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DIREITO ADMINISTRATIVO I 1º estágio

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DIREITO ADMINISTRATIVO I
1º ESTÁGIO
ALUNA: CARLA CRISTINA V. DE FIGUEIREDO
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA; 
	Pressupõe uma relação de subordinação, hierarquia. Exercer uma atividade com o objetivo de obter um resultado útil. Em resumo, o vocábulo tanto abrange a atividade superior de planejar, dirigir, comandar, como a atividade subordinada de executar. Por isso mesmo, alguns autores dão ao vocábulo administração dois sentidos, um sentido amplo para abranger a legislação e a execução, e outro sentido que incluem a função administrativa propriamente dita e a função de governo. 
- Sentido Objetivo: no sentido objetivo da expressão, a administração trata-se da própria gestão dos interesses públicos executada pelo Estado, seja através da prestação de serviços públicos, seja por sua organização interna, ou ainda pela intervenção no campo privado (adm. pública). 
- Sentido Subjetivo: a expressão também pode significar o conjunto de agentes, órgãos e pessoas jurídicas que tenham a incumbência de executar as atividades administrativas. 
1- Estrutura de Órgãos e Cargos; 
	A Administração Pública no Brasil é organizada a partir da subdivisão de competências gerais e específicas. As primeiras são centralizadas em órgãos públicos de forma a caracterizar a Administração Direta, enquanto as específicas cabem às entidades criadas com o fim determinado de executá-las com maior autonomia, visando uma melhor execução de serviços ou obras públicas; caracterizando, então, a Administração Indireta.
2 – Processo ou Atividade; 
	A atividade exercida pela Administração Pública é a atividade administrativa, pelo qual é responsável o Poder Executivo e compreende dois papéis: A função política, que consiste na decisão de metas, diretrizes e planos governamentais, e a função executiva, que é onde se coloca em prática os atos da função política. 
	Entende-se como atividade administrativa do estado brasileiro todo o gesto do Poder Público que tem como objetivo gerir a complexa gama de serviços garantidos pelo ente representante da coletividade.
ÓRGÃOS PÚBLICOS
	A noção de Estado, como visto, não pode abstrair-se da de pessoa jurídica. O Estado, na verdade, é considerado um ente personalizado, seja no âmbito internacional, seja internamente. Quando se trata de Federação, vigora o pluripersonalismo, porque além da pessoa jurídica central existem outras internas que compõem o sistema político. Sendo uma pessoa jurídica, o Estado manifesta sua vontade através de seus agentes, ou seja, as pessoas físicas que pertencem a seus quadros. Entre a pessoa jurídica em si e os agentes, compõe o Estado um grande número de repartições internas (organização). Tais repartições constituem os órgãos públicos. 
1) Teorias; 
	Primitivamente se entendeu que os agentes eram mandatários do Estado (teoria do mandato). Não podia prosperar a teoria porque, despido de vontade, não poderia o Estado outorgar mandato. Passou-se a considerar os agentes como representantes do Estado (teoria da representação). Acerbas foram também as críticas a essa teoria. Primeiro, porque o Estado estaria sendo considerado como uma pessoa incapaz, que precisa da representação. Depois, porque se o dito representante exorbitasse de seus poderes, não se poderia atribuir responsabilidade ao Estado, este como representado. A solução seria, à evidência, iníqua e inconveniente. Por inspiração do jurista alemão OTTO GIERKE, foi instituída a teoria do órgão, e segundo ela a vontade da pessoa jurídica deve ser atribuída aos órgãos que a compõem, sendo eles mesmos, os órgãos, compostos de agentes. De acordo com tudo isso, pode conceituar o órgão público como o compartimento na estrutura estatal a que são cometidas funções determinadas, sendo integrado por agentes que, quando as executam, manifestam a própria vontade do Estado.
2) Característica fundamental da teoria do órgão; 
	A característica fundamental da teoria do órgão consiste no princípio da imputação volitiva, ou seja, a vontade do órgão público é imputada à pessoa jurídica a cuja estrutura pertence, de modo que quando os agentes que o compõem manifestam a sua vontade, é como se o próprio estado o fizesse. 
