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www.pontodosconcursos.com.br 1 
 
 
140 dicas para o concurso de Agente da PF 
 
 
A. Português (Beatriz) 
 
● Concordância verbal: Quando o núcleo do sujeito for partitivo, coletivo 
ou percentual, acompanhado por expressão determinante, o verbo 
poderá concordar tanto com o núcleo quanto com o determinante, se 
houver. 
 
● Não se emprega crase: antes de palavras masculinas; antes de verbo; 
antes de pronome de tratamento; antes de pronome de tratamento; com 
substantivos repetidos; antes de pronome oblíquo; antes de pronome 
demonstrativo; antes de pronome indefinido; antes de palavras femininas 
em sentido genérico; antes de palavras que não aceitam artigo; antes do 
pronome que, salvo se ficar subtendida a expressão “a aquela que”; antes 
da palavra terra, quando sinônimo de bordo, terra firme; e, por fim, antes 
da palavra casa, quando sinônima de próprio lar. 
 
● Porquanto introduz orações causais ou explicativas e equivale a 
“porque”, “visto que”, “já que”, “pois”. Por sua vez, conquanto expressa 
valor concessivo e equivale a “embora”, “apesar de que”, “mesmo 
que”, “ainda que”. 
 
● O modo subjuntivo indica dúvida, hipótese ou possibilidade e apresenta 
dependência semântica com outro verbo. Geralmente se apresenta nas 
 
 
 www.pontodosconcursos.com.br 2 
 
orações subordinadas, e a oração principal apresenta verbo no modo 
indicativo. 
 
● Onde é o mesmo que: lugar em que/ em que lugar. Indica permanência e 
completa verbos que exigem o emprego da preposição “em”. Por sua vez, 
aonde é a junção da preposição “a” + onde. Indica movimento e completa 
o sentido verbos que exigem a preposição “a”. 
 
● Afim de tem valor de semelhante, que tem afinidade. Por sua vez, a fim 
de é locução prepositiva com valor de finalidade. 
 
● Sobre tem valor semântico de acima, em cima, por cima de. Por sua vez, 
sob é igual a debaixo, embaixo. 
 
● O verbo implicar, no sentido de acarretar, é transitivo direto e seu 
complemento não deve vir preposicionado. 
 
● Os verbos lembrar, esquecer, recordar, admirar com pronome são 
transitivos indiretos e exigem preposição “de”. 
 
● Senão significa de outro modo, do contrário: Ande logo, senão 
chegaremos tarde. Também pode ser empregado como substantivo. 
Neste caso, terá valor de falha, defeito, pequena imperfeição: Não há um 
senão naquele exercício. Por sua vez, se não estabelece relação de 
condição. Neste caso, tem valor de “caso não”: Se não chover, irei à 
corrida. 
 
 
 
 
 www.pontodosconcursos.com.br 3 
 
B. Informática (Patrícia) 
 
● A segurança da informação busca proteger os ativos de uma empresa ou 
indivíduo com base na preservação de alguns princípios. Os três 
princípios considerados centrais são: a Confidencialidade, a Integridade 
e a Disponibilidade. Eles formam a tríade da Segurança da Informação 
(É possível encontrar a sigla CID, para fazer menção às iniciais desses 3 
princípios!). 
 
● Phishing, scam ou phishing scam: fraude que se dá por meio do envio de 
mensagem não solicitada, que se passa por comunicação de uma 
instituição conhecida, e que procura induzir o acesso a páginas 
fraudulentas (falsificadas), projetadas para furtar dados pessoais e 
financeiros de usuários desavisados. 
 
● Botnet (Rede Zumbi): rede infectada por bots, sendo composta 
geralmente por milhares desses elementos maliciosos, que ficam 
residentes nas máquinas, aguardando o comando de um invasor. Um 
invasor que tenha controle sobre uma botnet pode utilizá-la para: 
coletar informações de um grande número de computadores; “clicar” em 
anúncios e gerar receitas fraudulentas; enviar spam em grande escala; 
hospedar sites de phishing; iniciar ataques de negação de serviço que 
impedem o uso de serviços online; infectar milhões de computadores 
por hora, etc. 
 
● A Computação em Nuvem surgiu com o objetivo de suprir a necessidade 
de compartilhar ferramentas computacionais pela interligação dos 
 
 
 www.pontodosconcursos.com.br 4 
 
sistemas. Nesse contexto, o usuário não fica mais preso a um hardware 
ou software específico, ela cria a possibilidade de acesso às informações 
em QUALQUER HORA E LUGAR, através da INTERNET. 
 
● Ao contratar e utilizar um serviço de computação em nuvem para 
armazenar seus dados, o usuário perde a governança sobre esses dados, 
por não visualizar como eles são submetidos aos processos de becape, 
armazenamento e controle de segurança. 
 
● Ao configurar a forma de acesso aos emails lembre-se de que o 
protocolo POP (Post Office Protocol Version 3 - Protocolo de Agência 
de Correio “Versão 3”) busca as mensagens para o computador local. 
Neste caso, as mensagens armazenadas localmente, a organização das 
pastas e outros detalhes só existirão no computador local. Para usar a 
estrutura de pastas em vários computadores, deve-se optar pelo 
protocolo IMAP (Internet Message Access Protocol - Protocolo de 
Acesso ao Correio da Internet). 
 
● SMTP (Simple Mail Transfer Protocol - Protocolo de Transferência 
Simples de Correio): é um protocolo de envio de e-mail apenas. Com 
ele, não é possível que um usuário descarregue suas mensagens de um 
servidor. Esse protocolo utiliza a porta 25 do protocolo TCP. 
 
