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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES Aula 9

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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES – Aula 9
Movimento Negro e a Busca de Outra Memória Afrodescendente
Introdução
Nessa aula serão estudados diferentes momentos da trajetória da luta dos afrodescendentes na construção de outra memória brasileira. O objetivo é recuperar questões levantadas desde o começo do século XX por atores reconhecidamente afrodescendentes, analisando as muitas direções que tais movimentos tomaram durante cem anos de luta.
Objetivos
– Reconhecer as diferentes facetas do Movimento Negro;
– Analisar os diferentes momentos da trajetória da luta dos afrodescendentes na construção de outra memória brasileira;
– Analisar as lutas enfrentadas por afrodescendentes na busca por igualdade socioeconômica no Brasil República.
João Cândido
O ano de 1910 foi marcado pela luta dos marinheiros brasileiros pelo fim dos castigos corporais. Embora o uso da chibata como castigo na Armada brasileira já houvesse sido abolido em um dos primeiros atos do regime republicano, na prática, os marinheiros, cuja grande maioria era formada por homens negros e mestiços, continuavam a receber as punições. Era um claro resquício da escravidão.
O estopim da Revolta ocorreu no dia 16 de novembro de 1910, quando foi publicado em diferentes jornais brasileiros que o marinheiro Marcelino Rodrigues de Menezes havia sido punido com 250 chibatadas aplicadas na frente de toda a tripulação do Encouraçado Minas Gerais. Seis dias depois, lideradas pelo marinheiro e filho de ex-escravos, João Cândido, tripulações de diferentes embarcações em todo Brasil fizeram um levante por meio do qual reivindicavam a abolição da chibata na marinha, com o lema: “nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, não podemos mais suportar a escravidão na Marinha brasileira”.
Foram quatro dias de muita tensão. A cidade do Rio de Janeiro estava sob a mira dos canhões da marinha e, caso as reivindicações não fossem atendidas, a cidade seria atacada. Todavia, após inúmeras negociações, os marinheiros conseguiram fazer com que as autoridades brasileiras se comprometessem a acabar com as punições e terminaram o levante.
Porém, a história não acabou aí. Ainda que o Congresso brasileiro tenha votado pela anistia dos marinheiros envolvidos, logo depois de se entregarem, grande parte dos sublevados foi presa ou morta pelas próprias autoridades. O líder, João Cândido, passou alguns anos preso na Ilha das Cobras e depois foi expulso da marinha. Ele faleceu em janeiro de 1969, aos 89 anos, esquecido por seus contemporâneos.
A trágica história de João Cândido é uma das tantas que demonstra a luta que milhares de afrodescendentes tiveram que experimentar em busca de melhores condições de vida em um país marcado pelas diferenças raciais.
O movimento abolicionista no Brasil
Existe uma vertente historiográfica que defende que o Movimento Negro surgiu ainda sob a égide da escravidão, por meio da participação negra no movimento abolicionista. Fundado na Inglaterra, no início do século XIX, o abolicionismo foi um movimento que pregava o fim do cativeiro. Tal movimento existiu em diferentes partes do mundo e foi fundamental para a abolição da escravidão em diversos países americanos. No Brasil não foi diferente.
No caso brasileiro, a manutenção da escravidão e do tráfico, mesmo após a independência em 1822, fez com que o movimento abolicionista só ganhasse força dentre as classes dirigentes do Império a partir da década de 1860. Neste período, o tráfico já havia sido extinto – por meio da Lei Euzébio de Queiroz, aprovada em 1850 – e debates sobre o futuro da escravidão, que eram pautas de praticamente todos os jornais do país.
A incerteza quanto à manutenção da escravidão facilitou a propagação dos ideais e práticas abolicionistas. Profissionais e intelectuais que eram contrários à escravidão no Brasil organizaram associações e jornais por meio dos quais pudessem divulgar suas ideias. Conforme mencionado, muitos descendentes diretos da escravidão fizeram parte deste movimento.
Periódicos como A Gazeta da Tarde, cujo editor era José do Patrocínio, e A Redenção foram instrumentos importantes na luta abolicionista. Em pouco tempo, o número de associações abolicionistas cresceu. Tais organizações não apenas faziam denúncias contra a escravidão por meio dos artigos escritos nos jornais, dos discursos feitos em praça pública e das peças teatrais encenadas em importantes teatros do Brasil, realizavam também festas e reuniões nas quais arrecadam dinheiro que seria usado na compra da alforria de alguns escravos.
Lei nº 2040 - A Lei do Ventre Livre
No ano de 1871, o Senado brasileiro aprovou a Lei nº 2040, mais conhecida como a Lei do Ventre Livre, determinando que a partir daquela data (28\09\1871) todas as crianças nascidas de ventre escravo seriam livres.
