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Seminário Malária

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Módulo de Parasitologia 2018/1-2
Malária
Plasmodium spp.
Thais Regina dos Santos
Thuanny Cordeiro do Carmo
Introdução
• Apesar de muito antiga, a malária continua sendo um
dos principais problemas de saúde pública no mundo.
Estima-se que a doença afeta cerca de 300 milhões de
pessoas nas área subtropicais e tropicais do planeta,
resultando em mais de um milhão de mortes a cada
ano, na grande maioria, crianças.
Introdução
• Escritores italianos defendiam a tese de que a doença
era causada por vapores nocivos exalados dos
pântanos tiberianos, designando-a "mal aria", cujo
sentido literal é "mau ar".
• Apenas em 1880, um médico francês, Charles Louis
Alphonse Laveran, conseguiu observar organismos
em movimento ao examinar, a fresco, o sangue de
um paciente com malária.
Introdução
• Em 1894, Manson, ao estudar a transmissão de
Wuchereria bancrofti por mosquitos, aventou a hipótese
de que os mesmos poderiam ser os transmissores da
malária.
• Ronald Ross, em 1897, trabalhando na Índia,
descobriu oocistos no estômago de mosquitos que
haviam se alimentado sobre um paciente malarígeno.
Agente Etiológico
• Os parasitos causadores de malária pertencem ao filo
Apicomplexa, família Plasmodiidae e ao gênero
Plasmodium.
• Atualmente são conhecidas cerca de 150 espécies
causadoras de malária em diferentes hospedeiros
vertebrados.
• Destas, apenas quatro espécies parasitam o homem:
Plasmodium falciparum, P. vivax, P. malariae e P. ovale.
Este último ocorre apenas em regiões restritas do
continente africano.
Agente Etiológico
• Esses estudos permitiram que os pesquisadores
italianos Grassi, Bastianelli e Bignami, em 1898 e
1899, tivessem a glória de descobrir o
desenvolvimento completo das três espécies de
plasmódio humano em Anopheles.
Ciclo Biológico
❖Hospedeiro Vertebrado – Humanos
• 15 a 200 esporozoítos são inoculados no humano,
permanecendo ali por cerca de 15 minutos antes de
alcançarem a corrente sanguínea.
• O processo de passagem por células é rápido e não
depende de reconhecimento específico, uma vez que
várias células de mamíferos podem estar envolvidas.
Somente no hepatócito se processa o desenvolvimento
parasitário, cerca de 30 minutos após a infecção.
Ciclo Biológico
• Proteína CS participa ativamente deste processo, uma
região altamente conservada desta molécula liga-se a
proteoglicanos contendo cadeias de heparansulfato na
superfície dos hepatócitos, possibilitando assim a invasão.
• Após invadir o hepatócito, os esporozoítos se diferenciam
em trofozoítos pré-eritrocíticos, se multiplicam por
reprodução assexuada do tipo esquizogonia, dando
origem aos esquizontes teciduais e posteriormente a
milhares de merozoítos que invadirão os eritrócitos.
Ciclo Biológico
• Esta primeira fase do ciclo é denominada exo-
eritrocítica, pré-eritrocítica ou tissular e, portanto,
precede o ciclo sanguíneo do parasito.
• O desenvolvimento nas células fígado requer
aproximadamente uma semana para o P. falciparum e
P. vivax e cerca de duas semanas para o P. malariae.
• O ciclo eritrocítico inicia-se quando os merozoítos
tissulares invadem os eritrócitos.
Ciclo Biológico
• A interação dos merozoítos com o eritrócito envolve
o reconhecimento de receptores específicos.
• Para o P. falciparum, o principal receptor são as
glicoforinas e para o P. vivax, a glicoproteína do
grupo sanguíneo Duffy, o P. vivax invade apenas
reticulócitos, enquanto o P. falciparum invade
hemácias de todas as idades. Já o P. malariae invade
preferencialmente hemácias maduras.
Ciclo Biológico
• O desenvolvimento intra-eritrocítico do parasito se
dá por esquizogonia, com consequente formação de
merozoítos que invadirão novos eritrócitos.
