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reduçao da idade penal corrigido (1)

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Sumário
Sumário ......................................................................................................................1
1. Resumo ..................................................................................................................2
2. Introdução ..............................................................................................................2
3. Porque a maior parte da população é a favor?...................................................3
4. Adolescentes de 16 e 17 anos já têm discernimento o suficiente para responder por seus atos...........................................................................................4
5. A redução da maioridade penal nos países desenvolvidos..............................5
6. As medidas do Estatuto da criança e do adolescente (ECA) são insuficientes..............................................................................................................7
7. Menores infratores chegam aos 18 anos sem ser considerados reincidentes..............................................................................................................10
8. A redução da maior idade penal diminuiria o aliciamento de menores para o tráfico de drogas?....................................................................................................11
9. Considerações Finais..........................................................................................12 
10. Referências.........................................................................................................13
Resumo
O aumento da violência Brasil vem assustando a cada dia mais a população, a qual cobra do Estado medidas para acabar com sua insegurança. Essa discussão tem se voltado para crianças e adolescentes responsável pelas infrações cometidas, reacendendo a polêmica da redução da maioridade penal.
A problemática a respeito da redução da maior idade penal tem dividido opiniões de várias pessoas, por isso que este trabalho tem por finalidade, confrontar os argumentos mais utilizados entres as pessoas que adotam o entendimento de que não se deve reduzir.
Palavras-chave: Redução, idade penal, adolescentes.
Introdução
O trabalho tem como objetivo de estudo a discussão da redução da maioridade penal. Este tema é polêmico e muito discutido no Brasil. Isto porque, a sociedade, de modo geral, espera por medidas eficientes que possam conter fundamento na atualidade e que carecem de muito estudo e aprofundamento para a discussão da redução da maioridade penal.
A delinquência juvenil sempre existiu e é conectada a qualquer sociedade, entretanto, atualmente a discussão sobre esse tema se tornou de maior proporção. Com isso são disponibilizados vários exemplos de infrações penais cometidas por adolescentes. Essa criminalidade, que faz com que muitos diante desses fatos graves, através de noticias como, jornais, televisão e rádios, passem a acreditar na possibilidade de uma reforma constitucional visando à redução da maioridade penal.
A criminalidade e intranquilidade que está envolta da sociedade nos dias atuais vem aumentando cada vez mais. Reduzir a idade penal para alguns seria a melhor alternativa para amenizar e diminuir o índice de crimes cometidos por menores, diante do visível aumento do nível de insegurança, aumentando o número dos que querem a redução da maioridade penal, estabelecendo-se de dezesseis anos como a idade ideal.
Alegam que no mundo de hoje os adolescentes devem ter a devida compreensão do que seja proibido ou não, estando ele o jovem nesta idade apto para suportar as consequências de seus delitos. Outro argumento é que, nessa idade, o jovem já se tornou um cidadão, sujeito do direito político ativo do voto e, sendo capaz de decidir o destino do país, melhor preparado estaria para decidir o próprio.
Para obter uma reforma da maioridade penal, deve-se levar em conta não apenas os sentimentos de injustiça e raiva das pessoas que já sofreram crimes cujos esses jovens autores eram menores de idade, mas também, e principalmente o aspecto jurídico do tema.
Porque a maior parte da população é a favor?
Diante da polêmica sobre a Proposta de Emenda da Constituição (PEC), que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal, existe hoje divisão de opiniões na sociedade com argumentos favoráveis e contrários.
Dos que são contra a redução da maioridade penal, como Especialistas em educação, por exemplo, partem do principio que como o Estado é o principal responsável, quando deixa de oferecer condições para que os jovens tenham um futuro digno, de nada vai adiantar reduzir a maioridade penal e nem aumentar as penalidades. 
Defendem ainda, que o jovem com idade inferior a dezoito anos não tem condições de fazer suas próprias escolhas, sendo facilmente influenciável e portanto, incapacitado de assumir as consequências de seus atos como uma pessoa adulta.