● O sistema operacional Linux atualmente já é amplamente utilizado no 
âmbito doméstico e no corporativo, podendo ser instalado em 
computadores pessoais (de usuários) e em equipamentos de empresas 
de todos os tamanhos. 
 
 
 www.pontodosconcursos.com.br 5 
 
 
● Conectar comandos no Linux faz com que o resultado gerado por um 
comando seja processado por outro comando, mediante a aplicação do 
caractere pipe (|). Esse caractere é utilizado para enviar a saída de um 
comando para a entrada do próximo comando. Os dados enviados são 
processados pelo próximo comando que mostrará o resultado do 
processamento. 
 
● No Windows, caso o arquivo excluído não caiba na lixeira, mesmo que 
seja oriundo do HD (disco rígido), será automaticamente descartado. 
 
 
C. Administração (Marcelo Camacho) 
 
 Abordagens Clássicas da Administração 
 
● Administração Científica: Foi formulada pelo engenheiro americano 
Frederic Taylor (1856-1915). 
 
● A principal preocupação era a eliminação do desperdício (redução de 
custos) e o aumento da eficiência, por meio da sistematização do 
trabalho. 
 
● Diferenciou gerentes e trabalhadores de linha. Os primeiros deviam 
pensar e definir o método de trabalho, enquanto aos últimos caberia a 
 
 
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execução daquilo que foi planejado pelos gerentes. A ênfase era na tarefa 
padronizada e fragmentada, portanto no nível da tarefa. 
 
● Objetivos do estudo de tempos e movimentos de Taylor 
 
○ Eliminação do desperdício de esforço humano e de movimentos 
inúteis. 
○ Adaptação dos operários à tarefa. 
○ Facilidade no treinamento dos operários, melhoria da eficiência e 
do rendimento da produção pela especialização das atividades. 
○ Distribuição uniforme do trabalho para que não haja períodos de 
falta ou de excesso de trabalho. 
○ Definição de métodos e estabelecimento de normas para a 
execução do trabalho. 
○ Estabelecer uma base uniforme para salários eqüitativos e prêmios 
de produção. 
 
● Os princípios da administração científica são: 
 
○ Racionalizar as tarefas: encontrar o melhor meio para executar 
cada tarefa. 
○ Selecionar as pessoas mais adequadas para a execuçãodas tarefas. 
○ Treinar as pessoas para a execução das tarefas de acordo com o 
método escolhido. 
○ Monitorar o desempenho para verificar se o que foi planejado está 
sendo executado. 
 
 
 
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● Teoria Clássica: Foi formulada pelo engenheiro francês Henry Fayol (1841-
1925). A divisão do trabalho organizacional, segundo esta teoria, deveria ser 
realizada no topo da organização e teria seis funções básicas: produção, 
finanças, contabilidade, vendas, pessoal e segurança. 
 
● Administrar para Fayol era: prever, organizar, comandar, coordenar e 
controlar. 
 
● Seus princípios incluíam a divisão do trabalho (assim como Taylor), a unidade 
de comando e direção, a centralização, a preocupação com a remuneração 
dos empregados e manutenção da ordenação dos materiais no local de 
trabalho. 
 
 
D. Direito Constitucional (Frederico Dias) 
 
● Podemos classificar os direitos fundamentais em três dimensões (ou 
gerações): 
○ Na primeira dimensão, temos os direitos ligados aos ideais do 
Estado liberal, de natureza negativa (exigindo um não fazer), com 
foco na liberdade individual frente ao Estado (direitos civis e 
políticos). 
○ Na segunda dimensão, temos os direitos ligados aos ideais do 
Estado social, de natureza positiva, com foco na igualdade entre os 
homens (direitos sociais, culturais e econômicos). 
○ Na terceira dimensão, temos os direitos de índole coletiva e difusa 
(pertencentes a um grupo indeterminável de pessoas), com foco na 
 
 
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fraternidade entre os povos (direito ao meio ambiente, à paz, ao 
progresso etc.) (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais). 
 
● As expressões direitos e garantias não se confundem. Enquanto os 
direitos são os bens em si mesmo considerados (principal), as garantias 
são instrumentos de preservação desses bens (acessório). Por exemplo, 
para proteger o direito de locomoção, a Constituição prevê a garantia do 
habeas corpus (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais). 
 
● Se inicialmente os direitos fundamentais surgiram tendo como titulares 
as pessoas naturais, hoje já se reconhece direitos fundamentais em 
favor das pessoas jurídicas ou mesmo em favor do Estado. Por 
exemplo, o direito de requisição administrativa previsto do art. 5°, XXV da 
CF/88, é um direito fundamental que tem como destinatário o Estado. 
(Tema: Direitos e Garantias Fundamentais) 
 
● Embora originalmente visassem regular a relação indivíduo-estado 
(relações verticais), atualmente os direitos fundamentais devem ser 
respeitados mesmo nas relações privadas, entre os próprios indivíduos 
(relações horizontais). Por exemplo, o direito de resposta proporcional 
ao agravo, no caso de dano material, moral ou à imagem (CF, art. 5°, V). 
(Tema: Direitos e Garantias Fundamentais) 
 
● Os direitos fundamentais não dispõem de caráter absoluto, já que 
encontram limites nos demais direitos previstos na Constituição (Princípio 
da relatividade ou da convivência das liberdades públicas). Ademais, 
direitos fundamentais não podem ser utilizados como escudo protetivo 
da prática de atividades ilícitas. A título de exemplo: (i) a garantia da 
 