Para garantir que receberiam bons cuidados e que não seriam separados das mães, todos os senhores deveriam ficar com os recém-nascidos até eles completarem oito anos de idade. Depois disso, o senhor de sua mãe poderia escolher receber 600 mil réis do governo e dar a liberdade total para a criança ou então utilizar os serviços dessa criança até ela completar vinte e um anos.
A Lei nº 2040 ainda reconheceu que todo escravo que tivesse o dinheiro necessário poderia comprar sua liberdade, independentemente da vontade senhorial de conceder ou não a carta.
Ainda que as condições de liberdade garantidas pela lei fossem de médio prazo e que permitissem aos senhores utilizar os filhos de suas escravas durante o período em que eles tinham grande potencial de trabalho, a garantia do Estado brasileiro sobre a liberdade de todos aqueles que nasceram após 28 de setembro de 1871 deu mais força para os abolicionistas.
Iniciativas importantes
1879 – Em 1879, André Rebouças fundou a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão e Joaquim Nabuco, junto com José do Patrocínio, criou a Confederação Abolicionista, ambas na cidade do Rio de Janeiro, capital do Brasil na época. Os poemas de Castro Alves que denunciavam as atrocidades da escravidão também foram armas importantes na luta abolicionistas.
Além do jornais e associações, o abolicionismo também virou ação. Casos de violências extremadas contra cativos passaram a ser defendidos por importantes advogados, homens e mulheres de diferentes localidades começaram a fazer doações com o intuito de comprar alforrias. As fugas massivas de escravos e a formação de quilombos passaram também a contar com a ajuda de intelectuais brasileiros.
1883 – Participação Popular – A população aderiu ao movimento de diferentes formas. O caso mais emblemático ocorreu no Ceará, em 1883, quando jangadeiros liderados por Francisco José do Nascimento e João Napoleão, ex-escravos, se recusaram a transportar os cativos que desembarcavam no porto cearense. Essa manifestação rapidamente ganhou mais adeptos e teve tanta repercussão que obrigou as autoridades locais e decretaram o fim da escravidão no Ceará em 1884, quatro anos antes da extinção nacional da escravidão. Nesse mesmo ano, a província de Amazonas também a aboliu.
Ações rebeldes – Embora os senhores e o governo brasileiro ameaçassem e até mesmo entrassem em confronto com abolicionistas, a pressão contra a escravidão aumentava a cada dia e os escravos intensificaram suas ações rebeldes.
1884 – As fugas em massa para cidades e a formação de quilombos foram as principais estratégias utilizadas pelos escravos. Neste período, o quilombo de Jabaquara, próximo a Santos, e o quilombo do Leblon tornaram-se famosos em todo pais devido às suas estreitas relações com o movimento abolicionista. No vale do Paraíba e no Oeste Paulista, principais regiões econômicas do Brasil naquele período, os escravos também iniciaram atos violentos contra seus senhores e suas propriedades.
1885 – Lei do Sexagenário – Mais uma vez, o Estado brasileiro tentou apaziguar a situação decretando mais uma lei abolicionista. Em 1885, foi promulgada a lei do Sexagenário que determinava que todos os escravos, homens e mulheres, com mais de sessentaanos estariam automaticamente livres. Todavia, essa lei pouco mudou o quadro social fomentado pelos abolicionistas e escravos.
1888 – Lei Áurea – Se não bastasse todo o alvoroço interno causado pelo abolicionismo, as autoridades brasileiras ainda tinham que lidar com a Inglaterra, que desde o começo do século XIX pressionava as autoridades brasileiras a acabar com a escravidão. Em meio a um contexto tão conflituoso, não havia mais nenhuma forma de mantê-la. Deste modo, em 13 de maio de 1888, a princesa Izabel, filha do Imperador D. Pedro II que estava ausente, assinou a Lei Áurea, na qual foi "declarada extinta desde a data dessa Lei a escravidão no Brasil".
A abolição da escravidão
A abolição da escravidão causou uma verdadeira comoção na população brasileira. Missas e festas foram realizadas para comemorar o feito que, além de acabar com o escravismo, não ressarciu nenhum proprietário. Estava totalmente extinta uma instituição que vigorou por mais de trezentos e cinquenta anos.
A luta por igualdades sociorraciais no Brasil
A abolição da escravidão era apenas uma das etapas na luta por igualdades sociorraciais no Brasil. Conforme visto nas aulas 6 e 7, junto com a República brasileira nasceu a busca por uma identidade que a diferenciasse do Império escravista, mas que, ao mesmo tempo, desse conta do debate racialista internacional.
