 
35
 m
áx
. 
41
 m
ín
. 
11
 m
ín
. 
4 
m
áx
. 
A
2 
- 6
 
35
 m
áx
. 
40
 m
áx
. 
11
 m
ín
. 
4 
m
áx
. 
Sã
o 
se
m
el
ha
nt
es
 a
os
 
so
lo
s d
o 
gr
up
o 
A
2 
- 4
 
e 
A
2 
- 5
, a
 p
ar
te
 q
ue
 
pa
ss
a 
na
 p
en
ei
ra
 4
0 
co
nt
êm
 a
rg
ila
 
pl
ás
tic
a,
 te
nd
o 
as
 
m
es
m
as
 
ca
ra
ct
er
ís
tic
as
 d
os
 
so
lo
s d
o 
gr
up
o 
A
6 
no
 
ca
so
 d
o 
A
2 
- 6
 o
u 
A
7 
no
 c
as
o 
de
 A
2 
- 7
. 
A
2 
- 5
 
35
 m
áx
. 
41
 m
ín
. 
10
 m
áx
. A
2 
A
2 
- 4
 
35
 m
áx
. 
40
 m
áx
. 
10
 m
áx
. 
0 
Sã
o 
so
lo
s q
ue
 c
on
té
m
 g
ra
nd
e 
va
rie
da
de
 d
e 
m
at
er
ia
is
 g
ra
nu
la
re
s, 
os
 q
ua
is
 e
st
ão
 n
o 
lim
ite
 
en
tre
 o
s s
ol
os
 d
o 
gr
up
o 
A
1 
e 
A
3 
e 
m
at
er
ia
is
 
si
lte
-a
rg
ilo
so
s d
o 
gr
up
o 
A
4,
 A
5,
 A
6 
e 
A
7.
 
C
on
tê
m
 m
at
er
ia
is
 
gr
an
ul
ar
es
 c
om
 3
5%
 o
u 
m
en
os
, q
ue
 p
as
sa
m
 n
a 
# 
20
0 
e 
co
m
 u
m
a 
pa
rte
 
m
ín
im
a 
qu
e 
pa
ss
a 
na
 #
 
40
, q
ue
 tê
m
 a
s m
es
m
as
 
ca
ra
te
rís
tic
as
 d
os
 
m
at
er
ia
is
 d
o 
gr
up
o 
A
4 
e 
A
5.
 
C
on
tê
m
 ta
m
bé
m
 
pe
dr
eg
ul
ho
 c
om
 
po
rc
en
ta
ge
m
 d
e 
si
lte
 
ou
 IP
 >
 q
ue
 d
os
 so
lo
s 
do
 g
ru
po
 A
1,
 e
 a
re
ia
 
fin
a 
co
m
 si
lte
 n
ão
 
pl
ás
tic
o 
co
m
 %
 a
ci
m
a 
do
 so
lo
 d
o 
gr
up
o 
A
3.
 
A
3 
51
 m
ín
. 
10
 m
áx
. 
N
P 0 
A
re
ia
 fi
na
 
de
 p
ra
ia
 o
u 
en
tã
o 
de
 
de
se
rto
 se
m
 
lig
an
te
 
(a
rg
ila
 o
u 
si
lte
) o
u 
en
tã
o 
pe
qu
en
a 
qu
an
tid
ad
e 
de
 si
lte
 se
m
 
pl
as
tic
id
ad
e 
A
1b
 
50
 m
áx
. 
25
 m
áx
. 
Pr
ed
om
in
a 
ar
ei
a 
m
éd
ia
 
co
m
 o
u 
se
m
 
lig
an
te
, b
em
 
gr
ad
ua
do
. 
A
1 
A
1a
 
50
 m
áx
. 
30
 m
áx
. 
15
 m
áx
. 6
 m
áx
. 
 0 
So
lo
 c
on
st
itu
íd
o 
de
 u
m
a 
m
is
tu
ra
 b
em
 g
ra
du
ad
a 
de
 
pe
dr
a,
 p
ed
re
gu
lh
o,
 a
re
ia
 
gr
os
sa
, m
éd
ia
 e
 fi
na
 e
 u
m
 
m
at
er
ia
l l
ig
an
te
 n
ão
 p
lá
st
ic
o 
ou
 d
e 
pe
qu
en
a 
pl
as
tic
id
ad
e.
 
Pr
ed
om
in
a 
pe
dr
a 
e 
pe
dr
eg
ul
ho
 
co
m
 li
ga
nt
e 
se
m
 a
re
ia
 
fin
a.
 
Ex
ce
le
nt
e 
a 
bo
m
 
SO
LO
S 
G
R
A
N
U
LA
R
ES
 
%
 Q
U
E 
PA
SS
A
M
 N
A
 P
EN
EI
R
A
 N
º 2
00
 <
 3
5%
 
G
R
U
PO
 
%
 Q
U
E 
PA
SS
A
M
 
N
A
S 
PE
N
EI
R
A
S 
N
º 1
0 
N
º 4
0 
N
º 2
00
 
A
 F
R
A
Ç
Ã
O
 Q
U
E 
PA
SS
A
 N
A
 P
EN
EI
R
A
 
N
º 4
0 
D
EV
E 
TE
R
: 
LL
 
IP
 
IG
 
C
O
M
PO
SI
Ç
Ã
O
 
D
O
 S
O
LO
 
Fu
nc
io
na
m
en
to
 
co
m
o 
su
b-
ba
se
 
 
Ta
be
la
 5
.1
 - 
Si
st
em
a 
de
 C
la
ss
ifi
ca
çã
o 
H
.R
.B
. 
 
Notas de Aula - Mecânica dos Solos 
 
 
60
 Verifica-se nesta tabela que: 
 
a) Os solos grossos foram divididos em três grupos, A1, A2 e A3. 
Grupo A1 - Solos granulares sem finos (pedregulho e areia grossa bem graduada, com pouca 
ou nenhuma plasticidade). 
Grupo A2 - Solos granulares com finos (pedregulho e areia grossa bem graduados, com 
material cimentante de natureza friável ou plástico). 
A-2-4 - finos siltosos de baixa compressibilidade 
A-2-5 - finos siltosos de alta compressibilidade 
A-2-6 - finos argilosos de média plasticidade 
A-2-7 - finos argilosos de alta plasticidade 
 Grupo A3 - Areias finas 
 
b) Os solos finos foram divididos em quatro grupos, A4, A5, A6 e A7 
Grupo A4 - Solos siltosos com pequena quantidade de material grosso e de argila (baixa 
compressibilidade LL < 40%) 
Grupo A5 - Solos siltosos com pequena quantidade de material grosso e argila, rico em mica e 
diatomita (alta compressibilidade LL > 40%) 
Grupo A6 - Argilas siltosas medianamente plásticas com pouco ou nenhum material grosso 
(baixa compressibilidade) 
Grupo A7 - Argilas plásticas com presença de matéria orgânica (alta compressibilidade). 
A7-5, IP ≤ LL - 30% 
A7-6, IP > LL - 30% 
 
Em geral os solos granulares tem índice de grupo compreendidos entre 0 e 4, os siltosos entre 
1 e 12 e os argilosos entre 1 e 20. 
 
 
5.4 Sistema Unificado de Classificação dos Solos (S.U.C.S.) 
 
 Este sistema é oriundo do Airfield Classification System idealizado por Arthur Casagrande, e 
inicialmente utilizado para classificação de solos para construção de aeroportos, e depois expandido 
para outras aplicações, e normalizado pela American Society for Testing and Materials (ASTM). 
 Os solos neste sistema são classificados em solos grossos, solos finos e altamente orgânicos. 
Para a fração grossa, foram mantidas as característicasgranulométricas como parâmetros mais 
representativos para a sua classificação, enquanto que para fração fina, Casagrande optou por usar 
os limites de consistência, por serem parâmetros mais importantes do que o tamanho das partículas. 
Cada tipo de solo terá um símbolo e um nome. Os nomes dos grupos serão simbolizados por 
um par de letras. Onde o prefixo é uma das subdivisões ligada ao tipo de solo, e o sufixo, às 
características granulométricas e à plasticidade. 
Na Tabela 5.2, nas duas últimas colunas, estão indicados os símbolos de cada grupo e seus 
respectivos nomes, bem como uma série de observações necessárias a classificação do solo. 
 
