ProinterII Relatorio Parcial GESTAO COMERCIAL

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Curso de Tecnologia em Gestão Comercial
POLO: CAMPUS MARTE UNIBERO
ACADÊMICO: SANDRO VICENTE DO NASCIMENTO – RA: 2500552800
TUTOR A DISTÂNCIA: Gislayne Silva
PROINTER II – RELATÓRIO PARCIAL
SÃO PAULO SP
10/2017�
ACADÊMICO: SANDRO VICENTE DO NASCIMENTO – RA: 2500552800
TUTOR A DISTÂNCIA: Gislayne Silva
PROINTER II– RELATÓRIO PARCIAL
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Gestão Comercial do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Projeto Interdisciplinar – PROINTER..
SÃO PAULO SP
10/2017�
RESUMO
É fato, que por muitos anos, o homem, vem degradando o planeta e retirando dele, de forma abusiva e irracional o subsídio para manter as relações sociais tal como elas são hoje, afetando o meio ambiente. É perante essa situação, que surge na população, um anseio por sustentabilidade e é em função disso que as pessoas passam a exigir mais das empresas.
Diante dessa nova tendência mundial, as empresas começam a se adaptar, interagindo com o meio ambiente de forma mais responsável, no intuito, não somente, de manutenção do meio, mas principalmente para melhorar a visão da sociedade com relação a suas práticas, pois a gestão ambiental, em função dessas novas tendências, apresenta-se como uma excelente ferramenta do Planejamento Estratégico. 
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SUMÁRIO
41	INTRODUÇÃO	�
52	DESENVOLVIMENTO (RELATÓRIO PARCIAL)	�
52.1	Levantamento de Campo – Roteiro do Trabalho – Relatório Parcial	�
102.2	Análise SWOT	�
103	CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
11REFERENCIAS	�
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 INTRODUÇÃO
A problemática ambiental, apesar de antiga, vem tornando-se cada vez mais presente na vida da população, preocupada cada vez mais com a sustentabilidade. Nesse enfoque, as empresas devem adotar novas formas de interagir com o meio ambiente, para garantir a continuidade de seus negócios. É o caso dos postos de combustíveis, que são empresas potencialmente poluidoras, em função dos produtos comercializados e dos resíduos gerados em suas atividades. Nesse sentido, este trabalho foi baseado em uma pesquisa de campo realizada na empresa Auto Posto Central- Kuroce & Olivo, para verificar a viabilidade para a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e mostrar a sua grande importância ao Planejamento Estratégico de uma organização. 
DESENVOLVIMENTO (RELATÓRIO PARCIAL)
A partir dessa contextualização, foi realizada uma pesquisa de campo na empresa Auto Posto Central- Kuroce & Olivo, posto de gasolina Petrobras, localizado na cidade de Presidente Bernardes, interior de São Paulo, para conhecimento da organização, levantamento de dados e análise dos resultados e, posteriormente, planejar os objetivos e as estratégias que a organização deverá utilizar no sentido de implantar um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). 
 Levantamento de Campo – Roteiro do Trabalho – Relatório Parcial
Nome do Negócio:
A razão da escolha do nome são a localização do posto, que se encontra no centro da cidade de Presidente Bernardes e os sobrenomes dos sócios proprietários.
Nome e qualificação dos proprietários:
 Expedito Shizuo Kuroce, médico.
 José Carlos Olivo, administrador de empresas.
Breve Histórico:
O Auto Posto Central- Kuroce e Olivo, de CNPJ: 54.057.807/0001-90, foi fundado em 30 de Maio de 1969, pelos amigos Expedito Shizuo Kuroce e José Carlos Olivo.
A empresa fica localizada na região central da cidade de Presidente Bernardes, na rua Benedito de Oliveira. Conta atualmente com seis funcionários, sendo quatro frentistas, um caixa e um lavador de automóveis.
A administração e gerência do posto são feita por um dos sócios.
Fundamentos da Organização:
Missão: Oferecer produtos e serviços de qualidade com eficiência e atendimento de excelência.
Visão: Ser percebida como empresa número um de fornecimento de combustíveis de qualidade, obtidas através de um relacionamento profissional e personalizado. 
Valores: Agir com transparência e ética com clientes, funcionários e fornecedores, assegurando a qualidade dos produtos e serviços aliada à preocupação socioambiental.
Princípios: Trabalhar em parceria, com dedicação, criatividade e competência.
