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Plano de Aula: Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC, ADECON ou ADEC) - Direito Constitucional. PRÁTICA SIMULADA V (CÍVEL) - CCJ0151 Título Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC, ADECON ou ADEC) - Direito Constitucional. Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 8 Tema Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC, ADECON ou ADEC) - Direito Constitucional. Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Objetivo 1 - Compreender a importância da disciplina para os objetivos do curso; o campo da ciência do direito e de suas diversas ramificações e sua relação com as ciências afins; Objetivo 2 - Identificar a competência para julgamento da ação constitucional; identificar os legitimados de acordo com a lei ou ato normativo que se pretende seja declarado como constitucional, requerer a procedência do pedido reconhecendo a constitucionalidade da Lei ou ato normativo, observada a necessidade da concessão da medida cautelar, se pertinente. Estrutura do Conteúdo . Ação Declaratória de Constitucionalidade . Competência . Legitimidade . Cabimento . Pedido Cautelar . Pedido . Fundamentos: artigo 103, VIII, da CRFB/88; artigo 102, I, ?a?, CRFB/88; artigo 14, III, da Lei nº 9.868/994; art. 5º, LVII, da Constituição Federal §§ 4º a 9º do art. 14 da Carta Magna de 1988, art. 15 da Constituição da República. Aplicação Prática Teórica CASO CONCRETO: ADC nº 29 (caso adaptado) Você, na qualidade de advogado, do Partido Político PXY, com representação no Congresso Nacional, foi procurado pelo Presidente do Partido, informando que a Lei complementar 135, de junho de 2010 versa sobre a questão de inelegibilidades infraconstitucionais, na forma do disposto no art. 14, § 9º da CRFB/88, sendo prevista sua aplicação até mesmo quando se estiver diante de fatos ocorridos antes do advento do referido diploma legal, sem que isso cause qualquer prejuízo ao principio da irretroatividade das l eis e da segurança jurídica. Informa, ainda, a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da citada lei, apresentando-se divergência nos Tribuanis Eleitorais sobre a aplicação dos dispositivos trazidos pela Lei Complementar 135/2010 a fatos que tenham ocorrido antes do advento do novel diploma de inelegibilidades. Lei Complementar nº 135, de 04 de junho de 2010. Altera a Lei Complementar nº 064, de 18 de maio de 1990, que estabelece, de acordo com o § 9º do artigo 014 da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação e determina outras providências, para incluir hipóteses de inelegibilidade que visam a proteger a probidade administrativa e a moralidade no exercício do mandato. Esclarece-se que o TRE de Sergipe, adotou entendimento segundo o qual a lei consitui ofensa aos principios da irretroatividade da lei mais gravosa e da segurança jurídica (conforme julgados), já o TRE de Minas Gerais optou por adotar o entendimento do TSE, segundo o qual a Lei Complementar se aplica às condenações anteriores. Como há controvérsia sobre a possibilidade de aplicação das hipoteses de inelegibilidade instituidas pela Lei Complementar 135/2010, a atos jurídicos que tenham ocorrido antes do advento do diploma legal, o partido PPXY, temeroso de que surjam questionamentos dos candidatos que vierem a ser impugnados nas eleições de 20xx, sobre a consittucionalidade da aplicação da referida lei, já que a indefenição da questão pode causar grave insegurança jurídica nas eleições vindouras, pretende propor ação para que haja pronunciamento sobre o tema, e para tanto pretende demonstrar que a aplicação dos dispositivos da lei a situações ocorridas antes da existência desta não ofende o dispositivo nos inc isos XXXVI e XL, do artigo 5º, da CRFB. Na qualidade de advogado, redija a peça cabível visando ver declarada a consitucionalidade da Lei Complementar 135/2010, no que tange a aplicação das inelegibilidades à atos ocorridos anteriormente a existência da citada lei, atentando, necessariamente, para os seguintes aspectos: a) competência do órgão julgador; b) legitimidade; c) argumentos a favor da constitucionalidade da referida lei; d) tutela de urgência.
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