Solos grossos 
 Os solos grossos ou granulares são os que possuem partículas menores que 75mm e que 
tenham mais do que 50% de partículas com tamanhos maiores do que 0,075mm (# 200). Uma 
subdivisão separa os solos grossos em pedregulhos, quando mais do que 50% da fração grossa tem 
partículas com tamanho maior do que 4,8mm (retido na # 4), e areias, quando uma porcentagem 
maior ou igual, destas partículas, tem tamanho menor que 4,8mm (passa na # 4). Sempre que as 
porcentagens de finos estiver entre 5 e 12%, o solo deverá ser representado por um símbolo duplo, 
sendo o primeiro o do solo grosso (GW, GP, SW, SP), enquanto que o segundo símbolo dependerá 
da região onde se localizar o ponto representativo dos finos desse solo. 
Notas de Aula - Mecânica dos Solos 
 
 
61
 Para porcentagens de finos, maior do que 12%, e classificados como CL-ML resultará em um 
símbolo duplo para o solo grosso, GC-GM se for pedregulho ou SC-SM se for areia. 
 As Tabelas 5.3 e 5.4, mostram os fluxogramas necessários à classificação dos solos grossos. 
 
Solos finos 
 Nesta divisão, foram colocados os solos que tem uma porcentagem maior ou igual a 50%, de 
partículas com tamanho menor do que 0,075mm (passando na # 200). Estes solos, siltes e argilas, 
foram inicialmente separados em função do limite de liquidez: menor que 50% e maior ou igual a 
50%. Cada uma destas subdivisões leva em conta a origem inorgânica ou orgânica do solo. Para a 
definição de origem orgânica deverão ser realizados dois ensaios de limite de liquidez: um com o 
solo secado em estufa, (LL)s, e o outro nas condições naturais, (LL)n. Se a relação (LL)s/(LL)n < 
0,75 o solo deverá ser considerado orgânico. 
 Quando da proposição inicial do sistema de classificação por Casagrande, foi introduzido o 
gráfico de plasticidade, montado a partir dos limites de consistência dos solos finos. Com a revisão 
do sistema foram introduzidas algumas modificações, resultando o gráfico mostrado na Figura 5.1. 
Nele, os grupos estão distribuídos em cinco regiões, sendo a linha “A” separadora dos solos 
argilosos inorgânicos (CL, CH) dos siltosos inorgânicos (ML, MH). A linha vertical LL = 50% 
separa os solos de alta plasticidade (MH, CH) dos de baixa plasticidade (ML, CL). Os solos 
orgânicos podem se situar, tanto acima quanto abaixo da linha “A”; as argilas orgânicas serão 
representadas por pontos situados sobre ou acima dessa linha, enquanto, os siltes orgânicos estarão 
abaixo. A quinta região é a hachurada, onde o solo deverá ter o símbolo duplo, CL-ML, 
representando solos LL < 50% e 4 ≤ IP ≤ 7. O gráfico de plasticidade deverá ser usado na 
classificação, tanto dos solos finos quanto da fração fina dos solos grossos. 
 Na última revisão do SUCS foi introduzida, a linha “U” para ajudar na avaliação dos 
resultados dos ensaios de limites de consistência, visto que ela deve representar um limite superior 
empírico para os solos naturais. Qualquer ponto que venha se situar acima dessa linha deve ter os 
resultados dos ensaios verificados. A linha “U”, tanto quanto a linha “A”, é quebrada, iniciando-se 
na vertical para LL = 16% até IP = 7% e a partir desse ponto tem a equação: IP = 0,9 . (LL - 8). 
0
10
20
30
40
50
60
70
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
LIMITE DE LIQUIDEZ - LL %
ÍN
D
IC
E 
D
E 
PL
A
ST
IC
ID
A
D
E 
- I
P 
%
LINHA “A”
HORIZONTAL PARA 
IP = 4 ATÉ LL = 25,5
IP = 0,73 (LL – 20) 
PARA CLASSIFICAR O 
SOLOS FINOS E A 
FRAÇÃO FINA DOS 
SOLOS GROSSOS
CL
CL - ML
L
L
 =
 5
0
LINHA “U”
VERTICAL PARA 
LL = 16 ATÉ IP = 7
IP = 0,9 (LL – 8) 
ou
OL
ML ou OL
MH ou OH
CH
ou
OH
 
Figura 5.1 - Gráfico de plasticidade 
 
 As Tabelas 5.5 e 5.6, mostram os fluxogramas necessários a classificação dos solos finos. 
Notas de Aula - Mecânica dos Solos 
 
 
62
CRITÉRIOS DO SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS (ASTM, 1983) 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇÃO DOS SUBGRUPOS E 
NOMES DOS GRUPOS 
USANDO ENSAIOS DE LABORATÓRIO 
SÍMBOLO 
GRUPO NOME DO GRUPO 
Cu ≥ 4 e 1 ≤ Cc ≤ 3 GW Pedregulho bem graduado 5 Pedregulhos 
limpos 
Pp,200 < 5% Cu < 4 e/ou 1 > Cc > 3 GP Pedregulho mal graduado 5 
ML 
MH GM Pedregulho siltoso 5, 6, 7 
Pedregulhos 
mais que 50% 
da fração 
grossa retida 
na peneira 
4,8mm (# 4) 
Pedregulhos 
com finos 
Pp,200 > 12% 
Finos 
classificados 
como CL 
CH GC Pedregulho argiloso 5, 6, 7 
Cu ≥ 6 e 1 ≤ Cc ≤ 3 SW Areia bem graduada 8 Areias limpas 
Pp,200 < 5% Cu < 6 e/ou 1 > Cc > 3 SP Areia mal graduada 8 
ML 
MH SM Areia siltosa 6, 7, 8 
Solos 
 
Grossos 
 
Pr,200 > 50% 
Areias 
mais que 
50% da 
fração grossa 
passa na 
peneira 
4,8mm (#4) 
Areias com 
finos 
Pp,200 > 12% 
Finos 
classificados 
como CL CH SC Areia argilosa 6, 7, 8 
IP > 7, pontos sobre ou 
acima da linha A CL Argila pouco plástica 10, 11, 12Inorgânicos IP < 4, pontos abaixo da 
linha A ML Silte 10, 11, 12 
Siltes e 
argilas 
 
LL < 50% Orgânicos LLseco < 0,75 LLnatural OL 
Argila orgânica 10, 11, 12, 13 
Silte orgânico 10, 11, 12, 14 
Pontos sobre ou acima da 
linha A CH Argila muito plástica 10, 11, 12
Inorgânicos 
Pontos abaixo da linha A MH Silte elástico 10, 11, 12 
Solos 
 
Finos 
 
Pp,200 ≥ 50% Siltes e argilas 
 
LL ≥ 50% 
Orgânicos LLseco < 0,75 LLnatural OH 
Argila orgânica 10, 11, 12, 15 
Silte orgânico 10, 11, 12, 16 
Solos altamente orgânicos Principalmente matéria orgânica, cor escura e cheiro PT Turfa 
 
1: Válido para material passando na peneira de 75mm abertura 
2: Se a amostra contém seixos e matacões acrescentar “com seixos e matacões”, ao nome do grupo para Pp,200 entre 5 -
12% exigem símbolo duplo. 
3: Pedregulhos 
GW – CH: Pedregulho bem graduado com silte 
GW – GC: Pedregulho bem graduado com argila 
GP – GH: Pedregulho mal graduado com silte 
GP – GC: Pedregulho mal graduado com argila 
4: Areias 
SW – SH: Areia bem graduada com silte 
SW – SC: Areia bem graduada com argila 
SP – SH: Areia mal graduada com silte 
SP – SC: Areia mal graduada com argila 
5: Se % Areia ≥ 15, acrescentar “com areia” 
6: Se finos: CL – ML, usar símbolo duplo: GC – GH; SC – SH 
7: Se finos são orgânicos, acrescentar, “com finos orgânicos” 
8: Se % Pedregulho ≥ 15%, acrescentar “com pedregulhos” 
9: Se pontos estão na área hachurada, é CL – ML (argila-siltosa) 
10: Se Pr,200: 15-29%, por “com areia” ou “com pedregulho”, 
 Se Pr,200 ≥ 30%: 11: % pedregulho < 15%, acrescentar arenoso 
 12: % areia < 15%, acrescentar pedregulho 
13: Para IP > 4%, e pontos sobre ou acima da linha A 
14: Para IP < 4% ou pontos abaixo da linha A 
15: Para pontos sobre ou acima da linha A 
16: Para pontos abaixo da linha A 
 
Tabela 5.2 - Sistema de Classificação Unificada dos Solos (S.U.C.S) 
Observação 
 
Cu = D60 / D10 
 
( )
1060
2
30
DD
D
Cc ×=
G gravel Cascalho (pedregulho) 
S sand areia 
C clay argila 
W well graded bem graduado 
P poor graded mal graduado 
F fines finos (pás. # 200) 
M mo mó ou limo (areia fina)
O organic matéria orgânica 
L low liquid limit LL baixo 
H high liquidlimit LL alto 
Pt peat turfa 
3
3
4
4
9
9
Notas de Aula - Mecânica dos Solos 
 