Em contrapartida, a maior parte da população é a favor da redução da maioridade penal, conforme pesquisa recente pelo Instituto Datafolha, por um total de 93%. 
	Para população, existem muitas controvérsias envolvendo o assunto em questão, ultimamente jovens de 16 anos vem conquistando novos direitos, como por exemplo, a Justiça Eleitoral que permite a obtenção do título de eleitor e a participação nas urnas nessa idade. Para o Estado o jovem de 16 anos já é capaz de ter conhecimento político ao ponto de votar em um candidato para a Presidência da República, esse mesmo jovem, também já pode obter carteira de trabalho registrada como também, com autorização dos pais, casar e ser emancipado. 
	Outra conquista que chamou a atenção e causou polêmica, seria a publicação da Portaria pelo Ministério da Saúde, autorizando o tratamento gratuito para mudança de sexo a partir dos 16 anos. O órgão considera que nessa fase o jovem já reconhece sua sexualidade e sofre com o transtorno de identidade de gênero.
	Diante do exposto, a população é favorável sim, a redução da maioridade penal, é nítido que um jovem de 16 e 17 anos tem discernimento suficiente para saber que ao atirar contra alguém estará cometendo um crime e por consequência deve ser punido pelo seu ato.
“Por outra via, não se pode questionar o fato de que sob a proteção deste mesmo estatuto, menores infratores, muitas das vezes patrocinados por maiores criminosos, praticam reiterada e acintosamente delitos que vão desde pequenos furtos, até crimes como tráfico de drogas e mesmo homicídios, confiantes na impunidade que a Constituição e o ECA lhes conferem.”
” Minuta de proposta de emenda a Constituição – Justificação”
	Resumindo, toda a população tem ciência que o melhor lugar para os jovens, seria a escola, onde tivessem atividades ocupacionais, esporte, alimentação, em fim tudo que pudesse fazer deles pessoas com uma visão diferente da que eles tem hoje e também a terem um futuro melhor. Porém nossa realidade no momento é outra, e como as autoridades competentes não investem nos nossos jovens, a População clama por socorro, afinal muitos estão perdendo seus parentes por banalidades, se tornando vítimas desses jovens adolescentes que para muitos, não sabem o que estão fazendo!!!
Adolescentes de 16 e 17 anos já têm discernimento o suficiente para responder por seus atos
Para a psicologia, é normal afirmar que o comportamento humano não é injustificado, ou seja, que a prática das pessoas vem da busca da satisfação de uma necessidade, com isso o ser humano praticamente vive em busca de satisfazer suas próprias necessidades. É importante destacar que essas necessidades são diversas, pois não ocorrem no mesmo tempo para todas as pessoas. Essa realidade descrita pode explicar a criminalidade, proveniente da falta de meios para alcançar determinadas metas, como bens materiais, dinheiro, ou mesmo status social e bem estar.
Vivemos em uma sociedade marcada pela violência crescente de forma constante, existindo uma sensação de impunidade onde as leis estão mais ao lado dos bandidos do que do cidadão de bem.
Oscrimes praticados por menores de 18 anos crescem a cada dia, não existindo uma punição adequada. Sabemos que tais medidas socioeducativas propostas pelo ECA não funcionam, já que os “menores infratores” não chegam a passar 6 meses internados nas Fundações Casa da vida… E o pior, ao completarem a maior idade ficam com a ficha completamente limpa, como se nunca tivessem cometido crime nenhum. A falta de uma punição mais severa acaba por estimular o crime, pois na consciência do “menor infrator” o fato de não poder ser preso acaba o colocando em uma posição de conforto, gerando assim uma liberdade maior para cometer atos criminosos e atitudes ilícitas.
Assim como os adultos, os adolescentes possuem a mesma responsabilidade pelos seus próprios atos, tem discernimento do que é certo e o que é errado. Se um adolescente de 16 anos possui a responsabilidade de escolher o destino de um município, estado e até da nação através do voto, também tem que responder pelos seus atos criminalmente. 
