Buscar

Apostila SRF 22.07.17

Prévia do material em texto

Direito Administrativo 
Gladstone Felippo 
 
1. A remuneração dos servidores públicos e o 
subsídio somente poderão ser fixados ou 
alterados por lei específica, salvo casos pontuais 
– art.37, X, da CRFB. 
 
2. Nos consórcios públicos, o representante legal 
deverá ser, obrigatoriamente, o Chefe do Poder 
Executivo de ente da federação consorciado – 
art. 4º, VIII, Lei 11.107/05. 
 
3. Nas PPP´s os riscos são repartidos, inclusive os 
referentes a caso fortuito, força maior, fato do 
príncipe e álea econômica extraordinária – art. 
5º, III, Lei 11.079/04. 
 
4. Na desapropriação direta, os juros 
compensatórios são devidos desde a antecipada 
imissão na posse e, na desapropriação indireta, a 
partir da efetiva ocupação do imóvel – Verbete n. 
69 STJ. 
 
5. Praticado o ato por autoridade, no exercício de 
competência delegada, contra ela cabe o 
mandado de segurança ou a medida judicial – art. 
14, §3º, Lei 9.784/99. 
 
6. Qualquer pessoa poderá representar à 
autoridade administrativa competente para que 
seja instaurada investigação destinada a apurar a 
prática de ato de improbidade – art.14, Lei 
8.429/92. 
 
7. Nas desapropriações por interesse social, o 
decreto expropriatório caduca em 2 anos – art. 
3º, Lei 4.132/62. 
 
8. A responsabilidade civil dos titulares de registro 
de notas é pessoal e subjetiva, e prescreve em 
três anos a pretensão de reparação civil – art. 22, 
Lei 8.935/94. 
 
9. A inadimplência do contratado, com referência 
aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não 
transfere à Administração Pública a 
responsabilidade por seu pagamento, salvo os 
encargos previdenciários, que são solidários – art. 
71, Lei 8.666/93. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. Nos contratos administrativos regulamentados 
pela Lei n. 8.666/93, admite-se a exceção do 
contrato não cumprido – art. 78, XV, Lei 8.666/93. 
 
11. A transferência de concessão ou do controle 
societário da concessionária sem prévia anuência 
do poder concedente implicará a caducidade da 
concessão – art. 27, Lei 8.987/95. 
 
12. Pela falta residual, não compreendida na 
absolvição pelo juízo criminal, é admissível a 
punição administrativa do servidor público. 
– Verbete n. 18 STF. 
 
13. Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a 
habilitação de candidato a cargo público – SV n. 
44. 
 
14. O diploma ou habilitação legal para o exercício do 
cargo deve ser exigido na posse e não na 
inscrição para o concurso público – Verbete n. 
266 STJ. 
 
15. As estatais prestadoras de serviço público 
respondem objetivamente pelos danos que seus 
agentes causarem a terceiros – art. 37, §6º, da 
CRFB. 
 
16. As microempresas e empresas de pequeno porte 
possuem tratamento jurídico diferenciado nas 
licitações públicas, como por exemplo a garantia 
do empate ficto ou presumido – art. 44, §1º, LC 
123/06. 
 
17. As ilhas fluviais, as ilhas oceânicas e as costeiras 
são consideradas bens da União, excluídas, 
destas, as que contenham a sede de Municípios – 
art. 20, IV, da CRFB. 
 
18. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem 
lesão ao interesse público nem prejuízo a 
terceiros, os atos que apresentarem defeitos 
sanáveis poderão ser convalidados pela própria 
Administração – art. 55, Lei 9.784/99. 
 
19. O recurso administrativo denominado pedido de 
reconsideração não interrompe o prazo para o 
mandado de segurança – Verbete n. 430 STF. 
 
20. As decisões do Tribunal de Contas de que 
resultem imputação de débito ou multa terão 
eficácia de título executivo – art. 71, §3º, da CRFB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Ambiental 
Tatiana Fernandes 
 
1. Lembre-se de que a Conferência das Nações Unidas 
sobre Meio Ambiente Humano, realizada em 1972, 
na cidade de Estocolmo, foi a primeira grande 
reunião de chefes de Estado organizada pela ONU 
para tratar das questões relacionadas à degradação 
do meio ambiente. 
 
2. Na Conferência das Nações Unidas sobre Meio 
Ambiente e Desenvolvimento (Cnumad), realizada 
em 1992, no Rio de Janeiro, foi reconhecido o 
conceito de desenvolvimento sustentável. 
 
3. A Constituição Federal de 1988 galgou o meio 
ambiente ao status constitucional, criando capítulo 
próprio para o mesmo (art. 225 da CRFB). 
 
4. A Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 
6.938/81) foi a primeira grande norma de gestão 
ambiental sancionada em nosso país e 
recepcionada pela Constituição Federal. 
 
5. Importante: o meio ambiente é um direito de 
terceira geração, difuso e transindividual. 
 
6. Lembre-se: art. 225, caput, da CRFB: “Art. 225. 
Todos têm direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do 
povo e essencial à sadia qualidade de vida, 
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o 
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes 
e futuras gerações.” 
 
7. Peculiaridades do dano ambiental: ênfase na 
prevenção, em vez de na reparação; 
indeterminação das vítimas; efeitos 
transfronteiriços; dificuldade em sua valoração. 
 
8. As formas de responsabilidade ambiental são: civil, 
administrativa e criminal. 
 
9. Importante: o Brasil possui a maior biodiversidade 
do planeta. Nossa flora e nossa fauna estão 
amparadas em diversas leis e no artigo 225 da 
CRFB. 
 
10. A ação civil pública é a tutela processual ambiental 
proposta pelo Ministério Público, pela Defensoria 
Pública, por entes públicos, autarquias, empresas 
públicas, fundações, sociedades de economia mista 
e associações para a defesa dos interesses coletivos 
e difusos, entre eles o meio ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Civil 
Rafael Mendonça 
 
1. A emancipação voluntária depende da anuência 
de ambos os pais. 
 
2. O menor entre 16 e 18 anos pode ser 
mandatário. 
 
3. É possível renunciar ao próprio corpo. 
 
4. É possível a alteração do nome, desde que 
mediante requerimento judicial fundamentado. 
 
5. Após a vigência do Estatuto do Deficiente, o 
único absolutamente incapaz é menor de 16 
anos. 
 
6. As obrigações facultativas são aquelas em que o 
devedor tem a faculdade de substituir a 
prestação devida por outra. 
 
7. A conversão da obrigação de dar coisa certa em 
perdas e danos extingue a indivisibilidade. 
 
8. A conversão da obrigação de dar coisa certa em 
perdas e danos não extingue a solidariedade. 
 
9. A doação de ascendente para descendente é 
válida, mas é considerada adiantamento da 
legítima. 
 
10. A doação inoficiosa e a doação universal são 
nulas. 
 
11. A compra e venda de ascendente para 
descendente é anulável. 
 
12. Se a posse for social (moradia ou trabalho), o 
prazo da usucapião extraordinária é reduzido 
para 10 anos. 
 
13. É proibido o uso anormal da propriedade (art. 
1.277 do CC). 
 
14. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano 
por este causado se não provar culpa da vítima 
ou força maior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15. O incapaz responde pelos prejuízos que causar se 
as pessoas por ele responsáveis não tiverem 
obrigação defazê-lo ou não dispuserem de meios 
suficientes. 
 
16. As pessoas elencadas no artigo 1.521 não podem 
casar sob pena de nulidade absoluta do 
casamento. 
 
17. Se as pessoas elencadas no artigo 1.523 casarem, 
o casamento será válido, mas o regime de bens 
será o da separação total de bens. 
 
18. O deficiente mental, com capacidade civil plena, 
pode requerer judicialmente a nomeação de dois 
apoiadores (art. 1.783-A do CC). 
 
19. A indignidade tem natureza de pena civil. 
 
20. A renúncia da herança pode ser abdicativa ou 
translativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Constitucional 
Paulo Nasser 
 
1. Direitos Fundamentais – Direito de Reunião – Art. 
5º(...) – XVI. 
 
2. Direitos Políticos – Reeleição – Art. 14, §5º, da 
CRFB. 
 
3. Processo legislativo de emenda constitucional – 
Art. 60, I, II e III e §§2º, 3º e 5º, da CRFB. 
 
4. Processo legislativo de emenda – Limitação 
circunstancial – Art. 60, §1º, da CRFB. 
 
5. Processo Legislativo – Bicameralismo – Diferença 
em projeto de Lei, Emenda e Medida Provisória. 
 
6. SÚMULA VINCULANTE 54 – A medida provisória 
não apreciada pelo congresso nacional podia, até a 
Emenda Constitucional 32/2001, ser reeditada 
dentro do seu prazo de eficácia de trinta dias, 
mantidos os efeitos de lei desde a primeira edição. 
 