 
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inviolabilidade das correspondências não será oponível ante a prática de 
atividades ilícitas; (ii) a liberdade de pensamento não pode conduzir ao 
racismo – e assim por diante. (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais) 
 
● Embora o caput do art. 5º da Constituição diga textualmente que os 
direitos e garantias fundamentais são garantidos aos brasileiros e aos 
estrangeiros residentes no país, a jurisprudência entendeu de forma 
diversa. Na verdade, a expressão “estrangeiros residentes no País” deve 
ser entendida como “estrangeiros sob as leis brasileiras”. Ou seja, os 
direitos e garantias fundamentais aplicam-se a estrangeiros residentes 
ou não-residentes, enquanto estiverem sob o manto do nosso 
ordenamento jurídico. Mas, atenção! Não é que todos os direitos são 
destinados a estrangeiros. Não, não. A ação popular, por exemplo, é 
garantia que não poderá ser estendida a estrangeiros em geral, pois 
apenas o cidadão é legitimado ativo. (Tema: Direitos e Garantias 
Fundamentais) 
 
● Os direitos e garantias fundamentais estão disciplinados no Título II (arts. 
5º a 17), por isso denominado “catálogo dos direitos fundamentais”. Mas, 
nem todos os direitos e garantias fundamentais presentes na nossa 
Constituição estão enumerados nesse catálogo próprio. Há, também, 
diversos direitos fundamentais presentes em outros dispositivos da nossa 
Constituição (ou mesmo fora dela). Assim, é bom lembrar que a 
enumeração constitucional dos direitos e garantias fundamentais 
não é limitativa, taxativa, haja vista que outros poderão ser 
reconhecidos ulteriormente, seja por meio de futuras emendas 
constitucionais (EC) ou mesmo mediante normas infraconstitucionais, 
 
 
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como os tratados e convenções internacionais celebrados pelo Brasil. 
(Tema: Direitos e Garantias Fundamentais) 
 
● Atualmente, os tratados e convenções internacionais celebrados pelo 
Brasil poderão assumir três diferentes posições hierárquicas ao serem 
incorporados ao nosso ordenamento pátrio, a saber: 
○ tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos 
incorporados pelo rito especial do § 3º do art. 5º da Constituição 
Federal (CF, art. 5°, §3°): status de emenda constitucional. 
○ demais tratados e convenções internacionais que não tratam de 
direitos humanos: status de lei ordinária federal. 
○ tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos 
incorporados pelo rito ordinário: status de supralegalidade 
(situam-se acima das leis, mas abaixo da Constituição). (Tema: 
Direitos e Garantias Fundamentais). 
 
● O rol do art. 144 da CF/88, o qual apresenta os órgãos responsáveis pela 
segurança pública, é exaustivo, e não pode ser ampliado pelos demais 
entes, os quais devem seguir o modelo estabelecido pela Constituição 
Federal. (Tema: Segurança Pública). 
 
● A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de 
iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os 
direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Atenção! É a 
previdência – e não a seguridade social como um todo – que dispõe de 
caráter contributivo (Tema: Ordem Social). 
 
 
 
 
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E. Direito Administrativo (Fabiano Pereira) 
 
● Não confunda as expressões “polícia administrativa” e “polícia judiciária”. 
A primeira incide sobre bens, direitos ou atividades (propriedade e 
liberdade), sendo vinculada mais precisamente à prevenção de ilícitos 
administrativos e difundindo-se por todos os órgãos administrativos, de 
todos os Poderes e entidades públicas que tenham atribuições de 
fiscalização (IBAMA, por exemplo). A segunda incide sobre pessoas, 
atuando de forma conexa e acessória ao Poder Judiciário na apuração e 
prevenção de infrações penais, sendo regida, portanto, pelas normas de 
Direito Processual Penal (Polícia Civil e Polícia Federal). 
 
● Os particulares que não possuem vínculo com a Administração não 
podem ser punidos com respaldo no poder disciplinar, pois não estão 
submetidos à sua disciplina punitiva. Sendo assim, caso o particular tenha 
sido alvo de penalidade aplicada pela Administração, sem possuir 
qualquer vínculo jurídico com a mesma, não se trata de exercício do 
poderdisciplinar, mas, provavelmente, do poder de polícia. 
 
● O princípio da legalidade é exigência que decorre do próprio Estado de 
Direito, que impõe a necessidade de que o administrador público 
somente atue quando a lei autorizar ou determinar, pois a “vontade” da 
Administração Pública é a que decorre da lei. Por isso o administrador 
público tem o dever de aplicar a lei de ofício. 
 
● O princípio da publicidade impõe que a Administração Pública conceda 
aos seus atos a mais ampla divulgação possível entre os administrados, 
pois só assim estes poderão fiscalizar e controlar a legitimidade das 
 
 
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condutas praticadas pelos agentes públicos. Ademais, a publicidade dos 
atos, programas, obras e serviços dos órgãos públicos deverão ter caráter 
educativo, informativo ou de orientação social, nos termos do art. 37, § 1º, 
da CF/1988. 
 
