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Ciência e Tecnologia dos Materiais Escala do tempo Composição/Estrutura Síntese/processamento Estrutura atômica Sistemas cristalinos Defeitos/imperfeições Escala do tempo dos materiais Idades Materiais O que podemos saber sobre os materiais? -Quais elementos estão presentes -Como conseguiram se reunir -Como se organizam uns em relação aos outros -Qual processo foi usado 3 Composição significa a natureza química do material Porcelana: quartzo, a mulita e a fase vítrea (Óxido de Si, Al2 O3 /SiO2) Estrutura Associada ao arranjo dos componentes do material em estudo Buckyball 4 A estrutura pode (e deve) ser analisada em diferentes escalas: • Estrutura em escala atômica (menor ou igual a nm = 10-9m) • Nanoestrutura (da ordem de nm) – Sólidos Amorfos (alguns nm) e Sólidos Cristalinos (~ >100nm até mm=10-3m) • Microestrutura (alguns μm = 10-6m até mm) • Macroestrutura (normalmente igual ou maior que mm) 5 Síntese o processo pelo qual os materiais são feitos a partir de ocorrência natural ou pela combinação química Processamento Diferentes maneiras de transformar os materiais em componentes úteis e/ou mudando suas propriedades 6 Figura 1. Tetraedro da ciencia e engenharia dos materiais. 7 Macrografia 8 ESTRUTURAS Propriedades de um material 9 Propriedade Tipo e intensidade de resposta que o material fornece em função do estímulo externo que recebe Principais propriedades Físicas; Químicas; Mecânicas; Térmicas; Ópticas; Elétricas; Magnéticas; de degradação; Processamento e desempenho 10 Processamento: conjunto de técnicas que visam a obtenção da forma e das propriedades necessárias para determinada aplicação. Desempenho: resposta do material ao estímulo externo nas condições reais da aplicação Tipo: Metais e ligas Cerâmicas Compósitos Polímeros e plásticos Fibras Carbono Biomateriais Industrias: Aeroespacial Automotiva Construção Eletrônica Energia e potência Médica Plásticos Celulose e papel Esportes Aplicações: Máquinas e equipamentos mecânicos Componentes elétricos e eletrônicos Baterias e células de combustível Biomedicina Armazenamento de dados Detetores Magnetica Componentes supercondutores Formas de Classificação dos Materiais Classificação dos materiais 12 Classificação dos materiais 13 Classificação dos materiais 14 Metais 15 Composição: combinação de elementos metálicos. Ligação química: Grande número de elétrons livres. Propriedades gerais: Resistência mecânica de moderada a alta Moderada plasticidade Alta tenacidade Opacos Bons condutores elétricos e térmicos Cerâmicas 16 Composição: combinação de elementos metálicos e não metálicos (óxidos, carbetos e nitretos) por meio de ligações covalentes e iônicas. Tipos: Cerâmicas tradicionais; cerâmicas finas ou de alto desempenho, vidros e vitro-cerâmicas (devitrificação); cimentos; refratários. Propriedades gerais: Isolantes térmicos e elétricos Refratários Inércia química Corpos duros e frágeis. Cerâmicas 17 Polímeros 18 Composição: compostos orgânicos: carbono, hidrogênio, oxigênio e outros elementos, tais como nitrogênio, enxôfre e cloro. Compostos de massas moleculares muito grandes (macro-moléculas) Tipos: Termoplásticos; termorígidos e elastômeros. Propriedades gerais: Baixa densidade Flexibilidade e facilidade de conformação Tenacidade Geralmente pouco resistentes a altas temperaturas 19 Polímeros Compósitos (compostos) 20 Composição: constituídos por mais de um tipo de material: Matriz Reforçador Projetados para apresentar as melhores características de cada um dos materiais envolvidos. Exemplo: Produtos fabricados em “fibras de vidro” – cerâmico, reforçando uma matriz de material polimérico. Compósitos (compostos) 21 