A fim de combater práticas racistas, ou de lutar por melhores condições de vida e de trabalho, entre o final do século XIX e começo do século XX, trabalhadores e intelectuais negros de diferentes localidades do Brasil começaram a se organizar para discutir a discriminação sofrida, pensar alternativas para a melhoria da condição de vida dos afro-brasileiros e proporcionar momentos de lazer que até então eram negados para essa parcela da população.
Associações e Grêmios
Um dos primeiro movimentos foi criar associações e grêmios que permitissem não só o encontro, mas o debate. Em São Paulo, que na época já era o principal centro econômico do país, foram fundados o Centro Cultural Henrique Dias, a Associação Protetora dos Brasileiros Pretos e o Grêmio Dramático Recreativo e Literário “Elite da Liberdade”. Associações e grêmios semelhantes foram criados nas demais cidades brasileiras. Nessas organizações eram realizados diversos tipos de atividades como festas, bailes e reuniões ¯ ocasiões em que havia diversão, discussão e diversas redes de solidariedades e amizade eram estabelecidas.
Imprensa Negra
Todavia, as questões experimentadas pela população negra não ficaram restritas às associações e grêmios. Como os meios de comunicação da época apenas reproduziam os padrões de beleza europeus e estampavam a população negra como “criminosas em potencial” ― reforçando, assim, o racismo ―, diversas das organizações negras que compunham as associações e grêmios se articularam e fundaram jornais voltados para a população negra. Não por acaso tais jornais ficaram conhecidos como: imprensa negra.
Esses jornais, em parte influenciados pelos periódicos escritos pelos e para os imigrantes, eram direcionados a uma elite de homens e mulheres negros e mestiços, que, mesmo pequena, tinha representantes em diferentes localidades do Brasil. Alguns deles eram jornais muito semelhantes aos produzidos no restante do país e pouco, ou quase nunca, tocavam na problemática do racismo. Nesses casos, os periódicos traziam ofertas de emprego, anúncios de concursos de beleza e outras notícias cotidianas.
No entanto, em periódicos como O Clarim d´Alvorada, A Liberdade, a Sentinela, O Alfinete, e O Baluarte, jornalistas e intelectuais negros não só denunciavam situações de preconceito racial, como também usavam o jornal para ajudar na educação e aumentar a autovalorização da população negra e mestiça ¯ questões que não tinham espaço nos outros jornais brasileiros. Alguns periódicos chegaram a abrir espaços para que seus leitores publicassem poemas e contos. E não foi por acaso que muitos jornais da imprensa negra faziam menção constante aos abolicionistas brasileiros.
Jornal A Voz da Raça
Em geral, havia uma grande preocupação em transmitir mensagens morais que pregavam contra a vadiagem e enalteciam o trabalho e o trabalhador negro. Produzidos em pequenas gráficas e muitas vezes contando unicamente com o financiamento de seus editores ou com o dinheiro angariado em rifas, a grande parte desses jornais tinha uma pequena tiragem e era distribuída gratuitamente ou então vendida a custos baixos nas organizações e agremiações frequentadas pela população negra. Porém, uma vez mais, a solidariedade entre os membros da comunidade negra se fez sentir.
Frente Negra Brasileira (FBN)
Em 1931, foi fundada em São Paulo a Frente Negra Brasileira. A FNB, como ficou conhecida, era uma organização que objetivava integrar a população negra na sociedade, seguindo os padrões vigentes.
Tal organização se empenhou em criar as condições necessárias para que a população negra pudesse ingressar no competitivo mercado de trabalho. Em pouco tempo, outras filiais dessa organização foram criadas em todo país.
A FNB proporcionou a alfabetização de centenas de negros e criou cursos de costura para que as mulheres negras pudessem se inserir no mercado de trabalho. Era lá que operários negros se encontravam para debater assuntos referentes a seu trabalho e à discriminação que sofriam e ainda recebiam assistência médica a preços acessíveis.
A Frente Negra Brasileira teve papel fundamental na ampliação de redes de solidariedades entre negros de todo o Brasil e no combate contra o racismo, provando a capacidade intelectual da população negra. Todavia, graças a sua vertente partidária, a FNB, assim como os jornais da imprensa negra, foi fechada a mando de Getúlio Vargas em 1938.
Teatro Experimental do Negro (TEN)
Porém, o fechamento da FNB e dos jornais da imprensa negra não representou o fim da luta da população negra. Em 1944, Abdias do Nascimento fundou o Teatro Experimental do Negro. Além de recuperar heranças africanas como o candomblé, o TEN promoveu congressos e, principalmente, provou que o Brasil tinha talentosos atores, poetas, bailarinos e músicos negros, incomodando muitas emissoras de televisão e jornais do Brasil.