● Todas as entidades da Administração Direta (União, Estados, Municípios e 
Distrito Federal), seus respectivos órgãos (Ministérios, Secretarias 
Estaduais, Secretarias Municipais etc.) e entidades integrantes da 
Administração Indireta (autarquias, fundações públicas, sociedades de 
economia mista e empresas públicas) estão obrigados a respeitar o texto 
da Lei 8.666/1993. Todavia, com a publicação da Lei 13.303/16 as 
empresas públicas e sociedades de economia mista passaram a ser 
submetidas a regras licitatórias específicas. Assim, a Lei 8.666/93 
somente será imposta em caráter subsidiário ou supletivo. 
 
● O capital das sociedades de economia mista é formado pela conjugação 
de recursos públicos e de recursos privados. As empresas públicas, por 
sua vez, possuem capital integralmente público, ou seja, proveniente de 
entidades da Administração Pública Direta ou Indireta. 
 
● A expressão “organização social” nada mais é que uma qualificação 
concedida pelo Poder Público a uma entidade privada, sem fins lucrativos, 
a exemplo das sociedades, fundações privadas e associações, a fim de 
que possam receber determinados benefícios e incentivos do Poder 
Público (dotações orçamentárias, isenções fiscais etc.), para a realização 
de seus objetivos, que devem ser obrigatoriamente de interesse coletivo. 
Não se trata da criação de uma nova entidade, pois é concedida apenas 
 
 
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uma qualificação de “organização social” a uma entidade já existente ou 
recém-criada. 
 
● Controle de ofício é aquele praticado pela própria Administração, no 
exercício do poder de autotutela, independentemente da provocação de 
terceiros. Ocorre, por exemplo, quando uma autoridade administrativa 
anula ou revoga um ato administrativo praticado por subordinado. 
 
● Controle por vinculação ou controle finalístico é o controle exercido 
externamente pelas entidades da Administração Direta (União, 
Estados, Municípios e Distrito Federal) em relação às entidades da 
Administração Indireta (autarquias, fundações públicas, empresas 
públicas e sociedades de economia mista). 
 
● É importante esclarecer que os servidores públicos não possuem direito 
adquirido à manutenção do regime jurídico nos mesmos moldes 
estabelecidos no momento da posse ou exercício. Isso significa que as 
regras fixadas no regime estatutário (Lei 8.112/1990) podem ser 
alteradas posteriormente, independentemente da concordância ou 
aquiescência do servidor. Assim, se o regime estatutário estabelecia 
determinada regra para o cálculo de gratificação a ser paga para o 
servidor público, por exemplo, existe a possibilidade de que essa fórmula 
seja alterada no futuro, quando conveniente e oportuno para a 
Administração Pública. 
 
 
 
 
 
 
 
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F. RL (Guilherme) 
 
● Os conectivos lógicos cobrados em provas são Conjunção (e), Disjunção 
Inclusiva (ou), Disjunção Exclusiva (ou...ou), Condicional (se..., então) e o 
Bicondicional (...se e somente se...). É muito importante memorizá-los. 
 
● Os conectivos podem estar “disfarçados” sob expressões equivalentes. 
○ “Fui à praia, mas não estudei” = “Fui à praia e não estudei. 
○ “Quando vou à praia, não durmo”= “Se vou à praia, então não 
durmo”. 
○ “Penso, logo existo” = “Se penso, então existo”. 
 
● Cada um dos conectivos é representado por um símbolo. 
 
 
● Como distinguir os símbolos ? Basta colocar uma letra O ao lado 
dos símbolos. Observe: 
 
 
 
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Em qual das duas situações você consegue ler “OU”? Na “palavra da 
esquerda! Portanto, aquele símbolo é o “ou”. Consequentemente o outro 
é o “e”. 
Outro processo mnemônico consiste em colocar um “pontinho” em cima 
do símbolo. Vejamos: 
 
Em qual das duas situações você consegue ver a letra cursiva “i”? No 
símbolo da direita! Portanto, aquele símbolo é o “e” (mesmo fonema do 
“i”). 
 
● Grosso modo, duas proposições são logicamente equivalentes quando 
elas “dizem a mesma coisa”. 
Por exemplo: 
p: Eu joguei o lápis. 
q: O lápis foi jogado por mim. 
As duas proposições acima têm o mesmo significado. Elas querem dizer a 
mesma coisa!! Quando uma delas for verdadeira, a outra também será. 
Quando uma delas for falsa, a outra também será. Dizemos, portanto, 
que elas são logicamente equivalentes. 
Em símbolos, escrevemos 
● Para facilitar o processo mnemônico, podemos fixar as regras que 
tornam as compostas verdadeiras. 
 
 
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● Memorize as seguintes equivalências: 
 
Estas duas equivalências são responsáveis por 99% das questões sobre 
equivalências em concursos. 
 
A equivalência permite construir uma proposição 
composta pelo “se...,então...” a partir de outra proposição composta pelo 
“se...,então”. Para tanto, basta negar os dois componentes e trocar a 
ordem. 
 
 
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Exemplo: São equivalentes as proposições “Se bebo, então não dirijo” e 
“Se dirijo, então não bebo”. 
 
A equivalência permite construir uma proposição 
composta pelo “ou” a partir de uma composta pelo “se...,então...”. Para 
tanto, basta negar o primeiro componente. 
 
Exemplo: São equivalentes as proposições “Penso, logo existo” e “Não 
penso ou existo”. 
 
● Para negar uma proposição composta pelo conectivo “ou”, deve-se negar 
os componentes e trocar o conectivo por “e”. 
 
Exemplo: A negação de “Corro ou não durmo” é “Não corro e durmo”. 
 
 
● Para negar uma proposição composta pelo conectivo “e”, deve-se negar 
os componentes e trocar o conectivo por “ou”. 
 