22 Figura 1 Polímeros são usados em uma variedade de componentes eletrônicos, incluindo estes comutadores, onde são requeridas a resistência à umidade e baixa condutividade. (Courtesy of CTS Corporation.) Figura 2 Circuitos integrados para computadores e outros equipamentos eletrônicos são função do comportamento elétrico único de materiais semicondutores. (Courtesy of Rogers Corporation.) Figura 3 A asa em X de helicópteros avançados recai em um material composto de polímero reforçado com fibra de carbono. (Courtesy of Sikorsky Aircraft Division—United Technologies Corporation.) 23 Metais e Ligas Liga de Al-Cu Cerâmicas refratárias Polímeros Polietileno/PVC Aplicações Fuselagem de aeronave Revestimento interno de fornos Embalagem de comida Propriedades Boa resistência mecânica, baixo peso, boa conformação. Resistência a alta temperatura, resist. mecânica Facilmente transformada em filme fino e flexível Exemplos de aplicações e propriedades para cada categoria de material Exemplos de aplicações e propriedades para cada categoria de material 24 Semicondutores Silica Compósitos Carbeto de W e Co (CW-Co) Aplicações Transistores e circuitos integrados Ferramentas de corte para usinagem Propriedades Comportamento elétrico único Alta dureza e boa resistência ao choque 25 Figure 2. Resistência representativa de várias categorias de materiais. Ligações Químicas Primárias Dorotéia/UNIFACS 26 Ligações iônicas Ligações covalentes Ligações metálicas Qual a diferença entre átomo e molécula? Átomo é o elemento químico em si isolado. Molécula é a menor parte da matéria que ainda mantém suas características fisico-químicas. Por exemplo, na molécula da água (H2O) temos 2 átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio. Átomo é a menor parte de um elemento. Molécula é a combinação de átomos de um ou mais elementos. Materiais segundo o tipo de ligação química 27 28 Densidade é a massa por unidade de volume de um material, normalmente expressa em g/cm3 ou lb/in.3 Índice Resistência/Densidade é a resistência de um material dividida por sua densidade; Materiais com alto índice resistência/densidade são resistentes e leves. Projeto e seleção de materiais Kahoot classificação dos materiais 30 Cristalino é o material composto de um ou mais cristais. Em cada cristal, átomos ou íons apresentam repetição de longo alcance. Monocristal é o material cristalino que é feito de apenas um cristal (não possui contornos de grãos. Grãos são os cristais em um material policristalino. Material Policristalino é o que é composto de muitos cristais. Contornos de grãos são regiões entre os grãos de um material policristalino. Classificação baseada na estrutura 31 Exercício de fixação Classifique os seguintes materiais como metais, cerâmicos, polímeros ou compósitos: Bronze; Epoxi; Concreto; Fibra de vidro ; Borracha Que materiais são usados para fazer garrafas térmicas? Quais propriedades particulares os tornam próprios para esta aplicação? Descreva algumas propriedades mecânicas importantes que devem ser consideradas na seleção do material para a asa de avião. 32 Exercício de fixação Você deseja selecionar materiais para montar um circuito simples. Quais materiais você escolheria? O primeiro passo para fabricação de filamento de tungstênio para lâmpadas é por metalurgia do pó em vez de fundição. Explique. 33 Exercício de fixação Quais são as categorias principais dos materiais para engenharia? Quais são algumas das propriedades importantes de cada uma das cinco categorias de materiais para engenharia? Defina materiais compósitos e dê um exemplo O que são nanomateriais? Faça uma lista de cinco itens da sua cozinha e classifique os materiais usados para cada item. 34 Exercício de fixação Descreva as propriedades utilizadas dos materiais em cada uma das seguintes aplicações e explique porque isso ocorre: - aço para vigas de construção em estrutura metálica, - uma liga deCo-Cr-Mo para implante de quadril, - policarbonato para lentes de óculos, - bronze para peças artísticas. 