 
63
%
 A
re
ia
 <
 1
5%
 →
 P
ed
re
gu
lh
o 
be
m
 g
ra
du
ad
o 
%
 A
re
ia
 ≥
 1
5%
 →
 P
ed
re
gu
lh
o 
be
m
 g
ra
du
ad
o 
co
m
 a
re
ia
 
 %
 A
re
ia
 <
 1
5%
 →
 P
ed
re
gu
lh
o 
m
al
 g
ra
du
ad
o 
%
 A
re
ia
 ≥
 1
5%
 →
 P
ed
re
gu
lh
o 
m
al
 g
ra
du
ad
a 
co
m
 a
re
ia
 
 %
 A
re
ia
 <
 1
5%
 →
 P
ed
re
gu
lh
o 
be
m
 g
ra
du
ad
o 
co
m
 si
lte
 
%
 A
re
ia
 ≥
 1
5%
 →
 P
ed
re
gu
lh
o 
be
m
 g
ra
du
ad
o 
co
m
 si
lte
 e
 a
re
ia
 
 %
 A
re
ia
 <
 1
5%
 →
 P
ed
re
gu
lh
o 
be
m
 g
ra
du
ad
o 
co
m
 a
rg
ila
 (o
u 
ar
gi
la
 si
lto
sa
) 
%
 A
re
ia
 ≥
 1
5%
 →
 P
ed
re
gu
lh
o 
be
m
 g
ra
du
ad
o 
co
m
 a
rg
ila
 e
 a
re
ia
 (o
u 
ar
gi
la
 si
lto
sa
) 
 %
 A
re
ia
 <
 1
5%
 →
 P
ed
re
gu
lh
o 
m
al
 g
ra
du
ad
o 
co
m
 si
lte
 
%
 A
re
ia
 ≥
 1
5%
 →
 P
ed
re
gu
lh
o 
m
al
 g
ra
du
ad
o 
co
m
 si
lte
 e
 a
re
ia
 
 %
 A
re
ia
 <
 1
5%
 →
 P
ed
re
gu
lh
o 
m
al
 g
ra
du
ad
o 
co
m
 a
rg
ila
 (o
u 
ar
gi
la
 si
lto
sa
) 
%
 A
re
ia
 ≥
 1
5%
 →
 P
ed
re
gu
lh
o 
m
al
 g
ra
du
ad
o 
co
m
 a
rg
ila
 e
 a
re
ia
 (o
u 
ar
gi
la
 si
lto
sa
) e
 a
re
ia
 
 %
 A
re
ia
 <
 1
5%
 →
 P
ed
re
gu
lh
o 
si
lto
so
 
%
 A
re
ia
 ≥
 1
5%
 →
 P
ed
re
gu
lh
o 
si
lto
so
 c
om
 a
re
ia
 
 %
 A
re
ia
 <
 1
5%
 →
 P
ed
re
gu
lh
o 
ar
gi
lo
so
 
%
 A
re
ia
 ≥
 1
5%
 →
 P
ed
re
gu
lh
o 
ar
gi
lo
so
 c
om
 a
re
ia
 
 %
 A
re
ia
 <
 1
5%
 →
 P
ed
re
gu
lh
o 
ar
gi
lo
-s
ilt
os
o 
%
 A
re
ia
 ≥
 1
5%
 →
 P
ed
re
gu
lh
o 
ar
gi
lo
-s
ilt
os
o 
co
m
 a
re
ia
 
 
G
W
 
 G
P 
G
W
 –
 G
H
 
 
G
W
 –
 G
C
 
 
G
P 
– 
G
H
 
 
G
P 
– 
G
C
 
 
G
H
 
 
G
C
 
 
G
C
 –
 G
H
 
 
 
Fi
no
s 
M
L 
ou
 M
H
 
 
Fi
no
s C
L,
 C
H
 
ou
 (C
L 
– 
M
L)
 
 
Fi
no
s 
M
L 
ou
 M
H
 
 
Fi
no
s C
L,
 C
H
 
ou
 (C
L 
– 
M
L)
 
 
Fi
no
s 
M
L 
ou
 M
H
 
 
Fi
no
s 
C
L 
ou
 C
H
 
 
Fi
no
s 
C
L 
– 
M
L 
 
C
u 
≥ 
4 
; 1
 ≤
 C
c 
≤ 
3 
 
C
u 
< 
4 
, e
/o
u 
1 
> 
C
c 
> 
3 
 
C
u 
≥ 
4 
; 1
 ≤
 C
c 
≤ 
3 
 
C
u 
< 
4 
, e
/o
u 
1 
> 
C
c 
> 
3 
 
 
 
Pp
, 20
0 <
 5
 
 
5 
< 
Pp
, 20
0 <
 1
2 
 
Pp
, 20
0 >
 1
2 
 
 
 
Pe
dr
eg
ul
ho
 
 
%
 P
ed
. >
 
%
 A
re
ia
 
 Ta
be
la
 5
.3
 - 
Fl
ux
og
ra
m
a 
pa
ra
 c
la
ss
ifi
ca
çã
o 
do
s p
ed
re
gu
lh
os
. 
 
Notas de Aula - Mecânica dos Solos 
 
 
64
%
 P
ed
re
gu
lh
o 
< 
15
%
 →
 A
re
ia
 b
em
 g
ra
du
ad
a 
%
 P
ed
re
gu
lh
o 
≥ 
15
%
 →
 A
re
ia
 b
em
 g
ra
du
ad
a 
co
m
 P
ed
re
gu
lh
o 
 %
 P
ed
re
gu
lh
o 
< 
15
%
 →
 A
re
ia
 m
al
 g
ra
du
ad
a 
%
 P
ed
re
gu
lh
o 
≥ 
15
%
 →
 A
re
ia
 m
al
 g
ra
du
ad
a 
co
m
 P
ed
re
gu
lh
o 
 %
 P
ed
re
gu
lh
o 
< 
15
%
 →
 A
re
ia
 b
em
 g
ra
du
ad
a 
co
m
 S
ilt
e 
%
 P
ed
re
gu
lh
o 
≥ 
15
%
 →
 A
re
ia
 b
em
 g
ra
du
ad
a 
co
m
 S
ilt
e 
e 
Pe
dr
eg
ul
ho
 
 %
 P
ed
re
gu
lh
o 
< 
15
%
 →
 A
re
ia
 b
em
 g
ra
du
ad
a 
co
m
 a
rg
ila
 (o
u 
ar
gi
lo
-s
ilt
os
a)
 
%
 P
ed
re
gu
lh
o 
≥ 
15
%
 →
 A
re
ia
 b
em
 g
ra
du
ad
a 
co
m
 a
rg
ila
 e
 P
ed
re
gu
lh
o 
(o
u 
ar
gi
lo
-s
ilt
os
a)
 
 %
 P
ed
re
gu
lh
o 
< 
15
%
 →
 A
re
ia
 m
al
 g
ra
du
ad
a 
co
m
 S
ilt
e 
%
 P
ed
re
gu
lh
o 
≥ 
15
%
 →
 A
re
ia
 m
al
 g
ra
du
ad
a 
co
m
 S
ilt
e 
e 
Pe
dr
eg
ul
ho
 
 %
 P
ed
re
gu
lh
o 
< 
15
%
 →
 A
re
ia
 m
al
 g
ra
du
ad
a 
co
m
 a
rg
ila
 (o
u 
ar
gi
la
 si
lto
sa
) 
%
 P
ed
re
gu
lh
o 
≥ 
15
%
 →
 A
re
ia
 m
al
 g
ra
du
ad
a 
co
m
 a
rg
ila
 e
 P
ed
re
gu
lh
o 
(o
u 
ar
gi
lo
-s
ilt
os
a)
 
 %
 P
ed
re
gu
lh
o 
< 
15
%
 →
 A
re
ia
 si
lto
sa
 
%
 P
ed
re
gu
lh
o 
≥ 
15
%
 →
 A
re
ia
 si
lto
sa
 c
om
 P
ed
re
gu
lh
o 
 %
 P
ed
re
gu
lh
o 
< 
15
%
 →
 A
re
ia
 a
rg
ilo
sa
 
%
 P
ed
re
gu
lh
o 
≥ 
15
%
 →
 A
re
ia
 a
rg
ilo
sa
 c
om
 P
ed
re
gu
lh
o 
 %
 P
ed
re
gu
lh
o 
< 
15
%
 →
 A
re
ia
 a
rg
ilo
-s
ilt
os
a 
%
 P
ed
re
gu
lh
o 
≥ 
15
%
 →
 A
re
ia
 a
rg
ilo
-s
ilt
os
a 
co
m
 P
ed
re
gu
lh
o 
 
SW
 
 SP
 
SW
 –
 S
H
 
 
SW
 –
 S
C
 
 
SP
 –
 S
H
 
 
SP
 –
 S
C
 
 SH
 SC
 
SC
 –
 S
H
 
 
 
