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Joelho • Articulação sinovial tipo gínglimo, uniaxial (flexão, extensão); • Cavidade, cartilagem e cápsula articular; • Três articulações: patela e fêmur, lateral e medial entre fêmur e tíbia. • Ligamentos patelares, colateral fibular, colateral tibial, poplíteo oblíquo e arqueado. • Ligamentos cruzados: interior da cápsula articular mas fora da cavidade sinovial. Fundamentais para a estabilidade ântero-posterior da articulação do joelho, principalmente quando é fletido. • Ligamentos Cruzados • Lig. Cruzado Anterior: é mais fraco, origina-se na área intercondilar da tíbia e fixa-se na parte posterior da face medial do côndilo lateral do fêmur. • É frouxo quando o joelho está fletido e tenso quando completamente estendido. • Impede o deslocamento posterior do fêmur sobre a tíbia e a hiperextensão da articulação do joelho. Cinemática dos Ligamentos • Ligamentos colaterais • Ambos os ligamentos ficam tensos em extensão completa. • LCM (ligamento calateral medial) • Resiste ao stress de valgo, especialmente com o joelho em extensão; • Resiste à rotação lateral da tíbia; • Resiste à rotação lateral e deslocamento anterior da tíbia. • LCL (ligamento colateral lateral) • Resiste ao stresse de varo, • Resiste à rotação lateral da tíbia, • Resiste à rotação lateral da tíbia com deslocamento posterior da tíbia. • Resiste ao deslocamento anterior da tíbia (ou posterior do fêmur); • Resiste à rotação medial do joelho; • Algumas fibras estão tensas em flexão; • Máxima tensão em extensão completa. • Lig. Cruzado Posterior: é mais forte, origina-se da parte posterior da área intercondilar da tíbia e insere-se na parte anterior da face lateral do côndilo medial do fêmur. • Impede a luxação anterior do fêmur sobre a tíbia ou a luxação posterior da tíbia. • É o principal fator de estabilização do fêmur, no joelho fletido, sustentando peso. • Resiste à rotação medial do joelho; • Limita o deslocamento posterior da tíbia (ou anterior do fêmur); • Algumas fibras apresentam tensão em extensão completa; • Máxima tensão em flexão. Observação! Das funções desempenhadas pelos meniscos a única mecânica não permitida é o aumento da incongruência articular da articulação do joelho, salvo em casos de patologias. Ângulo Quadricipital • O efeito puro da tensão do quadríceps e do ligamento patelar é comumente representado clinicamente usando o ângulo quadricipital do joelho. Este ângulo é formado entre a linha imaginária unindo a espinha ilíaca ântero-superior ao ponto médio da patela e uma linha ligando o tubérculo tibial e o ponto médio da patela. Cinemática do Joelho (Flexão) • A flexão inicia, dos 0 aos 25º, com um rolamento posterior dos côndilos femorais, aumentando o contacto da face posterior dos côndilos femorais com os côndilos tibiais. Após os 25º de flexão existe um rolamento posterior do fêmur, associado a um deslizamento anterior do fêmur. Cinemática do Joelho • Na extensão ocorre, inicialmente, um rolamento anterior dos côndilos femorais. O decorrer da extensão resulta num movimento de rolamento anterior do fêmur acompanhado com um deslizamento posterior do mesmo. Cinemática do Joelho • O rolamento do côndilo medial ocorre nos primeiros 10 a 15º. O rolamento do lateral persiste até 20º, ocorre maior contacto no côndilo tibial. Isto provoca uma rotação automática do joelho. Cinemática do Joelho • O movimento de deslizamento anterior dos côndilos femorais durante a flexão coloca em tensão o LCA, a própria forma dos meniscos força os côndilos a deslizar anteriormente. O movimento de deslizamento posterior dos côndilos femorais durante a extensão tensiona o LCP, sendo esse deslizamento forçado pela forma dos meniscos. Movimento Patelo Femoral • A