• Depois, ocorre a diferenciação para gametócitos, que
não mais se dividem e que seguirão o seu
desenvolvimento no mosquito vetor, dando origem
aos esporozoítos
Ciclo Biológico
• A fonte de nutrição de trofozoítos e esquizontes
sanguíneos é a hemoglobina, porém alguns
componentes metabólicos são procedentes do
plasma.
• Após o término da esquizogonia e o rompimento das
hemácias, o pigmento malárico acumulado no
citoplasma do eritrócito é liberado no plasma e
posteriormente fagocitado pelas células de Kupffer
no fígado ou pelos macrófagos do baço e de outros
órgãos.
Ciclo Biológico
❖Hospedeiro Invertebrado – Inseto
• Durante o repasto sanguíneo, a fêmea do Anopheles
ingere as formas sanguíneas do parasito, mas
somente os gametócitos serão capazes de evoluir no
inseto.
• No intestino médio do mosquito, fatores como
temperatura inferior a 30°C e aumento do pH por
baixa pressão de CO, estimulam o processo de
gametogênese.
Ciclo Biológico
• O gametócito feminino transforma-se em
macrogameta e o gametócito masculino, por
exflagelação, dá origem a oito microgametas. Em 20
a 30 minutos, após a fecundação, formará o zigoto.
• Dentro de 24h após a fecundação, o zigoto passa a
movimentar-se por contrações do corpo, sendo
denominado oocineto. Este atravessa a matriz
peritrófica e atinge a parede do intestino médio, se
encista na camada epitelial e passa a ser chamado
oocisto.
Ciclo Biológico
• Após um período de 9 a 14 dias, ocorre a ruptura da
parede do oocisto, sendo liberados os esporozoítos
formados durante a esporogônia. Estes serão
disseminados por todo o corpo do inseto através da
hemolinfa até atingir as células das glândulas salivares.
• Estes esporozoítos atingirão o canal central da
glândula, entram no ducto salivar para serem
injetados no hospedeiro vertebrado, juntamente com
a saliva, durante o repasto sanguíneo infectante.
Habitat
• O hábitat varia para cada fase do ciclo dos plasmódios
humanos. No homem, as formas infectantes, os
esporozoítos circulam brevemente na corrente sanguínea.
Na etapa seguinte o parasito se desenvolve no interior do
hepatócito e, posteriormente, nos eritrócitos.
• No inseto vetor, as diferentes formas evolutivas
desenvolvem-se sucessivamente no interior da matriz
peritrófica no epitélio médio, na hemolinfa e nas glândulas
salivares
Transmissão
• Fêmeas de mosquitos anofelinos (gênero Anopheles),
parasitadas com esporozoítos em suas glândulas
salivares, inoculam estas formas infectantes durante o
repasto sanguíneo.
• As fontes de infecção humana para os mosquitos são
pessoas doentes ou mesmo indivíduos
assintomáticos, que albergam formas sexuadas do
parasito
Transmissão
• Apesar de pouco frequente, a infecção malárica pode
ser transmitida acidentalmente, como resultado de
transfusão sanguínea, compartilhamento de seringas
contaminadas e acidentes em laboratório.
• A infecção congênita tem sido também raramente
descrita. Nestes casos, o ciclo exo-eritrocítico não é
observado.
Morfologia
• Os plasmódios variam individualmente em tamanho,
forma e aparência, de acordo com o seu estágio de
desenvolvimento e com suas características específicas
• As formas evolutivas extracelulares, capazes de invadir as
células hospedeiras (esporozoítos, merozoítos, oocineto),
possuem um complexo apical formado por organelas
conhecidas como roptrias e micronemas, diretamente
envolvidas no processo de interiorização celular.
Morfologia
• A microscopia eletrônica, estas formas do parasito
apresentam uma membrana externa simples e uma
membrana interna dupla, que é fenestrada e
incompleta, principalmente na extremidade anterior,
onde está localizado o complexo apical.
• Este está ausente nas formas intracelulares
(trofozoítos, esquizontes e gametócitos).
Morfologia
• Esporozoíto - é alongado, medindo cerca de 11µn de
comprimento por 1 µm de largura e apresentanúcleo
central único. Sua estrutura interna é semelhante nas
diferentes espécies de plasmódio. Sua membrana é
formada por duas camadas sendo a mais externa
formada principalmente pela proteína CS, a qual
participa de diversas interações celulares durante o
ciclo vital do parasito.