Fi
no
s 
M
L 
ou
 M
H
 
 
Fi
no
s C
L,
 C
H
 
ou
 (C
L 
– 
M
L)
 
 
Fi
no
s 
M
L 
ou
 M
H
 
 
Fi
no
s C
L,
 C
H
 
ou
 (C
L 
– 
M
L)
 
 
Fi
no
s 
M
L 
ou
 M
H
 
 
Fi
no
s 
C
L 
ou
 C
H
 
 
Fi
no
s 
C
L 
– 
M
L 
 
C
u 
≥ 
6 
; 1
 ≤
 C
c 
≤ 
3 
 
C
u 
< 
6 
, e
/o
u 
1 
> 
C
c 
> 
3 
 
C
u 
≥ 
6 
; 1
 ≤
 C
c 
≤ 
3 
 
C
u 
< 
6 
, e
/o
u 
1 
> 
C
c 
> 
3 
 
 
 
Pp
, 20
0 <
 5
 
 
5 
< 
Pp
, 20
0 <
 1
2 
 
Pp
, 20
0 >
 1
2 
 
 
 
A
re
ia
 
 
%
 A
re
ia
 >
 
%
 P
ed
 
 T
ab
el
a 
5.
4 
- F
lu
xo
gr
am
a 
pa
ra
 c
la
ss
ifi
ca
çã
o 
da
s a
re
ia
s. 
 
Notas de Aula - Mecânica dos Solos 
 
 
65
→
 A
rg
ila
 p
ou
co
 p
lá
st
ic
a 
 →
 A
rg
ila
 p
ou
co
 p
lá
stic
a 
co
m
 a
re
ia
 
→
 A
rg
ila
 p
ou
co
 p
lá
st
ic
a 
co
m
 p
ed
re
gu
lh
o 
 →
 A
rg
ila
 p
ou
co
 p
lá
st
ic
a 
ar
en
os
a 
→
 A
rg
ila
 p
ou
co
 p
lá
st
ic
a 
ar
en
os
a 
co
m
 p
ed
re
gu
lh
o 
 →
 A
rg
ila
 p
ou
co
 p
lá
st
ic
a 
pe
dr
eg
ul
ho
sa
 
→
 A
rg
ila
 p
ou
co
 p
lá
st
ic
a 
pe
dr
eg
ul
ho
sa
 c
om
 a
re
ia
 
 →
 A
rg
ila
 si
lto
sa
 
 →
 A
rg
ila
 si
lto
sa
 c
om
 a
re
ia
 
→
 A
rg
ila
 si
lto
sa
 c
om
 p
ed
re
gu
lh
o 
 →
 A
rg
ila
 si
lto
-a
re
no
sa
 
→
 A
rg
ila
 si
lto
-a
re
no
sa
 c
om
 p
ed
re
gu
lh
o 
 →
 A
rg
ila
 si
lto
-p
ed
re
gu
lh
os
a 
→
 A
rg
ila
 si
lto
-p
ed
re
gu
lh
os
a 
co
m
 a
re
ia
 
 →
 S
ilt
e 
 →
 S
ilt
e 
co
m
 a
re
ia
 
→
 S
ilt
e 
co
m
 p
ed
re
gu
lh
o 
 →
 S
ilt
e 
ar
en
os
o 
→
 S
ilt
e 
ar
en
os
o 
co
m
 p
ed
re
gu
lh
o 
 →
 S
ilt
e 
pe
dr
eg
ul
ho
so
 
→
 S
ilt
e 
pe
dr
eg
ul
ho
so
 c
om
 a
re
ia
 
 →
 A
rg
ila
 o
rg
ân
ic
a 
 →
 A
rg
ila
 o
rg
ân
ic
a 
co
m
 a
re
ia
 
→
 A
rg
ila
 o
rg
ân
ic
a 
co
m
 p
ed
re
gu
lh
o 
 →
 A
rg
ila
 o
rg
ân
ic
a 
ar
en
os
a 
→
 A
rg
ila
 o
rg
ân
ic
a 
ar
en
os
a 
co
m
 p
ed
re
gu
lh
o 
 →
 A
rg
ila
 o
rg
ân
ic
a 
pe
dr
eg
ul
ho
sa
 
→
 A
rg
ila
 o
rg
ân
ic
a 
pe
dr
eg
ul
ho
sa
 c
om
 a
re
ia
 
 →
 S
ilt
e 
or
gâ
ni
co
 
 →
 S
ilt
e 
or
gâ
ni
co
 c
om
 a
re
ia
 
→
 S
ilt
e 
or
gâ
ni
co
 c
om
 p
ed
re
gu
lh
o 
 →
 S
ilt
e 
or
gâ
ni
co
 a
re
no
so
 
→
 S
ilt
e 
or
gâ
ni
co
 a
re
no
so
 c
om
 p
ed
re
gu
lh
o 
 →
 S
ilt
e 
or
gâ
ni
co
 p
ed
re
gu
lh
os
o 
→
 S
ilt
e 
or
gâ
ni
co
 p
ed
re
gu
lh
os
o 
co
m
 a
re
ia
 
 %
 A
re
ia
 >
 %
 P
ed
. 
%
 A
re
ia
 <
 %
 P
ed
. 
 %
 P
ed
. <
 1
5 
%
 
%
 P
ed
. ≥
 1
5 
%
 
 %
 A
re
ia
 <
 1
5 
%
 
%
 A
re
ia
 ≥
 1
5 
%
 
 %
 A
re
ia
 >
 %
 P
ed
. 
%
 A
re
ia
 <
 %
 P
ed
. 
 %
 P
ed
. <
 1
5 
%
 
%
 P
ed
. ≥
 1
5 
%
 
 %
 A
re
ia
 <
 1
5 
%
 
%
 A
re
ia
 ≥
 1
5 
%
 
 %
 A
re
ia
 >
 %
 P
ed
. 
%
 A
re
ia
 <
 %
 P
ed
. 
 %
 P
ed
. <
 1
5 
%
 
%
 P
ed
. ≥
 1
5 
%
 
 %
 A
re
ia
 <
 1
5 
%
 
%
 A
re
ia
 ≥
 1
5 
%
 
 %
 A
re
ia
 >
 %
 P
ed
. 
%
 A
re
ia
 <
 %
 P
ed
. 
 %
 P
ed
. <
 1
5 
%
 
%
 P
ed
. ≥
 1
5 
%
 
 %
 A
re
ia
 <
 1
5 
%
 
%
 A
re
ia
 ≥
 1
5 
%
 
 %
 A
re
ia
 >
 %
 P
ed
. 
%
 A
re
ia
 <
 %
 P
ed
. 
 %
 P
ed
. <
 1
5 
%
 
%
 P
ed
. ≥
 1
5 
%
 
 %
 A
re
ia
 <
 1
5 
%
 
%
 A
re
ia
 ≥
 1
5 
%
 
 
Pr
, 2
00
 <
 1
5 
 
15
 ≤
 P
r, 
20
0 ≤
 2
9 
 
%
 A
re
ia
 >
 %
 P
ed
 
 
%
 A
re
ia
 <
 %
 P
ed
. 
 
Pr
, 2
00
 <
 1
5 
 
15
 ≤
 P
r, 
20
0 ≤
 2
9 
 
%
 A
re
ia
 >
 %
 P
ed
 
 
%
 A
re
ia
 <
 %
 P
ed
. 
 
Pr
, 2
00
 <
 1
5 
 
15
 ≤
 P
r, 
20
0 ≤
 2
9 
 
%
 A
re
ia
 >
 %
 P
ed
 
 
%
 A
re
ia
 <
 %
 P
ed
. 
 
Pr
, 2
00
 <
 1
5 
 
15
 ≤
 P
r, 
20
0 ≤
 2
9 
 
%
 A
re
ia
 >
 %
 P
ed
 
 
%
 A
re
ia
 <
 %
 P
ed
. 
 
Pr
, 2
00
 <
 1
5 
 
15
 ≤
 P
r, 
20
0 ≤
 2
9 
 
%
 A
re
ia
 >
 %
 P
ed
 
 
%
 A
re
ia
 <
 %
 P
ed
. 
 