função do mecanismo da articulação patelo femoral é influenciada vigorosamente por estabilizadores tanto dinâmicos (estruturas contráteis) quanto estáticos (estruturas não contráteis) da articulação. • Essa estabilidade baseia-se na interação entre a geometria óssea, as contenções ligamentares e os músculos. Um estabilizador dinâmico, o músculo quadríceps femoral, é constituído por quatro músculos inervado todos pelo nervo femoral. São eles: Movimento Patelo Femoral • Vasto lateral: desvia-se lateralmente do eixo longitudinal do fêmur; • Vasto intermédio: paralelas ao eixo longitudinal do fêmur; • Reto femoral; Movimento Patelo Femoral • Vasto medial: Longo - fibras com orientação vertical, desviando-se medialmente em relação ao eixo longitudinal do fêmur em 18º. Oblíquo - fibras com orientação horizontal desviando medialmente em relação ao eixo longitudinal do fêmur de aproximadamente 55º Movimento Patelo Femoral • O alinhamento dos músculos determinam sua função na articulação do joelho. O vasto lateral, vasto intermédio, vasto medial longo e o reto femoral produzem todos um torque de extensão do joelho. O vasto medial oblíquo é incapaz de produzir qualquer extensão do joelho, mais exerce função extremamente importante na contenção dinâmica contra as forças que poderiam deslocar a patela lateralmente. Movimento Patelo Femoral • O grupo muscular da pata de ganso (sartório, semitendinoso e grácil) e o bíceps femoral também afetam dinamicamente a estabilidade, pois controlam a rotação interna e externa da tíbia, que pode influenciar de maneira significativa o deslocamento patelar. Movimento Patelo Femoral • A contração do quadríceps cria uma força dirigida superiormente que é suportada por uma força dirigida inferiormente oriunda do tendão patelar. A resolução dessas duas forças origina um vetor de força resultante dirigido posteriormente que causa compressão entre a patela e o fêmur. Movimento Patelo Femoral • A magnitude de vetor de força resultante, e, portanto de força de compressão, é influenciada pelo ângulo de flexão do joelho e pela força de contração do quadríceps. A força de compressão é conhecida como força de reação da articulação patelo femoral (RAPF). Movimento Patelo Femoral • Os ligamentos laterais se contraem durante • a extensão e se distendem na flexão Biomecânica dos Ligamentos A ESTABILIDADE TRANSVERSAL DO JOELHO • Nos traumatismos das faces laterais do joelho podem produzir-se fraturas da extremidade superior da tíbia. Se o traumatismo se localiza na face interna do joelho: Fratura completa do platô tibial interno (1), e também uma ruptura do ligamento lateral externo (2). Quando o ligamento é o primeiro em romper-se, não se produz a fratura do platô tibial. • Quando o traumatismo se localiza na face externa do joelho (um jogador entrando de carrinho no adversário): • O côndilo externo se desloca ligeiramente para dentro e finalmente romper a cortical externa do platô tibial: desta forma, se produz uma fratura mista (afundamento-separação) do platô tibial externo. • Durante a marcha e a corrida, o joelho está continuamente submetido a forças laterais. Em alguns casos, o corpo está em desequilíbrio interno sobre o joelho que suporta o peso, o que provoca um aumento do valgo fisiológico e uma abertura da interlinha para dentro. • Se a força transversal é muito importante, o ligamento lateral interno se rompe (fig. 2- 137): é o que se denomina entorse grave do ligamento lateral interno. • O ligamento lateral externo (LLE) está muito reforçado pela banda de Maissiat (BM), contraída pelo tensor da fáscia lata. • O ligamento lateral interno (LLI) também está reforçado pelos músculos da "pata de ganso": sartório (Sa), semitendinoso (St) e reto interno (Ri) ou