Exemplo: A negação de “Corro e não durmo” é “Não corro ou durmo”. 
 
● Para negar uma proposição composta pelo “Se...,então...”: copie o 
antecedente, negue o consequente e troque o conectivo por “e”. Em 
outras palavras, copie a primeira parte, negue a segunda e troque por “e”. 
 
Exemplo: A negação de “Penso, logo existo” é “Penso e não existo”. 
 
 
 
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G. Contabilidade (Jubé e Vicente) 
 
● Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos 
passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos 
para a entidade. 
 
● Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos 
passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da 
entidade capazes de gerar benefícios econômicos. 
 
● Patrimônio líquido é o interesse residual nos ativosda entidade depois de 
deduzidos todos os seus passivos. 
 
● Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período 
contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou 
diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio 
líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos 
detentores dos instrumentos patrimoniais. 
 
● Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período 
contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou 
assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio 
líquido, e que não estejam relacionados com distribuições aos detentores 
dos instrumentos patrimoniais. 
 
● As vendas, adiantamentos e empréstimos não usuais a pessoas ou partes 
que possuem alguma ligação com a empresa são classificados como Ativo 
 
 
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não Circulante independentemente de o prazo da operação ser longo ou 
curto. 
 
● Na duplicata, o sacador (vendedor) é a empresa que faz a venda a prazo, 
enquanto o sacado (comprador) é o cliente que realiza a compra a prazo 
da mercadoria. Quando o vendedor EMITE duplicatas, temos as seguintes 
contas sinônimas: Duplicatas emitidas, duplicatas a receber, devedores 
por duplicatas, clientes. Lembrando que todas essas são contas do ativo, 
são direitos de receber. Quanto o comprador ACEITA duplicatas, temos as 
seguintes contas sinônimas: Duplicatas aceitas, duplicatas a pagar, 
credores por duplicatas, fornecedores. Lembrando que todas essas são 
contas do passivo, são obrigações a pagar. 
 
● Nota promissória é um título de crédito utilizado em operações 
financeiras, representa uma promessa de pagamento. Quanto um 
comprador EMITE uma nota promissória, temos a seguinte conta: Nota 
promissória emitida. Lembrando que essa é uma conta do passivo pois 
representa uma obrigação a pagar. Quando um vendedor RECEBE uma 
nota promissória, temos a seguinte conta: Nota promissória recebida. 
Lembrando que essa é uma conta do ativo pois representa um direito a 
receber. 
 
● Partes Beneficiárias são títulos negociáveis sem valor nominal negociados 
ou cedidos aos acionistas ou terceiros. Os detentores das partes 
beneficiárias têm direito a participação nos lucros anuais da companhia. 
O produto da alienação de partes beneficiárias deve ser classificada como 
reservas de capital, no patrimônio líquido. 
 
 
 
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● Com o advento da Lei 11.638/07, o prêmio na emissão de debêntures 
deixou de ser classificado como reserva de capital. Essa conta passou a 
ser classificada como um resultado não realizado no Passivo Não 
Circulante (como receita diferida). O prêmio deve ser apropriado como 
receita segundo o regime de competência. 
 
H. Legislação Especial Penal (Leandro Igrejas) 
 
 
● Tortura (Lei nº 9.455/97): A tortura não é crime hediondo, mas sim 
equiparado a hediondo. 
 
● Tortura (Lei nº 9.455/97): Incorre no crime de tortura imprópria aquele 
que se omite em face da tortura, quando tinha o dever de evitá-la ou 
apurá-la. Logo, a tortura imprópria é crime omissivo e próprio (já que o 
sujeito ativo tem que possuir uma qualidade especial, que é a de estar 
obrigado a evitar ou apurar a prática da tortura). 
● ECA (Lei nº 8.069/90): a exigência de autorização para viagem, dentro do 
território nacional, se aplica apenas às crianças e não aos adolescentes. 
 
● ECA (Lei nº 8.069/90): Todos os crimes previstos no ECA são de ação penal 
pública incondicionada. 
 
● Lei de Drogas (Lei nº 11.343/2006): Em relação ao crime de associação 
para o tráfico, caracterizado pela associação de duas ou mais pessoas 
para a prática de alguns dos crimes previstos na Lei de Drogas (art.35), a 
posição jurisprudencial majoritária, (que tem sido seguida pelo CESPE), é 
no sentido de não ser equiparado a hediondo. 
 
 
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● Lei de Drogas (Lei nº 11.343/2006): Não houve a descriminalização da 
conduta de posse de droga para uso pessoal, mas apenas a redução da 
gravidade das sanções cominadas, entre as quais não consta mais a 
privativa de liberdade. A esse fenômeno, a jurisprudência do STF chamou 
de despenalização. 
 
● Lei de Crimes ambientais (Lei nº 9.605/98) A responsabilidade civil pelo 
cometimento de danos ambientais tem natureza objetiva. Ou seja, 
bastará a prova do nexo de causalidade entre a conduta ou atividade e o 
dano, para que surja o dever de indenizar, independente da 
demonstração de culpa. 
 
● Estatuto do Desarmamento (Lei n.º 10.826/03): O Certificado de registro 
autoriza o proprietário da arma de fogo a mantê-la exclusivamente no 
interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, 
no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável 
legal pelo estabelecimento ou empresa. 
 
● O Estatuto do Desarmamento (Lei n.º 10.826/03) trata apenas de armas 
de fogo. Logo, questões de concurso envolvendo o porte ou a posse de 
facas, machados, punhais, canivetes, etc., (ou seja, armas brancas), não 
serão disciplinadas por esta Lei. 
 
● Pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade (Lei n.º 4.868/65) 
quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou 
militar, ainda que transitoriamente e mesmo sem remuneração. 
 
 
 
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I. Legislação (Ricardo Gomes) 
 
● A Lei nº 7.102/83 trata acerca da segurança para estabelecimentos 
financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das 
empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte 
de valores. 
 
● A Polícia Federal, por meio das delegacias de controle da segurança 
privada, exerce fiscalização sobre empresas que trabalham com 
segurança privada. Vale frisar que a Lei n. 7.102/83 não trata sobre 
crimes. 
 
● É vedado o funcionamento de qualquer Estabelecimento Financeiro 
onde haja guarda de valores ou movimentação de numerário, que não 
possua sistema de segurança com parecer favorável à sua aprovação, 
elaborado pelo Ministério da Justiça. 
 
● O Poder Executivo estabelecerá, considerando a reduzida circulação 
financeira, requisitos próprios de segurança para as Cooperativas 
Singulares De Crédito e suas dependências que contemplem, entre 
outros, os seguintes procedimentos. 
 
● Os processos administrativos em curso no âmbito do Departamento de 
Polícia Federal observarão os requisitos próprios de segurança para as 
cooperativas singulares de crédito e suas dependências. 
 
 
 
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● O Sistema De Segurança (com parecer favorável à sua aprovação, 
elaborado pelo Ministério da Justiça) inclui pessoas adequadamente 
preparadas (VIGILANTES); alarme capaz de permitir, com segurança, 
comunicação entre o estabelecimento financeiro e outro da mesma 
instituição, empresa de vigilância ou órgão policial mais próximo. 
 
● A Vigilância Ostensiva e o Transporte De Valores serão executados: Por 
empresa especializada contratada; Pelo próprio estabelecimento 
financeiro, desde que organizado e preparado para tal fim, com pessoal 
próprio, aprovado em curso de formação de vigilante autorizado pelo 
Ministério da Justiça e cujo sistema de segurança tenha parecer favorável 
à sua aprovação emitido pelo Ministério da Justiça. 
 
● Nos Estabelecimentos Financeiros Estaduais, o serviço de vigilância 
ostensiva poderá ser desempenhado pelas Polícias Militares,a critério do 
Governo da respectiva Unidade da Federação. 
 
● Nenhuma sociedade seguradora poderá emitir, em favor de 
estabelecimentos financeiros, Apólice De Seguros que inclua cobertura 
garantindo riscos de roubo e furto qualificado de numerário e outros 
valores, sem comprovação de cumprimento, pelo segurado, das 
exigências previstas na Lei n. 7.102. 
 
● As apólices com infringência do disposto acima não terão cobertura de 
resseguros pelo Instituto de Resseguros do Brasil (IRB). 
 
 
 
 
 
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J. AFO (Graciano) 
 
● Os princípios orçamentários servem, em sua maioria, para auxiliar o 
controle do Poder Legislativo sobre as finanças públicas. 
 
● A evolução das técnicas orçamentárias segue o critério do nível de 
integração do orçamento público com o planejamento governamental. 
 
● O ciclo orçamentário é um processo ininterrupto, que abrange as etapas 
de elaboração, votação/aprovação, execução e avaliação/controle do 
orçamento. 
 
● A lei de diretrizes orçamentárias já havia ganhado um papel de destaque 
conferido pela Constituição, mas, a partir da Lei de Responsabilidade 
Fiscal, seu leque de atribuições aumentou significativamente. 
 
● Os créditos adicionais são instrumentos de retificação do orçamento 
originalmente aprovado mediante a lei orçamentária anual. Em regra, 
devem ter autorização legislativa, mas é possível que o Parlamento 
autorize previamente que os órgãos executores abram créditos (apenas 
do tipo suplementares). 
 
● A Constituição proíbe que sejam contratadas operações de crédito em 
valor superior ao das despesas de capital. Para excepcionar essa regra, só 
é possível mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais 
aprovados por maioria absoluta dos parlamentares. 
 
 
 
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● Se o Estado ou Município previu em sua Constituição ou Lei Orgânica a 
medida provisória como espécie normativa, deverá utilizá-la para abrir 
créditos extraordinários. Caso contrário, deverá utilizar decreto do 
Executivo. 
 
● As classificações da despesa atualmente utilizadas servem para evidenciar 
o que é realizado pelo governo; qual o impacto econômico da intervenção 
estatal; em que área de atuação pública se dá a despesa; que objetivos 
estão sendo perseguidos; e quais órgãos são responsáveis pelo gasto. 
 
● O empenho não cria uma obrigação real de pagamento para o ente 
público, mas representa a separação de uma parcela de dotação 
suficiente e adequada para realizar a despesa. 
 
● O objetivo principal da Lei de Responsabilidade Fiscal envolve a 
prevenção de riscos e a correção de desvios capazes de afetar o equilíbrio 
das contas públicas. 
 
 
K. Economia (Celso) 
 
● A curva da demanda relaciona o preço do produto com a quantidade que 
será demandada. Qualquer alteração no preço do bem provoca variação 
ao longo da curva, sem que ela se mova, enquanto qualquer alteração em 
fatores externos - como renda, expectativas ou preços de outros bens - 
desloca a curva da demanda. 
 
 
 
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● A elasticidade-preço dos bens será maior quanto menos essenciais eles 
forem, ou quanto maior for a disponibilidade de substitutos. 
 