Pr
, 2
00
 <
 3
0 
 Pr
, 2
00
 ≥
 3
0 
 Pr
, 2
00
 <
 3
0 
 Pr
, 2
00
 ≥
 3
0 
 Pr
, 2
00
 <
 3
0 
 Pr
, 2
00
 ≥
 3
0 
 Pr
, 2
00
 <
 3
0 
 Pr
, 2
00
 ≥
 3
0 
 Pr
, 2
00
 <
 3
0 
 Pr
, 2
00
 ≥
 3
0 
 
 C
L 
C
L 
– 
M
L 
 
M
L 
IP
 ≥
 4
 
ac
im
a 
ou
 
so
br
e 
a 
lin
ha
 A
 
 
IP
 <
 4
 
ab
ai
xo
 d
a 
lin
ha
 A
 
 
 
 
IP
 >
 7
 
so
br
e 
ou
 
ac
im
a 
da
 
lin
ha
 A
 
 
4 
< 
IP
 <
 7
 
so
br
e 
ou
 
ac
im
a 
da
 
lin
ha
 A
 
 
IP
 <
 4
 
ab
ai
xo
 d
a 
lin
ha
 A
 
 C
L 
 Ta
be
la
 5
.5
 - 
Fl
ux
og
ra
m
a 
pa
ra
 c
la
ss
ifi
ca
çã
o 
do
s s
ol
os
 fi
no
s d
e 
ba
ix
a 
pl
as
tic
id
ad
e.
 
 
 
In
or
gâ
ni
co
s 
 
O
rg
ân
ic
os
 
 
(L
L)
S/(
LL
) N
 < 0
,7
5 
 
 
 L
L 
≥ 
50
 
 
 
Notas de Aula - Mecânica dos Solos 
 
 
66
→
 A
rg
ila
 m
ui
to
 p
lá
st
ic
a 
 →
 A
rg
ila
 m
ui
to
 p
lá
st
ic
a 
co
m
 a
re
ia
 
→
 A
rg
ila
 m
ui
to
 p
lá
st
ic
a 
co
m
 p
ed
re
gu
lh
o 
 →
 A
rg
ila
 m
ui
to
 p
lá
st
ic
a 
ar
en
os
a 
→
 A
rg
ila
 m
ui
to
 p
lá
st
ic
a 
ar
en
os
a 
co
m
 p
ed
re
gu
lh
o 
 →
 A
rg
ila
 m
ui
to
 p
lá
st
ic
a 
pe
dr
eg
ul
ho
sa
 
→
 A
rg
ila
 m
ui
to
 p
lá
st
ic
a 
pe
dr
eg
ul
ho
sa
 c
om
 a
re
ia
 
 →
 S
ilt
e 
el
ás
tic
o 
 →
 S
ilt
e 
el
ás
tic
o 
co
m
 a
re
ia
 
→
 S
ilt
e 
el
ás
tic
o 
co
m
 p
ed
re
gu
lh
o 
 →
 S
ilt
e 
el
ás
tic
o 
ar
en
os
o 
→
 S
ilt
e 
el
ás
tic
o 
ar
en
os
o 
co
m
 p
ed
re
gu
lh
o 
 →
 S
ilt
e 
el
ás
tic
o 
pe
dr
eg
ul
ho
so
 
→
 S
ilt
e 
el
ás
tic
o 
pe
dr
eg
ul
ho
so
 c
om
 a
re
ia
 
 →
 A
rg
ila
 o
rg
ân
ic
a 
 →
 A
rg
ila
 o
rg
ân
ic
a 
co
m
 a
re
ia
 
→
 A
rg
ila
 o
rg
ân
ic
a 
co
m
 p
ed
re
gu
lh
o 
 →
 A
rg
ila
 o
rg
ân
ic
a 
ar
en
os
a 
→
 A
rg
ila
 o
rg
ân
ic
a 
ar
en
os
a 
co
m
 p
ed
re
gu
lh
o 
 →
 A
rg
ila
 o
rg
ân
ic
a 
pe
dr
eg
ul
ho
sa
 
→
 A
rg
ila
 o
rg
ân
ic
a 
pedr
eg
ul
ho
sa
 c
om
 a
re
ia
 
 →
 S
ilt
e 
or
gâ
ni
co
 
 →
 S
ilt
e 
or
gâ
ni
co
 c
om
 a
re
ia
 
→
 S
ilt
e 
or
gâ
ni
co
 c
om
 p
ed
re
gu
lh
o 
 →
 S
ilt
e 
or
gâ
ni
co
 a
re
no
so
 
→
 S
ilt
e 
or
gâ
ni
co
 a
re
no
so
 c
om
 p
ed
re
gu
lh
o 
 →
 S
ilt
e 
or
gâ
ni
co
 p
ed
re
gu
lh
os
o 
→
 S
ilt
e 
or
gâ
ni
co
 p
ed
re
gu
lh
os
o 
co
m
 a
re
ia
 
 
%
 A
re
ia
 >
 %
 P
ed
. 
%
 A
re
ia
 <
 %
 P
ed
. 
 
%
 P
ed
. <
 1
5 
%
 
%
 P
ed
. ≥
 1
5 
%
 
 
%
 A
re
ia
 <
 1
5 
%
 
%
 A
re
ia
 ≥
 1
5 
%
 
 
%
 A
re
ia
 >
 %
 P
ed
. 
%
 A
re
ia
 <
 %
 P
ed
. 
 
%
 P
ed
. <
 1
5 
%
 
%
 P
ed
. ≥
 1
5 
%
 
 
%
 A
re
ia
 <
 1
5 
%
 
%
 A
re
ia
 ≥
 1
5 
%
 
 
%
 A
re
ia
 >
 %
 P
ed
. 
%
 A
re
ia
 <
 %
 P
ed
. 
 
%
 P
ed
. <
 1
5 
%
 
%
 P
ed
. ≥
 1
5 
%
 
 
%
 A
re
ia
 <
 1
5 
%
 
%
 A
re
ia
 ≥
 1
5 
%
 
 
%
 A
re
ia
 >
 %
 P
ed
. 
%
 A
re
ia
 <
 %
 P
ed
. 
 
%
 P
ed
. <
 1
5 
%
 
%
 P
ed
. ≥
 1
5 
%
 
 
%
 A
re
ia
 <
 1
5 
%
 
%
 A
re
ia
 ≥
 1
5 
%
 
 
Pr
, 2
00
 <
 1
5 
 
15
 ≤
 P
r, 
20
0 ≤
 2
9 
 
%
 A
re
ia
 >
 %
 P
ed
 
 
%
 A
re
ia
 <
 %
 P
ed
. 
 
Pr
, 2
00
 <
 1
5 
 
15
 ≤
 P
r, 
20
0 ≤
 2
9 
 
%
 A
re
ia
 >
 %
 P
ed
 
 
%
 A
re
ia
 <
 %
 P
ed
. 
 
Pr
, 2
00
 <
 1
5 
 
15
 ≤
 P
r, 
20
0 ≤
 2
9 
 
%
 A
re
ia
 >
 %
 P
ed
 
 
%
 A
re
ia
 <
 %
 P
ed
. 
 
Pr
, 2
00
 <
 1
5 
 
15
 ≤
 P
r, 
20
0 ≤
 2
9 
 
%
 A
re
ia
 >
 %
 P
ed
 
 
%
 A
re
ia
 <
 %
 P
ed
. 
 
Pr
, 2
00
 <
 3
0 
 
Pr
, 2
00
 ≥
 3
0 
 
Pr
, 2
00
 <
 3
0 
 
Pr
, 2
00
 ≥
 3
0 
 
Pr
, 2
00
 <
 3
0 
 
Pr
, 2
00
 ≥
 3
0 
 
Pr
, 2
00
 <
 3
0 
 
Pr
, 2
00
 ≥
 3
0 
 
 
C
H
 
 
M
H
 
 
A
ci
m
a 
ou
 
so
br
e 
a 
lin
ha
 A
 
 
A
ba
ix
o 
da
 
lin
ha
 A
 
 
 
 
A
ci
m
a 
da
 
lin
ha
 A
 
 
A
ba
ix
o 
da
 
lin
ha
 A
 
 
O
H
 
 
 
 
In
or
gâ
ni
co
s 
 
O
rg
ân
ic
os
 
 
(L
L)
S/(
LL
) N
 < 0
,7
5 
 
 
 LL
 ≥
 5
0 
 Ta
be
la
 5
.6
 - 
Fl
ux
og
ra
m
a 
pa
ra
 c
la
ss
ifi
ca
çã
o 
do
s s
ol
os
 fi
no
s d
e 
al
ta
 p
la
st
ic
id
ad
e.
 
Notas de Aula - Mecânica dos Solos 
 
 
67
Solos altamente orgânicos 
 
 São solos que apresentam características muito diferentes dos solos inorgânicos; são 
compostos de matéria vegetal em vários estágios de decomposição, geralmente com odor orgânico, 
cor marrom escura a preta, textura variando de fibrosa a amorfa, aparência esponjosa e saturada. 
São solos com alto índice de vazios, muito compressíveis e baixa resistência ao cisalhamento. Em 
condições normais, não são utilizados como fundação nem como material de empréstimo. 
 Os solos altamente orgânicos são, normalmente, designados por turfosos e simbolizados por 
Pt. 
 
 A Tabela 5.7 apresenta algumas características dos solos a partir do Sistema de Classificação 
relativa às fundações de pavimentos. 
 