Fatores Críticas ou Chaves de Sucesso:
Investimento financeiro no marketing da empresa. Sempre buscar o melhor preço e oferecer qualidade de atendimento. Na pós-venda dispor da maior estrutura oferecida hoje para o cliente. Sempre inovar, gerando novas ideias e buscando garantido reparo de seu veículo no menor tempo e com os mais rígidos padrões de qualidade, alinhando a perfeita manutenção com o melhor custo benefício do mercado.
Produto/ Serviço:
Álcool, Gasolina e Diesel.
Tecnologia de Produção:
Os combustíveis são produzidos pela Petrobrás e abastecem o posto através de caminhões.
A gasolina é um combustível obtido do refino do petróleo, composto, basicamente, por uma mistura de hidrocarbonetos (compostos orgânicos que contêm átomos de carbono e hidrogênio). Os processos de refino utilizados na produção da gasolina compreendem várias etapas. De um modo geral, o processo começa com uma simples separação física denominada destilação. Da destilação aproveita-se a nafta e o gasóleo para a produção da gasolina. O gasóleo passa por um processo complexo, que modifica a estrutura das moléculas, chamado craqueamento catalítico. A partir desse processo é obtida uma outra nafta, chamada nafta de craqueamento, que pode ser adicionada à nafta de destilação para a produção de gasolina.
Para a produção da gasolina tipo Premium são utilizados processos ainda mais sofisticados, que fornecem correntes de elevada octanagem, como a alquilação e a reforma catalítica. Além da octanagem, outros fatores devem ser considerados para a produção de uma gasolina de qualidade elevada, como, por exemplo, a sua volatilidade, a sua estabilidade e a sua corrosividade, de forma a garantir o funcionamento adequado dos motores.
O tempo para produção de uma gasolina varia muito dependendo do tipo de petróleo, do processo utilizado, da quantidade que se precisa produzir e do tipo de gasolina (comum ou Premium). Este tempo pode levar de algumas horas até mesmo uma semana.
Fonte de Tecnologia:
A tecnologia disponível e que contribui para a melhor gestão da operação, é o software de controle de estoque de combustíveis, que funciona interligado às distribuidoras, enviando informações diretamente a elas para que a reposição seja feita automaticamente. Este sistema também permite controlar eventuais perdas por evaporação e desvio de combustíveis. Dessa forma é possível ter um controle sobre as vendas e estoque de combustíveis sem depender do frentista.
Matéria Prima Necessária para a produção e prestação dos serviços:
A matéria prima necessária para a prestação de serviços seriam os combustíveis (álcool, gasolina e diesel) e o mix de produtos oferecidos pela empresa. Esse mix conta com os óleos para motor, lubrificantes, filtro de ar e limpadores de para brisa.
Infraestrutura e Instalações:
A estrutura do posto de combustível é composta, basicamente, por uma área coberta para o atendimento dos clientes, conhecida como pista. É nela que os frentistas e os veículos circulam. Em baixo dessa cobertura, estão instaladas as quatro bombas de combustível, um balcão para o caixa, e uma pequena área onde são armazenados produtos complementares, como óleo e lubrificantes. Subterraneamente são instalados os tanques onde os combustíveis são armazenados. A área da pista é de 900 metros quadrados, espaço suficiente para os carros de passeio sejam manobrados. Existem câmeras de segurança em pontos estratégicos e alarmes para evitarroubos, visto que postos de combustíveis são alvos para assaltantes. 
Localização:
A localização de um posto de combustíveis é um dos principais fatores para o sucesso do empreendimento. A escolha do local levou em conta o tráfego, a direção e o volume de veículos. Além disso, por se tratar de área no centro da cidade, a acessibilidade e a visualização do local é muito boa. A infraestrutura também foi considerada já que o local possuía facilidades de vias asfaltadas, linhas de internet , telefonia e boa iluminação.
Máquinas e Equipamentos Necessários:
Para o setor administrativo, são usados os seguintes equipamentos: computador, mesa, cadeira, acesso à internet e armários. Fora isso há um elevador Hidráulico Automotivo, compressor de ar, impressora de cupom Fiscal, calibrador de pneus, trocador de óleo a vácuo, câmeras de segurança, armário para guardar óleos e lubrificantes e balcão de serviços.
Mão de Obra:
A mão de obra é composta pelos frentistas, além do caixa e do lavador de carros. A administração é feita pelo próprio proprietário, não havendo gerente na empresa.
Figura 01 – Esquema típico de um Posto Revendedor de Combustível
 Fonte: Santos (2005, apud Ecoteste, 2005).