7. Funções Essenciais à Justiça – Procurador-geral da 
República – Escolha e destituição – Art. 128, §§ 1º e 
2º, da CRFB. 
 
8. A atuação do Procurador Federal da República 
ocorrerá em todos os processos de competência do 
STF. 
 
9. Sessão Legislativa – Art. 57, caput, da CRFB. 
 
10. Legislatura – Art. 44, parágrafo único, da CRFB. 
 
11. Imunidades parlamentares – Art. 53 da CRFB. 
 
12. Poder Executivo – Dupla vacância – Art. 81 da 
CRFB. 
 
13. Poder Executivo – Processo contra o Presidente da 
República – Art. 86 da CRFB. 
 
14. Poder Executivo – Imunidade Presidencial – Art. 86, 
§§3º e 4º, da CRFB. 
 
15. SÚMULA VINCULANTE 46 – A definição dos crimes 
de responsabilidade e o estabelecimento das 
respectivas normas de processo e julgamento são 
da competência legislativa privativa da União. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16. Poder Judiciário – Súmula Vinculante – Art. 103-A 
da CRFB. 
 
17. Poder Judiciário – Garantias do Magistrado – Art. 
95, I, II e III, da CRFB. 
 
18. Efeito repristinatório da declaração de 
inconstitucionalidade ocorre quando a norma 
que havia sido revogada volta a produzir efeitos 
após a declaração de inconstitucionalidade da 
norma revogadora. 
 
19. No Controle de Constitucionalidade Difuso 
(incidental e concreto), o juiz pode conhecer de 
ofício a inconstitucionalidade. 
 
20. A legitimidade ativa de todas as ações diretas, 
ADI, ADC, ADPF e ADI por Omissão, está no art. 
103 da CRFB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito do Consumidor 
Rafael Mendonça 
 
1. No que tange à definição de consumidor, o CDC 
adotou a Teoria Finalista. 
 
2. Serviço é a atividade desenvolvida pelo 
fornecedor com habitualidade, profissionalismo e 
remuneração. 
 
3. O CDC admite a figura do consumidor por 
equiparação. 
 
4. É direito básico do consumidor a inversão do 
ônus da prova a seu favor. 
 
5. O CDC adotou a Teoria da Base Objetiva do 
Negócio Jurídico. 
 
6. O CDC proibiu a publicidade enganosa e abusiva. 
 
7. Na responsabilidade pelo fato do serviço, os 
profissionais liberais respondem mediante a 
verificação de culpa. 
 
8. A responsabilidade do comerciante pelo fato do 
produto é subsidiária. 
 
9. O prazo para o consumidor reclamar vício do 
produto e do serviço é de 30 dias, para os 
produtos e serviços não duráveis, e 90 dias, para 
os produtos e serviços duráveis. 
 
10. Para exercer pretensões relativas a fato do 
serviço e do produto, o prazo prescricional é de 5 
anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Empresarial 
Paulo Roberto Bastos 
 
1. O exercício da atividade de empresário individual 
exige capacidade civil e inexistência de 
impedimento legal. (art. 972 do CC) 
 
2. A EIRELI possui responsabilidade limitada ao valor 
do capital, que não poderá ser inferior a 100 x o 
salário mínimo. (art. 980-A do CC) 
 
3. Sociedade em comum acarreta responsabilidade 
ilimitada e solidária de ambos os sócios, 
aplicando-se o benefício de ordem aos que não 
contrataram pela sociedade. (art. 990 do CC) 
 
4. Sociedade em conta de participação compreende 
parceria, na qual o ostensivo exerce atividade em 
seu nome, e o participante possui vínculo por 
contrato existente entre eles. (arts. 986 a 990 do 
CC) 
 
5. Na Sociedade Limitada, os sócios poderão ceder 
livremente suas cotas para outros sócios. Já para 
terceiros, a cessão ocorrerá se não houver 
objeção daquele que tenha no mínimo 1/4 do 
capital social. (art. 1.057 do CC) 
 
6. Os administradores da Sociedade Limitada serão 
pessoas físicas, sócios ou não, eleitos pelo 
contrato social ou instrumento separado. (art. 
1.060 do CC) 
 
7. Assembleia de sócios deverá ser realizada 
anualmente, porém sua convocação formal será 
dispensada se todos os sócios estiverem cientes 
do dia, horário, local e da ordem do dia da 
assembleia. (art. 1.072 e parágrafos do CC) 
 
8. As companhias abertas terão autorização para 
negociação dos seus valores mobiliários no 
mercado de capitais (mercado de valores 
mobiliários). (art. 4º da LSA) 
 
9. As ações compreendem valores mobiliários que 
atribuem direitos como a participação nos 
resultados da companhia, sendo que as 
ordinárias contemplam direito a voto. Já nas 
preferenciais, esse direito poderá ser suprimido. 
(arts. 16, 17 e 111 da LSA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. As debêntures contemplam direito de crédito nos 
termos de sua emissão, já as partes beneficiárias 
representam direito de crédito eventual, 
consistente em participação de até 10% dos lucros, 
caso estes existam. (arts. 46 a 79 da LSA) 
 
11. O Conselho de Administração corresponde a órgão 
facultativo, no entanto, nas companhias de capital 
aberto, de economia mista ou capital autorizado, 
ele será obrigatório. (arts. 140 e seg. da LSA) 
 
12. O aceite compreende ato lançado pelo sacado em 
um título ordem de pagamento, vinculando este 
sacado ao pagamento do título como devedor 
principal (devedor direto). (art. 21 da LUG) 
 
13. No endosso, o endossante transfere o título e 
vincula-se ao pagamento como coobrigado. (art. 11 
da LUG) 
 
14. No aval, o avalista garante obrigação assumida pelo 
avalizado, sendo este obrigação autônoma e não 
acessória. (art. 30 da LUG) 
 
15. Para cobrança do devedorprincipal de um título, 
não será necessário o protesto, que será 
imprescindível para cobrança do coobrigado. (art. 
70 da LUG) 
 
16. O prazo para apresentação do plano de 
recuperação judicial será de 60 dias. (art. 53 da Lei 
11.101/05) 
 
17. Contra a decisão que decretar a falência, caberá o 
recurso de agravo por instrumento. (art. 100 da Lei 
11.101/05) 
 
18. Contra a decisão de improcedência do pedido de 
falência, caberá apelação. (art. 100 da Lei 
11.101/05) 
 
19. Os créditos extraconcursais como os honorários do 
administrador judicial e seus auxiliares, bem como 
de empregados da massa falida, serão pagos antes 
dos credores concursais. (art. 84 da Lei 11.101/05) 
 
20. Os credores concursais serão pagos com obediência 
da seguinte ordem: I - Trabalhistas (até 150 s.m. por 
empregado) e acidentes do trabalho; II - Garantia 
Real; III - Tributários; IV - Privilégio Especial; V - 
Privilégio Geral; VI - Quirografários; VII - Multas; e 
VIII - Subordinados. (art. 83 da Lei 11.101/05) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
Felipe Novaes 
 
1. A prestação de serviços comunitários será por 
período não excedente a seis meses – art. 117 
 
2. Liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo 
de seis meses, podendo a qualquer tempo ser 
prorrogada, revogada ou substituída por outra 
medida – art. 118 
 
3. Semiliberdade e internação não comportam 
prazo determinado, devem ser reavaliadas a cada 
6 meses e duram no máximo 3 anos, sendo 
compulsória a liberação, se antes dos três anos 
completar 21 anos de idade – art. 121. 
 
4. Prazo de internação cautelar, durante o processo, 
de adolescente por ato infracional – 45 dias – art. 
108. 
 
5. Prazo máximo e improrrogável para a conclusão 
do procedimento, estando o adolescente 
internado provisoriamente – 45 dias – art. 183. 
 
6. A adoção é irrevogável. 
 
7. Podem adotar os maiores de 18 anos, deve haver 
uma diferença de 16 anos entre o adotante e o 
adotado, não podem adotar os ascendentes e 
irmãos. 
 
8. A tutela depende da suspensão ou cassação do 
poder familiar. 
 
9. Fornecer bebida alcoólica ou outra substância 
que cause dependência a criança ou adolescente 
é crime previsto pelo ECA. 
 