 
5.5 Classificação Geotécnica M.C.T. para solos Tropicais 
 
 O Sistema Unificado de Classificação dos Solos não se tem mostrado satisfatório, quando 
usado em projeto de pavimentos para solos tropicais, em face do seu comportamento diferenciado, 
conforme tem mostrado diversos autores. 
 Uma classificação mais apropriada aos solos tropicais, com ênfase em projetos de estradas, foi 
proposta por Nogami e Villilbor (1981), separando-se os solos em dois grupos, um de 
comportamento laterítico e outro não laterítico. O resultado desse trabalho foi reunido no gráfico, 
mostrado na Figura 5.2, subdividido em sete regiões, onde os solos de comportamento não laterítico 
ocupam a parte superior e os de comportamento laterítico estão situados na parte inferior do gráfico. 
A cada uma das regiões foi associado um símbolo, duas letras, onde a primeira letra “N” ou “L” 
indica o comportamento não laterítico ou laterítico do solo e a segunda A, A’, G’, S’ completam a 
classificação conforme mostrado na figura. Há também referência ao tipo de mineral encontrado no 
solo. Neste gráfico os solos coesivos estão localizados à direita e os não coesivos à esquerda. 
 O gráfico foi montado utilizando-se de variáveis extraídas dos resultados do ensaio de Mini-
MCV (Mini - Moisture Condition Value) de forma que todas as regiões tivessem a mesma área. A 
primeira variável usada como abscissa e simbolizada por C’ representa a inclinação do trecho reto 
da curva Mini - MCV para 10 golpes e em ordenadas estão colocadas os valores e’, calculados pela 
equação: 
 
 e’= (20/d’ + Pi/100) 1/3 
 
onde d’ é a inclinação do ramo seco da curva de compactação para uma energia correspondente a 12 
golpes (aproximadamente igual à do Proctor Normal - 6 kg/cm3 ) e Pi é a porcentagem de perda de 
material por imersão. A equação anterior é empírica, tendo-se chegado a ela através da imposição 
de áreas iguais para as diversas regiões do gráfico. 
 O procedimento utilizado, com a descrição dos ensaios necessários a classificação dos solos 
tropicais está descrito em Nogami e Villibor (1985). 
 
 
5.6 Classificação Táctil-Visual (A.S.T.M. - D2488-69) 
 
 Esta classificação é feita de tal forma que a maioria dos solos possam se enquadrar em três 
grupos (granulação grossa, granulação fina e altamente orgânica), através de um exame visual e 
alguns ensaios simples de campo. 
Para a fração grossa, pedregulhos e areias, informações quanto à composição granulométrica, 
forma das partículas, existência ou não de finos são sempre necessárias; estas partículas são ásperas 
ao tato, visíveis ao olho nú e se separam quando secas. 
 
Notas de Aula - Mecânica dos Solos 
 
 
68
M
Ó
D
U
LO
 
D
O
 S
U
B
-
LE
IT
O
 
(1
3)
 
50
0 
ou
 m
ai
s 
30
0 
ou
 m
ai
s 
30
0 
ou
 m
ai
s 
30
0 
ou
 m
ai
s 
20
0 
- 3
00
 
20
0 
- 3
00
 
20
0 
- 3
00
 
20
0 
- 2
00
 
20
0 
- 3
00
 
20
0 
- 3
00
 
10
0 
- 2
00
 
10
0 
- 2
00
 
10
0 
- 2
00
 
10
0 
- 2
00
 
50
 - 
10
0 
50
 - 
10
0 
- 
C
B
R
 D
E 
C
A
M
-P
O
 
(1
2)
 
60
 - 
80
 
35
 - 
60
 
25
 - 
50
 
40
 - 
80
 
20
 - 
40
 
20
 - 
40
 
15
 - 
25
 
10
 - 
20
 
20
 - 
40
 
10
 - 
20
 
5 
- 1
5 
5 
- 1
5 
4 
- 8
 
4 
- 8
 
3 
- 53 
- 5
 
- 
PE
SO
 
ES
PE
C
Í-
FI
C
O
 
SE
C
O
 
(γ s)
 
(1
1)
 
12
5 
- 1
40
 
12
0 
- 1
30
 
11
5 
- 1
25
 
13
0 
-1
45
 
12
0 
- 1
40
 
11
0 
- 1
30
 
10
5 
-1
20
 
10
0 
- 1
15
 
12
0 
- 1
35
 
10
5 
- 1
30
 
10
0 
- 1
25
 
10
0 
- 1
25
 
90
 - 
10
5 
80
 - 
10
0 
90
 - 
11
0 
80
 - 
10
5 
- 
EQ
U
IP
A
M
EN
TO
 D
E 
C
O
M
PA
C
TA
Ç
Ã
O
 
(1
0)
 
Tr
at
or
 d
e 
es
te
ira
, e
qu
ip
am
en
to
 d
e 
ro
da
 d
e 
bo
rr
ac
ha
, r
ol
o 
co
m
 ro
da
 d
e 
aç
o 
- 
Tr
at
or
 d
e 
es
te
ira
, e
qu
ip
am
en
to
 d
e 
ro
da
 d
e 
bo
rr
ac
ha
 
Eq
ui
pa
m
en
to
 c
om
 ro
da
 d
e 
bo
rr
ac
ha
 
Eq
ui
pa
m
en
to
 d
e 
ro
da
 d
e 
bo
rr
ac
ha
, r
ol
o 
de
 
pé
 d
e 
ca
rn
ei
ro
 
Tr
at
or
 d
e 
es
te
ira
, e
qu
ip
am
en
to
 d
e 
ro
da
 d
e 
bo
rr
ac
ha
 
- - 
Eq
ui
pa
m
en
to
 c
om
 ro
da
 d
e 
bo
rr
ac
ha
, r
ol
o 
 
pé
 d
e 
ca
rn
ei
ro
, c
on
tro
le
 rí
gi
do
 d
a 
um
id
ad
e 
Eq
ui
pa
m
en
to
 d
e 
ro
da
 d
e 
bo
rr
ac
ha
, r
ol
o 
de
 
pé
 d
e 
ca
rn
ei
ro
 
Eq
ui
pa
m
en
to
 d
e 
ro
da
 d
e 
bo
rr
ac
ha
, r
ol
o 
pé
 
de
 c
ar
ne
iro
, c
on
tro
le
 rí
gi
do
 d
a 
um
id
ad
e 
Eq
ui
pa
m
en
to
 d
e 
ro
da
 d
e 
bo
rr
ac
ha
, r
ol
o 
de
 
pé
 d
e 
ca
rn
ei
ro
 
- 
Eq
ui
pa
m
en
to
 c
om
 ro
da
 d
e 
bo
rr
ac
ha
, r
ol
o 
pé
 d
e 
ca
rn
ei
ro
 
- - 
C
om
pa
ct
aç
ão
 n
ão
 é
 p
rá
tic
a 
C
A
R
A
C
TE
-
R
ÍS
TI
C
A
S 
D
E 
D
R
EN
A
G
EM
 
