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AULA 9 PRATICA 5

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PESIDENTE DO SUPREMO 
TRIBUNAL FEDERAL.
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO, CNPJ
nº..., endereço eletrônico, com sede (endereço completo), representado por seu diretor, NOME
COMPLETO (qualificação completa), vem por seu advogado, escritório (endereço completo), para
fins do art. 77, V do CPC com base na Lei 7.347/85, propor:
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE COM PEDIDO DE LIMINAR
pelo rito comum, em face do O ESTADO KWY E GOVERNADOR DO ESTADO KWY, pessoa
jurídica de direito público, representada Pela PGE, localizados (endereço completo), pelos fatos e
fundamento a seguir:
I – FATOS
Alega o Partido a omissão do Governador do Estado de Santa Catarina, do dever de
encaminhar ao Poder Legislativo projeto de lei que regulamente a revisão geral anual, na mesma
data e sem distinção de índices, da remuneração dos servidores públicos daquela unidade da
Federação, conforme o disposto no art. 37, X, da Constituição Federal. A agremiação política afirma
que a última revisão remuneratória ocorrida naquele Estado-membro se deu com a edição da Lei
xxx, de 10/10/2003. Sustenta que os servidores acumulam, desde então, sucessivas perdas salariais
geradas pela inflação. Assevera que, mesmo após decorrido todo esse tempo, não há qualquer sinal
de que o Executivo Estadual pretenda cumprir o ditame ora destacado. Assim, configurado o
comportamento omissivo do Chefe do Poder Executivo catarinense, corroborado tanto pelos
reajustes pontuais concedidos a determinadas carreiras estaduais como pela ausência, nas leis
orçamentárias dos últimos anos, de dotações visando restituir as perdas salariais dos servidores,
pretende propor ação para ver declarada a omissão, tendo em vista a inexistência de norma
regulamentadora do art. 37, X, da Carta Magna, bem como o estabelecimento do prazo de trinta dias
para que o Exmo. Sr. Governador do Estado de Santa Catarina encaminhe ao Poder Legislativo
projeto de lei específico, destinado a fixar ou manter a periodicidade máxima de 12 meses para
reajuste dos vencimentos. 
II – FUNDAMENTOS
Como se discute a qualidade do serviço público oferecido à população e esses idosos não
podem ser individualizados, trata-se de típico interesse difuso, enquadrando-se no Art. 1º, incisos IV
e VIII, da Lei nº 7.347/85. 
O que se verifica, na hipótese, é a necessidade de defesa do direito à vida e à saúde dos
idosos que procuram os serviços do Posto de Saúde Gama, bem como de sua dignidade, amparados
pelo Art. 1º, inciso III, pelo princípio da dignidade da pessoa humana, pelo Art. 5º, caput, pelo Art.
6º pelo direito à vida e a saúde e pelo Art. 196, pelo dever do ente público fornecer saúde e a
população, sendo uma norma de eficácia plena, todos da CRFB/88.
Esses direitos estão sendo preteridos para a realização de obras públicas na área de lazer, o
que é constitucionalmente inadequado em razão da maior importância dos referidos direitos. Afinal,
sem vida e saúde, não há possibilidade de lazer. O Município tem o dever de assegurar o direito à
saúde dos idosos e de cumprir a competência constitucional conferida para fins de prestação do
serviço público de saúde (Art. 30, inciso VII, Art. 196 e Art. 230, todos da CRFB/88).
II.A – LIMINAR
O réu deve regularizar o sistema de saúde e prestar o atendimento laboratorial adequado aos
idosos na localidade abrangida pelo Posto de Saúde. Devido a proteção constitucional dos direitos à
vida e à saúde, bem como da dignidade humana, e o risco de ineficácia da medida final, se a liminar
não for deferida, tendo em vista a urgência da situação, uma vez que os idosos estão sujeitos a
complicações de saúde e a risco de morte, caso não recebam o tratamento de saúde adequado. Deve
ser demonstrada, portanto, a presença do fumus boni iuris, em razão de que todos os idosos e
necessitados desse município possuem o direito ao atendimento gratuito que deveria ser oferecido
pelo réu e do periculum in mora, pois quem não tiver atendimento em tempo hábil pode vir a perder
a vida por irregularidade constitucional.
III – PEDIDOS
1) Que seja concedida a liminar para que o réu custeie o atendimento ambulatorial a todos os idosos
e demais moradores do Município Beta no Posto de Saúde Gama;
2) Citação do réu para contestar a demanda;
3) Intimação do MP;
4) Julgar procedente o pedido para que o réu custeie em definitivo o atendimento ambulatorial no
Posto Gama a todos os idosos e demais moradores do Município Beta;
5) Condenação do réu para pagamento de honorários de advogado em 20% sobre o valor da causa.
IV – DAS PROVAS
Requer a produção de provas conforme o art. 369, CPC, especialmente documental e 
testemunhal.
V – VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de R$...
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Local, Data
ADVOGADO
OAB

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