Morfologia
• Trofozoíto - após a penetração do esporozoíto no
hepatócito, ocorre a perda das organelas do
complexo apical e o parasito se toma arredondado.
Após sucessivas divisões celulares dará origem ao
esquizonte tissular (ou criptozoíto), composto por
uma massa citoplasmática e milhares de núcleos
filhos. O seu tamanho varia de 30 a 70µm de
diâmetro e isto provoca aumento do tamanho do
hepatócito infectado.
Morfologia
• Merozoíto - independente da sua origem, se pré
eritrocítica ou sanguínea, os merozoítos são células
similares e capazes de invadir somente hemácias.
Estruturalmente, assemelham-se aos esporozoítos,
sendo porém menores e arredondados, com 1 a 5µm
de comprimento por 2µm de largura e tendo uma
membrana externa composta por três camadas.
Morfologia
• Formas eritrocíticas - compreendem os estágios de
trofozoítos jovem, trofozoíto maduro, esquizonte e
gametócitos
Morfologia
• Macrogameta - célula que apresenta uma estrutura
proeminente na superfície, por onde se dá a
penetração do microgameta (fecundação).
• Microgameta - célula flagelada originária do processo
de exflagelação. Apresenta de 20 a 25µm de
comprimento, sendo constituída de uma membrana
que envolve o núcleo e o único flagelo.
Morfologia
• Oocisto - estrutura esférica de 40 a 80pm. Apresenta
grânulos pigmentados em seu interior, os quais têm
características de cor e distribuição que variam entre as
espécies. Está envolto por uma cápsula com espessura em
torno de 0,lµm e apresenta tamanho único em infecções
de baixa densidade e dimensões múltiplas nas infecções
intensas. Em infecções antigas a parede do oocisto se
mantém aderida ao intestino médio, tomando-se
quitinosa. Estima-se que um único oocisto possa produzir,
em média, 1.000 esporozoítos.
Imunidade
• Os mecanismos imunes envolvidos na proteção
contra a malária são divididos em duas categorias:
➢Imunidade inata - inerente do hospedeiro
➢Imunidade adquirida - resposta imunológica
adquirida contra o plasmódio.
Resistência Inata
• Absoluta - protege completamente o indivíduo.
• explica o fato de o homem não ser suscetível a infecção por
plasmódios aviários ou de roedores.
• Relativa - mesmo havendo o desenvolvimento do
parasito, o processo infeccioso é autolimitada.
• pode ser comprovada em infecções humanas com
plasmódios simianos, controladas pelo hospedeiro antes de
apresentar manifestações clínicas definidas.
Resistência Inata
• Fatores do hospedeiro, geneticamente determinados,
podem influenciar a sua suscetibilidade a malária.
• A ausência de receptores específicos na superfície dos
eritrócitos impede a interação de merozoítos.
• Algumas populações negras que não apresentam o
antígeno de grupo sanguíneo Duffy (FyFy) são
resistentes a infecção pelo P. vivax.
• o que explica a raridade deste tipo de malária em certas
regiões da África.
Resistência Inata
• Polimorfismos genéticos como a anemia falciforme
estão associados a de distribuição mundial de malária
por P. falciparum.
• Em área de intensa transmissão de malária,
indivíduos heterozigotos que apresentam o traço
falciforme (HbAS) são protegidos, apresentando
vantagens seletivas sobre indivíduos homozigotos
(HbAA).
Resistência Inata
• Nos eritrócitos falciformes, o nível de potássio
intracelular está diminuído em virtude da baixa
afinidade da hemoglobina S pelo oxigênio, o que
causa a morte do parasito.
• Talassemias também podem impedir o
desenvolvimento parasitário no interior do eritrócito
Resistência Inata
• A deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase
pode impedir o desenvolvimento dos parasitos por
efeitos oxidantes
• a hemoglobina de eritrócitos deficientes desta enzima é
facilmente oxidada, formando metamoglobina, que é tóxica
para o parasito.
