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CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS - CIP Patos de Minas – MG Bruno Zinato Carraro OBJETIVOS • Caracterizar as pragas como ratos e moscas • Prejuízos causados • Fontes de doenças aos animais e humanos • Principais focos de atuação no controle • Formas de controle OS RATOS E MOSCAS TRANSMISSORES DOENÇAS ambiente propício à proliferação de ratos e moscas • peste bubônica; • tifo murino; • hantavirose; • febre tifóide; • salmonela • triquinose; • leptospirose. • tuberculose • conjutivite ROEDORES SILVESTRES ROEDORES COMENSAIS rato do arroz rato do milho rato do capim ratazana camundongo rato de telhado CAMUNDONGOS – DADOS BIOLÓGICOS (Mus musculus) Desmame: 25 dias Maturidade sexual: 42 dias Cios da fêmea: 8 / ano Prenhez: 19 / 21 dias Filhotes por ninhada: 3 a 12 (média 7) Vida média: 1 ano O CAMUNDONGO NÃO ESCAVA TOCAS RATO DE TELHADO – DADOS BIOLÓGICOS (Rattus rattus) Desmame: 26 dias Maturidade sexual: 62 dias Cios da fêmea: 6 a 8 / ano Prenhez: 20 / 22 dias Filhotes por ninhada: 3 a 10 (média 8) Vida média: 1,5 ano RATO DE TELHADO PREFERE FAZER SEUS NINHOS LONGE DO SOLO OS RATOS DE TELHADO ESCALADORES RATAZANA – DADOS BIOLÓGICOS (Rattus norvegicus) Desmame: 28 dias Maturidade sexual: 75 dias Cios da fêmea: 6 a 8 / ano Prenhês: 20 / 24 dias Filhotes por ninhada: 6 a 16 (média 12) Vida média: 2 anos AS RATAZANAS ESCAVAM TOCAS E FAZEM TÚNEIS SUBTERRÂNEOS AS FÊMEAS DEFENDEM A PROLE (QUANDO NÃO A CANIBALIZAM!) DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS Camundongo Rato de telhado Ratazana UM HÁBITO DIÁRIO DE TODOS OS ROEDORES: A HIGIENE CORPORAL A necessidade de roer é fisiológica, os dentes precisam ser gastos Molares Incisivos muito fortes e duros O QUE CARACTERIZA O GRUPO DOS ROEDORES? PREJUÍZO NAS INSTALAÇÕES EXTERNAS E INTERNAS PREJUÍZO NAS CORTINAS Desperdício nas fábricas de ração e granjas, aumenta a Conversão Alimentar PREJUÍZOS ECONÔMICOS NA SUINOCULTURA • Reservatório de patógenos importantes – fundamental para erradicação de doenças. – Salmonella sp, Brachyspira hyodysenteriae, Leptospira sp, E. coli... • Estragam 5 vezes a quantidade que comem – urinam e defecam no local que se alimentam. • Cortinas, comedouros, encanamentos, elétrico; CONTROLE DE RATOS CONTROLE DE RATOS • Consomem 10% do seu peso vivo de alimento; • 75 ratos de 200 g consomem 1,5 kg de ração/dia, ou seja, o mesmo que um suíno de 30 - 40Kg por dia. • Estragam 5 vezes a quantidade que come – urinam e defecam no local que se alimentam. CONTROLE DE RATOS • Consomem 10% do seu peso vivo de alimento; • 75 ratos de 200 g consomem 1,5 kg de ração/dia, ou seja, o mesmo que um suíno de 30 - 40Kg por dia. • Estragam 5 vezes a quantidade que come – urinam e defecam no local que se alimentam. Controle de ratos: - É difícil de fazer? - É muito caro? - O que eu ganho com isso? • Para cada ninho tem 1 macho, 2 a 3 fêmeas, os filhotes e os velhos doentes. • Cada rato de telhado come 20 g de ração/dia; • Cada 21 dias ocorre a parição; • Cada parição dá 8 a 9 filhotes (4 fêmeas cada cria); • Com 60 dias de idade, os filhotes iniciam a reprodução; • Ao final de um lote de terminação de 100 dias, temos 66 ratos para cada fêmea; CONTROLE DE RATOS Relação custo x benefício • Para cada fêmea adulta no início do lote: - 20 g/dia x 66 ratos = 1,3 kg de ração/dia ou 130 kg/100 dias; - 130 kg de ração terminação x R$ 