10. O crime de corrupção de menores é formal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ética Profissional 
Alvaro de Azevedo 
 
Capítulo I – Da advocacia 
1. Atos não privativos de advogado. Dispensam 
advogado: 
a) impetração de habeas corpus; 
b) a postulação ao Juizado Especial Cível, até 20 salários, 
e ao Juizado Especial Federal, até 60 salários; 
c) a postulação à Justiça de Paz ; 
d) a postulação à Justiça do Trabalho; 
e) a proposição de ações revisionais penais; 
f) a defesa em processo administrativo disciplinar. 
 
2. Estagiário. É o aluno matriculado em um dos dois 
últimos anos do Curso de Ciências 
Jurídicas/Direito de instituição de ensino superior 
autorizada e credenciada, regularmente inscrito 
nos quadros da OAB como estagiário. 
 
 O estagiário pratica os atos profissionais sempre 
sob supervisão de um advogado orientador, que é 
responsável pelo estagiário, respondendo 
disciplinarmente pelos atos que este praticar. Além disso, 
o estagiário responde por infração disciplinar apenada 
sempre com censura. 
 
Capítulo II – Direitos do Advogado 
3. Inviolabilidade do escritório. O escritório de 
Advocacia só pode ser violado se houver: 
a) ordem judicial; 
b) expedida por juiz competente; 
c) objeto delimitado; 
d) decisão fundamentada; 
e) com a presença de um representante da OAB. 
 
4. Aguardar o juiz. O advogado pode retirar-se do 
recinto onde se encontre aguardando pregão 
para ato judicial, após trinta minutos do horário 
designado e ao qual ainda não tenha 
comparecido a autoridade que deva presidir a 
ele, mediante comunicação protocolizada em 
juízo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo III – Inscrição na OAB 
5. Requisitos para inscrição na OAB: 
a) capacidade civil; 
b) diploma ou certidão de graduação em direito, ou 
ciências jurídicas e sociais, obtido em instituição de 
ensino oficialmente autorizada e credenciada; 
c) título de eleitor e quitação do serviço militar, se 
brasileiro; 
d) aprovação em Exame de Ordem; 
e) não exercer atividade incompatível com a advocacia; 
f) idoneidade moral; 
g) prestar compromisso perante o Conselho. 
 
6. Advogado público. Defensor público, procurador 
do Estado, procurador do município, procurador 
autárquico e procurador federal devem se 
inscrever na OAB, uma vez que exercem a 
advocacia. São elegíveis e podem integrar 
qualquer órgão da OAB. 
 
Capítulo IV – Sociedade de Advogados 
7. Personalidade Jurídica. O registro dos atos 
constitutivos da sociedade de advogados deve 
ser no Conselho Seccional da OAB onde será 
fixada a sociedade. Somente podem integrar a 
sociedade advogados regularmente inscritos nos 
quadros da OAB. 
 
8. Denominação. O nome de pelo menos um dos 
sócios deve compor a denominação da sociedade 
seguido da expressão indicativa de sociedade de 
advogados (“advogados associados” ou 
“advocacia”). 
 
Não é permitido nome fantasia que leve à 
mercantilização da profissão (art. 16 do EOAB). 
Entretanto, o Provimento 112/2006 do Conselho 
Federal da OAB permite a utilização do símbolo 
“&” para nomenclatura de sociedade de 
advogados. 
 
Capítulo V – Advogado Empregado 
 
9. Jornada de trabalho. A jornada de trabalho do 
advogado é especial, sendo de quatro horas 
diárias, o que significará vinte horas semanais. A 
expansão ou redução da jornada somente é 
possível por convenção coletiva ou em caso de 
dedicação exclusiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo VI – Honorários Advocatícios 
10. Espécies de honorários. Existem três tipos de 
honorários advocatícios. São eles: 
a) pactuados; 
b) arbitrados judicialmente; 
c) sucumbência. 
 
11. Contrato com cláusula quota litis. Consiste em 
um contrato de risco no qual o advogado admite 
receber os honorários caso obtenha êxito na 
demanda que patrocina. Os honorários recebidos 
pelo advogado são o convencionado e o de 
sucumbência. São requisitos para sua validade – 
ler art. 38 do CED. 
 
Capítulo VII – Incompatibilidade e impedimento 
12. Incompatibilidade. É a proibição total para o 
exercício da advocacia, até mesmo em causa 
própria. Lembre-se: quem tem o maior nome tem 
a maior restrição. 
 
13. Professores e administração acadêmica de cursos 
jurídicos. Excepcionalmente, não são nem 
impedidos, nem incompatíveis, respectivamente, 
para o exercício da advocacia. Podem exercer a 
advocacia em qualquer esfera. 
 
Capítulo VIII – Ética do Advogado 
14. Mala Direta: O advogado pode mandar mala 
direta (e-mail ou carta) apenas para seus clientes, 
ou para quem tenha solicitado o recebimento 
dessas comunicações. Desse modo, não pode o 
advogado enviar e-mails para não clientes. 
 
Capítulo IX – Infrações disciplinares 
15. Tipos de pena. Quatropenas podem ser aplicadas 
a quem pratica infração disciplinar: 
a) censura; (Ato) 
b) suspensão; ($ ou inépcia) 
c) exclusão; (crime) 
d) multa (pena acessória – 1 a 10 anuidades) 
 
16. Reabilitação. Após um ano do efetivo 
cumprimento da sanção imposta, pode o 
advogado requerer ao TED a reabilitação 
disciplinar. 
Quando a infração for resultante de infração penal, é 
indispensável que o pedido seja acompanhado da 
reabilitação criminal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo X – Organização da OAB 
 
17. Órgãos da OAB (art. 45 do EOAB): 
a) Conselho Federal; Competência Geral 
b) Conselho Seccional; Competência especial 
c) Caixa de Assistência ao Advogado; + de 1.500 
advogados 
d) Subseções - + de 15 advogados 
 
18. Eleições e mandatos (art. 63 do EOAB). Todos os 
mandatos são de 3 anos, iniciando-se em 1º de 
janeiro do ano seguinte às eleições e em 1º de 
fevereiro para o Conselho Federal. A eleição é 
realizada na segunda quinzena de novembro do 
último ano de mandato. 
 
Capítulo XI – Processo Disciplinar Administrativo 
19. Sigilo do processo. O processo disciplinar é 
absolutamente sigiloso, só tendo acesso aos 
autos as partes, os advogados constituídos, ou o 
defensor dativo nomeado e a autoridade 
judiciária. As sentenças condenatórias transitadas 
em julgado, que apliquem penas de suspensão ou 
de exclusão, serão publicadas. 
 
20. Prazos. Todos os prazos necessários à 
manifestação de advogados, estagiários e 
terceiros nos processos disciplinares da OAB são 
de 15 dias, exceto: 
a) a sustentação oral no TED, que será de quinze minutos; 
b) o prazo para juntada do original de recurso interposto 
via fax, que será de 10 dias; 
c) inserir o processo automaticamente na pauta da 
primeira sessão de julgamento, após o prazo de 20 (vinte) 
dias de seu recebimento pelo Tribunal, salvo se o relator 
determinar diligências. 
 
DICA 1: Atuação do Advogado: O Art. 2º, parágrafo único, 
VIII, “e”, do Novo Código de Ética e Disciplina de 2015 
reza que o advogado deve ABSTER-SE de atuar em pleitos 
nos quais tenha vínculos familiares ou negociais com a 
autoridade. 
 
DICA 2: Advocacia Pública: Art. 8º: estabelece que 
procuradores (municipal, estadual e federal) estão 
submetidos ao Código de Ética, inclusive aqueles que 
ocupam cargos de chefia ou diretoria. 
 
Dica 3: Tráfico de Influência: O Art. 33, caput, prevê que o 
advogado não poderá atuar ou oferecer pareceres em 
processos que tramitem perante a entidade, salvo em 
causa própria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dica 4: Publicidade Informativa: O Art. 39 manteve a 
necessidade do seu caráter meramente informativo, 
enquanto novas mudanças foram inseridas para se 
adequar às novas tecnologias. 
 
Dica 5: Publicidade e Internet: Redes Sociais: é permitida 
de forma moderada, trazendo informações jurídicas sem 
o posicionamento sobre casos concretos em que o 
advogado tenha atuado ou em que outro colega atue, 
sob risco de mercantilização da advocacia e captação de 
clientela. 
 
Dica 6: Honorários e Forma de Pagamento: O Art. 53 do 
Novo Código de Ética e Disciplina de 2015 acrescentou 
outra forma possível de cobrança dos honorários com a 
utilização de máquinas e sistema de cartão de crédito, 
desde que o advogado individual e a sociedade estejam 
devidamente credenciados junto à administradora do 
cartão. 
 