Imunidade adquirida
• Resistência do recém-nascido: transferência passiva
de anticorpos IgG da mãe imune para o filho;
presença de eritrócitos contendo grandes quantidades
de hemoglobina fetal (HbF); dieta alimentar do
recém- nascido, deficiente em PABA.
• Impedem o desenvolvimento do parasito
Imunidade adquirida
• Adultos: sintomas clínicos são menos pronunciados
e os níveis de parasitos sanguíneos muito baixos,
refletindo o desenvolvimento de uma imunidade
"anti-parasito", também denominada premonição.
• Esse processo tem como características:
1) estado imune adquirido lentamente, após anos de
exposição em áreas de intensa transmissão;
Imunidade adquirida
2) Imunidade não esterilizante que mantém níveis de
parasitemia abaixo de um limiar de patogenicidade,
determinando infecções assintomáticas;
3) Imunidade dependente de exposição contínua ao
parasito, sendo perdida por indivíduos imunes após
cerca de um ano, na ausência de exposição;
4) Equilíbrio suprimido durante a gravidez,
principalmente na primigesta.
Mecanismo da resposta imune 
adquirida
• Fase aguda: desencadeada uma potente resposta
imune dirigida contra os diferentes estágios
evolutivos do parasito
• Esporozoítos: induzem resposta imune que resulta na
produção de anticorpos dirigidos contra antígenos de
superfície, em particular contra a proteína CS,
bloqueando a motilidade necessária a invasão da
célula hospedeira.
Mecanismo da resposta imune 
adquirida
• Fase de desenvolvimento intra-hepático: os
mecanismos celulares atuam diretamente através da
citoxicidade de linfócitos ou indiretamente através de
citocinas
• IFN-γ, IL-1 e 6, e TNF-α.
• IgG purificada de soros de adultos imunes (área
hiperendêmica) é capaz de controlar a infecção por P.
falciparum em crianças, reduzindo a parasitemia e
protegendo-as de doença grave.
Mecanismo da resposta imune 
adquirida
• Dois mecanismos estão envolvidos:
• Participação de anticorpos opsonizantes
• promovem a fagocitose de eritrócitos infectados;
• Participação de anticorpos citofílicos
• se ligam a monócitos e promovem a inibição do
crescimento do parasito intraeritrocítico, não requerendo
contato entre células efetoras e eritrócitos infectados.
Patogenia
• Ciclo eritrocítico assexuado - responsável pelas
manifestações clínicas e patologia da malária.
• A destruição dos eritrócitos e a consequente
liberação dos parasitos e de seus metabólitos na
circulação provocam uma resposta do hospedeiro,
determinando alterações morfológicas e funcionais
observadas no indivíduo com malária.
Patogenia
• Mecanismos determinantes das diferentes formas
clínicas da doença:
➢destruição dos eritrócitos parasitados;
➢toxicidade resultante da liberação de citocinas;
➢sequestro dos eritrócitos parasitados na rede capilar, 
no caso específico do P. falciparum;
➢lesão capilar por deposição de imunocomplexos, no 
caso do P. malariae.
Destruição dos Eritrócitos 
Parasitados
• Presente em todos os tipos de malária.
• Participam do desenvolvimento da anemia.
• Na maioria dos casos, a anemia não se correlaciona
com a parasitemia, sua gênese se deve a: destruição
de eritrócitos não-parasitados pelo sistema imune ou
por aumento da eritrofagocitose esplênica;
participação de autoanticorpos com afinidades para o
parasito e o eritrócito; disfunção da medula óssea
estimulada por ação de citocinas (diseritropoiese).
Toxicidade Resultante da Liberação 
de Citocinas
• Fase aguda: ativação e mobilização de células
imunocompetentes que produzem citocinas que
agirão sobre o parasitoe podem ser nocivas para o
hospedeiro.
• A febre, por exemplo, é resultado da liberação de pirogênio
endógeno pelos monócitos e macrófagos, ativados por
produtos do parasito.
Toxicidade Resultante da Liberação 
de Citocinas
• Pirogênio - Atua de forma direta sobre o endotélio e,
de forma indireta, induzindo moléculas de
citoaderência.