 
Ex
ce
le
nt
e 
- - 
M
od
er
ad
o 
a 
in
sa
tis
fa
tó
rio
 
In
sa
tis
fa
tó
rio
 a
 
pr
at
ic
am
en
te
 
im
pe
rm
eá
ve
l 
Ex
ce
le
nt
e 
- - 
M
od
er
ad
o 
a 
in
sa
tis
fa
tó
rio
 
In
sa
tis
fa
tó
rio
 a
 
pr
at
ic
am
en
te
 
im
pe
rm
eá
ve
l 
M
od
er
ad
o 
a 
in
sa
tis
fa
tó
rio
 
Pr
at
ic
am
en
te
 
im
pe
rm
eá
ve
l 
In
sa
tis
fa
tó
rio
 
M
od
er
ad
o 
a 
in
sa
tis
fa
tó
rio
 
Pr
at
ic
am
en
te
 
im
pe
rm
eá
ve
l 
- 
M
od
er
ad
o 
a 
in
sa
tis
fa
tó
rio
 
C
O
M
PR
ES
-
SI
B
IL
ID
A
D
E 
E 
EX
PA
N
SÃ
O
 
(8
) 
Q
ua
se
 
in
ex
is
te
nt
e 
- - 
M
ui
to
 e
sc
as
sa
 
Es
ca
ss
a 
Q
ua
se
 
in
ex
is
te
nt
e 
- - 
M
ui
to
 e
sc
as
sa
 
Es
ca
ss
a 
a 
m
éd
ia
 
Es
ca
ss
a 
a 
m
éd
ia
 
M
éd
ia
 
M
éd
ia
 a
 a
lta
 
A
lta
 
A
lta
 
A
lta
 
M
ui
to
 a
lta
 
A
Ç
Ã
O
 
PO
TE
N
C
IA
L 
D
O
 G
EL
O
 
(7
) 
N
en
hu
m
a 
a 
m
ui
to
 e
sc
as
sa
 
- - 
Es
ca
ss
a 
a 
m
éd
ia
 
Es
ca
ss
a 
a 
m
éd
ia
 
N
en
hu
m
a 
a 
m
ui
to
 e
sc
as
sa
 
- - 
Es
ca
ss
a 
a 
al
ta
 
- 
M
éd
ia
 a
 m
ui
to
 
al
ta
 
M
éd
ia
 a
 a
lta
 
- 
M
éd
ia
 a
 m
ui
to
 
al
ta
 
M
éd
ia
 
- 
Es
ca
ss
a 
V
A
LO
R
 C
O
M
O
 
B
A
SE
 D
IR
ET
A
-
M
EN
TE
 S
O
B
 A
 
SU
PE
R
FÍ
C
IE
 
EM
 U
SO
 
(6
) 
B
om
 
In
sa
tis
fa
tó
rio
 a
 
m
od
er
ad
o 
In
sa
tis
fa
tó
rio
 
M
od
er
ad
o 
a 
bo
m
 
In
sa
tis
fa
tó
rio
 
In
sa
tis
fa
tó
rio
 
In
sa
tis
fa
tó
rio
 a
 
in
ad
eq
ua
do
 
In
ad
eq
ua
do
 
In
sa
tis
fa
tó
rio
 
In
ad
eq
ua
do
 
In
ad
eq
ua
do
 
- - 
In
ad
eq
ua
do
 
In
ad
eq
ua
do
 
- 
In
ad
eq
ua
do
 
V
A
LO
R
 C
O
M
O
 
FU
N
D
A
Ç
Ã
O
 
Q
U
A
N
D
O
 
N
Ã
O
 S
U
JE
IT
O
 
A
 A
Ç
Ã
O
 D
O
 
G
EL
O
 
(5
) 
Ex
ce
le
nt
e 
B
om
 a
 e
xc
el
en
te
 
B
om
 
B
om
 a
 e
xc
el
en
te
 
B
om
 
B
om
 
M
od
er
ad
o 
a 
bo
m
 
M
od
er
ad
o 
a 
bo
m
 
B
om
 
M
od
er
ad
o 
a 
bo
m
 
M
od
er
ad
o 
a 
in
sa
tis
fa
tó
rio
 
- 
In
sa
tis
fa
tó
rio
 
In
sa
tis
fa
tó
rio
 
In
sa
tis
fa
tó
rio
 a
 
m
ui
to
 
in
sa
tis
fa
tó
rio
 
- 
In
ad
eq
ua
do
 
N
O
M
E 
(4
) 
Pe
dr
eg
ul
ho
 o
u 
pe
dr
eg
ul
ho
 
ar
en
os
o 
be
m
 g
ra
du
ad
o 
Pe
dr
eg
ul
ho
 o
u 
pe
dr
eg
ul
ho
 
ar
en
os
o 
m
al
 g
ra
du
ad
o 
Pe
dr
eg
ul
ho
 o
u 
pe
dr
eg
ul
ho
 a
re
-
no
so
, u
ni
fo
rm
em
en
te
 g
ra
du
ad
o 
Pe
dr
eg
ul
ho
 si
lto
so
 o
u 
pe
dr
eg
ul
ho
 a
re
no
so
 si
lto
so
 
Pe
dr
eg
ul
ho
 a
rg
ilo
so
 o
u 
pe
dr
eg
ul
ho
 a
re
no
so
 a
rg
ilo
so
 
A
re
ia
 o
u 
ar
ei
a 
pe
dr
eg
ul
ho
sa
, 
be
m
 g
ra
du
ad
a 
A
re
ia
 o
u 
ar
ei
a 
pe
dr
eg
ul
ho
sa
, 
m
al
 g
ra
du
ad
a 
A
re
ia
 o
u 
ar
ei
a 
pe
dr
eg
ul
ho
sa
 
un
ifo
rm
em
en
te
 g
ra
du
ad
a 
A
re
ia
 si
lto
sa
 o
u 
ar
ei
a 
pe
dr
eg
ul
ho
sa
 si
lto
sa
 
A
re
ia
 a
rg
ilo
sa
 o
u 
ar
ei
a 
pe
dr
eg
ul
ho
sa
 a
rg
ilo
sa
 
Si
lte
s, 
si
lte
s a
re
no
so
s e
 p
ed
re
-
gu
lh
os
os
 o
u 
so
lo
s d
ia
to
m
ác
eo
s 
A
rg
ila
s m
ag
ra
s, 
ar
gi
la
s 
ar
en
os
as
 o
u 
pe
dr
eg
ul
ho
sa
s 
Si
lte
s o
rg
ân
ic
os
 o
u 
ar
gi
la
s 
or
gâ
ni
ca
s m
ag
ra
s 
A
rg
ila
s m
ic
âc
ea
s o
u 
so
lo
s 
di
at
om
ác
eo
s 
A
rg
ila
s g
or
da
s 
A
rg
ila
s o
rg
ân
ic
as
 g
or
da
s 
Tu
rf
a,
 h
úm
us
 e
 o
ut
ro
s 
L 
 
E 
 
T 
 
R
 
A
 
(3
) 
G
W
 
G
P 
G
U
 
G
M
 
G
C
 
SW
 
SP
 
SU
 
SM
 
SC
 
M
L 
C
L 
O
L 
M
H
 
C
H
 
O
H
 
Pt
 
(2
) 
Pe
dr
eg
u-
lh
os
 e
 
so
lo
s 
pe
dr
eg
u-
lh
os
os
 
A
re
ia
s e
 
so
lo
s 
ar
en
os
os
 
B
ai
xa
 
co
m
pr
es
-
si
bi
lid
ad
e 
LL
 <
 5
0 
A
lta
 
co
m
pr
es
-
si
bi
lid
ad
e 
LL
 >
 50 
D
IV
IS
Õ
ES
 
PR
IN
C
IP
A
IS
 
(1
) 
SO
LO
S 
D
E 
G
R
A
N
U
-
LA
Ç
Ã
O
 
G
R
O
SS
A
 
SO
LO
S 
D
E 
G
R
A
N
U
-
LA
Ç
Ã
O
 
FI
N
A
 
Tu
rf
a 
e 
ou
tro
s s
ol
os
 
or
gâ
ni
co
s f
ib
ro
so
s 
Ta
be
la
 5
.7
 - 
C
ar
ac
te
rís
tic
as
 re
la
tiv
as
 à
s f
un
da
çõ
es
 d
e 
pa
vi
m
en
to
s. 
 
Notas de Aula - Mecânica dos Solos 
 
 
69
1,15
0,70
1,40
1,75
0,450,27
1,70
0,5
1,0
1,5
2,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
COEFICIENTE C'
ÍN
D
IC
E 
 e
'
A = AREIA
A' = ARENOSO
G' = ARGILOSO
S' = SILTOSO
NS' 
NG' 
LG' 
LA' 
LA
NA 
NA' 
 
 
GRANULOMETRIAS TÍPICAS 
 
DESIGNAÇÕES DO MISSISSIPI 
RIVER COMISSION, USA 
 
 
q = QUARTZOSO m = MICÁCEO 
s = SERSÍTICO k = CAULINÍTICO AR
EI
A
S 
SI
LT
ES
 (q
, s
) 
A
R
EI
A
S 
SI
LT
O
SA
S 
SI
LT
ES
 (k
, m
) 
SI
LT
ES
 A
R
EN
O
SO
S 
A
R
G
IL
A
S 
A
R
G
IL
A
S 
A
R
EN
O
SA
S 
A
R
G
IL
A
S 
SI
LT
O
SA
S 
SI
LT
ES
 A
R
G
IL
O
SO
S 
A
R
EI
A
S 
SI
LT
O
SA
S 
A
R
EI
A
S 
A
R
G
IL
O
SA
S 
A
R
G
IL
A
S 
A
R
G
IL
A
S 
A
R
EN
O
SA
S 
A
R
G
IL
A
S 
SI
LT
O
SA
S 
SI
LT
ES
 A
R
G
IL
O
SO
S 
COMPORTAMENTO N = NÃO LATERÍTICO L = LATERÍTICO 
GRUPO MCT N A N A’ N S’ N G’ L A L A’ L G’ 
MINI 
CBR 
( % ) 
SEM IMERSÃO 
PERDA POR IMERSÃO 
M , E 
B , M 
E 
B 
M , E 
E 
E 
E 
E 
B 
E , EE 
B 
E 
B 
EXPANSÃO B B E M , E B B B 
CONTRAÇÃO B B , M M M , E B B , M M , E 
COEF. PERMEABILIDADE (K) M , E B B , M B , M B , M B B 
COEF. SORÇÃO (S) E B , M E M , E B B B 
PR
O
PR
IE
D
A
D
ES
 