0,50 = R$ 65,00/fêmea de rato no início do lote; - 1 ninho = R$ 65,00 x 3 fêmeas = R$195,00 em ração! CONTROLE DE RATOS Medidas corretivas Medidas preventivas Medidas de eliminação Manejo integrado CONTROLE DE RATOS • Controle contínuo (mapas, acompanhamento de consumo, etc.) • Na propriedade inteira • Controle no vazio sanitário • Empresas especializadas, licenciadas e registradas; • Produtos registrados no Ministério da Saúde; • Prevenir o acesso de pragas, eliminando os possíveis pontos de entrada e reprodução; • Evitar resíduos de alimento e água estagnada; • Evitar os quatro A’s: abrigo, água, alimento e acesso. CONTROLE DE RATOS Biodigestor Galpão Máquinas Biodigestor Lagoas de dejetos Arco de Desinfecção Terminação Barreira sanitária / Escritório Cobertura/Gestação Maternidade Terminação Terminação ComposteiraDep. Dejetos Creche Recria Terminação Terminação Terminação Brejo Quarentenário 1 2 3 CONTROLE DE RATOS O COMBATE AOS ROEDORES – MÉTODOS FÍSICOS armadilhas e ratoeiras placas colantes MÉTODOS QUÍMICOS (RATICIDAS) QUANTO A RAPIDEZ DE AÇÃO AGUDOS (venda proibida no Brasil) Causam a morte em menos de 24 horas após a ingestão CRÔNICOS Causam a morte em mais de 24 horas após a ingestão tóxicos nervosos anticoagulantes Contra ratazanas: Coloque ao longo das trilhas ou diretamente dentro das tocas Contra ratos de telhado: Coloque fixados firmemente às estruturas de sustentação dos telhados, por onde os ratos estejam transitando. Contra camundongos: Repartir o conteúdo em 3 ou 4 montículos com um palmo de distância ao longo do caminho. Em áreas de risco use porta-iscas EFEITO BUMERANGUE: O RISCO DE UM COMBATE AOS ROEDORES MAL CONDUZIDO DESTINO ADEQUADO AOS RATOS MORTOS Composteira CONTROLE DE MOSCAS PROBLEMAS CAUSADOS PELAS MOSCAS ESTRESSE transmissão de doenças SANIDADE vetores mecânicos – raio de 1,5 km comportamento animal - inquietação conversão alimentar redução imunológica Mosca Doméstica / Musca domestica Varejeira Azul / Calliphora vomitoria: 2 a 12 semanas 400 a 900 ovos (6 posturas) 8 a 24 horas 3 a 6 dias 3 a 6 dias CICLO DE VIDA (Musca domestica) • Insetos adultos habitam locais com temperaturas adequadas • Buscam locais com alimentos (lixo, resíduos, líquidos e matéria orgânica) • Habitam e pousam em paredes, vegetação, fios, cantos • Adultos de algumas espécies podem voar grandes distâncias, 3 km em 24 horas. COMPORTAMENTO DAS MOSCAS ALTA INFESTAÇÃO - ADULTAS MOSCAS ADULTAS NA COMPOSTEIRA CANALETAS DE DEJETOS - LARVAS OVOS LAGOA DE DEJETOS LARVAS OVOS E PUPAS MATERNIDADE E CRECHE • Controle biológico - predadores • Exclusão – impedir entrada • Controle físico - armadilhas • Controle químico – mosquicida e larvicida CONTROLE DE MOSCAS CONTROLE DE MOSCAS PULVERIZAR inseticida LOCAIS COM MAIOR INFESTAÇÃO (paredes, fios, gaiolas, cortinas, telas ...) Adicionar açúcar na calda. CONTROLE DE MOSCAS PERÍODO RESIDUAL DE 15 A 21 DIAS MANTER PONTOS COM ISCA GRANULADA CONTROLE DE MOSCAS MODELO FICHA DE CONTROLE CONTROLE DE MOSCAS CONTROLE DE MOSCAS • Impedir formação exoesqueleto CONTROLE DE MOSCAS CONCLUSÕES • Controlar moscas e roedores evita disseminação de doenças aos suínos. • Preciso ter planejamento nas execuções. • Usar produtos registrados. • Usar EPIs frente o risco químico. • O controle melhora os resultados zootécnicos da granja. MUITO OBRIGADO ! bruno@integrall.org integrall.org
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