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Microsoft PowerPoint Aula 4 Nut e Metab

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Proteínas, Carboidratos e Lipídios Proteínas, Carboidratos e Lipídios 
Carboidratos Carboidratos 
Conceito e classificações Conceito e classificações 
Compostos extremamente abundantes na natureza e por isso
amplamente consumidos na dieta, perfazendo cerca de 50% das
necessidades energéticas.
Monossacarídeos: Moléculas orgânicas com fórmula empírica CH2O
(razão 1:2:1 entre C, H e O) no qual n = 3 – 6. São definidos como poli-
hidroxialdeídos ou poli-hidroxiacetonas (exceção da glicosamina que
possui N em sua estrutura)
poli-hidroxialdeídos poli-hidroxiacetonas
Carbonila no início 
da cadeia 
Carbonila no interior 
da cadeia
 Classificação dos monossacarídeos quanto ao n° de C:
 Trioses (3 C): Gliceraldeído (aldotriose) e di-hidroxiacetona (cetotrioses):
formados durante a glicólise
 Treoses (4 C): Eritroses (aldotreoses); treoses (cetotretoses)
 Pentoses (5 C): Ribose; arabinose; xilose = aldopentoses / xilulose;
ribulose = cetopentoses
 Hexoses (6 C): Glicose; manose; galactose = aldoexoses / frutose;
sorbose = cetoexoses
 Classificação dos monossacarídeos quanto ao grau de
polimerização (número de unidades monoméricas – n):
 Monossacarídeos (n = 1): Única unidade, sem ligação com outras
unidades. Compostos por 3 a 6 átomos de carbono, conferindo-lhe baixo
peso molecular;
 Dissacarídeos (n = 2): Dois monossacarídeos de 6 carbonos (hexoses) Dissacarídeos (n = 2): Dois monossacarídeos de 6 carbonos (hexoses)
conectados por ligação glicosídica. Precisam ser digeridos para serem
absorvidos. Sacarose, lactose, maltose (α1-4) e isomaltose (α1-6).
Sacarose Glicose + frutose
Lactose Glicose + galactose
Maltose Glicose + glicose
Ligação glicosídica é uma ligação do tipo covalente que ocorre entre os
monossacarídeos. Será identificada por α ou β (dependendo da posição do
átomo de H+ e da –OH do C1 do primeiro monossacarídeo) e por dois
números que identificam os átomos de C dos quais foi removida a
molécula de água.
Ligação do tipo α1→4
As enzimas digestivas são 
específicas para cada tipo de 
ligação glicosídica 
Ligação do tipo α1→2
Ligação do tipo β1→4
Ligação do tipo α1→4
 Oligossacarídeos (n: de 3 a 10): Pequenas cadeias de monossacarídeos.
Maltodextrina, inulina, oligofrutose, estaquiose, ciclo-heta-amilose. Com
exceção da maltodextrina, os oligossacarídeos são resistentes a ação
digestiva.
 Polissacarídeos (n >10): Carboidratos complexos com longas cadeias de
monossacarídeos reunidos por ligações glicosídicas. Amido,
polissacarídeos não-amido (fibras alimentares – pectina, gomas e celulose)
e glicogênio.
15 – 20% do 
amido 
80 – 85% do 
amido 
Na espécie humana a hidrólise do amido só ocorre nas Na espécie humana a hidrólise do amido só ocorre nas 
ligações ligações αα11→→44
 Classificação dos carboidratos de acordo com a digestibilidade:
Dependente da presença de enzimas que hidrolizam as ligações
glicosídicas, liberando os monossacarídeos para serem absorvidos.
 Carboidratos digeríveis: Sofrem degradação das enzimas. Amido,
sacarose, lactose, maltose e isomaltose;
 Carboidratos parcialmente digeríveis: São potencialmente digeríveis, Carboidratos parcialmente digeríveis: São potencialmente digeríveis,
mas não sofrem digestão no intestino delgado. Amido resistente;
 Carboidratos não digeríveis: Incapazes de sofrer degradação enzimática.