• Consequências da lesão endotelial: extravasamento de
líquido para o espaço intersticial de estruturas nobres,
como os alvéolos e glomérulos, produzindo manifestações
de malária grave pulmonar e renal.
• Inibição da Gliconeogênese: Hipoglicemia
• Citocinas na placenta: Malária grave para mãe e feto.
Toxicidade Resultante da Liberação 
de Citocinas
• As citocinas aumentam a produção de óxido nítrico
pelos leucócitos, músculo liso, micróglia e endotélio
vascular, através da enzima sintase.
• Óxido nítrico é um potente inibidor da função celular, esta
substância tem sido recentemente implicada na patogenia
de algumas complicações da malária grave, principalmente
o coma.
Sequestro dos Eritrócitos Parasitados 
na Rede Capilar
• O P. falciparum induz modificações na superfície da
célula parasitada, que permitem a sua adesão a parede
endotelial dos capilares.
• A citoaderência é mediada por proteínas do parasito
expressas na superfície dos eritrócitos infectados
(proteína l de membrana do eritrócito do P. falciparum
ou PfEMPl), formando protuberâncias ou knobs.
Sequestro dos Eritrócitos Parasitados 
na Rede Capilar
• A citoaderência endotelial e o fenômeno de
formação de rosetas ocorrem principalmente nas
vênulas do novelo capilar de órgãos vitais.
• Podem levar a obstrução da microcirculação, redução
do fluxo de oxigênio, metabolismo anaeróbico e
acidose láctica.
• São alvos o cérebro, rins e fígado, cujos danos são
responsáveis pelas complicações de malária cerebral,
insuficiência renal aguda e hepatite.
Lesão Capilar por Deposição de 
Imunocomplexos
• Em infecções crônicas por P. malariae é descrita a
ocorrência de glomerulonefrite transitória e
autolimitada, a qual se apresenta com síndrome
nefrótica.
• A lesão glomerular é produzida pela deposição de
imunocomplexos e componentes do complemento
nos glomérulos, alterando a sua permeabilidade e
induzindo perda maciça de proteína.
Quadro Clínico
• O período de incubação da malária varia de acordo
com a espécie de plasmódio.
• P. falciparum – 9 a 14 dias
• P. vivax – 12 a 17 dias
• P. malariae – 18 a 40 dias
• P. ovale – 16 a 18 dias
• Mal estar, cefaleia, cansaço e mialgia geralmente precedem a
clássica febre da malária, mas como são sintomas comuns a
muitas outras infecções, não permitem um diagnóstico clínico
seguro.
Quadro Clínico
• O ataque paroxístico agudo (acesso malárico),
coincidente com a ruptura das hemácias ao final da
esquizogonia, é geralmente acompanhado de calafrio
e sudorese.
• Essa fase dura de 15 minutos a 1 hora, sendo seguida
por uma fase febril, com temperatura corpórea de
41°C ou mais; ocorre defervescência da febre
apresentando sudorese profusa e fraqueza intensa; e
após algumas horas os sintomas desaparecem e o
paciente sente-se melhor.
Quadro Clínico
• Após a fase inicial, febre intermitente relacionada
com o tempo de ruptura de hemácias contendo
esquizontes maduros.
• A periodicidade dos sintomas está na dependência do
tempo de duração dos ciclos eritrocitários de cada
espécie de plasmódio: 48h para P. falciparum, P. vivax e
P. ovale (malária terçã) e 72h para P. malariae (malária
quartã).
• O padrão mais observado é o da febre irregular
cotidiana.
Malária Não-Complicada
• Fase aguda: manifestações comuns às quatro
espécies. Os acessos maláricos são acompanhados de
intensa debilidade física, náuseas e vômitos. Ao
exame físico, o paciente apresenta-se pálido e com
baço palpável.
• A anemia, apesar de frequente, apresenta-se em graus
variáveis, sendo mais intensa nas infecções por P.
falciparum.
• Durante a fase aguda da doença é comum a
ocorrência de herpes simples labial.
Malária Não-Complicada
• Quadros prolongados podem produzir manifestações
crônicas da malária.
• Síndrome de esplenomegalia tropical: pode ocorrer
em alguns adultos jovens altamente expostos a
transmissão.
