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caso concreto penal iii 5

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Caso concreto semana 5
AFRÂNIO E IDALINA são colegas de trabalho há mais de três anos; trabalham num mesmo setor de uma grande empresa de mineração em Belo Horizonte. IDALINA é uma jovem muito bem apresentada e vaidosa, tem como hobby tirar fotos, muitas delas, sensuais e em locais paradisíacos. AFRÂNIO sempre soube dessa atividade de IDALINA e já confessara ao seu amigo GILBERTO a vontade imensa de poder ter acesso às fotos de IDALINA, no entanto sabe que se trata de um desejo insustentável. Certa ocasião, IDALINA reclamou a AFRÂNIO que não estava bem a ponto de sair apressada de sua mesa e dirigir-se ao banheiro. AFRÂNIO, observando que IDALINA deixara seu computador de trabalho ligado e aberto?, aproveitou o momento e rapidamente conseguiu êxito em transferir algumas fotos dela para um pen drive, retornando em seguida para seu local de trabalho sem que fosse percebido. De posse das fotos de IDALINA, AFRÂNIO as compartilhou com GILBERTO por intermédio do Whats App. Em menos de uma semana um número indeterminado de pessoas já havia visto as indigitadas fotos, ocasião em que IDALINA compareceu à Delegacia Policial da circunscrição dos fatos noticiando o acontecido e tendo o Delegado promovendo o pertinente termo circunstanciado imputando a AFRÂNIO o crime do CP, art. 154-A ? Invasão de Dispositivo Informático. 
Pergunta-se: Assiste razão ao Delegado? Justifique sua resposta. 
R: Não assiste razão ao Delegado. Não houve ocorrência do crime de Invasão de Dispositivo de Informática, art. 154-A do Código Penal, pois o tipo do referido delito estabelece que a conduta se dê “mediante violação indevida de mecanismo de segurança”, o que não ocorreu de fato, tendo Afrânio aproveitado um momento de descuido da vítima para transferir as fotos do computador para um pen drive.
No caso em questão, quando divulgou as imagens de Idalina, Afrânio infringiu o art. 139, que prevê o crime de difamação.
QUESTÕES OBJETIVAS 
Plagiário vem do latim plagiarius. Era quem, na Antiga Roma, roubava escravos ou vendia como escravos indivíduos livres. O vocábulo tem sua origem na Lex Fábia ex plagiariis. A expressão foi trazida para o campo literário através de uma metáfora criada pelo poeta Marcial, que, no século I, comparou o roubo de versos de suas poesias pelo rival Fidentino a uma criança que tivesse caído nas mãos de um seqüestrador. Daí a explicação do desvio sofrido pelo vocábulo plagium na evolução etimológica. A expressão passou a significar, figurativamente, essa apropriação fraudulenta. Plagiário, nos dias atuais, designa o salteador de uma criação intelectual. (MORAES, Rodrigo. A função social da propriedade intelectual na era das novas tecnologias. in Direito Autoral. Cadernos de Políticas Culturais. 2006). Portanto, conforme descrito acima, ?plágio? é, originalmente, a denominação que se dá ao crime de redução a condição análoga à de escravo (CP, art. 149). 
Com relação a esse delito é INCORRETO dizer que: 
a) pune-se o comportamento de submeter a vítima a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva. 
b) pune-se o comportamente de restringir, por qualquer meio, a locomação da vítima em razão de dívida contraída com o empregado. 
c) admite-se a forma culposa. 
d) pune-se o comportamento de sujeitar a vítima a condições degradantes de trabalho.
R: c

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