	Há, pois, uma relação jurídica externa, entre a pessoa jurídica e outras pessoas, e uma relação interna, que vincula o órgão à pessoa jurídica a que pertence. Essa teoria é utilizada por muitos autores para justificar a validade dos atos praticados por funcionário de fato, pois, considera-se que o ato de funcionário é ato do órgão e, portanto, imputável á Administração. 
	Vale dizer que existem limites a teoria da imputabilidade ao estado de todas as atividades exercidas pelos órgãos públicos. Para que se reconheça essa imputabilidade, é necessário que o agente esteja investido de poder jurídico, ou seja, de poder reconhecido por lei, ou que, pelo menos, tenha aparência de poder jurídico, como ocorre no caso da função de fato. Fora dessas hipóteses, a atuação do órgão não é imputável ao Estado. 
3) Criação e Extinção de Órgãos; 
	Representando compartimentos internos da pessoa pública, os órgãos públicos não são livremente criados e extintos pela só vontade da Administração. Tanto a criação como a extinção de órgãos depende de lei, e nesse sentido dispõe a vigente Constituição quando inclui a exigência na relação das denominadas “reservas legais”, matérias cuja disciplina é reservada à lei (art. 48, XI). Anteriormente era exigida lei para a criação, estruturação e atribuições dos órgãos, mas com a nova redação dada ao dispositivo pela EC nº 32, de 11.9.2001, a exigência passou a alcançar apenas a criação e a extinção de órgãos. Dessa forma, conforme dispõe o art. 84, VI, a da CF, o presidente pode mediante decreto dispor sobre a organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar em aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos. 
4) Capacidade Processual 
	Como círculo interno de poder, o órgão em si é despersonalizado; apenas integra a pessoa jurídica. A capacidade processual é atribuída à pessoa física ou jurídica, como bem averba o art. 7º do CPC, segundo o qual “toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo”. Sendo assim, o órgão não pode, como regra geral, ter capacidade processual, ou seja, idoneidade para figurar em qualquer dos polos de uma relação processual. Faltaria a presença do pressuposto processual atinente à capacidade de estar em juízo.
AGENTES PÚBLICOS
	Os agentes são o elemento físico da Administração Pública. Agentes públicos são todos aqueles que, a qualquer título, executam uma função pública como prepostos do Estado. São integrantes dos órgãos públicos, cuja vontade é imputada à pessoa jurídica. Compõem, portanto, a trilogia fundamental que dá o perfil da Administração: órgãos, agentes e funções.
A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA BRASILEIRA
	
1) Prestação de atividades do Estado; 
	Desconcentração: uma distribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica. A desconcentração liga-se à hierarquia. Não há criação de outras pessoas jurídicas. Já a descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. 
	Nesse sentido, diz-se que a atividade administrativa é descentralizada quando é exercida por pessoa ou pessoas distintas do Estado. Diz-se que a atividade administrativa é centralizada quando é exercida pelo próprio Estado, ou seja, pelo conjunto orgânico que lhe compõe a intimidade. Na centralização, o Estado atua diretamente por meio dos seus órgãos, isto é, das unidades que são simples repartições interiores de sua pessoa e que por isto dele não se distinguem. Consistem, portanto, em meras distribuições internas de plexos de competência, ou seja, consiste em desconcentrações administrativas. 
	Na descentralização, o Estado atua indiretamente, pois o faz através de outras pessoas, seres juridicamente distintos dele. Descentralização e desconcentração são conceitos claramente distintos. A descentralização pressupõe pessoas jurídicas diversas:aquela que originariamente tem a titulação sobre determinada atividade e aquela ou aquelas às quais foi atribuído o desempenho da atividade em causa. A desconcentração está sempre referida a uma só pessoa, pois cogita-se da distribuição de competências na intimidade dela, mantendo-se, pois, o liame unificador da hierarquia. 
