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Estruturas psíquicas Define-se por estrutura o modo de funcionamento psíquico de um indivíduo. Antes da estrutura, existe a energia primordial comum a todas as estruturas que é a Pulsão. Freud dizia que o princípio do mecanismo da Neurose e Psicose seriam os mesmos e que havia uma singular diferenciação entre estas duas primeiras e a Perversão. Mas, disse também que no caso da neurose o recalque por mais que severo a organização ainda permite a ligação do conteúdo recalcado com a realidade. Mas, na psicose não. Há um desligamento radical e definitivo entre o conteúdo recalcado e a realidade. Onde então, mais tarde foi descoberto que o mecanismo de defesa dos psicóticos não seria meramente um recalque. A criança em sua busca por experimentações, imbuído em suas pulsões libidinais, o coloca numa estrutura intermediária entre a neurose e a perversão. Há esta temporalmestrutura, freude de o nome de perverso polimorfo. As neuroses são a negativa das perversões. Pois enquanto o neurótico sonha o perverso realiza. O mecanismo fundamental do sujeito rege todas as ações do sujeito. A pulsão não se desliga da carne. Dai ela ter sido tao facilmente correlacionada ao instinto. Fusão das pulsões, Freud vai dizer que, elas agindo num contexto fusional entre a libido e a pulsão de morte, que seriam ativas no sadismo e masoquismo. As experiências que organizam o corpo psíquico advêm dos descobrimentos de que há no corpo, pontos que são mais erógenos do que outros. A criança começa a descobrir diferenças anatômicas entre os seres e em função dela, e em função de a criança nesta idade ainda não ter conquistado a lógica do não, ela meio que nega a ausência do falo. Mas, isso se inscreve por um processo de não reconhecimento da falta, mas por uma pseudo presença defeituosa. Um atraso em seu desenvolvimento. A lógica do não acontece com a inscrição da diferenciação sexual entre meninos e meninas. Freud vai dizer que para a organização perversa houve um desvio na formação deste estabelecimento da distinção sexual e consequentemente a lógica do não, a lógica fálica, do ter e não ter.
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