Ao possuir maturidade suficiente para comentar o crime de assalto, furto, estupro, homicídio, latrocínio ele possui também maturidade para enfrentar as consequências de seus atos.
A partir dos 16 anos, o jovem vota se quiser, seu testemunho é aceito em juízo e pode ser emancipado, inclusive sem consentimento dos pais, se tiver economia própria, podem casar-se, constituir uma família, o direito brasileiro reconhece, assim, que a partir dos 16 anos o adolescente tem condições de assumir a responsabilidade pelos seus atos para algumas situações.
A redução da maioridade penal nos países desenvolvidos
Nos países desenvolvidos como Estados Unidos e Inglaterra em que houve a redução da maioridade penal ao longo da história encontraram uma queda nas taxas de delinquência juvenil, principalmente em relação aos crimes de alta periculosidade. E sabe que isso se deu após a implantação de políticas repressivas e também do encarceramento como punição para crimes de grave ofensa criminal. Mas é lógico que não é apenas por conta da punição que houve a redução de crimes cometidos por adolescentes nesses países, mas além da punição eles recebem supervisão comunitária e sistemas de mediação.
Na sociedade pós-industrial houve um aumento da delinquência juvenil. E assim nos Estados Unidos e na Inglaterra, após a segunda metade da década de 80 busca-se fazer cumprir estritamente a lei para manutenção da ordem e para isso busca-se fazer uma justiça especializada em jovens. Sendo assim na Inglaterra vamos encontrar a restrição de liberdade para adolescentes envolvidos com o crime, havendo como resposta uma queda das medidas custodiais, aumentando a medida de detenção e o mesmo se verificou nos Estados Unidos na mesma época.
Atualmente são 54 o número de países que reduziram a maioridade penal. Os que hoje são referência nas questões de redução da maioridade penal são: Canadá Estados Unidos, Rússia e Inglaterra.
No Canadá A legislação admite que nos casos de crimes de extrema gravidade, o adolescente é julgado pela justiça comum, isto é, ele nesse caso passa a ter responsabilidade penal de adulto e é julgado como tal a partir de 14 anos aos 18. Porém a responsabilidade Juvenil começa aos 12 anos.
Nos Estados Unidos a responsabilidade juvenil começa aos 10 anos e a responsabilidade penal de adulto começa aos 12 indo até as 16 anos. Na maioria dos estados os adolescentes com mais de 12 anos podem ser submetidos ao julgamento dos adultos podendo ser condenando a morte ou prisão perpétua.
Na Rússia a responsabilidade juvenil começa aos 14 e vai até as 16 anos e somente incide sobre a prática de delitos graves, sendo que para os delitos de menor potencial ofensivo a idade para responsabilidade penal é 16 anos.
Na Inglaterra a responsabilidade juvenil começa aos 10 e vai até aos 15, sendo que a responsabilidade penal de adulto começa aos 18 anos. Na Inglaterra privação de liberdade só se dá após os 15 anos de idade.
As medidas do Estatuto da criança e do adolescente (ECA) são insuficientes
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) irá dizer que aumentou o número de jovens que cumprem medidas sócio educativas mais que o dobro no Brasil no período de um ano entre 2015 e 2016. Em novembro de 2015 as estatísticas mostraram que o número era de 96 mil jovens e após um ano esse número deu um salto para 192 mil jovens cumprindo as medidas sócio educativas, sendo o tráfico de drogas o crime mais comum cometido por esses jovens. Em novembro de 2016 havia em torno de 60 mil guias ativas expedidas pelas varas de infância e juventude no Brasil por conta do crime de tráfico de drogas. O número de estupro cometido por menores também aumentou. Em novembro de 2015 eram 1.811 estupros cometidos por esses menores e um ano após passou para 3.763 Estes dados se encontram no Cadastro Nacional de Adolescentes em Conflito com A Lei (CNACL) do Conselho Nacional de Justiça, nela há dados dos adolescentes que cumprem mediadas sócio educativas desde março do ano de 2014.