2) Administração Direta ou Centralizada; 
	Compreende as pessoas jurídicas, políticas e órgãos que integram tais pessoas por desconcentração, sem personalidade jurídica própria, ao qual a lei confere o exercício de funções administrativas, ou seja, são as pessoas que exercem a função administrativa, pois estão subordinados diretamente às pessoas jurídicas políticas (União, estados, municípios e Distrito Federal). Sob as pessoas que constituem a Administração Direta prevalece o principio da simetria, na qual postula que haja uma relação simétrica entre as normas jurídicas da Constituição Federal e as regras estabelecidas nas Constituições Estaduais, e mesmo Municipais. Isto quer dizer que no sistema federativo, ainda que os Estados-Membros e os Municípios tenham capacidade de auto organizar-se, esta auto-organização se sujeita aos limites estabelecidos pela própria Constituição Federal. Assim, por este princípio, os Estados-Membros se organizam obedecendo ao mesmo modelo constitucional adotado pela União. 
- Características; 
Bens públicos: os bens da administração direta são públicos, ou seja, são impenhoráveis, inalienáveis e imprescritíveis. 
Débitos Judiciais: conforme dispõe o art. 100 da CF, os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estadual e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. 
Regime Administrativo: 
Imunidade tributária recíproca (art. 150, VI, a) - estabelece que os entes da Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) são reciprocamente imunes a impostos sobre renda, patrimônio e serviços instituídos entre estes. 
Concurso Público (art. 37, II da CF) – estabelece que a investidura em cargo ou emprego público vinculado a Administração Direta depende de prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a complexidade do cargo ou emprego. 
Procedimentos licitatórios (art. 37, XXI da CF) – conforme dispõe o art. 37, XXI da Constituição Federal, ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo licitatório que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes. 
Acumulação de Cargos: a Constituição Federal, estabelece que é proibida a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto em três casos:
- o servidor pode acumular dois cargos de professor; 
- pode acumular um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
- pode exercer dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. 
	Nestes três casos, é preciso observar, primeiramente, se haverá compatibilidade de horário entre as instituições onde o servidor vai trabalhar, ou seja, as duas funções devem ser exercidas em horários distintos, sem prejuízo do número regulamentar das horas de trabalho de cada um, bem como do exercício regular das atribuições de cada cargo.
3) Administração Indireta ou Descentralizada
	Consiste na instituição, pelo Estado, por meio da lei, de uma pessoa jurídica de direito público ou privado à qual se atribui a titularidade e execução de determinado serviço público. Essas pessoas são criadas por leis específicas para o exercício de atividades típicas da Administração Pública, são também entidades autônomas, com patrimônio próprio e atribuições estatais específicas, embora não possuam capacidade política, ou seja, não podem editar leis. Compreende: autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista, empresas públicas e consórcios públicos. 
	
- AUTARQUIAS: serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. 
	Gozam de certos privilégios (imunidade tributária e prazos maiores); especialização dos fins (capacidade específica), responsabilidade objetiva, sujeito de direitos e obrigações, etc. Sujeitam-se ao controle político (escolha de dirigentes), administrativo (supervisão do Ministério ou Secretaria) e financeiro (Tribunal de Contas), sendo seus servidores subordinados ao regime estatutário. As autarquias só podem ser criadas por leis específicas, conforme dispõe o art. 37, XIX, da CF e possuem personalidade e natureza jurídica pública, conforme dispõe o art. 41 do CC EX: INSS, INCRA, IBAMA, CADE, etc. 
	As autarquias possuem algumas prerrogativas de direito público, sendo elas:
• imunidade tributária: previsto no art. 150, § 2 º, da CF, veda a instituição de impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços das autarquias, desde que vinculados as suas finalidades essenciais ou às que delas decorram. Podemos, assim, dizer que a imunidade para as autarquias tem natureza condicionada.
• impenhorabilidade de seus bens e de suas rendas: não pode ser usado o instrumento coercitivo da penhora como garantia do credor.
• imprescritibilidade de seus bens: caracterizando-se como bens públicos, não podem ser eles adquiridos por terceiros através de usucapião.
• prescrição qüinqüenal: dívidas e direitos em favor de terceiros contra autarquias prescrevem em 5 anos.
• créditos sujeitos à execução fiscal: os créditos autárquicos são inscritos como divida ativa e podem ser cobrados pelo processo especial das execuções fiscais.
• presunção de legitimidade de seus atos administrativos:
• prazo em dobro para contestar e recorrer, conforme previsto no Código do Processo Civil.