Dica 7: Sucumbência Recursal: Para evitar a interposição 
de recursos desnecessários, o NCPC inseriu, no Art. 85, §§ 
11 e 12, a possibilidade de o Tribunal majorar o valor 
sucumbencial a ser percebido pelo advogado, levando 
em consideração os mesmos objetivos para o 
estabelecimento dos honorários em primeira instância, 
somados ao trabalho adicional desempenhado pelo 
advogado em função do Recurso. 
 
Dica 8: Honorários in Causa Própria: Pelo entendimento 
do Art. 85, §§ 17 e 18, ainda que o advogado atue em 
causa própria, deverá fazer jus aos honorários de 
sucumbência estabelecidos em sentença e, caso esta seja 
omissa, poderá o advogado intentar ação autônoma para 
recebê-los. 
 
Dica 9: Procedimento Administrativo: De acordo com o 
Art. 78 do NCED, os autos podem ter caráter virtual, 
mediante adoção de processo neste sentido. 
 
Dica 10: Corregedorias Gerais: Por disposição do Art. 72, 
§§ 1º a 3º, do Novo Código de Ética e Disciplina de 2015, 
ficam estabelecidas como partes integrantes do sistema 
de disciplina da OAB as Corregedorias-Gerais, tendo 
como objetivo principal reduzir a ocorrência das infrações 
disciplinares mais frequentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Filosofia do Direito 
Alvaro de Azevedo 
 
1. PERÍODOS HISTÓRICOS DA FILOSOFIA E SEUS 
PRINCIPAIS FILÓSOFOS 
1-IDADE ANTIGA Pré-socráticos 
 Sofistas 
 Sócrates, Platão, Aristóteles 
 Epicuro 
 Os Estoicos 
 
2-IDADE MÉDIA Santo Agostinho, São Tomás de 
Aquino 
3-IDADE MODERNA Hobbes, Locke, Rousseau 
4-IDADE CONTEMPORÂNEA: Kelsen, Hegel, Bobbio, 
Miguel Reale, Dworkin, Recasen Siches, Alexy, Alf Ross, 
John Rawls, Herbert hart 
 
2. PENSAMENTO GREGO: JUSTIÇA SEGUNDO 
ARISTÓTELES 
A justiça é considerada como a maior das virtudes, pois 
visa ao “bem do outro”, relacionando-se com o próximo. 
É o Justo meio-termo entre dois polos equidistantes, um 
dotado da falta e outro do excesso. 
Dividiu a justiça em: 
 
 Justiça Universal: obediência ao ordenamento 
jurídico expresso pelas normas. 
 
 Justiça Particular: 
Distributiva (Geométrica) é a que se observa na 
distribuição pela polis, isto é, pelo Estado, de bens, 
honrarias, cargos, assim como responsabilidades, deveres 
e impostos, por meio do Mérito. 
Corretiva ou Comutativa (Aritmética): visa ao 
estabelecimento do equilíbrio rompido entre os 
particulares. 
 
 Justiça Política: dá-se no âmbito das relações dos 
indivíduos na polis, pertinente ao status civitatis 
do cidadão perante seus iguais. 
 
Legal: corresponde às prescrições derivadas das regras 
vigentes. 
 
Natural: conjunto de todas as regras que encontram 
aplicação, validade, força e aceitação universais, com 
respaldo na natureza humana. 
 
 Justiça Doméstica: é a que se encontra no âmbito 
da casa, no que se refere ao filho, aos escravos e 
à mulher. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Equidade: é a adequação da lei ao caso concreto, 
atendidas suas peculiaridades, tendo em vista o 
caráter genérico e abstrato da atividade do 
legislador, atribuindo ao juiz a ponderação 
proporcional da norma à situação fática. 
 
3. PENSAMENTO MEDIEVAL: SÃO TOMÁS DE 
AQUINO 
SÃO TOMÁS DE AQUINO dividiu a justiça e as leis em: 
 
 Justiça Geral Leis Eternas 
 Particular Humanas 
 Comutativa Divinas 
 Distributiva Naturais 
 
 Justiça Natural: é a justiça universal,dotada de 
princípios absolutos e estabelecida por Deus. 
 
 Justiça Particular: seria o uso da justiça geral nas 
relações particulares, podendo ser distributiva ou 
comutativa. 
 
1- Distributiva: dar-se-ia a cada um segundo seu mérito, 
sendo uma justiça de subordinação, na qual o Estado 
daria aos “súditos” em uma relação vertical. 
 
2- Comutativa: seria uma justiça de coordenação havida 
entre particulares e devendo ser equilibrada. Nesta, não 
há uma relação de subordinação. 
 
 Lei eterna: é a lei de Deus, sendo perfeita e 
eterna. O homem, por ter cometido o pecado 
original, não teria acesso a essa lei. Contudo, 
Deus, por seu caráter misericordioso, nos daria 
duas formas de conhecer a lei eterna, sendo: 
 
1- Leis Divinas: são os textos sagrados que contêm a 
palavra de Deus. Devem ser interpretados para se chegar 
à lei eterna. 
 
2- Leis Naturais: são leis descobertas pela razão. 
Raciocinar corretamente é chegar à lei eterna. A lei 
natural é a participação do ser racional na lei eterna. 
 
 Leis Humanas: são as leis criadas pelos humanos 
para viver em sociedade. Entretanto, para serem 
minimamente justas, devem refletir, de certa 
forma, a lei eterna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. PENSAMENTO MODERNO CONTRATUALISTA: 
THOMAS HOBBES, LOCKE, ROUSSEAU 
HOBBES “O homem é o lobo do homem” 
 Estado de Natureza Bélico 
 Autopreservação 
 Soberano: fonte única do Direito 
 Leis civis se sobrepõem às naturais 
 
Hobbes acreditava que o contrato foi feito porque o 
homem é o lobo do próprio homem. Há no homem um 
desejo de destruição e de manter o domínio sobre o seu 
semelhante (competição constante, estado de guerra). 
Por isso, torna-se necessário existir um poder que esteja 
acima das pessoas individualmente para que o estado de 
guerra seja controlado, e o Estado surge como forma de 
controlar os "instintos de lobo" que existem no ser 
humano e, assim, garantir a preservação da vida das 
pessoas. 
 
Locke parte do princípio de que o Estado existe em 
função da necessidade de existir uma instância acima do 
julgamento parcial de cada cidadão, de acordo com os 
seus interesses. Os cidadãos livremente escolhem o seu 
governante, delegando-lhe poder para conduzir o Estado, 
a fim de garantir os direitos essenciais expressos no pacto 
social. O Estado deve preservar o direito à liberdade e à 
propriedade privada. As leis devem ser expressão da 
vontade da assembleia, e não fruto da vontade de um 
soberano. 
 
Rousseau considera que o ser humano é essencialmente 
bom, porém a sociedade o corrompe. Ele considera que o 
povo tem a soberania. Daí, conclui que todo o poder 
emana (tem sua origem) do povo e, em seu nome, deve 
ser exercido. O governante nada mais é do que o 
representante do povo, ou seja, recebe uma delegação 
para exercer o poder em nome do povo. Rousseau 
defende que o Estado se origina de um pacto formado 
entre os cidadãos livres que renunciam à sua vontade 
individual para garantir a realização da vontade geral. 
 
LOCKE Estado de Natureza Pacífico, guerra em potencial 
 Preservação da Propriedade 
 
ROUSSEAU “O homem é bom, a sociedade o corrompe” 
 Preservação da Liberdade 
 
5. PENSAMENTO UTILITARISTA: 
John Stuart Mill, por meio do Utilitarismo, propõe: O 
Legislador deveria propor leis com o objetivo de produzir 
a maior felicidade para o maior número de pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. IMPERATIVO CATEGÓRICO DE KANT: 
 “Age como se a máxima de sua razão pudesse se tornar, 
pela sua vontade, uma lei universal” 
 
7. DIFERENÇAS ENTRE A MORAL E O DIREITO 
MORAL DIREITO 
FORO ÍNTIMO FORO EXTERNO 
UNILATERAL BILATERAL ATRIBUTIVO 
AUTÔNOMA HETERÔNOMO 
ESPONTÂNEA DISPENSA ESPONTANEIDADE 
VOLUNTÁRIA DISPENSA VOLUNTARIEDADE 
INCOERCÍVEL COERCITIVO 
 
8. CARACTERÍSTICAS DO DIREITO POSITIVO 
- Posto pelo Estado 
- Vigência Temporal (Válido por determinado tempo) 
- Vigente em determinado território (tem base territorial) 
- Mutável 
- Tem como fundamento a estabilidade e a ordem da 
sociedade 
- Proporciona segurança jurídica 
 
9. JUSPOSITIVISTAS ECLÉTICOS: 
Savigny: Escola Histórica do Direito 
Miguel Reale: Teoria Tridimensional do Direito 
 
10. TEORIA TRIDIMENSIONAL DO DIREITO: 
A Nomogênese Jurídica é o nome dado ao processo 
de formação de uma norma no qual se faz presente 
uma dialética de Implicação e Polaridade, entre fato e 
valor, que produzirá a norma. Para tanto, o Direito 
possuiria três dimensões: fato, valor e norma, 
contrariando a visão normativista de Hans Kelsen. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direitos Humanos 
Ana Paula Delgado 
 
1. A Declaração Universal dos Direitos Humanos ̶ 
DUDH, juntamente com o Pacto Internacional dos 
Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional 
dos Direitos Sociais, Econômicos e Culturais, 
constituem os três mais importantes documentos 
do sistema global de Direitos Humanos. 
 
2. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS 
HUMANOS 
Primeiro documento que positivou em âmbito 
internacional os direitos humanos. Por tal razão, tem 
como característica a universalidade, tendo também 
conferido paridade hierárquica entre direitos civis e 
políticos e direitos econômicos, sociais e culturais. 
 
3. DIREITO DOS REFUGIADOS 
PRINCÍPIO DO NON-REFOULEMENT: refugiado não 
poderá ser devolvido por razões de raça, religião, 
nacionalidade, grupo social a que pertença ou opiniões 
políticas. 
 
Os refugiados possuem os direitos e deveres dos 
estrangeiros no Brasil, bem como direito a cédula de 
identidade comprobatória de sua condição jurídica, 
carteira de trabalho e documento de viagem. 
 
4. TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL: 
- Reconhecimento por emenda constitucional da 
jurisdição do TPI (art. 5º, §4º) 
Competência do TPI para julgar os crimes mais graves 
que afetam a comunidade internacional (art. 5º do 
Estatuto de Roma): 
 
CRIME DE GENOCÍDIO 
CRIMES CONTRA A HUMANIDADE 
CRIMES DE GUERRA 
CRIMES DE AGRESSÃO 
 
- Não é aplicável pena de morte, mas pode ser aplicada 
pena de prisão perpétua 
- Distinção entre Entrega e Extradição 
 
5. DIREITOS PREVISTOS NO PACTO DE SAN JOSÉ DA 
COSTA RICA: diferentemente da DUDH, no Pacto 
foram enumerados direitos exclusivamente de 1ª 
geração (direitos civis e políticos). Um único 
artigo no Pacto trata dos direitos de segunda 
geração, mas não enumera quais são esses 
direitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo III – DIREITOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS 
 
Artigo 26 – Desenvolvimento progressivo. Os Estados-
partes comprometem-se a adotar as providências, tanto 
no âmbito interno, como mediante cooperação 
internacional, especialmente econômica e técnica, a fim 
de conseguirprogressivamente a plena efetividade dos 
direitos que decorrem das normas econômicas, sociais e 
sobre educação, ciência e cultura, constantes da Carta da 
Organização dos Estados Americanos, reformada pelo 
Protocolo de Buenos Aires, na medida dos recursos 
disponíveis, por via legislativa ou por outros meios 
apropriados. 
 
Direito que pode ser relativizado: liberdade de 
manifestar a religião: está sujeita apenas às limitações 
previstas em lei e que se façam necessárias para proteger 
a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os 
direitos e as liberdades das demais pessoas. 
 
6. SUSPENSÃO DE GARANTIAS PREVISTAS NO 
PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA: 
Possibilidade de suspender as obrigações assumidas pelo 
Estado constantes na Convenção, desde 
que temporária e que não gere discriminação alguma 
fundada em motivos de raça, cor, sexo, idioma, religião 
ou origem social. 
 
- nos casos de guerra; perigo público; ou de outra 
emergência que ameace a independência ou segurança 
do Estado-parte. 
 
Os seguintes direitos não podem ser suspensos: Direito 
ao reconhecimento da personalidade jurídica; Direito à 
vida; Direito à integridade pessoal; Proibição da 
escravidão e da servidão; Princípio da legalidade e da 
retroatividade; Liberdade de consciência e religião; 
Proteção da família; Direito ao nome; Direitos da criança; 
Direito à nacionalidade; Direitos políticos; 
Não poderão ser suspensas as garantias indispensáveis 
para a proteção desses direitos. 
 
7. COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS 
HUMANOS 
Comissão Interamericana de Direitos Humanos – CIDH – 
foi criada pela 5ª Reunião de Consulta dos Ministros das 
Relações Exteriores, realizada em Santiago, Chile, em 
1953. Começou a funcionar em 1960, como entidade 
autônoma da Organização dos Estados Americanos 
(OEA). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quem pode apresentar petições contendo denúncia de 
violações? 
 
Qualquer pessoa, grupo de pessoas ou entidade não 
governamental legalmente reconhecida pode apresentar 
à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, em 
qualquer dos seus idiomas oficiais (espanhol, francês, 
inglês e português), petições em seu próprio nome ou em 
nome de terceiras pessoas referentes à violação de 
direitos humanos reconhecidos pela Convenção 
Americana sobre Direitos Humanos ou pela Declaração 
Americana dos Direitos e Deveres do Homem. 
 
Artigo 44 – Qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou 
entidade não governamental legalmente reconhecida em 
um ou mais Estados-membros da Organização, pode 
apresentar à Comissão petições que contenham 
denúncias ou queixas de violação desta Convenção por 
um Estado-parte. 
 
8. CORTE AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS – 
ESGOTAMENTO DOS RECURSOS INTERNOS 
 
O III Regulamento da Corte Interamericana de Direitos 
Humanos ampliou a possibilidade de participação do 
indivíduo no processo, autorizando que os 
representantes ou familiares das vítimas apresentem, de 
forma autônoma, suas próprias alegações e provas 
durante a etapa de discussão sobre as reparações 
devidas. 
 
Regra do esgotamento dos recursos internos: 
Artigo 61 – 2. Para que a Corte possa conhecer de 
qualquer caso, é necessário que sejam esgotados os 
processos previstos nos artigos 48 a 50. 
 
9. CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS 
HUMANOS – DECISÃO 
A decisão proferida pela Corte pode ser condenatória e 
recai exclusivamente sobre os Estados. 
 
 A decisão da Corte é inapelável, devendo ser cumprida 
pelo Estado-parte. 
 
No Brasil, cabe execução da sentença perante vara 
federal. Essa sentença, por se tratar de uma sentença 
internacional (e não estrangeira), independe de 
homologação do Superior Tribunal de Justiça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. INCIDENTE DE DESLOCAMENTO DE 
COMPETÊNCIA 
Competência da Justiça Federal para julgar as causas 
relativas a direitos humanos. 
 
Deslocamento de competência da Justiça Estadual para a 
Justiça Federal: Incidente de legitimidade exclusiva do 
Procurador-Geral da República no STJ em qualquer fase 
do inquérito ou do processo. 
 
Objetivo: Assegurar o cumprimento de obrigações 
decorrentes de tratados internacionais sobre DH dos 
quais o Brasil seja parte. 
 
11. HIERARQUIA DOS TRATADOS INTERNACIONAIS 
DE DIREITOS HUMANOS: 
- STATUS SUPRALEGAL: incorporados no rito simples 
(art. 5º, §2º, da CRFB) 
Exemplo: Pacto de São José da Costa Rica (Decreto 
678/92) 
Prisão civil por dívida (art. 5º, LXVII, da CRFB – 
norma constitucional de eficácia contida) e Súmula 
Vinculante 25 do STF 
 
- STATUS CONSTITUCIONAL: aprovados no Congresso 
Nacional no rito das emendas (art. 5º, §3º, da CRFB 
acrescentado pela Emenda 45/04) 
Exemplo: Convenção sobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência (Decreto 6.949/09) 
Integram o bloco de constitucionalidade – tornam-se 
parâmetro no controle de constitucionalidade 
 
12. COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE: foi criada 
pela Lei 12.528/11 e instituída em 16 de maio de 
2012. A CNV tem por finalidade apurar graves 
violações de Direitos Humanos ocorridas entre 18 
de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988, 
efetivar o direito à memória, obter a verdade 
histórica, promover a reconciliação nacional. 
 
13. CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS 
– CNDH 
 
A Lei nº 12.986/14 transformou o antigo Conselho de 
Defesa dos Direitos da Pessoa Humana – CDDPH – em 
Conselho Nacional dos Direitos Humanos – CNDH. Este 
Conselho tem por finalidade promover e defender os 
direitos humanos mediante ações preventivas, 
protetivas, reparadoras e sancionadoras das condutas e 
situações de ameaça ou da violação desses direitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14. GERAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS 
As três gerações de direitos humanos são: 1ª geração: 
direitos individuais e políticos; 2ª geração: igualdade 
(direitos sociais, econômicos e culturais); e 3ª: direitos dos 
povos. 
 
15. A Convenção sobre Povos Indígenas e Tribais em 
Países Independentes, conhecida como Convenção 
169 da OIT, foi ratificada pelo Brasil. Entre outros 
aspectos, ela trata da contratação e das condições 
de emprego e estatui que os governos devem 
adotar medidas para prevenir qualquer 
discriminação entre trabalhadores pertencentes a 
estes povos. 
 
16. A Convenção da Organização das Nações Unidas 
sobre as Pessoas com Deficiência, ratificada pelo 
Brasil com o quórum qualificado previsto na 
Constituição da República, com status de emenda 
constitucional, estabelece que pessoas com 
deficiência são aquelas que têm impedimentos de 
natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, 
em interação com diversas barreiras, podem 
obstruir sua participação plena e efetiva na 
sociedade com as demais pessoas. 
 
17. A Convenção dos Direitos da Criança foi ratificada 
pelo Brasil e considera como criança todo ser 
humano com menos de dezoito anos de idade, a 
não ser que, em conformidade com a lei aplicável à 
criança, a maioridade seja alcançada antes dentre 
as suas normas. Entre outros aspectos, ela prevê 
regras para salvaguardar o direito das crianças cujos 
pais estejam detidos. 
 
18. Marco Legal da Primeira Infância, modificador de 
vários diplomas legais, incluindo o Código de 
Processo Penal, assegura o direitode mulheres com 
filhos de até 12 anos dependentes dos cuidados 
maternos que estejam presas preventivamente 
aguardarem o julgamento em prisão domiciliar. 
 
19. Regras de Bangkok (que estabelece as regras 
mínimas de tratamento digno para mulheres 
reclusas) procuram complementar as Regras 
Mínimas para o Tratamento do Preso e as Regras 
Mínimas para a Elaboração de Medidas não 
Privativas de Liberdade (Regras de 
Tóquio) considerando as necessidades específicas 
das mulheres – reconhecendo que é necessário um 
tratamento igual, mas diferenciado. 
20. Princípio interpretativo pro homine: quando se 
tratar de normas que asseguram um direito, estas 
deverão ser interpretadas dentro do que que mais 
amplie o direito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Internacional 
Marcelo David 
 
1. O deportado poderá voltar ao Brasil, desde que 
regularize sua situação; 
 
2. O expulso não poderá voltar ao Brasil, a não ser 
que seja anulado o decreto de expulsão; 
 
3. A deportação se dá quando o estrangeiro está 
irregular no país; 
 
4. A expulsão ocorre após processo administrativo, 
com ampla defesa e contraditório; 
 
5. Cabe ao Presidente da República a decisão de 
expulsar um estrangeiro, materializada por 
decreto próprio; 
 
6. Cabe habeas corpus contra o decreto de 
expulsão; 
 
7. A extradição é medida de cooperação jurídica 
internacional; 
 
8. A extradição passiva passa por juízo de delibação 
do STF e decisão do Presidente da República; 
 
9. Não cabe extradição de brasileiro nato; 
 
10. A carta rogatória passiva passa por juízo de 
delibação do STJ e é cumprida pelo juiz federal; 
 
11. A homologação de sentença estrangeira dá-se 
perante o STJ; 
 
12. Brasileiro nato perderá a nacionalidade se 
voluntariamente naturalizar-se no exterior; 
 
13. A naturalização pode ser cancelada por sentença 
judicial transitada em julgado do juiz federal; 
 
14. Os diplomatas gozam de imunidade de jurisdição 
local, inviolabilidade e isenção de imposto; 
 
15. Os Estados estrangeiros possuem imunidade de 
jurisdição apenas para os atos de império, não 
gozando para os atos de mera gestão; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16. Os Estados estrangeiros possuem imunidade de 
execução; 
 
17. O conflito de leis no espaço é regido pelas regras 
previstas na LINDB, arts. 7º ao 12; 
 
18. O estatuto pessoal é gerido pela lei do domicílio; 
 
19. As obrigações oriundas de um contrato 
internacional são regidas pela lei do local da 
constituição; 
 
20. A lei do local rege o ato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Penal 
Felipe Novaes 
 
1. A leis penais benéficas sempre retroagem aos 
fatos anteriores, mesmo que decididos por 
sentença transitada em julgado. Esta 
retroatividade somente não ocorre quando se 
tratar de leis penais temporárias ou excepcionais, 
art. 3º, que têm ultra‐atividade. 
 
2. A lei penal mais nova aplica-se ao crime 
continuado, permanente ou habitual próprio 
quando sua vigência é anterior à cessação da 
permanência, continuidade ou habitualidade. 
Essa aplicação ocorre ainda que a nova lei seja 
mais grave, com um rigor penal maior que a lei 
anterior, conforme entendimento sumulado pelo 
STF no enunciado 711 da Súmula do STF. 
 
3. A competência para aplicar a lei benéfica depois 
do trânsito em julgado da sentença condenatória 
é do juiz da execução penal, conforme 
entendimento do STF no enunciado 611 da 
súmula. 
 
4. A tentativa ocorre quando, iniciada a execução, o 
crime não se consuma por circunstâncias alheias 
à vontade do agente. Portanto, ele quer 
consumar, mas não pode. 
 
5. A desistência voluntária e o arrependimento 
eficaz ocorrem quando, iniciada a execução, o 
agente desiste voluntariamente de continuar 
nela (desistência) ou impede que o resultado se 
produza (arrependimento). O agente podia 
continuar, mas não quis. 
 
6. Na tentativa, o agente é punido com a pena do 
crime consumado diminuída de 1/3 a 2/3. Já na 
desistência voluntária e no arrependimento 
eficaz, o agente responde somente pelos atos 
praticados até aquele momento. 
 
7. Na desistência voluntária e no arrependimento 
eficaz (art. 15), bem como no arrependimento 
posterior (art. 16), a lei exige 
VOLUNTARIAMENTE, mas NÃO exige que seja 
ESPONTÂNEO, ou seja, se o agente não pode ser 
forçado a desistir ou se arrepender, mas a ideia 
pode partir de terceira pessoa, até da própria 
vítima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. Tentativa branca ou incruenta – ocorre quando o 
bem jurídico não sofre qualquer tipo de lesão 
como consequência da tentativa. Tentativa 
vermelha ou cruenta – o bem jurídico é 
lesionado, embora não chegue à consumação. 
 
9. Coação moral irresistível (diferente da física 
irresistível, que exclui a tipicidade) e obediência 
hierárquica, desde que a ordem do superior 
hierárquico não seja manifestamente ilegal, são 
excludentes de culpabilidade. ATENÇÃO – 
somente há hierarquia em relações laborativas 
PÚBLICAS; em relações privadas, familiares ou 
religiosas NÃO HÁ hierarquia. Pode haver coação, 
mas nunca hierarquia. 
 
10. Se o agente NÃO SABE O QUE ESTÁ FAZENDO, ou 
seja, acha que está fazendo uma coisa, mas na 
verdade está fazendo outra (esta prevista como 
crime), estará em erro de tipo. NINGUÉM PODE 
QUERER FAZER ALGO SEM SABER O QUE ESTÁ 
FAZENDO, por isso o erro de tipo exclui o dolo ̶ 
TIPICIDADE. 
 
11. Se o agente SABE O QUE ESTÁ FAZENDO, QUER 
FAZER, MAS NÃO SABE QUE É CRIME, erra 
quanto à ilicitude do fato, há erro de proibição, 
não tem consciência da ilicitude – 
CULPABILIDADE. 
 
12. Erro quanto a pessoa – art. 20, §3º – quando o 
agente quer praticar um crime contra 
determinada pessoa e, por confusão, pratica 
contra outra, achando que era a que queria 
atingir, responde como se tivesse praticado o 
crime contra quem queria atingir. 
 