Ao analisarmos as extatísticas também perceberemos que cerca de 90% dos jovens que cumprem medida sócio educativa são do sexo masculino, sendo a liberdade assistida a medida mais aplicada tendo em novembro de 2016, 83.603 adolescentes cumprindo essa medida, sendo a segunda medida mais aplicada a prestação de serviços a comunidade tendo 81.700 em novembro de 2016 cumprindo a mesma.
É interessante ao repararmos as guias ativas expedidas pelas varas de infância e juventude no Brasil, que encontraremos 249.959 guias ativas em novembro de 2016. Porém esse número é maior do que o de adolescentes que cumprem medida sócio educativa. Isso acontece porque um mesmo adolescente pode responder por mais de uma guia emitida pelo juiz. Isso significa que esses adolescentes não cometem apenas um ato infracional, mais geralmente cometem mais de um, ou muitas vezes são reincidentes, enquanto ainda estão na medida sócio educativa por causa de um ato infracional cometido ele comete outro deliberadamente. Os números vêm mostrar isso. E isso nos leva a crer que se eles se tornam reincidentes ou praticam vários atos infracionais ao mesmo tempo é porque essas medidas sócio educativas que a princípio vieram trazendo um caráter educativo e não punitivo, elas não tem sido eficazes em sua proposta.
O Cadastro nacional de Adolescentes em Conflito com A lei (CNCAL) serve para que os magistrados brasileiros acompanhem efetivamente os adolescentes que cometeram atos infracionais.
É interessante que o número de menores infratores não é um problema apenas de uma cidade do Brasil, mas um problema instalado em todo o país. No Rio de Janeiro, Em São Paulo, na Baía e em Vários Estados. UM dos exemplos é a cidade de Teresina, lá em cada dez assassinatos, cinco têm a participação de menores. 
Em todo o Brasil, em média, 54% dos menores infratores que cometem crimes e são internados, voltam a cometer crimes depois de liberados. Mas uma vez esses dados só vem nos fazer refletir se de fato as medidas sócio educativas contidas no ECA vem de fato resolvendo o problema da criminalidade no País cometida por jovens e adolescentes. 
De fato essas medidas fossem efetivas elas trariam uma redução dessas taxas, o que de fato não vem acontecendo, pelo contrário. Cada vez mais aumenta o número de Jovens e adolescentes envolvidos com a criminalidade no Brasil.
Menores infratores chegam aos 18 anos sem ser considerados reincidentes
Mesmo após crimes cometidos antes dos 18 anos, sejam eles hediondos ou não, após completar a maior idade penal, o que antes era menor infrator, passa a estar  limpo perante a sociedade. 
Antes dos 18 anos, concedera-se que o mesmo, não tem como responder por seus crimes como adulto. No entanto, existem contraversões á esse pensamento, muitos entendem que a diminuição da maior idade penal, superlotaria os presídios, já que o sistema prisional não teria estrutura para tamanha demanda. Por outro lado, outras opiniões também se divergem, que do momento que é cometido um delito ou crime de qualquertipo, o que praticou o mesmo, encontra-se em total consciência do ato que cometeu. 
Tornando-se o fato do menor infrator, não pagar pelo crime que cometeu, e ainda pior, ao completar a maior idade ainda ser considerando "ficha limpa" perante a sociedade, isso é visto como falta gravíssima do sistema criminal brasileiro, como isso tem que se avaliado essa lei.
A redução da maior idade penal diminuiria o aliciamento de menores para o tráfico de drogas?
O tráfico de drogas é o crime mais cometido por adolescentes no Brasil, no ano passado foram registada quase 60 mil ocorrências registradas por tráfico de drogas pelas Varas de Infância e Juventude.
Só por roubo qualificado, que conduz a segunda posição no ranking de crimes mais cometidos por jovens entre 12 e 17 anos de idade, são 51,4 mil ocorrências. Essa discussão já tramita na câmara desde 1993, que promovem longos debates, com divergentes opiniões sobre o mesmo.