● Bens de GIffen são exceção à Lei da Demanda: quando seus preços 
sobem, aumenta a demanda. Todo bem de Giffen é um bem inferior, mas 
nem todo bem inferior é um bem de Giffen. 
 
● O Equilíbrio do Consumidor ocorre no ponto onde a relação entre os 
preços é igual à taxa marginal de substituição entre os bens. 
 
● No preço de equilíbrio, a quantidade que os consumidores demandam é 
igual à quantidade que os produtores ofertam. 
 
● A função de demanda de um bem depende do preço de todos os bens e 
da renda do consumidor. 
 
● Um bem normal é aquele cuja demanda cresce quando aumenta a renda, 
e um bem inferior é aquele cuja demanda diminui quando aumenta a 
renda. O bem de Giffen, um tipo específica de bem inferior, tem sua 
demanda positivamente relacionada com seu preço: quando sobre o 
preço, aumenta a demanda. 
 
● As principais estruturas de mercado, em ordem de eficiência econômica, 
são: a concorrência perfeita (muitos produtores), o oligopólio (alguns 
produtores), e o monopólio (um produtor). 
 
● O equilíbrio no mercado em monópolio ocorre com menor quantidade e 
maior preço, em comparação com o mercado em concorrência perfeita. 
 
 
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● Qualquer empresa maximiza seus lucros ao igualar sua receita marginal 
ao seu custo marginal. No caso das empresas em concorrência perfeita, 
esses fatores são, ainda, iguais ao preço de mercado. 
 
 
L. Direito Penal (Pedro Ivo) 
 
● A regra geral no Direito Penal é a da prevalência da lei que se encontrava 
em vigor quando da prática do fato, ou seja, aplica-se a lei vigente quando 
da prática da conduta – Princípio do “Tempus Regit Actum”. 
 
● A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime 
permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou 
da permanência. (Súmula nº 711, do STF). 
 
● Admite-se a responsabilidade penal da pessoa jurídica em crimes 
ambientais desde que haja a imputação simultânea do ente moral e da 
pessoa física que atua em seu nome ou em seu benefício, uma vez que 
"não se pode compreender a responsabilização do ente moral dissociada 
da atuação de uma pessoa física, que age com elemento subjetivo 
próprio. 
 
● Segundo entendimento doutrinário e jurisprudencial, o arrependimento 
posterior pode ocorrer em qualquer espécie de crime e não somente nos 
delitos contra o patrimônio. Basta, como deixa claro o texto legal, que 
exista um dano passível de reparação. 
 
 
 
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● É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento 
mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, 
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse entendimento. 
 
● As denominadas circunstâncias incomunicáveis são aquelas que não se 
transmitem aos coautores e partícipes. Sobre o tema dispõe o Código 
Penal: Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter 
pessoal, salvo quando elementares do crime. 
 
● A diferença entre a graça e o indulto reside no fato de que a graça é 
concedida individualmente, enquanto o indulto de maneira coletiva a 
determinados fatos impostos pelo Chefe do Poder Executivo, daí a opção 
de alguns doutrinadores em denominar a graça de indulto individual. 
 
● O legislador optou por utilizar no Código Penal o conceito de 
Administração pública em sentido amplo, abrangendo assim o poder 
executivo, o legislativo e judiciário. 
 
● O peculato é o delito em que o funcionário público, arbitrariamente, faz 
sua ou desvia em proveito próprio ou de terceiro, a coisa móvel que 
possui em razão do cargo, seja ela pertencente ao Estado ou a particular, 
ou esteja sob sua guarda ou vigilância. Está definido assim no Código 
Penal: Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou 
qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em 
razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - 
reclusão, de dois a doze anos, e multa. 
 
 
 
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● Júlio Fabbrini Mirabete, quanto à objetividade jurídica do crime de 
concussão,leciona: “Objetiva a incriminação do fato tutelar a regularidade 
da administração, no que tange à probidade dos funcionários, ao legítimo 
uso da qualidade e da função por eles exercida. Em plano secundário, 
protegido está também o interesse patrimonial de particular, ou mesmo 
de funcionário, de quem é exigida a vantagem. ” 
 
 
M. Direito Processual Penal (Pedro Ivo) 
 
● A doutrina e a jurisprudência atual admitem a utilização de provas ilícitas 
em favor do réu quando se tratar da única forma de absolvê-lo ou, então, 
para comprovar um fato importante à sua defesa. 
 
● A restrição da publicidade encontra fundamento no art. 5º, LX, da CF/1988 
(“a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a 
defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem”) e no art. 93, IX, da 
CF/1988 (“todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão 
públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, 
podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias 
partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a 
preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não 
prejudique o interesse público à informação”). 
 
● Inquérito policial é o conjunto de diligências realizadas pela autoridade 
policial, destinado a reunir os elementos necessários à apuração da 
prática de uma infração penal e de sua autoria. 
 
 
 
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● O contraditório e a ampla defesa nos procedimentos penais não se 
aplicam aos inquéritos policiais, pois a fase investigatória é preparatória 
da acusação, inexistindo, ainda, acusado. Assim, constitui-se em mero 
procedimento administrativo, de caráter investigatório, destinado a 
subsidiar a atuação do titular da ação penal, o Ministério Público. Com 
base nesta característica, durante o inquérito, a autoridade policial não 
está obrigada a proceder às diligências solicitadas pelo ofendido ou pelo 
investigado (art. 14). 
 