Jornal Quilombo
Quatro anos depois, Abdias do Nascimento e outros intelectuais negros fundaram um dos jornais mais famosos da imprensa negra: o Quilombo, publicado entre 1948 e 1950. Diferentemente dos outros periódicos, o Quilombo contava com a participação de jornalistas negros e brancos, tinha forte diálogo com intelectuais negros do Caribe, África e Estados Unidos e dava especial atenção à cultura afro-brasileira, sobretudo às manifestações artísticas e culturais realizadas pelos negros do Brasil.
Por meio da exaltação de importantes personagens negras da história brasileira, o Quilombo permitiu que muitos negros, especialmente aqueles que estavam na classe média, criassem uma identidade negra que tivesse um respaldo histórico. Muitos dos intelectuais que fizeram parte do corpo editorial do jornal Quilombo tinham grande diálogo com os movimentos internacionais que combatiam o racismo, inclusive com o Pan-africanismo, e com importantes lideranças negras dos Estados Unidos envolvidas na luta pelos direitos civis dos negros estadunidenses.
Panteras Negras
Além de exaltar a cultura negra, esses movimentos passaram a fazer reivindicações constantes contra o racismo e a favor da igualdade de oportunidade entre negros e brancos. Na década de 1980, foi fundando o Movimento Negro Unificado que, com outras organizações parecidas, inclusive movimentos e ONGs que trabalham com a dupla discriminação sofrida pelas mulheres negras, tem lutado para que negros e mestiços tenham a mesma oportunidade que o restante da população brasileira.
As denúncias e o combate desses movimentos fizeram com que intelectuais negros e brancos tivessem que revisitar a história brasileira para acabar com a ideia de que o Brasil era um país sem racismo. As provas da discriminação racial no Brasil serviram de base para a exigênciade melhorias urgentes na vida dessa parcela da população e na adequação do racismo como crime inafiançável. Mesmo assim, essa luta ainda está longe de terminar.
Outra importante ação desses movimentos foi recuperar importantes figuras negras da história do Brasil, como Zumbi dos Palmares que, atualmente, é considerado um dos heróis brasileiros.
Vamos testar seus conhecimentos até aqui... Atividades
1) Sobre a luta dos afrodescendentes no Brasil república é incorreto afirmar que:
a) Surgiu na década de 1980, com a formação do Movimento Negro Unificado.
b) Foi possível ver seu gérmen ainda no período escravista, com a atuação dos abolicionistas.
c) A Frente Negra e o Teatro Experimental do Negro foram importantes ferramentas.
d) A Imprensa Negra teve papel fundamental nas primeiras décadas do século XX.
e) Teve inúmeras adversidades ao longo do século XX, inclusive advindas das autoridades governamentais do país.
2) Com relação à estrutura administrativa da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), tem-se que o departamento ao qual compete coordenar o desenvolvimento de ações, objetivando a regularização e o registro das áreas indígenas, os procedimentos de levantamento, indenização e entrosamento das áreas indígenas, emitir certidões e estabelecer sistemas de controle do Patrimônio Territorial Indígena, denomina-se:
a) De Patrimônio Indígena e Meio Ambiente
b) De Desenvolvimento Comunitário
c) Fundiário
d) De Demarcação
e) De Identificação e Delimitação
3) Para os efeitos da Lei, índio ou silvícola é:
a) Todo indivíduo de origem brasileira que se identifica e é identificado como pertencente a um grupo étnico cujas características culturais o distinguem da sociedade nacional.
b) Todo indivíduo de origem e ascendência pré-colombiana que se identifica e é identificado como pertencente a um grupo étnico cujas características culturais o distinguem da sociedade nacional.
c) Todo indivíduo de origem e ascendência sul-americana que se identifica como pertencente a um grupo étnico cujas características culturais o distinguem da sociedade nacional.
d) Todo indivíduo de origem e ascendência colombiana que se identifica e é identificado como pertencente a um grupo étnico cujas características culturais o distinguem da sociedade nacional.
e) Todo indivíduo de origem e ascendência estrangeira que se identifica e é identificado como pertencente a um grupo étnico cujas características culturais o distinguem da sociedade nacional.
Resumo do conteúdo
– Identificou diferentes facetas do Movimento Negro, desde o movimento abolicionista no século XIX até a década de 1980;
– Examinou os diferentes momentos da trajetória da luta dos afrodescendentes na construção de outra memória brasileira.
Próximos passos
– A importância da Constituição brasileira de 1988 para o reconhecimento de direitos há muito pleiteados pelo Movimento Negro e por representações indígenas;
– O fato do repúdio ao racismo estar no texto da Constituição brasileira de 1988 possibilitou a elaboração e a implementação de inúmeras políticas públicas garantidoras de seu cumprimento, sobretudo o Sistema de Cotas nas Universidades brasileiras.

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