grácil Reto Femoral (Bi-Articular) Vasto Lateral (Mono-Articular) Vasto Intermédio (Mono-Articular) Vasto Medial (Mono-Articular) Mono-Articulares: Somente extensão do joelho. Obs: Vasto medial, é mais potente do que o lateral; Opõem-se à tendência que a patela tem para luxar-se para fora; Flexor do quadril e extensor do joelho Sua eficácia como extensor de joelho depende da posição do quadril, assim como a sua ação como flexor do quadril está relacionada com a posição do joelho. POR QUÊ??? 1) A distância entre a espinha ilíaca ântero-superior (a) e a margem superior da tróclea é menor em flexão (ac) do que em extensão (ab). 2) Esta diferença de comprimento (e) determina um alongamento relativo do músculo quando o quadril está em flexão e o joelho se flexiona sob o peso da perna (lI); 3) Nestas condições, para obter a extensão do joelho (III), os outros três fascículos do quadríceps são muito mais eficazes que o reto anterior, já distendido pela flexão do quadril. Porém, se o quadril passa de uma posição de alinhamento normal (I) à extensão (IV), a distância entre as duas inserções do reto anterior aumenta (ad) um certo comprimento (f) que contrai o reto anterior (encurtamento Relati o), e aumenta outro tanto a sua eficácia. Observação 1 • Agachamento livre com barra com a utilização do apoio sob os calcanhares. • Justificativa: A limitação da mobilidade na articulação do tornozelo pode sobrecarregar a articulação do joelho, assim a utilização do apoio sob os calcanhares tende a compensar a limitação do tornozelo. Observação 2 • Durante a execução da extensão do estando a articulação do tornozelo em dorsiflexão. • Implicações: O gastrocnêmio é bi articular, quando o tornozelo está dorsifletido ele na sua ação antagonista irá resistir ainda mais ao movimento de extensão do joelho limitando a extensão completado mesmo. • O efeito puro da tensão do quadríceps e do ligamento patelar é comumente representado clinicamente usando o ângulo quadricipital do joelho. Este ângulo quadricipital é formado entre a linha imaginária unindo a espinha ilíaca ântero- superior ao ponto médio da patela e uma linha ligando o tubérculo tibial e o ponto médio da patela. Observação 2 Isquiotibiais Os ísquio-tibiais são tanto extensores do Quadril quanto flexores do joelho, e sua ação no joelho está condicionada pela posição do quadril. Quando o quadril está flexionado 40° (posição II), o encurtamento relativo ainda pode ser compensado pela flexão passiva do joelho (ab = ab'); Porém no caso de uma flexão de 90° (posição III) o encurtamento relativo é tal, que embora o joelho esteja flexionado em ângulo reto, ainda persiste um encurtamento relativo importante (f). ROTADORES EXTERNOS E INTERNOS DO JOELHO Bíceps Femoral Tensor da Fáscia Lata Sartório Semitendinoso Semimembranoso Vasto intermédio Poplíteo Rotação Interna Rotação Externa Joelho Joelho Slide Number 3 Slide Number 4 Slide Number 5 Slide Number 6 Slide Number 7 Slide Number 8 Cinemática dos Ligamentos Slide Number 10 Slide Number 11 Slide Number 12 Observação! Ângulo Quadricipital Cinemática do Joelho�(Flexão) Cinemática do Joelho Cinemática do Joelho Cinemática do Joelho Movimento Patelo Femoral Movimento Patelo Femoral Movimento Patelo Femoral Movimento Patelo Femoral Movimento Patelo Femoral Movimento Patelo Femoral Movimento Patelo Femoral Movimento Patelo Femoral Biomecânica dos Ligamentos A ESTABILIDADE TRANSVERSAL DO JOELHO Slide Number 29 Slide Number 30 Slide Number 31 Slide Number 32 Slide Number 33 Slide Number 34 Slide Number 35 Slide Number 36 Slide Number 37 Slide Number 38 Observação 1 Observação 2 Observação 2 Isquiotibiais Slide Number 43 ROTADORES EXTERNOS E INTERNOS DO JOELHO
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