Podem sofrer processo de fermentação bacteriana. Polissacarídeos não
amido, oligossacarídeos e amido resistente.
DDigestãoigestão e absorção e absorção 
Ptialina
SECREÇÃO SEROSA
SECREÇÃO MUCOSA
SECREÇÃO SEROSA
Parótidas Submandibulares Sublinguais
SECREÇÃO SEROSA
SECREÇÃO MUCOSA
pH = 6,0 pH = 6,0 –– 7,4 7,4 
Amilose → maltose
Amilopectina → maltose e dextrina
↓↓
X
↓↓ pHpH
NaHCO3
CCK
secretina
Amilase pancreática
↑↑ pHpH
Difusão facilitada Difusão facilitada 
CotransporteCotransporte de Na e glicose de Na e glicose 
Insulina versus captação de glicose Insulina versus captação de glicose 
Pré-pró-insulina 
(cadeia única de aa)
Pró-insulina
Clivagem 
Clivagem do peptídeo C 
(pró-hormônio convertase) 
INSULINA 
RER
Complexo de Golgi
 Síntese da insulina
(cadeia única de aa)
cadeia α + peptídeo C + cadeia β
(pró-hormônio convertase) 
INSULINA 
Peptídeo C
Citoplasma
Circulação portal 
Circula em sua forma livre (meia-
vida de 3 a 8 min) 
Degradação de cerca de 40 a 80% 
durante sua primeira passagem
 Modulação da liberação da insulina
Secreção de hormônios gastrointestinais 
Hormônio Estímulo Locais de secreção Ações
Peptídeo inibidor 
gástrico / 
Polipeptídeo
insulinotropico
dependente de 
glicose 
PTN 
LIP 
CHO
Cél’s K do 
duodeno e 
jejuno
Estimula 
Liberação de 
insulina 
Inibe
Secreção de HCl
 Ativação do receptor de insulina
Atividade físicaAtividade física
Fosforilação da glicose 
Glicogênese
Glicogenólise
Gliconeogênese
Insulina
G
lic
em
ia
G
lic
em
ia
ANABOLISMO ANABOLISMO 
Glicogênese Gliconeogênese
Glucagon e Catecolaminas
G
lic
em
ia
G
lic
em
ia
CATABOLISMO CATABOLISMO 
GlicogêneseGlicogênese (armazenamento da glicose) (armazenamento da glicose) 
Considerada um dos mecanismos responsáveis pelo controle da glicemia.
Na vigência de aumento da glicemia, ocorre um aumento da secreção de
insulina estimulando o estoque de glicogênio a partir de moléculas de
glicose-6-fosfato.
Glicogênio: Composto constituído por unidades de glicose organizadas
linearmente e com inúmeras ramificações.
Armazenamento, distribuição Armazenamento, distribuição 
para tecidos extrapara tecidos extra--hepáticos e hepáticos e 
manutenção da glicemiamanutenção da glicemia
Armazenamento e Armazenamento e 
utilizaçãoutilização
GlicóliseGlicólise ((fosforilaçãofosforilação dda glicose) a glicose) 
Uma das funções de maior relevância dos carboidratos no organismo é a
produção de energia (ATP), visto que alguns tecidos (eritrócitos e
neurônios) utilizam a glicose como único substrato energético.
A glicose pode ser degradada a partir de:
Sua captação celular seguida de sua fosforilação em glicose-6-P;
A partir das reservas de glicogênio (glicogenólise)A partir das reservas de glicogênio (glicogenólise)
Glicólise
Degradação citosólica (independente de oxigênio)
Oxidação na matriz mitocondrial
GlicogênóliseGlicogênólise (mobilização do glicogênio(mobilização do glicogênio) ) 
No período pós-absortivo (2h após a refeição) a gradativa redução de
glicemia induz o organismo a buscar mecanismos capazes de reverter esse
quadro, sendo a glicogenólise um dos primeiros mecanismos a ser
estimulado.
