Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * PETROGRAFIA MACROSCÓPICA Aula 7 – Rochas Sedimentares Desligue o celular, ... a aula vai começar Tipos de sedimentos Mineralogia de rochas sedimentares Rochas sedimentares terrígenas Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Bibliografia básica Rochas sedimentares. 2012. In: Petrografia Macroscópica das Rochas Ígneas, Sedimentares e Metamórficas, Sgarbi, G.N.C. pp. 307-382. Rochas ígneas: sólidos que se formaram líquidos. 2006. In: Press, F., Siever, R. Grotzinger, J., Jordan, T.H. Para Entender a Terra. Cap. 7 e 8. Decifrando a Terra, Teixeira, W., Fairchild, T., Toledo M.C.M., Tanoli F.cap. 8 Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * O que são rochas sedimentares? Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Rochas sedimentares: Originadas pelo agrupamento de um ou mais tipos de materiais inconsolidados como: sedimentos, fragmentos de rochas, precipitados químicos, materiais orgânicos. Se acumulam nas depressões oceânicas e continentais denominadas Bacias Sedimentares. 1- INTRODUÇÃO Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 5 % do volume da crosta superior 75% da área dos continentes 1- INTRODUÇÃO Rochas sedimentares Área dos continentes Volume crustal Rochas ígneas e metamórficas Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 1- INTRODUÇÃO Importância das rochas sedimentares 1) Recursos minerais energéticos: petróleo, carvão, gás 2) Argilominerais (caolinita, ilita, bentonia, montmorilonita): tijolos, telhas, cerâmica, lama de perfuração. 3) Rocha de revestimento e construção civil, como rocha ornamental: arenitos, calcários 4) Produção de cimentos (concreto): calcário +gipsita +argilomineral. 5) Areia: construção civil, indústria do vidro. 6) Ouro, diamante, gemas: cascalhos de rios e conglomerados. 7) Minerais químicos e fertilizantes: Evaporitos (NaCl, sulfatos, KCl) para produção de remédios e produtos químicos. 8) Extração de ferro (jaspilito) e manganês sedimentares: 9) Extração (lava) de sulfetos (Pb-Zn) em arenitos e calcários Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * São materiais não consolidados, derivados de decomposição (intemperismo químico) e/ou fragmentação/desintegração (intemperismo físico) de rochas preexistentes (magmáticas, sedimentares e metamórficas) Os sedimentos são transportados pelos agentes de transporte (água, vento, gelo, gravidade) e depositados (fragmentos sólidos) e/ou precipitados (solutos) em uma bacia sedimentação qualquer. Definição 3- SEDIMENTOS Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 2- PROCESSOS FORMADORES DAS ROCHAS SEDIMENTARES Intemperismo Erosão Transporte Deposição Soterramento Diagênese Rocha sedimentar 1- Intemperismo Transporte Deposição Soterramento Diagênese Recifes Plataforma continental Praia Delta Lago Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Fatores que controlam o intemperismo Material de origem, topografia, clima, tempo de exposição, biológico 2- PROCESSOS FORMADORES DAS ROCHAS SEDIMENTARES É o processo geral relacionado a transformações físicas, químicas e biológicas que ocorrem nas rochas e sedimentos quando expostos na atmosfera e biosfera. Químico: Quebra da estrutura química dos minerais que compõe a rocha ou sedimento (material de origem) Intemperismo Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Fatores de controle de ação Clima Topografia Tempo Material de origem Variação sazonal, temperatura, chuva, calor Disposição das vertentes, regime de infiltração Exposição aos agentes Flora e fauna Rocha 2- PROCESSOS FORMADORES DAS ROCHAS SEDIMENTARES Intemperismo Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Fatores controladores do intemperismo Material de origem Quadro 1 - As séries de Goldish estabelecem a estabilidade relativa de algums minerais comuns em comparação com as séries reaccionais de Bowen. Adaptado de Press, F. & Siever, R. (1997) Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * quartzo biotita feldspato argilomineral tempo Marshak (2001) Material de origem FATORES CONTROLADORES DO INTEMPERISMO Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Fatores controladores do intemperismo Figura 4: Gráfico mostrando as variações das condições de intemperismo em função da pluviosidade anual e da temperatura média anual. Fonte: Decifrando a Terra/TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILD e TAIOLI – São Paulo: Oficina de Textos, 2000. Clima É o fator mais importante pois regula a natureza e velocidade das reações químicas. Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Fatores controladores do intemperismo Topografia Regula a velocidade do escoamento superficial das águas pluviais (que também depende da cobertura vegetal). Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Fatores controladores do intemperismo Figura 4: Lápides sepulcrais do início do século XIX, em Wellfleet, Massachusetts (EUA). Fonte: Para entender a Terra/Press et al., 2007. Tempo de exposição das rochas Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Fatores controladores do intemperismo Figura 4: A concentração de H+ nas imediações das raízes das plantas pode ser muito grande (baixo pH), facilitando trocas iônicas com os grãos minerais. Fonte: Adaptado TEIXEIRA, et al. 2003. Biosfera H+ H+ K+ Argilomineral Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Intemperismo Físico Físico ou Mecânico envolve processos que conduzem à desagregacão da rocha, sem necessariamente modificar sua composição química. Figura 1: Fragmentação por ação do gelo. Fonte: Decifrando a Terra/TEIXEIRA et al., 2000. Figura 2: Matacão de gnaisse de 3m de altura fraturado pelo acunhamento do gelo. Vale de Taylor, Antártida. Fonte: Para entender a Terra/ PRESS, et al. 2007. a) A água ocupa as fissuras da rocha b) A água congelada expande e exerce pressão nas paredes. Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Zonas naturais de fraqueza: juntas e fraturas tectônicas Figura 7: Padrões de juntas alargadas e alteradas, desenvolvidas em duas direções, nas rochas da Reserva Estadual de Ponto Lobos, Califórnia (EUA). Fonte: Para entender a Terra. /Press et al. 2007 Intemperismo Físico Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Variação de temperatura Figura: Esquema da alternância de calor e frio. Fonte: soraiabiogeo.blogs.sapo.pt Intemperismo Físico Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Fragmentação por esfoliação esferoidal Fraturamento e desprendimento de lascas curvas de um matação geralmente esférico. Figura: Produto de esfoliação esferoidal. Fonte: http://www.geocaching.com/geocache Intemperismo Físico Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Atividade dos organismos e plantas Árvore que nasceu dentro da fenda de uma rocha e provocou sua divisão. Fonte: http://geologiahoje.blogspot.com.br/2010 0801archive.html Intemperismo Físico Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Intemperismo Químico Esse processo ocorre quando os minerais de uma rocha são quimicamente alterados ou dissolvidos. Os minerais são formados em profundidade, no interior da Terra e, com isso, se tornam instáveis sob condições superficiais terrestres. Figura: Quando uma massa de rocha se fragmenta em blocos menores, maior se torna a superfície disponível para as reações químicas do intemperismo. Fonte: Para entender a Terra/ GROTZINGER, John; JORDAN, Thomas / Porto Alegre: Bookman, 2007 Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Intemperismo químico em silicatos Quartzo: muito estável Feldspato: forma argilo minerais Minerais máficos: decompõem em óxidos Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Reações do intemperismo químico Fórmula Genérica Mineral I +solução de alteração Mineral II +solução de lixiviação Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Reações do intemperismo químico Oxidação Muitos minerais contém ferro na sua composição que reage com o oxigênio (solos avermelhados). O ferro é facilmente oxidado passando de Fe2+ Fe3+ Hidratação Molécula de água entra na estrutura do mineral, modificando-a e formando outro mineral. Exemplo: CaSO4+ H2O CaSO4 . H2O anidrita gipsita Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Reações do intemperismo químico Hidrólise Quebra da estrutura do mineral pela ação dos íons H+ e OH- dissociados da água. Cresce com a temperatura e ácidos. Exemplo: alteração de feldspatos 3KAlSi3O8+12H2O+2H+ 3KAl3Si3O10(OH) 2+2K + +6H4SiO4 3(OH) 4Al2Si6O5 +2K + Ortoclásio Ilita Caolinita Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Reações do intemperismo químico Dissolução Solubilização completa CaCO3 Ca2++CO32- halita calcita NaCl Na++Cl- A dissolução intensa das rochas em terrenos calcários pode levar à formação de relevos cársticos. CaCO3 + H2CO3 = Ca2+ + 2HCO3− Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Reações do intemperismo químico Decomposição por ácido carbônico A água da chuva dissolve o CO2 da atmosfera. A maior parte do CO2 continua em solução, enquanto uma pequena parte se combina com a água para formar ácido carbônico CO2 H2O H2CO3 + (reduz o pH das águas subterrâneas – SOLVENTE) Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 2- PROCESSOS FORMADORES DAS ROCHAS SEDIMENTARES Erosão: remoção dos materiais da área fonte. Transporte: pode fazer-se por vários processos (suspensão, saltação, rolamento, arrastamento e diferentes agentes (água, vento, gelo). Figura: Transporte de materiais por um curso d’água. Fonte: http://api.photoshop.com/home Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Fig. Story 8.4 2- PROCESSOS FORMADORES DAS ROCHAS SEDIMENTARES Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Diagênese: processo físico e químico que transforma os sedimentos em rochas sedimentares. 