- FUNDAÇÕES: É instituição de personalidade privada, afetada de interesse público que desempenham atividades atípicas do Estado, de papel decisivo na Administração Indireta; é o gênero do qual são espécies as empresas públicas, as sociedades de economia mista e os serviços sociais autônomos. São pessoas jurídicas de direito privado (paralelas ao Estado), criadas com autorização legal, com patrimônio público ou misto, tendo por fim específico a realização de atividades, obras e serviços de interesse geral. É o meio termo entre o público e o privado. 
 a) Fundações de Direito Privado: instituídas por particulares (não são objeto de estudo do Direito Administrativo) 
b) Fundações de Direito Privado: instituídas pelo Poder Público 
c) Fundações de Direito Público: natureza jurídica de autarquia 
	Art. 37. XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada à instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. 
	O parágrafo único do art. 62 do Código Civil estabelece que a fundação somente poderá constituir-se para fins de: assistência social, cultura, defesa e conservação do património histórico e artístico, educação, saúde, segurança alimentar e nutricional, defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável, pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos, promoção de ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos, atividades religiosas. 
Criação e Extinção das Fundações; 
	No caso das Fundações públicas de direito privado, a lei apenas autoriza a criação da entidade. Nesse caso, a fundação é criada e adquire personalidade com a inscrição da escritura pública de sua constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas. Se a fundaçãofor de natureza autárquica – de direito público, a própria lei dá nascimento à entidade, porque essa é a regra adotada para o nascimento da personalidade jurídica de pessoas jurídicas de direito público. 	
	A extinção das fundações públicas decorre também de lei, como ocorre com as demais pessoas administrativas. A lei autorizará a extinção de fundações de direito provado e ela mesma extinguirá as de direito público, nesta última hipótese tal como sucede com as autarquias. 
	
Regime Jurídico: direito público 
	Privilégios Fiscais: imunidade tributária recíproca, porque conforme dispõe o art. 150, § 2º da Constituição Federal, é vedada a União, aos Estados, Municípios e Distrito Federal instituir impostos das autarquias e fundações instituídas pelo poder público sobre patrimônio, renda a aos serviços. 
	As fundações possuem uma Responsabilidade Civil Objetiva, porque conforme o art. 37, § 6º da CF, as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurando o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo e culpa. 
	Regime de Pessoal – regime jurídico único: aprovação em concurso público 
Os bens das fundações são impenhoráveis, vedada a aquisição por meio de usucapião. 
O controle das fundações é feito pelo ente da Administração Direta responsável pela sua criação, submetidas à fiscalização contábil, financeira e orçamentária exercida pelo Tribunal de Contas. 
	Possui uma prescrição quinquenal, ou seja, o empregado pode reclamar as verbas trabalhistas que fizeram parte do seu contrato de trabalho, a contar do ajuizamento da ação. Assim, o empregado poderá reclamar os últimos cinco anos trabalhados (quinquenal), contados da propositura da demanda trabalhista. 
- CONSÓRCIO PÚBLICO: é uma pessoa jurídica criada por lei com a finalidade de executar a gestão associada de serviços públicos, onde os entes consorciados, que podem ser a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no todo em parte, destinarão pessoal e bens essenciais à execução dos serviços transferidos.
A figura dos consórcios públicos no Direito Administrativo brasileiro surgiu com a Emenda Constitucional nº 19/98, que alterou o art. 241 da Constituição da República Federativa do Brasil, dando-lhe a seguinte redação:
	Art. 241 da CF – A União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios disciplinarão por meio de lei, os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.
	A lei mencionada pela Constituição, que dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos, é a lei nº 11.107/05.
 Art. 1º - Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências.
 § 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.
Art. 6º - O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:
I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;
II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.
§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.
§ 2º No caso de se revestir de personalidade jurídica de direito privado, o consórcio público observará as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, celebração de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
 - Criação de Consórcio Público; 
Protocolo de intenção prévio; 
Ratificação da lei 
Celebração de contrato de consórcio; 
Lei editada pelos Poderes Legislativos de cada um dos entes que pretendem se consorciar; 
Personalidade jurídica de direito público ou privado; 
 
Objetivos (art. 3º do Decreto Federal n. 6.017/2007) 
- Gestão associada de serviços públicos; 
- Prestação de serviços, inclusive de assistência técnica, a execução de obras e fornecimento de bens à Administração Direta ou Indireta dos entes consorciados; 
- Promoção do uso racional dos recursos naturais e proteção do meio ambiente; 
EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA; 
	Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito, privado, com detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios. 