Inativação da glicogênio sintase+ Glucagon
Inativação da glicogênio sintase
Ativação da glicogênio fosforilase
Adrenalina 
Inativação da glicogênio sintase
Ativação da glicogênio fosforilaseα-adrenérgicos 
β-
ad
re
né
rg
ic
os
 
+
Insulina 
-
 Síntese do glucagon
Pré-pró-glucagon 
Pró-glucagon
Processamento proteolítico 
GLUCAGON
RER
Complexo de Golgi
Pró-glucagon
Demais peptídeos
Citoplasma
O processamento do pró-glucagon
em células intestinais origina o GLP-
1, que responde a elevadas [ ] de 
glicose estimulando liberação de 
insulina 
EXOCITOSE
Meia-vida de 5 a 10min
GliconeogêneseGliconeogênese (conversão(conversão dede nãonão carboidratoscarboidratos
emem glicoseglicose))
Sendo a glicemia um dos principais fatores responsáveis pela
sobrevivência dos animais, destaca-se a importância dos mecanismo para
manutenção desta.
Aa’s glicogênicos (glutamina e alanina)
Lactato
Glicerol
Glucagon
 InsulinaInsulina
(80(80--85 mg/dl)85 mg/dl)
 GlucagonGlucagon
(65(65--70 mg/dl)70 mg/dl)
 GlicoseGlicose GlicoseGlicose AdrenalinaAdrenalina
(65(65--70 mg/dl)70 mg/dl)
 CortisolCortisol
 GHGH
(65(65--70 mg/dl)70 mg/dl)
GLICOGENÓLISE HEPÁTICA 
(mecanismo inicial de correção da glicemia)
Esgotamento da reserva de glicogênio hepático (75g)
NEOGLICOGÊNESE Reduz a sobrecarga ao 
No jejumNo jejum
NEOGLICOGÊNESE
(AAs provenientes de proteólise muscular)
↓ INSULINA e ↑ GLUCAGON
LIPÓLISE 
glicerol AGL Utilização pelos músculos 
Reduz a sobrecarga ao 
processo de 
neoglicogênese e poupa 
proteína muscular 
Redução 
hormônios
tireoideanos
Redução do
Metabolismo
basal
Predominância 
Preservação
reservas 
metabólicas
No jejum prolongadoNo jejum prolongado
Liberação 
catecolaminas
Predominância 
de lipólise
sobre a 
proteólise Manutenção da 
massa muscular
SNC
GliconeogêneseGliconeogênese renal renal –– garantia de glicose para garantia de glicose para 
tecidos totalmente dependentes :tecidos totalmente dependentes :
hemácias, medula renal e cérebrohemácias, medula renal e cérebro
Contração muscular
(aumento da hidrólise do glicogênio muscular e da captação de glicose)
Oxidação da glicose para geração de ATP
Aumento de AGL no plasma - lipólise
Durante o exercícioDurante o exercício
(utilização pelos músculos)
Queda da relação INSULINA / GLUCAGON 
(maior liberação de glicose pelo fígado – de 4 a 5x dependente da 
intensidade do exercício)
GLICOGENÓLISEGLICOGENÓLISE NEOGLICOGÊNESENEOGLICOGÊNESE
(exercício de curta duração) (exercício de longa duração)
Energia despendida: 2/3 AGL e 1/3 Glicose
LACTATO LIBERADO PELO MÚSCULO
1.) Desviado para a neoglicogênese hepática
EExercícioxercício moderadomoderado
(Ciclo de Cori)
2.) Reutilizado pelo músculo para síntese de
glicogênio (níveis muito elevados de lactato)
3.) Utilizados pelas fibras esqueléticas
oxidativas e cardíacas para geração de ATP
Em exercícios prolongados e extenuantes: Concomitante a inibição 
de insulina e liberação de glucagon, tem-se a secreção de cortisol 
e GH. 
REAÇÕES TÍPICAS DE UMA ESPOSTA AO ESTRESSE
Referências bibliográficas Referências bibliográficas 
CHEMIN, Sandra Maria C Seabra da |Silva; MURA, Joana D’Arc Pereira.
Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. 3.ed. São Paulo: Editora
Payá, 2016.
AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 3.ed. Rio de Janeiro: GuanabaraAIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008.

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