CORPOS DE PROVA COMPACTADOS NA 
MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA 
MÁXIMA DA ENERGIA NORMAL 
EE = MUITO 
ELEVADO 
E = ELEVADO 
M = MÉDIO (A) 
B = BAIXO (A) 
VIDE QUADRO ABAIXO 
PARA 
EQUIVALÊNCIANUMÉRICA 
MINI-CBR (%) 
EE – Muito elevado > 30 
E – Elevado 12 a 30 
M – Médio 4 a 12 
B – Baixo < 4 
PERDA DE SUPORTE 
MINI-CBR – POR 
IMERSÃO (%) 
E – Elevada > 70 
M – Média 40 a 70 
B – Baixa < 40 
EXPANSÃO (%) 
E – Elevada > 3 
M – Média 0,5 a 3 
B – Baixa < 0,5 
CONTRAÇÃO (%) 
E – Elevada > 3 
M – Média 0,5 a 3 
B – Baixa < 0,5 
COEFICIENTE 
DE SORÇÃO – S 
log (cm/Vmín) 
E – Elevada > (- 1) 
M – Média ( -1) a ( -2) 
B – Baixa < ( -2) 
COEFICIENTE DE 
PERMEABILIDADE K 
log (cm/s) 
E – Elevada > ( - 3) 
M – Média ( - 3) a ( - 6) 
B – Baixa < ( - 6) 
CORRESPONDÊNCIA 
APROXIMADA COM U S C E 
SP 
SM 
SM 
SC 
ML
SM, CL 
ML, MH 
MH 
CH 
SP 
SC SC 
MH 
ML 
CH
 
Figura 5.2 - Gráfico de classificação MCT e principais propriedades dos grupos dessa classificação. 
Notas de Aula - Mecânica dos Solos 
 
 
70
Para os solos finos, siltes e argilas, os principais ensaios de identificação no campo são: 
a) ensaio de dilatância; 
b) ensaio de plasticidade; 
c) determinação da resistência seca do solo; 
d) observações quanto à cor e cheiro (solos orgânicos). 
 
 Os itens a, b e c são feitos com material que passa na peneira nº 40 (0,42mm). No campo, 
muitas vezes, separa-se o material retido na peneira nº 40 fazendo-se o possível para retirar o 
material entre a peneira nº 10 e nº 40. 
 O ensaio de dilatância consiste em adicionar água no material, tornando-o pegajoso. A massa 
formada deve ter um volume de 8 cm3 e é colocada na palma de uma das mãos em posição 
horizontal. Bate-se vigorosamente uma mão de encontro com a outra, várias vezes e espreme-se a 
massa entre os dedos. Segundo as reações ocorridas durante o ensaio de dilatância, os solos podem 
classificar-se em: 
- solos não plásticos (siltes e areias) apresentam uma reação rápida (presença de água livre quando 
sacudido); 
- solos altamente plásticos resultam em reação nula. 
 Portanto, dependendo da velocidade que a massa muda de consistência, definimos que a 
reação do teste é rápida, lenta ou nula. 
 Ensaio de plasticidade consiste em obter um cilindro de 3mm de diâmetro sobre uma 
superfície lisa ou entre as palmas da mão. À medida que o processo vai se desenvolvendo, o solo 
vem se tornando mais duro (perda de umidade). Os solos situados abaixo da linha “A” do gráfico de 
plasticidade formam cilindros frágeis e com exceção dos solos orgânicos. Estes solos resultam em 
cilindros muito moles e pegajosos quando estão próximos do limite de plasticidade. Quanto mais 
alta a posição do solo em relação à linha “A”, mais resistentes são os cilindros ao se aproximarem 
ao limite de plasticidade. 
 O ensaio de resistência seca consiste em moldar uma amostra de solo úmido e deixar secar em 
estufa ou no ar livre. Após a secagem tenta-se desagregar a amostra com pressão dos dedos. De 
acordo com o esforço aplicado na amostra podemos definir como: 
- os solos de pouca resistência seca (desagregam-se imediatamente com pequeno esforço - 
solos siltosos); 
- os solos de resistência seca razoável (desagregam-se com certo esforço - solos argilosos e 
orgânicos). 
 A cor serve para separar os horizontes de um perfil de solo e pode indicar a existência do 
nível do lençol freático. Utiliza-se em amostras de solos úmidos porque pode haver uma mudança 
razoável com a secagem. Adota-se a carta de cores de MUNSEEL preparado pelo Departamento de 
Agricultura dos Estados Unidos. 
 Os solos de cor vermelha indicam a presença de óxidos de ferro e ausência do lençol freático 
próximo. Os solos de cor cinza ou manchados indicam que a variação do nível d’água. 
 Quanto ao cheiro, os solos orgânicos apresentam, em geral, odores característico, que pode 
ajudar na identificação. 
 Os métodos para estimar a porcentagem passante na peneira nº 200 são muitos e a escolha 
depende do tempo, habilidade do técnico e equipamento disponível. Entre eles podemos citar: 
- decantação - consiste em misturar solo com água num recipiente e derramar a mistura turva 
de água e solo. Repete-se a operação várias vezes, até conseguir remover praticamente todos os 
finos. Por comparação do resíduo com o material primitivo tem-se idéia da quantidade de finos. 
- sedimentação - consiste em misturar água com o solo em uma proveta e agitar bastante. As 
partículas maiores irão depositar logo (areia deposita em 20 ou 30 segundos). 
 
 
 
 
Notas de Aula - Mecânica dos Solos 
 
 
71
5.7 Exercícios 
 
1) Com os dados obtidos no laboratório em ensaios de granulometria e plasticidade para três 
amostras de solo (solo A, B e C), apresentados abaixo, determine: 
a) diâmetro efetivo, b) coeficiente de curvatura, c) coeficiente de uniformidade, d) índice 
de plasticidade, e) atividade coloidal, f) classifique estas amostras de acordo com os 
sistemas textural, HRB/AASHO e SUCS. 
 
 Solo A Solo B Solo C 
LL (%) 15 35 65 
LP (%) - 20 35 
Curva Granulométrica - ABNT - NBR 6502 
C
B
A
Silte Areia Fina Areia Média Areia Grossa PedregulhoArgila
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,001 0,01 0,1 1 10 100
Diâmetro dos Grãos (mm)
Po
rc
en
ta
gem
 R
et
id
a
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Po
rc
en
ta
ge
m
 P
as
sa
nt
e
 
 
2) Os dados obtidos no laboratório para determinação de umidade natural, do limite de liquidez e 
do limite de plasticidade de uma amostra de argila foram os seguintes: 
 Umidade natural 
 W (g): 7,782 5,041 
 Ws (g): 6,682 4,312 
 w (%): 
 Limite de liquidez 
 W (g): 2,803 2,215 2,296 2,663 
 Ws (g): 2,210 1,752 1,825 2,123 
 w (%): 
 Nº Golp: 13 20 29 36 
 Limite de Plasticidade 
 W (g): 0,647 0,645 0,388 
 Ws (g): 0,557 0,566 0,337 
 w (%): 
Notas de Aula - Mecânica dos Solos 
 
 
72
 
Pede-se: a) qual a consistência dessa argila 
 
3) O solo de uma jazida para uso de uma obra de terra tem as seguintes características: LL = 
60% e LP = 27%. O teor de umidade natural do solo é de 32%. Determine: a) o índice de 
plasticidade, b) o índice de consistência, c) classifique o solo em função do valor obtido 
em (b). 
 
4) As seguintes indicações são fornecidas para os solos A e B: 
 
 LL (%) LP (%) W (%) G S 
Solo A 30 12 15 2,70 100 
Solo B 9 6 6 2,68 100 
 
Pede-se: a) qual o solo de maior teor de argila? b) qual o solo de maior índice de vazios? 
 
5) Um solo argiloso apresenta as seguintes características: LL = 59%, LP = 23,1% e IC = 
0,44. Pede-se, calcular a quantidade de água necessária a adicionar a 2Kg deste solo para 
reduzir o IC a 0,20. 
 
Respostas: 
 
1) a) D10 A = 0,07; D10 B = 0,007 e D10 C = 0,0 (zero) 
 b) D60 A = 0,38; D60 B = 0,10 e D60 C = 0,011 Cu A = 5,5; Cu B = 14,3 e Cu C = ∞ 
c) D30 A = 0,18; D30 B = 0,044 e D30 C = 0,0 (zero) Cc A = 1,2; Cc B = 2,8 e Cc C = 0 
d) IP A = NP; IP B =15 e IP C = 30 
e) Ac A = não possui finos; Ac B = 3,75 (Ac alta >1,25) e Ac C = 0,63 (Ac baixa < 0,75) 
f) 
 
2)

Outros materiais