● Doutrina e jurisprudência são uniformes no sentido de que a 
representação prescinde de qualquer formalidade, sendo suficiente a 
demonstração do interesse da vítima em autorizar a persecução criminal. 
(STJ, HC 142.253/SC). 
 
● Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, 
requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de 
informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões 
invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao 
procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do 
Ministério Público para oferecê-la ou insistirá no pedido de arquivamento, 
ao qual, só então, estará o juiz obrigado a atender (art. 28). 
 
● As hipóteses de impedimento previstas no CPP constituem rol taxativo 
(STF, HC 97.293/SP, Informativo 551). 
 
● Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio 
de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do 
preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena 
 
 
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de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e 
de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo 
da responsabilidade civil do Estado (STF, Súmula Vinculante nº 11). 
 
● Não impedirá a lavratura do auto de prisão em flagrante. Todavia, nesse 
caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que 
tenham testemunhado a apresentação do preso à autoridade. 
 
● O atraso na entrega da nota de culpa ao investigado preso em flagrante, 
embora constitua irregularidade, não determina a nulidade do ato 
processual regularmente válido. É princípio basilar do processo penal a 
assertiva de que não se declara nulidade de ato, se dele não resultar 
prejuízo comprovado para o réu, nos termos do art. 563 (STJ, HC 
108.821/PR). 
 
 
N. Atualidades (Mário Frasson) 
 
● A pressa é inimiga da perfeição para as Atualidades na prova da Polícia 
Federal. Nos últimos concursos, ao menos um dos dois blocos de questão 
é acompanhado por um texto introdutório. Leiam com calma este texto. 
Caso não dominem o tema dos itens, ainda assim o texto pode te 
oferecer algumas dicas importantes (mas muito sutis) para resolver, pelo 
menos, alguns dos itens. Ou seja, leiam com cuidado. 
 
● Por óbvio, tenham sempre em mente que é um concurso da polícia; ou 
seja, que é importante que estejam familiarizados com questões ligadas a 
segurança e as ameaças contemporâneas. 
 
 
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● O mais difícil para a sua preparação será o manterem-se atualizados 
enquanto estudam. Uma dica importante é não deixar para “entender” o 
assunto na última hora. Aquela leitura curta e cotidiana tende a render 
frutos melhores do que se vocês apelarem para “resumos” em cima da 
hora. Organizem os temas mais importantes numa agenda e vão fazendo 
atualizações semanais. Por exemplo, toda segunda-feira vocês vão 
dedicar algum tempo para organizar o que aconteceu na Operação Lava-
Jato na semana anterior. 
 
● Depois da chegada de Donald Trump à presidência, todo dia parece ter 
uma novidade imensa na política americana. De fato, há dias em que ele 
acorda “inspirado” para brincar com os limites do razoável. Mas sei muito 
bem que não é todo dia que vocês têm tempo para entender qual é o 
próximo passo do empresário-apresentador-presidente. Desta forma, 
desmontem, primeiro, a lógica política dele. Não é necessário 
acompanhar os decretos ato após ato para compreender que Trump 
empreende uma política xenófoba sem embasamento teórico nenhum. 
Suas atitudes são, antes de tudo, manifestações de respostas fáceis para 
problemas concretos da sociedade americana. Compreender isso pode 
ter peso de ouro na hora da sua preparação. 
 
● O mundo não é feito apenas de notícias ruins. Estejam muito atentos a 
itens de prova que lhes soem ruins demais para serem verdadeiros. Certa 
vez, por exemplo, um item falava que as FARC haviam vencido a guerra 
civil na Colômbia. Pensem bem. Se o governo de um país vizinho tivesse 
ruído desta maneira, por mais que vocês estivessem estudando, vocês 
 
 
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teriam ouvido falar alguma coisa sobre. Não é porque a notícia é ruim que 
ela é verdadeira. 
 
● Sempre organizem seu pensamento como um encadeamento lógico. A 
experiência humana não ocorre de maneira desordenada o tempo todo. 
As coisas têm seus sentidos próprios e vocês podem acompanhar o que 
acontece sem sair decorando tudo que aparece pela frente. Na hora da 
prova, mesmo que lhes falte alguma informação, vocês poderão inferir se 
é falso ou verdadeiro usando de inteligência e de lógica. 
 
● A União Europeia não acabou depois da crise do euro, nem depois da 
decisão do Reino Unido de deixá-la. O alarmismo das mídias sobre um 
tema pode dar a impressão de que o mundo está ruindo, o que quase 
nunca é verdade. Vá com calma antes de fazer afirmações fortes demais. 
As bancas também irão com calma para não terem seus gabaritos 
alterados ou anulados. 
 
● As bancas da PF, por tratarem de um tema complexo como segurança, 
sempre terão certo receio de estabelecer relações de causa-consequência 
em seus itens. Apontar um acontecimento singular como a causa única e 
insuperável de outro evento é sempre muito perigoso. 
 
● Jamais percam de vista que nada em político é irreversível. Ou seja, itens 
que usem palavras como “sempre”, “nunca” ou “impossível” tendem a 
estar errados,principalmente quando se referem a períodos muito longos 
de tempo. A exceção e a alteração de rumos são constantes da vida 
política. 
 
 
 
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● Por fim, desconfiem de soluções salvadoras da pátria. Não é raro que a 
banca fale em um único evento como solução para todos os demais. A 
solução muito raramente é simples o suficiente para caber num 
enunciado tipo CESPE.

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