Ainda, segundo Santos (2005, P. 74), as atividades mais frequentes em um posto de combustíveis são as seguintes: a) recebimento de produto, via carros-tanques de combustíveis; b) armazenamento dos combustíveis em tanques enterrados; c) abastecimento dos veículos; d) operação do sistema de drenagem oleosa segregada da fluvial; e) troca de óleo lubrificante dos motores dos veículos; f) lavagens de veículos; g) operação da loja de conveniência / escritórios / arquivo morto.
Política Ambiental:
Qual ou como é o processo produtivo em relação a política ambiental?
Os dados pesquisados demonstram que a empresa apenas cumpre as exigências ambientais exigidas pela Petrobrás para a sua rede de postos de gasolina.
Há consciência ambiental?
A consciência ambiental no que se refere a poluição do solo e lençol freático porém não há maiores iniciativas para reaproveitamento de resíduos e nem programa de conscientização dos colaboradores.
Há comprometimento gerencial com a causa?
Foi constatado que o gerente se preocupa com o fator poluição e também com o fator segurança dos colaboradores.
Qual o nível de capacidade do pessoal?
Os colaboradores utilizam equipamentos de proteção para evitar danos ao meio ambiente e também não violarem a legislação trabalhista.
Há resíduos provenientes da produção?
Não há resíduos de combustível, mas há resíduos referentes à lavagem dos carros e também ao lixo gerado do posto de gasolina.
Há capacidade de Pesquisa e Desenvolvimento?
Sim, a grande capacidade de pesquisa e desenvolvimento. Inclusive após a pesquisa de campo, foi despertado alguns pontos de melhoria como separação dos resíduos gerados pelo posto para que haja uma correta destinação dos resíduos e também reciclagem de alguns materiais.
 Análise SWOT 
Lista dos pontos fortes e fracos da Organização:
Pontos fortes: distribuidora Petrobrás que é referência no ramo de combustíveis, disponibilidade de recursos financeiros e administrativos, importantes relações comunitárias e comerciais decorrentes de um nome respeitado, organização interna leal e dedicada, grupo interessado e unido em torno do fundador, loja de conveniências, sensibilidade em relação ao bem-estar dos empregados e da comunidade onde atua e localização estratégica.
Pontos fracos: Emprego de parentes, falta de orientações e avaliações sobre desempenho profissional, preços praticados por concorrentes de outras redes de combustíveis.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo abordou a pesquisa de campo realizada na empresa Auto Posto Central- Kuroce & Olivo, para verificar a viabilidade para a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e mostrar a sua grande importância ao Planejamento Estratégico de uma organização.
Após o estudo pode ser verificado que os controles gerenciais relativos às políticas ambientais podem ser melhorados, principalmente no que se refere a reciclagem e separação de resíduos gerados pelo posto.
Após o trabalho houve uma sensibilização da administração em relação a esses tópicos e implantado imediatamente a coleta seletiva do lixo da empresa.
O trabalho que se desenvolveu, propiciou uma visão clara e prática da empresa em relação ao impacto ambiental. Através do Prointer podemos observar os efeitos negativos da ação do ser humano sobre o meio ambiente, que são graves e exigem não apenas reparo dos danos, mas mudança de hábitos e atitudes. Dessa forma o Prointer foi utilizado não somente como uma metodologia de ensino eficaz como também uma forma de conscientização dos envolvidos com o meio ambiente.  
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REFERENCIAS
CARBONARI, Maria E. E.; PEREIRA, Adriana C.; SILVA, Gibson Z. Sustentabilidade na Prática: Fundamentos, Experiências e Habilidades. São Paulo: Saraiva, 2011. (Livro Principal) 
FRANCO, Décio Henrique; RODRIGUES, Edna de A.; CAZELA, Moisés M. et al. Tecnologias e Ferramentas de Gestão. Campinas: Átomo, 2011. (Livro Principal) 
PAGNUSSAT, Rosa Maria. Controles gerenciais ambientais em um posto de combustível, 2013.
GOMES, Fabio Bellote. Manual de Direito Empresarial. 4. ed. São Paulo: RT, 2013. (Livro Principal).
GORGES, Eduardo. A Lei de Murphy no Gerenciamento de Projetos. Rio de Janeiro: Brasport, 2010. (Livro Principal).
Portal Sebrae Disponível em: http://www.sebrae.com.br. Acesso em 26 de outubro de 2015.