13. O dolo direto ocorre quando o agente sabe o que 
está fazendo e QUER realizar tal conduta. 
 
14. O dolo eventual ocorre quando o agente prevê o 
resultado, não quer causá-lo, mas ACEITA essa 
possibilidade. 
 
15. Culpa consciente – o agente prevê o resultado 
como consequência de sua conduta (até aqui 
igual ao dolo eventual), mas acredita ser capaz de 
evitá‐lo. Nega o resultado, não quer e não aceita 
causar o resultado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16. Culpa inconsciente – o agente NÃO PREVÊ o 
resultado, embora este resultado seja previsível. 
ATENÇÃO – só há crime culposo quando o 
resultado for ao menos previsível. Se o agente 
prevê a culpa, é consciente; se não prevê, 
embora previsível, a culpa é inconsciente. 
 
17. A consumação do roubo ocorre quando há 
inversão da posse, mediante violência ou grave 
ameaça. Não é necessário que tenha possedesvigiada, mansa e pacífica. 
 
18. No peculato culposo, a reparação do dano 
extingue a punibilidade quando realizada até o 
trânsito em julgado da sentença condenatória. Se 
posterior, reduz a pena pela metade. 
 
19. A corrupção passiva é crime formal, consuma-se 
independente do recebimento da vantagem 
indevida. 
 
20. O princípio da insignificância exclui a tipicidade 
material do fato, tornando-o atípico, desde que a 
lesão seja inexpressiva, a ofensividade mínima, a 
periculosidade nenhuma e a reprovabilidade 
reduzida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Processual Civil 
Haroldo Lourenço 
 
1. Os juízes e os tribunais atenderão, 
preferencialmente, à ordem cronológica de 
conclusão para proferir sentença ou acórdão (art. 
12 do CPC). 
 
2. Podem ser reunidos para julgamento conjunto 
processos que não tenham conexão, desde que 
tenha risco de decisões conflitantes (art. 55, §3º, 
do CPC). 
 
3. A incompetência, absoluta ou relativa, será 
alegada como questão preliminar de contestação 
(art. 337, II c/c 64 do CPC). 
 
4. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os 
honorários fixados anteriormente levando em 
conta o trabalho adicional realizado em grau 
recursal (art. 85, §11º, do CPC). 
 
5. A concessão de gratuidade não afasta o dever de 
o beneficiário pagar, ao final, as multas 
processuais que lhe sejam impostas (art. 98, §4º, 
do CPC). 
 
6. A denunciação da lide pode ser requerida pelo 
autor ou pelo réu (art. 125 do CPC). 
 
7. O juiz pode dilatar os prazos processuais e alterar 
a ordem de produção dos meios de prova (art. 
139, VI, do CPC). 
 
8. Os recursos, em regra, não suspendem a eficácia 
da decisão impugnada (art. 995 do CPC). 
 
9. É dispensado o recolhimento do porte de 
remessa e de retorno no processo em autos 
eletrônicos (art. 1.007, §3º, do CPC). 
 
10. Não se aplica o prazo em dobro para o 
litisconsórcio com advogados diferentes de 
escritórios diferentes nos embargos à execução 
(art. 915, §3º, do CPC). 
 
11. Ainda que o magistrado possa conhecer uma 
matéria de ofício, antes deve ouvir as partes (art. 
10 do CPC). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12. Há quatro tipos de cartas para cooperação 
jurídica: precatória, rogatória, de ordem e 
arbitral (art. 237 do CPC). 
 
13. O registro ou a distribuição torna o juízo 
prevento para a reunião de ações conexas (art. 
59 do CPC). 
 
14. A curadoria especial é exercida pela defensoria 
pública, sendo intimada pessoalmente, tendo 
prazo dobrado e podendo contestar por negativa 
geral (arts. 72, 186, §1º, e 341, parágrafo único, 
do CPC). 
 
15. Em toda petição inicial deve ser informado o 
estado civil e se há ou não união estável (art. 319, 
II), porém, se envolver bens imóveis, será 
necessário o consentimento do cônjuge ou 
companheiro (outorga uxória), na forma do art. 
73, §3º, do CPC. 
 
16. A gratuidade de justiça abrange atos 
extrajudiciais, como registros e averbações, ou 
qualquer outro ato notarial necessário à 
efetivação de decisão judicial ou à continuidade 
de processo judicial no qual o benefício tenha 
sido concedido (art. 98, §1º, IX, do CPC). 
 
17. O amicus curiae pode intervir no processo a 
requerimento ou por determinação judicial (art. 
138 do CPC). 
 
18. O impedimento e a suspeição devem ser 
alegados em petição específica, no prazo de 15 
dias, a contar do conhecimento do fato (art. 146 
do CPC). 
 
19. As hipóteses de agravo de instrumento estão no 
rol taxativo do art. 1.015 e, do contrário, 
somente poderão ser discutidas no momento da 
sentença (art. 1.015 c/c 1.009, §1º, do CPC). 
 
20. A arbitragem é um meio “alternativo” de solução 
dos litígios, inclusive sendo possível para a 
Fazenda Pública, sendo, ao final, proferida uma 
sentença, que é um título judicial (art. 515, VII, 
do CPC). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Processo do Trabalho 
Victor Stuchi 
 
1. A testemunha não será considerada suspeita 
apenas pelo fato de estar litigando ou ter litigado 
em face de mesmo empregador – Sum. 357, TST. 
 
2. É inválido o substabelecimento de advogado 
investido de mandato tácito – OJ nº 200, SDI-1, 
TST. 
 
3. É possível a aplicação de revelia à pessoa jurídica 
de direito público – OJ nº 152, SDI-1, TST. 
 
4. A Justiça do Trabalho possui competência para 
declarar a abusividade da greve – Sum. 189, TST. 
 
5. Não cabe mandado de segurança de decisão 
judicial transitada em julgado – Sum. 33, TST. 
 
6. Na Justiça do Trabalho, a compensação será 
possível apenas quanto às dívidas de natureza 
trabalhista – Sum. 18, TST. 
 
7. Não há prescrição intercorrente na Justiça do 
Trabalho – Sum. 114, TST. 
 
8. A prescrição deve ser arguida em instância 
ordinária, sob pena de não ser conhecida – Sum. 
153, TST. 
 
9. Na ação rescisória, da decisão do Tribunal 
Regional do Trabalho, caberá Recurso Ordinário 
para o Tribunal Superior do Trabalho – Sum. 158, 
TST. 
 
10. Em sede de recurso, não será necessário o 
depósito recursal se não houver condenação a 
pagamento em pecúnia – Sum. 161, TST. 
 
11. Na ação rescisória será cabível a condenação ao 
pagamento de honorários advocatícios – Sum. 
219, II, TST. 
 
12. O termo de conciliação apenas pode ser 
impugnado por meio de ação rescisória – Sum. 
259, TST. 
 
13. É possível interpor recurso adesivo nos casos de 
embargos, recurso ordinário, recurso de revista e 
agravo de petição – Sum. 283, TST. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14. A nulidade não será declarada quando for 
possível a repetição do ato, de forma válida – Art. 
796, “a”, CLT. 
 
15. Em inquérito judicial para apuração de falta 
grave, o número de testemunhas será de, no 
máximo, 06 para cada parte – Art. 821, CLT. 
 
16. No procedimento sumaríssimo, não há citação 
por edital – Art. 852-B, II, CLT. 
 
17. Na execução trabalhista, o recurso cabível será o 
agravo de petição, em 08 dias – Art. 897, “a”, 
CLT. 
 
18. Exceto em caso de empregador doméstico e 
micro ou pequeno empresário, o preposto deve 
ser obrigatoriamente empregado da Reclamada – 
Sum. 377, TST. 
 
19. Não é cabível o jus postulandi em ação rescisória, 
ação cautelar, mandado de segurança e recursos 
de competência do Tribunal Superior do Trabalho 
– Sum. 425, TST. 
 
20. A atualização monetária dos danos morais conta-
se a partir da data do arbitramento ou da 
alteração do valor da indenização, enquanto os 
juros serão devidos desde o ajuizamento da ação 
– Sum. 439, TST. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Processual Penal 
Rodrigo Bello 
 
1. A tríade constitucional processual é regida pelos 
princípios do devido processo legal, da ampla 
defesa e do contraditório (art. 5º LIV c/c LVda 
CRFB). 
 
2. Todas as decisões judiciais devem ser 
fundamentadas (art. 93, IX, da CRFB), exceto as 
decisões do jurado no Tribunal de Júri, que são 
orientadas pelo princípio da íntima convicção. 
 
3. Súmula 444 STJ: “É vedada a utilização de 
inquéritos policiais e ações penais em curso para 
agravar a pena-base. 
 
4. Uma das formas de abertura de Inquérito Policial é 
mediante a Notícia Crime, que pode ser 
conceituada como um pedido para início das 
investigações. Da não abertura, cabe Recurso 
Administrativo para o Chefe de Polícia (art. 5º, §2º, 
do CPP). 
 
