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Manual de Procedimentos Contábeis para Micro e Pequenas Empresas
A partir de 1997, com a lei número 9317 de 05 de dezembro de 1996, o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições Simples Nacional, começou a oferecer ás empresas a opção de se enquadrar no Regime Simples, dependendo de seu faturamento, objetivo social, natureza jurídica e outros aspectos legais. O Simples Nacional, oferece as micros e empresas de pequeno porte, uma carga tributária diferenciada e bem reduzida, buscando dessa forma incentivar os pequenos empreendedores.
Para se enquadrar nesse regime e poder ter imposto mais acessível, as empresas precisam atender ás seguintes exigências, como por exemplo:
●Os sócios deverão ser exclusivamente pessoas físicas, nacionalidade brasileira;
	●O sócio ou titular, não pode ter participação com mais de 10 % do capital de outra empresa;
	●Não poderá o sócio ou titular ter debito na Dívida Ativa da União ou INSS;
	●O titular ou sócio com mais de 10% do capital, não poderá ter bens ou gastos, incompatíveis ao valor declarado;
	●As microempresas, não pode ultrapassar receita bruta anual superior a R$120.000,00 considerando sua receita do ano calendário anterior;
	●As empresas de pequeno porte, pode possuir receita bruta anual superior a R$120.000,00 e inferior a R$1.200.000,00 também considerando a receita do ano calendário anterior.
	Todos os estados e municípios poderão aderir ao simples nacional, mediante convênio observado na legislação especifica, caso contrário deverá obedecer a legislação pertinentes aos tributos estaduais e municipais. As únicas empresas que não podem se enquadrarem no simples são as Sociedades Anônimas.
Mas vale ressaltar que, a empresa optante do Simples Nacional, apenas tem um diferencial no recolhimento dos impostos, é recolhido uma guia única com valor bem menor que os outros regimes, porém não estão isentas das obrigações fiscais e contábeis, ou seja, toda e qualquer empresa, precisa manter todos os seus registros contábeis em ordem, é exigência da legislação e o não cumprimento poderá acarretar serias consequências ao empresário.
	A escrituração contábil, por exemplo, é exigida pelo código comercial, na qual deixa bem claro que:
	●Toda empresa deverá ter seus livros de registros (diário, razão, livro caixa, livro de registro de inventario) e realizar o encerramento do balanço patrimonial anual;
	●Todas as operações deveram ser registradas no livro diário, sem nenhuma rasura, com clareza e na sua ordem cronológica (dia, mês e ano);
	Os Livros das empresas deverão estar sempre bem organizado, uma vez exigido pela legislação, não poderá a empresa negar a apresentação do mesmo. O livro diário por exemplo é exigido pela legislação previdenciária.
	Ainda, no final de cada exercício, a diretoria deve demonstrar:
	●Balanço Patrimonial;
	●Demonstração do Resultado do Exercício;
	●Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulado;
	●Demonstração de Origens e Aplicação de Recursos;
	●Demonstrações da Mutações do Patrimônio Liquido.
Para que tais demonstrações sejam corretamente apresentadas é necessário está com todos os Livros corretamente escriturados.
Importante lembrar que todos os documentos usados para escrituração deverão ser arquivados por durante 5 anos, contando a partir da entrega do IRPJ.
	 A Contabilidade e toda parte de escrituração é obrigação de todas as empresas, independente do regime que se enquadram, o não cumprimento de tais obrigações poderá acarretar sérios problemas fiscais para empresa. 
Nosso objetivo é deixar bem claro que as empresa optante do Simples Nacional, não estão isentas de nenhuma obrigação fiscal e contábil, todas precisam manter em dia sua escrituração fiscal, além de ser considerado um poderoso instrumento de defesa para várias situações que a empresa pode enfrentar, também ajuda no controle e na gestão do patrimônio da empresa. Além disso a empresa não terá nenhum problema com fiscalização.
	Portanto, regime Simples Nacional, é uma boa opção para as empresas de pequeno porte, pelo fato de oferecer uma carga tributária bastante reduzida, mas tendo a empresa as mesmas obrigações de manter os documentos em dia e ter sua contabilidade corretamente. E as empresas que não permanecer dentro dos requisitos exigidos, elas podem também me ser excluídas do regime do simples, perdendo assim a oportunidades de pagar menos imposto.
	Então a empresa precisa ficar atenta se está cumprindo as normas e exigências para se manter no Simples, pois uma vez excluída do regime, dificilmente poderá voltar a adotá-lo, e a diferença de impostos é bem considerável, em relação ao demais regimes, lembrando que menor imposto, mas mesmas obrigações ficais e contábeis das demais.
Segue para nosso conhecimento, taxas de alguns dos regimes mais adotados atualmente.
No Lucro Real:
PIS 1,65%;
CONFINS 7,60%;
IRPJ incide em 15% ou 25% sobre lucro apurado;
CSLL 9%;
IPI depende do produto final será a taxa;
ICMS (varia de estado para estado) em SP 18%;
ISS DE 2% a 5% depende do serviço prestado;
INSS 28% sobre a remuneração;
FGTS 8% sobre remuneração dos funcionários.
No Lucro Presumido:
PIS 0,65%
CONFINS 3% 
CLSS 1,08% sobre vendas e 2,88% sobre serviços;
IRPJ 1,2% sobre vendas e 4,80% sobre serviços;
IPI também depende do produto final será a taxa;
ICMS varia da origem para o destino;
ISS de 2% a 5 % depende do serviço prestado;
INSS 28% sobre a remuneração;
FGTS 8% sobre remuneração dos funcionários.
No Simples Nacional:
O recolhimento é feito em uma única guia, exceto o FGST que é recolhido separado.
Imposto: varia de 4,5% a 27,90%, depende do serviço prestado e do valor do faturamento
FGTS 8% sobre remunerações dos funcionários.
Analisando os impostos, podemos perceber que o Simples Nacional, é uma boa opção, principalmente para pequenas empresas.

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