Quem é favorável a redução da maior idade penal diz, que um jovem de 16 anos tem consciência suficiente de discernir o certo do errado e saber muito bem, sobre o crime que está cometendo, por isso, se torna apto para responder como adulto.
Apuração: Valeria Bretas / Fonte: CNJ
"...Eles estão roubando e matando simplesmente para irem para o baile funk em carros e motos poderosas. 
Esses menores já andam com armas pesadas, como fuzil e pistola automática, e não têm o menor medo. Por isso, sou absolutamente favorável à redução da maioridade penal.” 
Marcelo Luiz Baroni, promotor de Justiça Criminal da capital do Ministério Público de São Paulo.
Considerações Finais 
Com o término deste trabalho ficou claro que a redução da maioridade penal é possível no Brasil, através de correção constitucional, e que será um meio para diminuirmos ou tentarmos diminuir o crescente número de crimes praticados por jovens infratores.
Entende-se o desespero da sociedade brasileira que vem crescendo a cada dia, com o seu espaço confiscado pela violência nas ruas e que invade as suas casas, e passam o dia todo com medo, e essa insegurança que não passa nem no conforto de seu lar.
Observando o crescimento da criminalidade entre menores de idades, especialmente no que refere á prática de crimes violentos. Esse estudo teve por objetivo, analisar os principais argumentos daqueles que entendem ser possível a redução da idade penal e por outro lado, daqueles que são contra a redução, com ênfase em argumentos criminológicos e de política.
É preciso uma atitude mais eficaz por parte do governo, que deve deixar de ser apenas um expectador e assumir sua responsabilidade perante a sociedade. Com tudo isso gera um dilema muito grande. 
A violência no Brasil atingiu índices inaceitáveis e a grande dificuldade em se por um fim a esse mal. Tem que tomar medidas ao curto e longo prazo, sendo elas preventivas e repressivas. 
Dentre elas, estão melhorar a qualidade de vida das pessoas, com programas habitacionais que alcance as pessoas mais necessitadas também, educação de qualidade com oferecimento de creches não apenas nas capitais, o que faz com que as pessoas sejam obrigadas a dormirem na fila para conseguir uma vaga para o seus filhos, e construir creches de forma descentralizadas e em número suficiente, para que pessoas de baixa renda possam deixar os seus filhos com segurança enquanto trabalham, dentre outras ações públicas, bem como medidas de combate ao crime de forma repressiva.
Referências
ARAÚJO, Kleber Martins. Pela redução da maioridade penal para os 16 anos. Disponível em: <https://www.conteudojuridico.com.br > . Acesso em: 22.março.2018. 
MACEDO, Roberto. Redução da maioridade penal .jusbrasil. Disponível em: <https://ferreiramacedo.jusbrasil.com.br> . Acesso em: 22.março.2018. 
Figueiró,Myra.Disponível em: <http://www.conteudojuridico.com.br>. Acesso em: 22.março.2018. 
<http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/84034-trafico-de-drogas-e-o-crime-mais-cometido-pelos-menores-infratores Acesso em: 24.março.2018. 
<https://istoe.com.br/294214_os+jovens+criminosos+e+a+maioridade+penal/>Acesso em: 26.março.2018.
<http:www.andi.org.br/infância-e-juventude/page/por-que-a-sociedade-quer-reduzir-a-maioridade-penal. > Acesso em: 26.março.2018.
<https://www.projetoredacao.com.br/temas-de-redacao/as-consequencias-causadas-na-sociedade-com-a-reducao-da-maioridade-penal-no brasil/contraversoes-sobre-atenuacao-da-maioridade-penal/fe946be29b>Acesso em: 26.março.2018.
<https://exame.abril.com.br/brasil/reduzir-a-maioridade-penal-e-a-solucao-para-a-criminalidade/ Acesso em: 26.março.2018.

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