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ESTUDO DAS SOLUÇÕES - 2º ANO PARTE 2 3 - QUANTO A CONDUÇÃO DA CORRENTE ELÉTRICA 3.1- SOLUÇÃO ELETROLÍTICA É aquela que conduz a corrente elétrica, ou seja, tem íons espalhados por ela. Ex: As soluções iônicas como refrigerantes, vinagre, água do mar... 3.2- SOLUÇÃO NÃO ELETROLÍTICA É aquela que não conduz a corrente elétrica, ou seja, não há íons e sim moléculas. Ex: As soluções moleculares como os óleos vegetais, o mel, soluções de groselha... 4 - QUANTO AS QUANTIDADES RELATIVAS DE SOLUTO E SOLVENTE 4.1 - SOLUÇÃO DILUÍDA E CONCENTRADA Para uma mesma quantidade de soluto, quanto mais solvente existir, mais diluída será a solução. 5 - QUANTO A SATURAÇÃO DA SOLUÇÃO I - SOLUÇÃO INSATURADA É aquela cuja quantidade de soluto dissolvida é inferior à permitida pelo coeficiente de solubidade (Cs) numa determinada temperatura. Ex: qualquer solução diluída, como a água da torneira. II - SOLUÇÃO SATURADA É aquela cuja quantidade de soluto dissolvida é igual à permitida pelo coeficiente de solubidade numa determinada temperatura. Ex: qualquer solução na qual, o solvente esgotou a capacidade de dissolução, como a água do mar. III - SOLUÇÃO SUPERSATURADA É aquela cuja quantidade de soluto dissolvida é superior à permitida pelo coeficiente de solubilidade numa determinada temperatura. Ex: É bem simples, num béquer de vidro, dissolva acetato de sódio (sal) em um volume fixo de água, até que este, esgote a capacidade de dissolução da água. A seguir, aqueça o sistema e continue a adicionando o sal com agitação até que e a nova solução esgote novamente sua capacidade de dissolução. Desligue o fogo e deixe repousar sem tampar a vasilha, para esfriar naturalmente sem qualquer perturbação, em local protegido da poeira. Senão houver nenhum material solido no meio que possa ser um iniciador de precipitação, quando atingir a temperatura ambiente, você vai estar com uma solução supersaturada. O sistema é muito instável e qualquer perturbação no sistema provoca a imediata precipitação do excesso de sal dissolvido. COEFICIENTE DE SOLUBIDADE (CS) É a quantidade máxima que uma substância é capaz de dissolver, numa quantidade padrão de solvente (1 L, 100 ml, 100 g...), numa determinada temperatura. Onde: m1 = massa do soluto m2 = massa do solvente OBS: As soluções supersaturadas são bastante instáveis. GÉRMEN DE CRISTALIZAÇÃO - É a mínima parte de soluto capaz de provocar a precipitação do excesso do soluto numa solução supersaturada. CURVA DE SOLUBIDADE OBS: A solubidade de um gás num líquido é diretamente proporcional à pressão a que esse gás está submetido. (Lei de Henry) EXEMPLOS Ex1: Uma solução aquosa de Cloreto de sódio foi preparada a 22ºC e mediu 50g. Levado a evaporação, verificou-se o surgimento de um resíduo sólido de 20 g. Qual o CS do sal a 22ºC? Vamos admitir 100g à quantidade-padrão do solvente. Ex2: A solubidade de uma substância x aumenta com a temperatura. Sabendo que, a 20 ºc, 100 g de x formam com água 600g de solução saturada. Aquecendo a solução a 100 ºc, a saturação só é mantida com acréscimo de 100g de sal. Qual o coeficiente de solubidade a 70 ºc? Colocando no gráfico: Fazendo uma operação matemática 2000 - 50x = 30x - 600 - 80x = -2600 (-1) x = 32,5 ou seja CS = 32,5 g/100 g (70 ºc) PROBLEMAS COM COEFICIENTE 1 - Com base nos dados abaixo determine: CS = 204 g de sacarose / 100 g de H2O 20 ºC CS = 220 g de sacarose / 100 g de H2O 30 ºC a) qual a massa de sacarose em uma solução saturada contendo 50 g de H2O a 30 ºc? x = 110 g de sacarose b) em 640 g de uma solução saturada a 30ºC qual a massa de sacarose e de água existente? Em 320 g 100 g de H2O 640 g x x = 200 g de H2O 640 - 220 = 440 g de soluto c) 160 g de uma solução saturada de sacarose é resfriada de 30 ºc a 20 ºc. Qual a massa do corpo do fundo? x = 50 g de água 160 - 50 = 110 g de sacarose x = 102 g 110 - 102 = 8 g de corpo de fundo Pelo Prof. Eudo Robson
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