2- PROCESSOS FORMADORES DAS ROCHAS SEDIMENTARES Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 2- CLASSIFICAÇÃO DOS SEDIMENTOS 1) Sedimentos terrígenos 2) Sedimentos aloquímicos 3) Sedimentos ortoquímicos 4) Sedimentos biogênicos Sedimento autóctone x alóctone Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Sedimentos terrígenos Substâncias minerais provenientes da erosão de uma área situada FORA da bacia de sedimentação, que foram transportadas ao sítio deposicional. Ex.: quartzo, feldspato, minerais pesados, argilominerais. 2- CLASSIFICAÇÃO DOS SEDIMENTOS Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Sedimentos aloquímicos Compostos minerais derivados do retrabalhamento de substâncias químicas precipitadas no interior da própria bacia de sedimentação. São transportados em estado sólido DENTRO da bacia. Ex.: conchas de moluscos, fragmentos calcários penecontemporâneos, etc. 2- CLASSIFICAÇÃO DOS SEDIMENTOS Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Sedimentos ortoquímicos Precipitados químicos normais, produzidos na bacia e sem evidências significativas de transporte ou agregação. Ex.: evaporitos, calcita e quartzo de preenchimento de arenitos. 2- CLASSIFICAÇÃO DOS SEDIMENTOS Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Sedimentos biogênicos Formados pela decomposição de organismos vivos e plantas Ex.: turfa. 2- CLASSIFICAÇÃO DOS SEDIMENTOS Turfa Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 3- CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS SEDIMENTARES Rochas Sedimentares Detríticas ou clásticas Químicas Biogênicas Constituídas por fragmentos provenientes do desgaste de outras rochas (detritos). Formadas pela participação de organismos animais e vegetais. Precipitação de sedimentos químicos dissolvidos numa solução aquosa Sofreu transporte mecânico? Origem química? A precipitação teve influência da vida? OBS: Rochas químicas = aloquímicos + ortoquímicos Rochas clásticas = englobam terrígenos + aloquímicos Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Disponibilidade na área fonte Resistência física ao transporte Estabilidade química Fatores controladores 2- MINERALOGIA DAS ROCHAS SEDIMENTARES CLÁSTICAS Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * ORIGEM E NATUREZA DAS ROCHAS SEDIMENTARES Rochas sedimentares detríticas Siltitos, argilitos, folhelhos Arenitos Conglomerados/brechas 1 – Rochas detríticas, clásticas, siliciclásticas Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * ORIGEM E NATUREZA DAS ROCHAS SEDIMENTARES 1 – Rochas químicas / bioquímicas Rochas sedimentares químicas Carbonáticas (Calcários, dolomitos) Evaporitos sulfatos: gispsita (CaSO4.2H2O) cloretos: halita – NaCl silvita – KCl Fosforitos: siltitos, folhelhos com apatita Jaspilitos: Fe2O3 e SiO2 Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Compare: Relevo da área fonte Mecanismo de transporte 3) Mecanismos de sedimentação 4) Produto gerado na bacia sedimentar Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 4- MINERALOGIA DAS ROCHAS SEDIMENTARES CLÁSTICAS Quartzo (35 a 50% de frequência relativa) – um dos minerais mais estáveis e mais abundantes na crosta. Argilominerais (25 a 35%) – geralmente compostos por filossilicatos originados principalmente da alteração de feldspatos. Os principais são esmectita, caulinita, illita e clorita. Feldspatos (5 a 15%) – os feldspatos potássicos são mais abundantes que plagioclásios. Sílex (1 a 4%) – Formado por sílica cripto ou microcristalina. Mica grossa (0,1 a 0,4%) – A muscovita é mais abundante. Carbonatos (0,2 – 1%) – calcita e dolomita. Presentes em climas secos e pH alcalino. Minerais pesados (0,1 a 1%) – correspondem aos minerais acessórios de rochas ígneas, metamórficas e sedimentares (opacos: magnetita, ilmenita, hematita, etc.), ultraestáveis (zircão, turmalina e rutilo) e metaestáveis (granada, apatita, cianita, etc.). Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 4- ASPECTOS TEXTURAIS DAS ROCHAS SEDIMENTARES DETRÍTICAS Fração terrígena: Partícula (arcabouço) + matriz Arcabouço: fração clástica principal que dá nome a rocha. Constituinte primário. Matriz: material clástico mais fino. Constituinte primário. Cimento: material fino precipitado a partir de soluções percolantes por ocasião dos processos diagenéticos. Constituinte secundário. Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 4- ASPECTOS TEXTURAIS DAS ROCHAS SEDIMENTARES DETRÍTICAS Fração terrígena: Partícula (arcabouço) + matriz Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * ASPECTOS TEXTURAIS DOS GRÃOS 1 – Granulometria 2 – Grau de seleção 4 – Maturidade (Textural e mineralógica) Textura: elemento descritivo importante na classificação da rocha, interpretação do mecanismo deposicional e ambiente. 3 – Morfologia do grão (Esfericidade – Arredondamento) 5 – Cor 6 – Porosidade e permeabilidade Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * ASPECTOS TEXTURAIS DOS SEDIMENTOS 1 – Granulometria - Reflete a energia (velocidade) do transporte e do ambiente deposicional. Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * ASPECTOS TEXTURAIS DOS SEDIMENTOS Escala de Wentworth Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 2- ASPECTOS TEXTURAIS DOS SEDIEMENTOS 2. Grau de seleção - Reflete se a deposição foi rápida ou se o sedimento foi retrabalhado K. Simpson, 1995 Significa a redução do tamanho dos grãos ao longo do transporte e uma consequente homogeneização granulométrica Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * ASPECTOS TEXTURAIS DOS SEDIMENTOS Esfericidade: medida de quanto o grão se aproxima de uma esfera Distância do transporte Curta Moderada Longa 3. Morfologia do grão Arredondamento: medida da curvatura das quinas do grão Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 2- ASPECTOS TEXTURAIS DOS SEDIMENTOS 4 - Maturidade Indica o quanto o sedimento foi intemperizado, transportado e retrabalhado até atingir o produto final. Para um arenito, o produto final ideal é um quartzo-arenito puro. Maturidade mineralógica: razão quartzo/feldspato Maturidade textural: razão grãos/matriz Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 2- ASPECTOS TEXTURAIS DOS SEDIMENTOS 4 - Maturidade Estágio de maturidade (arenitos) Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Marshak (2001) ASPECTOS TEXTURAIS DOS SEDIMENTOS Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * ASPECTOSTEXTURAIS DOS SEDIMENTOS 5 - Cor Informa sobre o litotipo, ambiente de sedimentação e diagênese Depende de fatores mineralógicos/geoquímicos como estado de oxidação do ferro e conteúdo de matéria orgânica. Cores Primárias (soterramento) – branca, cinza, preta, verde Secundárias (intemperismo) – vermelho, amarelo, castanho. Cor branca: sedimento puro, sem Fe e Mn; Cor cinza/preta: matéria orgânica; Cor vermelha/amarelada: hidróxidos de ferro (intemperismo); Cor verde: minerais com Fe2+ = clorita, glauconita Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj Parque Geológico Zhangye Danxia - China Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 6 – Porosidade e Permeabilidade ASPECTOS TEXTURAIS DOS SEDIMENTOS Porosidade: é a porcentagem de espaços vazios da rocha, quando comparada com seu volume total. Importante na prospecção de petróleo, gás e água subterrânea. Tipos Primária - intergranular Secundária – Fraturamento (tectônico) Cárstica (dissolução) Fatores que influem na porosidade primária: Porosidade aumenta com a diminuição da granulometria; Porosidade aumenta com o grau de seleção; Porosidade diminui quando aumenta o grau de arredondamento e esfericidade; Porosidade diminui quanto maior a compactação e cimentação; Areia35-50% - Arenito10-20% Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 6 – Porosidade ASPECTOS TEXTURAIS DOS SEDIMENTOS Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 6 – Porosidade e Permeabilidade ASPECTOS TEXTURAIS DOS SEDIMENTOS Permeabilidade: é a propriedade que permite a passagem de fluidos através de uma rocha. Fatores que favorecem a permeabilidade: Granulometria e grau de seleção; Esfericidade e empacotamento dos grãos. Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 6 –Permeabilidade ASPECTOS TEXTURAIS DOS SEDIMENTOS Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 6 – Relação entre porosidade e permeabilidade ASPECTOS TEXTURAIS DOS SEDIMENTOS Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 5- CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS SEDIMENTARES Abundância relativa dos principais tipos de rochas sedimentares Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Rochas que mais de 30% de seus fragmentos apresentam dimensões acima de 2 mm. Diferem entre si pelo grau de arredondamento de seus detritos ou clastos. Conglomerado: clastos arredondados Brecha: clastos angulares Classificação baseada em: Diversidade composicional do seu arcabouço e de seus componentes Origem dos clastos 6- CONGLOMERADOS E BRECHAS (OU RUDITOS) Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Classificação baseada na diversidade composicional dos clastos Conglomerado monomítico Conglomerado polimítico 6- CONGLOMERADOS E BRECHAS (OU RUDITOS) Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Classificação baseada na origem dos clastos Ortoconglomerado: arcabouço suportado por clastos (<15% de matriz) Paraconglomerado: arcabouço suportado por matriz. = DIAMICTITOS 6- CONGLOMERADOS E BRECHAS (OU RUDITOS) Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Classificação baseada na origem dos clastos Ortoconglomerado Paraconglomerado 6- CONGLOMERADOS E BRECHAS (OU RUDITOS) Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 7- ARENITOS OU PSAMITOS Rochas que contem mais de 50% de fragmentos com dimensões entre 2mm e 1/16mm. Classificação básica baseada nas proporções de: Grão minerais(quartzo dominante) Matriz (argila a silte preenchendo espaço entre os grãos) Arenito = <5-15% matriz Arenito “limpo” Agentes que selecionam bem Grauvaca (wacke) = >15% matriz Arenito “sujo” Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Vários esquemas de classificação, mas a maioria baseado na proporção relativa dos grãos do arcabouço: Várias possibilidades, mais comum: Quartzo Feldspato Fragmentos de Rocha (Líticos) Também minerais acessórios pesados 7- ARENITOS OU PSAMITOS Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 7- ARENITOS OU PSAMITOS Petijohn et al. (1972) Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 7- ARENITOS OU PSAMITOS Folk, 1974 Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Fig. 8.15 7- ARENITOS OU PSAMITOS A composição do arenito está relacionada a área-fonte Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Lamito: termo geral para sedimentos compostos principalmente de partículas tamanho silte (4 – 62µm) e argila (>4 µm). 8- LAMITOS Folhelhos: rochas que possuem grãos de tamanho argila. Possuem lâminas finas e paralelas esfoliáveis. Argilito Siltito Folhelho Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 8- LAMITOS Argilito Folhelho Siltito Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * 9- ESTRUTURAS SEDIMENTARES Correspondem a uma organização espacial dos elementos sedimentares, que refletem as condições genéticas das rochas. Definição Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Camada: unidade litológica que pode variar de espessura de 1cm até dezenas de metros. Acamamento: Superfície do topo ou base da camada Representa a mudança na natureza da sedimentação, ou uma superfície de não-deposição ou superfície de erosão. 9- ESTRUTURAS SEDIMENTARES Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Características que distinguem o acamamento 9- ESTRUTURAS SEDIMENTARES Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * As camadas podem ser subdivididas Estratos = mais espessas que 1 cm Lâminas = espessura menor que 1 cm 9- ESTRUTURAS SEDIMENTARES Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Estratificação gradacional = variação no tamanho do grão 9- ESTRUTURAS SEDIMENTARES Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * A estratificação cruzada forma-se quando os grãos são depositados sobre o plano mais íngreme e inclinado no sentido da corrente (para jusante) de uma duna ou marca ondulada 9- ESTRUTURAS SEDIMENTARES Estratificação e laminação cruzada Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Marcas de onda 9- ESTRUTURAS SEDIMENTARES Petrologia ígnea- IGcUSP- vaj * Gretas de contração 9- ESTRUTURAS SEDIMENTARES * * * * Módulo Complementar MBA/CVRD - dezembro 2001 "GEOLOGIA GERAL" UNIDADE 6 * _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ * * Compare: 1) Relevo da área fonte; 2) Mecanismo de transporte; 3) Mecanismos de sedimentação; 4) Produto gerado na bacia sedimentar * * Reflete o tempo e o tipo de transporte, mas pode estar relacionada a composição do fragmento. A quantidade e as condições do transporte sustentam uma fonte influência no arredondamento. Transporte pelo vento ou ondasinfluenciam mais o arredondamento do que o transporte fluvial. * * * * * * * * * * * * *
Compartilhar