	As empresas públicas que pertencem à União são demandadas perante Justiça Federal (art. 109, CF/88) porém, as que pertencem aos Estados, DF ou Municípios têm suas demandas julgadas em varas especializadas da Fazenda Pública na justiça comum estadual. Seus empregados não são considerados servidores públicos, mas “celetistas” (regidos pela CLT), porém, não poderão acumular cargos na Administração Pública Direta ou Indireta e são equiparados aos funcionários públicos para efeitos penais. 
EX: CEF – Caixa Econômica Federal; BB – Banco do Brasil; ECT – Empresa de Correios e Telégrafos, Casa da Moeda do Brasil, etc.
• Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, de que participa o Poder Público, associando-se a particulares;
• Criadas mediante autorização legislativa;
• Desempenho de atividade de natureza econômica;
• Assume a forma de sociedade anônima, sendo, portanto, sempre uma sociedade comercial;
• Constituída de capital público (majoritário) e privado;
• Não goza de privilégios fiscais;
• As demandas são julgadas na justiça comum mesmo que seja federal.
• Seus empregados serão “celetistas” e para efeitos penais serão considerados funcionários públicos. 
	
	Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta. 
	São pessoas jurídicas de direito privado, criadas por autorização legislativa, destinadas a ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais, sem fins lucrativos, com administração e patrimônios próprios.
• Integram a estrutura do denominado Sistema S. S
• Seus empregados não são obrigados ao cumprimento do princípio do concurso público mas sujeitam-se às normas da CLT e equipara-se aos servidores públicos para fins de responsabilização criminal.
• Apesar de executarem serviços de utilidade pública, estes não são considerados serviços públicos. São custeados por contribuições compulsórias pagas pelos sindicalizados e são imunes a impostos incidentes sobre o patrimônio, renda e serviços.
	
	REGIME NORMATIVO OU REGIME LEGAL: lei 13. 303, de 30 de junho de 2016
A incidência extensiva alcança, ainda: 
a) empresas públicas dependentes, destinadas a atividades econômicas, ainda que monopolizadas pelo governo federal, e prestadoras de serviços públicos (art. 2º, III, da lei complementar nº 101/2000) 
b) as entidades que participem de consórcio, conforme o art. 279 da lei nº 6.404/1976, na condição de operadora; 
c) a sociedade de propósito específico, controlada por empresa pública ou sociedade de economia mista (art. 1º, § 2º, 5º e 6º do estatuto). 
ARBITRAGEM: admite para solucionar a controvérsia
PARTICIPANTES: 
Acionista controlador
Os administradores
Conselho de Administração- Art.18 a 20do Estatuto
Membro Independente-Art. 22 do Estatuto
Diretoria-art. 23 do Estatuto
Comitê de Auditoria Estatutário arts.24 e 25 do Estatuto
Conselho Fiscal:art.26 do Estatuto
LICITAÇÕES E CONTRATOS : Lei nº 13.303/2016 (Estatuto das Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista
FUNÇÃO SOCIAL
ART.173. - §1 
I) sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;
Objetivos de interesse coletivo ou de segurança nacional expressos na lei.
	O interesse coletivo deve direcionar-se para o bem-estar econômico e para o emprego eficiente dos recursos a cargo das entidades, propiciando o acesso de consumidores e o desenvolvimento ou emprego de tecnologia brasileira e a adoção de práticas de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social corporativa (art.27,caput e §1ºe 2º,doEstatuto).
	As entidades celebrem convênios ou contratos de patrocínio para promover atividades culturais, sociais, esportivas, educacionais e de inovação tecnológica ,como fim de fortalecer sua marca, tudo em conformidade com as normas estatutárias de contratos e licitações (art.27,§3º).
	No contrato de patrocínio, a entidade (patrocinadora) aloca recursos e contribuições à pessoa física ou jurídica (patrocinada), para cobrir gastos com eventos, competições, shows, gincanas, pesquisas, etc.

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