• Estes apresentam volumosa esplenomegalia,
hepatomegalia, anemia, leucopenia e plaquetopenia.
• Os níveis de IgM total e IgG antiplasmódio são
elevados nesses casos e a síndrome regride após uso
prolongado de antimaláricos.
Malária Grave e Complicada
• Adultos não-imunes, bem como crianças e gestantes,
podem apresentar manifestações mais graves
infecção, da podendo ser fatal no caso de P.
falciparum.
• A hipoglicemia, o aparecimento de convulsões,
vômitos repetidos, hiperpirexia, icterícia e distúrbio
da consciência são indicadores de pior prognóstico e
podem preceder as formas clínicas da malária grave e
complicada.
Malária Grave e Complicada
• Malária cerebral: estima-se que ocorre em cerca de
2% dos indivíduos não-imunes, parasitados pelo P.
falciparum.
• Os principais sintomas são uma forte cefaleia,
hipertermia, vômitos e sonolência.
• Em crianças ocorrem convulsões.
• O paciente evolui para um quadro de coma, com
pupilas contraídas e alteração dos reflexos profundos.
Malária Grave e Complicada
• Insuficiência renal aguda: caracteriza-se pela
redução do volume urinário a menos de 400ml ao dia
e aumento da ureia e da creatinina plasmáticas.
• É mais frequente em adultos do que em crianças, e
tem sido descrita como a complicação grave mais
frequente de áreas de transmissão instável, como o
Brasil.
Malária Grave e Complicada
• Edema pulmonar agudo: é particularmente
comum em gestantes e inicia-se com hiperventilação
e febre alta.
• As formas mais graves caracterizam-se por intensa
transudação alveolar, com grave redução da pressão
arterial de oxigênio (síndrome da angústia respiratória
do adulto).
Malária Grave e Complicada
• Hipoglicemia: mais frequente em crianças, ocorre
geralmente em associação com outras complicações
da doença, principalmente a malária cerebral.
• Os níveis de glicose sanguínea são inferiores a
30mg/dl e a sintomatologia pode estar ausente ou ser
mascarada pela sintomatologia da malária.
Malária Grave e Complicada
• Icterícia: definida como coloração amarelada da pele
e mucosa, em decorrência do aumento da bilirrubina
sérica.
• Pode resultar de hemólise excessiva ou de
comprometimento da função hepática na malária
grave.
Malária Grave e Complicada
• Hemoglobinúria: caracterizada por hemólise
intravascular aguda maciça, acompanhada por
hiperhemoglobinemia e hemoglobinúria, ocorre em
alguns casos de malária aguda e também em
indivíduos que tiveram repetidas formas de malária
grave por P. falciparum.
• O paciente apresenta urina colúria acentuada,
vômitos biliosos e icterícia intensa. Necrose tubular
aguda com insuficiência renal é a complicação mais
frequente e que pode levar a morte.
Epidemiologia
• É uma doença que ocorre nas áreas tropicais e
subtropicais do mundo.
• Sua distribuição nessas regiões não é homogênea.
• Endêmica: quando existe uma incidência constante
de casos no decorrer de muitos anos sucessivos;
• Epidêmica; quando ocorre agravamento periódico
ou ocasional da curva endêmica.
Epidemiologia
• A endemicidade de uma região é definida com base
no índice esplênico, determinado pela proporção de
crianças entre 2 e 10 anos com baço palpável:
➢Hipoendêmica: índice esplênico inferior a 10%;
➢Mesoendêmica: índice esplênico entre 11-50%;
➢Hiperendêmica: índice esplênico entre 51-75%;
➢Holoendêmica: índice esplênico superior a 75%.
Epidemiologia
• Perfil de incidência no decorrer do tempo: pode ser
considerada como estávelou instável.
• Estável: se o nível de transmissão é alto e não sofre
oscilação no decorrer dos anos, embora flutuações
sazonais possam ocorrer.
• Nessas áreas, é comum a aquisição de imunidade coletiva,
sendo infrequente o aparecimento de epidemia.
Epidemiologia
• Instável: é comum a variação anual da incidência,
podendo ocorrer epidemias, já que a maior parte da
população exposta permanece vulnerável ao parasito.