5. Uma das diligências que são possíveis atualmente 
durante o Inquérito Policial, acrescentadas pela Lei 
da Primeira Infância (Lei 13.257/16), é obter 
informações sobre a existência de filhos, idades, se 
possuem deficiência e contato de eventual 
responsável. 
 
6. São princípios que regem a ação penal privada 
(queixa-crime): oportunidade, intranscendência, 
disponibilidade e indivisibilidade. 
 
7. Súmula 546: “A competência para processar e julgar 
o crime de uso de documento falso é firmada em 
razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado 
o documento público, não importando a 
qualificação do órgão expedidor. 
 
8. São detentores de foro privilegiado no STJ: 
Governadores, Desembargadores, Membros dos 
Tribunais de Contas dos Estados-DF, Municípios e 
Membros do MPU que oficiem perante os tribunais. 
 
9. Art. 125 do CPP: “Caberá o sequestro dos bens 
imóveis, adquiridos pelo indiciado com os 
proventos da infração, ainda que já tenham sido 
transferidos a terceiro.” 
 
10. Art. 146 do CPP: “A arguição de falsidade, feita por 
procurador, exige poderes especiais.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11. Súmula Vinculante 35: “A homologação da transação 
penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz 
coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, 
retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao 
Ministério Público a continuidade da persecução penal 
mediante oferecimento de denúncia ou requisição de 
inquérito policial.” 
 
12. São medidas cautelares diversas da prisão, segundo o 
art. 319 do CPP, comparecimento periódico em juízo, 
suspensão de função pública, fiança, monitoração 
eletrônica, proibição de ausentar-se da comarca, 
recolhimento domiciliar, dentre outras. 
 
13. A autoridade policial somente poderá conceder fiança 
nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade 
máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. Nos 
demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que 
decidirá em 48 (quarenta e oito) horas. (art. 322 do 
CPP) 
 
14. A prisão domiciliar é uma substituição da prisão 
preventiva nos seguintes casos: maior de 80 (oitenta) 
anos; extremamente debilitado por motivo de doença 
grave; imprescindível aos cuidados especiais de 
pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com 
deficiência; gestante; mulher com filho de até 12 
(doze) anos de idade incompletos; homem, caso seja o 
único responsável pelos cuidados do filho de até 12 
(doze) anos de idade incompletos. 
 
15. A prisão preventiva pode ser decretada durante o 
inquérito e a ação penal; entretanto, de ofício, pelo 
juiz, só durante a ação penal. 
 
16. A prisão temporária independe do alvará de soltura 
(art. 2º, §7º, da Lei 7.960/89). 
 
17. São efeitos recursais: devolutivo, suspensivo, iterativo 
ou regressivo e extensivo (art. 580 do CPP). 
 
18. Caberá agravo em execução (art. 197 da LEP) em face 
das decisões interlocutórias proferidas pelo juízo da 
execução penal. 
 
19. A apelação supletiva (art. 598 do CPP) é cabível por 
parte do assistente em caso de inércia ministerial e 
possui um prazo de 15 dias. 
 
20. Sobre o tráfico de pessoas, não havendo manifestação 
judicial no prazo de 12 (doze) horas, a autoridade 
competente requisitará às empresas prestadoras de 
serviço de telecomunicações e/ou telemática que 
disponibilizem imediatamente os meios técnicos 
adequados – como sinais, informações e outros – que 
permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do 
delito em curso, com imediata comunicação ao 
juiz. (Incluído pela Lei 13.344/16) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito do Trabalho 
Victor Stuchi 
 
1. Quando houver dois ou mais regulamentos na 
empresa, o empregado poderá escolher um 
deles, renunciando, assim, ao sistema dos demais 
– Sum. 51, II, TST. 
 
2. O cálculo para o depósito mensal do FGTS deverá 
ser realizado com base na remuneração mensal 
do empregado, inclusive adicionais e horas extras 
– Sum. 63, TST. 
 
3. A compensação de jornada pode ser estabelecida 
por acordo individual escrito, acordo ou 
convenção coletiva – Sum. 85, TST. 
 
4. As horas in itinere não serão devidas apenas em 
razão de insuficiência de transporte público – 
Sum. 90, III, TST. 
 
5. As horas extras habituais não repercutem no 
pagamento do sábado do bancário – Sum. 113, 
TST. 
 
6. Não se considera salário in natura o vale-
transporte fornecido pela empresa – Art. 2º, “a”, 
Lei 7.418/85. 
 
7. Ainda que não seja realizado o pedido de juros e 
correção monetária na petição inicial, esses serão 
incluídos na liquidação – Sum. 211, TST. 
 
8. O fato de o empregador desconhecer que a 
empregada estava grávida não afasta o direito à 
indenização decorrente da estabilidade – Sum. 
244, I, TST. 
 
9. Empregado que trabalhar no período noturno e 
for transferido para o diurno perde o direito ao 
adicional noturno – Sum. 265, TST. 
 
10. Incide Fundo de Garantia do Tempo de Serviço 
no período do aviso prévio, seja ele trabalhado 
ou não – Sum. 305, TST. 
 
11. O membro suplente da CIPA goza da garantia de 
emprego prevista ao titular – Sum. 339, I, TST. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12. O digitador possui direito ao descanso de dez 
minutos a cada 90 minutos de trabalho 
consecutivo – Sum. 346, TST. 
 
13. Entre uma jornada de trabalho e outra haverá um 
período mínimo de 11 horas consecutivas para 
descanso – Art. 66, CLT. 
 
14. As férias serão concedidas de uma só vez aos 
menores de 18 e maiores de 50 anos de idade – 
Art. 134, § 2º, CLT. 
 
15. O adicional de insalubridade poderá ser pago em 
grau máximo (40%), médio (20%) e mínimo (10%) 
– Art. 192, CLT. 
 
16. O menor de 18 anos não poderá realizar trabalho 
noturno – Art. 404, CLT. 
 
17. Não serão incluídas na jornada de trabalho as 
custas para viagem que não ultrapassem 50% do 
salário do empregado – Art. 457, §2º, CLT. 
 
18. A cada doze meses de trabalho, o empregado 
poderá faltar um dia para doação de sangue, sem 
prejuízo do salário – Art. 473, IV, CLT. 
 
19. O adicional de periculosidade incide sobre o 
salário básico – Sum. 191, TST. 
 
20. As cláusulas de convenções ou acordos coletivos 
só poderão ser suprimidas ou modificadas 
mediante negociação coletiva de trabalho – Sum. 
277, TST. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Tributário 
Gabriel Quintanilha 
 
1. Imposto é espécie tributária não vinculada; 
 
2. Empréstimo compulsóriotem receita vinculada, é 
de competência da União e reservado à lei 
complementar; 
 
3. A contribuição sindical é tributo; 
 
4. Não incide imposto de renda sobre verbas 
indenizatórias; 
 
5. O ICMS incide sobre a circulação de mercadorias; 
 
6. Pela isonomia, os contribuintes devem ser 
tratados de maneira desigual na medida em que 
se desigualam; 
 
7. A lei tributária não retroagirá para abranger fatos 
geradores pretéritos; 
 
8. A imunidade recíproca não abrange empresas 
públicas e sociedades de economia mista, exceto 
Correios, Casa da Moeda e Infraero; 
 
9. A isenção deve estar prevista em lei e deve ser 
interpretada literalmente; 
 
10. Na alienação de bens imóveis, as dívidas propter 
rem seguem o bem, na forma do art. 130 do CTN; 
 
11. Na alienação de estabelecimento empresarial, o 
adquirente responde pelos tributos devidos caso 
continue na respectiva exploração; 
 
12. O mero inadimplemento do tributo não gera a 
responsabilidade pessoal; 
 
13. A denúncia espontânea afasta o pagamento da 
multa; 
 
14. Uma vez suspensa a exigibilidade do crédito 
tributário, o Fisco fica impedido de promover a 
execução fiscal; 
 
15. A decadência é a perda do direito do fisco de 
constituir o crédito tributário; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16. A prescrição é a perda do direito do Fisco de 
promover a execução fiscal; 
 
17. A isenção pode ser revogada a qualquer tempo, 
ressalvada a isenção condicionada e por prazo 
determinado; 
 
18. A anistia é o perdão da multa; 
 
19. Presume-se fraudulenta a alienação de bens do 
devedor após a inscrição em dívida ativa do 
crédito tributário; 
 
20. O prazo para oposição de embargos é de 30 dias 
contados da garantia do juízo; 
 
21. O depósito é um direito do contribuinte, e não 
um dever.

Outros materiais

Perguntas Recentes