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SEMINARIO INSUF VENOSA Poly e Pri

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*
INSUFICIÊNCIA VENOSA DE MMII
Alunas: 
Polyana Lemes
Priscilla Magalhães
Profº: Dr. Joaquim M. Spadoni
*
Hipertensão venosa crônica é uma doença grave, proveniente da insuficiência venosa de MMII, pois traz implicações médicas , sociais e econômicas de enormes proporções e a sua profilaxia é fundamental.
Insuficiência venosa crônica é um conjunto de alterações que ocorrem na pele e no tecido celular subcutâneo, principalmente localizado nos MMII, causada por insuficiência valvular e/ou obstrução venosa. Possui mortalidade quase nula, mas com morbidade muito alta, interferindo na força laboriosa de uma sociedade.
DEFINIÇÃO
*
Prevalência:
Brasil – 2%
EUA – 0,2%
Suécia – 5%
Alterações principais: 
Edema
Hiperpigmentação
Dermatite ocre
Eczema
Erisipela
Lipodermatosclerose
Úlcera de estase
*
ANATOMIA
Sistema superficial
Safena interna- Veias do arco do pé - veia safena interna(medial) (antes recebem veias perfurantes mediais) - veia femoral comum.
Safena externa- Arco venoso dorsal(lateral) - veia safena externa - veia poplítea.
Sistema profundo: 
Arco venoso profundo do pé
Veias tibiais posteriores
Veia poplítea (penetra no adutor magno), 
Veia femoral
Veia femoral profunda
Veia femoral comum
*
HISTOLOGIA E FUNÇÃO VENOSA NORMAL
Vênulas: 
contêm a maioria das células musculares lisas.
Veias calibrosas :
 poucas células musculares lisas.
Válvulas venosas:
Evitam o fluxo retrógado,
Estão em maior número na parte distal do sistema venoso no membro inferior. 
Conforme progredimos proximalmente, há diminuição do número de válvulas. 
*
Músculos da panturrilha aumentam o retorno venoso, funcionando como uma bomba.
Seios solares impulsionam o sangue em direção ao coração.
Quando se tem uma ou mais válvulas incompetentes, os sintomas de insuficiência venosa podem desenvolver-se.
Quando insuficiente, há extravasamento de liquidos, macromoléculas (citocinas, fibrinogênio, bradicinina) e células (hemácias, neutrófilos e macrófilos) que levam a uma resposta inflamatória.
*
Insuficiência venosa dos MMII ou Doença Venosa Crônica (DVC) 
Definição: conjunto de alterações que ocorrem na pele e no tecido celular subcutâneo, principalmente localizado nos MMII, causada por insuficiência valvular e/ou obstrução venosa.
*
PATOGÊNESE
Deficiência de elastina e colágeno(aumento de colágeno e diminuição de elastina nas veias varicosas).
Diferenças anatômicas na localização das veias superficiais.
Incompetência do sistema valvular profundo com o superficial.
Influência hormonal: 
Progesterona- relaxamento das fibras musculares, dilatação venosa passiva
estrogênio – relaxamento dos músculos lisos e amolecimento das fibras de colágeno.
*
TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
Teleangectasias- vênulas intradérmicas dilatadas com calibre inferior a 1 mm
Veia reticular- veia azulada intradérmica, com calibre de 1 a 3 mm, tortuosa
Veia varicosa- subcutânea, dilatada, com diâmetro igual ou maior que 3 mm, tortuosas
*
Atrofia branca- área localizada de pele atrófica, circular de cor branca, circundada por capilares dilatados, e às vezes hiperpigmentação
Corona phlebectatica- numerosas pequenas veias intradérmica, em formato de leque, situadas na face medial ou lateral da perna e pé
Eczema- dermatite eritematosa que pode progredir para formação de vesículas, descamação, ou secretante.
Edema- aumento perceptível no volume de fluídos da pele e tecido subcutâneo.
Lipodermatoesclerose- inflamação e fibrose localizada da pele e tecido subcutâneo da perna.
Pigmentação- Coloração escurecida da pele, em tom amarronzado, ocasionada por extravasamento de sangue.
*
VARIZES
PRIMARIAS:
 Incompetência valvar superficial
SECUNDARIAS:
Ocasionadas por doenças que elevam a pressão venosa dos MMII, como TVP, massas pélvicas etc.
*
FATORES DE RISCO
Idade acima de 50 anos
Hormônios sexuais femininos
Hereditariedade
Força hidrostática gravitacional
Força hidrodinâmica
*
SINTOMAS
Sensação de peso
Desconforto
Fadiga no membro
Dor “surda”, não ocorrendo durante o repouso ou pela manhã, e é exacerbada ao final da tarde.
Prurido cutâneo 
Queimação no membro que melhoram com o membro elevado.
*
COMPLICACOES
Ulceras
Tromboblefite superficial (calor, dor e eritema no trajeto da veia)
Erisipela
*
EXAME FÍSICO
-hiperpigmentação em pernas,
-lipodermatoesclerose,
-edema, 
-presença de veias varicosas.
Telangiectasias
Eczema varicoso
ulceras
*
Teste de brodie-trendelenburg
Teste de Perthes
*
DIAGNÓSTICO
 
 O diagnostico é eminentemente clinico.
 Os métodos de diagnostico complementar objetivam estabelecer quais destas condições estão presentes.
 