35 Estrutura Atômica Dorotéia/UNIFACS 36 Massa Atômica (ou peso atômico) = A Corresponde à média ponderada das massas atômicas dos isótopos do elemento (A= Z + N) Unidade de Massa Atômica (u.m.a.) 1 u.m.a. = 1/12 (A do Carbono = 12) 1 mol = 6,023x1023 átomos (número de Avogrado) 1 u.m.a./átomo = 1 g/mol Massa Atômica do ferro: A Fe= 55,85 g/mol Estrutura Atômica Dorotéia/UNIFACS 37 Exercício Calcule o número de átomos em 100 g de prata. 1 mol = 6,023x1023 átomos (número de Avogrado) A Ag= g/mol Energia de ligação atômica Dorotéia/UNIFACS 38 Energia Líquida (E0) Algumas propriedades dos materiais dependem da forma da resultante da energia de ligação e do tipo de ligação. Condição de equilíbrio Energia de ligação atômica Dorotéia/UNIFACS 39 Materiais com alta energia de ligação possuem temperatura de fusão elevada À temperatura ambiente, os sólidos possuem alta energia de ligação e os gasosos baixa Energia de ligação atômica Dorotéia/UNIFACS 40 A rigidez ou módulo de elasticidade depende da forma de sua curva de Força líquida (FT) em função da separação interatômica Dorotéia/UNIFACS 41 ARRANJO ATÔMICO Por quê estudar? Propriedades de alguns materiais estão diretamente associadas à sua estrutura cristalina Exemplo: Alumínio metálico não é transparente (CFC). Como espinélio é transparente. Explica a diferença significativa nas propriedades de materiais cristalinos e não cristalinos de mesma composição Exemplo: materiais cerâmicos e poliméricos não-cristalinos tendem a ser opticamente transparentes enquanto cristalinos não. 42 ARRANJO ATÔMICO 43 ARRANJO ATÔMICO propriedades dos materiais sólidos cristalinos depende da estrutura cristalina maneira na qual os átomos, moléculas ou íons estão espacialmente dispostos. SÍLICA SiO2 :ESTADO CRISTALINO –QUARTZO 44 ARRANJO ATÔMICO Materiais não-cristalinos ou amorfos não existe ordem de longo alcance na disposição dos átomos Vidro é um líquido super-resfriado – ordem de curto alcance Ordenamento a curto alcance Ângulos, distâncias e simetria com ordenação a curto alcance. Ocorre na H2O, que apresenta uma orientação preferencial, no SiO2 e no polietileno. em materiais não-cristalinos ou amorfos H O O H2O SiO2 Ordem a longo alcance x material amorfo Dorotéia/UNIFACS 46 ORDENAÇÃO DE ÁTOMOS Cristal Vidro Gás Ordem a longo alcance Ordem a curto alcance Sem ordenamento Os materiais sólidos podem ser classificados de acordo com a regularidade na qual os átomos ou íons se dispõem em relação à seus vizinhos. Dorotéia/UNIFACS 47 Ordem a longo alcance Na solidificação SOLIDIFICAÇÃO Cristais se formam no sentido contrário da retirada de calor SATURAÇÃO de uma solução. Como os cristais se formam? ou por saturação de uma solução Dorotéia/UNIFACS 48 Defeitos macroscópicos Dorotéia/UNIFACS 49 Dendritas em uma liga cobre-chumbo. Dendritas de magnésio crescendo a partir do líquido Defeitos macroscópicos Dorotéia/UNIFACS 50 Rechupe em um lingote de nióbio Defeitos macroscópicos Dorotéia/UNIFACS 51 Segregação Estrutura do lingote Grãos refinados equiaxiais na superfície Grãos colunares em direção ao centro Linha central de segregação e porosidade Defeitos microscópicos Microestrutura de materiais cristalinos: grão (contorno, forma, tamanho, orientação) e fases sujeitas à observação microscópica. Dorotéia/UNIFACS 52 grão contorno de grão poro 52
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