*
CLASSIFICAÇÃO CEAP
Clínica
 Etiologia
Anatomia
Fisiopatologia
*
CLÍNICA 
0 – sem sinais ou sintomas de doença venosa;
1 – Teleangectasias ou veias reticulares;
2 – Veias varicosas; varizes;
3 – Edema;
4 – Alterações de pele e de TCSC 
 a- pigmentação ou eczema
 b- lipodermatoesclerose ou atrofia branca
 5 – classe 4 com úlcera cicatrizada
 6 – úlcera ativa
*
Etiológica
c=Congênita
p=Primária
s=Secundária(pós trombótica)
n=Sem causa definida
Anatômica
s=Veias superficiais (1 a 5)
1 – Veias de telangiectasia reticular (veia safena interna. Ou magna)
2 – Acima do Joelho
3 – Abaixo do Joelho
4 – Veia Safena Externa (ou parva)
5 – Não Safena
*
d=Veias profundas (6 a 16)
6 – Veia cava inferior
	 ILÍACA
7 – Comum
8 – Interna
9 – Externa
10 – Pélvica: gonodal, do ligamento largo
	 FEMORAL
11 – Comum
12 – Profunda
13 – Superficial
14 – Poplítea
15- Tibial (anterior, posterior, ou peroneira)
16 – Muscular (gastrointestinal, sólea, outras)
p=Veias perfurantes (17 e 18)
17 – Coxa
18 – Panturrilha
n=Sem localização venosa identificada
*
Fisiopatológica
r=Refluxo
o=Obstrução
or=Refluxo e obstrução
n=Sem mecanismo fisiopatológico identificável
 Ex: paciente varicoso, à custa da insuficiência da veia safena interna, abaixo do joelho, portador de úlcera flebopática consequente à má recanalização do sistema venoso profundo = C6EsA3Po,r
*
ANAMNESE
Duração
Intensidade
Tratamento prévio
Antecedentes de trombose venosa profunda 
Trauma
Historia familiar
Gestação
Dor, fatores de melhora ou piora
*
EXAMES COMPLEMENTARES
US Doppler – grau de acometimento e o local
Eco-Doppler- localização e morfologia das alterações
Flebografia- maior informações
*
Flebografia ascendente: avalia morfologia
Flebografia descendente: avalia aspectos funcionais.
*
Arteriografia- na suspeita de fístula arterio-venosa. HIDRATAR
*
Linfocintilografia- na suspeita de linfedema associado.
*
TRATAMENTO
Indicaões: 
Dor, 
Fatigabilidade
Sensação de peso
Tromboflebite superficial recorrente
Sangramento 
ESTÉTICO
*
TRATAMENTO
Tratamento não cirúrgico
Compressão externa (meias elásticas) (20 a 30 mmHg) durante o dia. Acima de 35mmHg previne recorrencia de ulcera
Elevaçao dos membros por 2 períodos curtos ao dia 
Pctes com úlceras = curativo em bota de Unna (oxido nitrico, gelatina e glicerina.
*
Escleroterapia – sistema venoso superficial (telangiectasia e veias reticulares) – injecao de substancia esclerosantes
*
INDICACOES PARA TRATAMENTO CIRURGICO
Estética
Sintomas refratários ao tratamento clinico
Sangramento de uma variz
Lipodermatofibrose
Tromboflebite superficial
Ulcera de estase venosa com sinais de infecções
*
TRATAMENTO CIRURGICO
SAFENECTOMIA- acometimento extenso ou sintomas intenso. CI – TVP
VOLVULOPLASTIA- recuperacao da funcao (apos insucesso da safenectomia)
RETIRADA DE MICROVARIZES
*
BIBLIOGRAFIA
Sobotta 
Sabiston
 “É a lesão venosa a única responsável pela clínicada insuficiência venosa crônica dos membros inferiores?”; Seidel et al; Jornal Vascular Brasileiro; 2014
 “Prevalência de insuficiência venosa superficial dos membros inferiores em pacientes obesos e não obesos” Seidel et al; Jornal Vascular Brasileiro; 2011
*
OBRIGADO

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