É o caso do Brasil.
• Esses diferentes níveis de endemicidade são determinados
por fatores que interferem na dinâmica de transmissão da
doença. A associação desses fatores determina os
diferentes níveis de risco para adquirir a malária.
Epidemiologia
São eles:
• fatores biológicos, que incluem cada elo da cadeia de
transmissão: vetor, homem, parasito;
• fatores ecológicos, que compreendem as condições
ambientais que podem favorecer ou dificultar a
transmissão;
• fatores socioculturais, que determinam as atitudes e os
comportamentos dos agrupamentos humanos;
• fatores econômicos e políticos.
Epidemiologia
• Das 400 espécies de mosquitos anofelinos já
descritas, aproximadamente 80 podem transmitir
malária ao homem e 45 delas são consideradas
vetores em potencial.
• A transmissão não ocorre em temperaturas inferiores
a 16°C ou acima de 33°C e nem em atitudes
superiores a 2.000m, condições que impossibilitam o
desenvolvimento do ciclo esporogônico no mosquito.
Epidemiologia
• Condições que favorecem o ciclo de transmissão do
parasito no inseto vetor são: alta umidade relativa do
ar (> 60%) e temperaturas entre 20-30°C.
• Nessas condições, a esporogonia dura cerca de 1 semana e
o mosquito pode sobreviver por muito tempo após
alimentar-se de um hospedeiro infectado apresentando
gametócitos circulantes.
• A densidade vetorial, associada a preferência
alimentar do inseto, determina a capacidade vetorial
dos transmissores de malária.
Epidemiologia
• Fatores associados ao hospedeiro vertebrado
estabelecem a suscetibilidade relativa de um indivíduo
a infecção pelo plasmódio.
• Em áreas de alta transmissão de malária, crianças e
adolescentes são considerados as principais fontes de
infecção para o mosquito vetor devido aos níveis de
gametócitos circulantes superiores àqueles
observados em indivíduos adultos imunes.
Epidemiologia
• No Brasil, a distribuição é heterogênea e dependente
das atividades ocupacionais desenvolvidas por
populações expostas na Amazônia.
• A infecção é frequente entre garimpeiros e trabalhadores
envolvidos em projetos agropecuários e de colonização.
• Outra situação epidemiológica influenciada pelo
comportamento humano é aquela observada entre
migrantes que se aglomeram na periferia das grandes
cidades, desencadeando um processo de
pauperização da doença.
Epidemiologia
• As más condições de habitação associadas a
proximidade dos criadouros de mosquitos favorecem
a instalação de focos epidêmicos.
• É o caso da periferia das cidades de Belém e Manaus,
Estados do Pará e Amazonas, respectivamente, onde
o número de “invasões” tem aumentado
consideravelmente nos últimos anos.
Situação Atual da Malária
• Em 2004 foram registrados no mundo cerca de 300-
500 milhões de casos de malária a cada ano.
• 90% se concentram na África Tropical, com
aproximadamente 1,7 milhão de mortes,
principalmente entre crianças menores de 5 anos de
idade.
• O restante está distribuído nas Américas Central e do
Sul, Sudeste Asiático e Ilhas da Oceania.
Situação Atual da Malária
• Na América Latina, o maior número de casos é
verificado na Amazônia brasileira, com registro de
cerca de 500 mil casos/ano.
• O desenvolvimento intensificado da Amazônia nas
décadas de 70 e 80 acelerou o processo migratório,
atraindo moradores de outras regiões do país.
• As precárias condições socioeconômicas da
população migrante determinaram a rápida expansão
da doença.
Situação Atual da Malária
• Em 2002, 349.896 casos da doença foram registrados
no Brasil, sendo 99,8% deles na Amazônia Legal
(Amazonas, Pará, Acre, Roraima, Rondônia, Amapá,
Mato Grosso, Tocantins e Maranhão).
• Do total de casos, 77% foram causados pelo P. vivax
e 23% pelo P. falciparum.
• Destacaram-se pela intensidade de transmissão os
Estados de Pará, Rondônia e Amazonas.
Situação Atual da Malária
• Entre 2001 e 2013, uma expansão substancial de
intervenções contra a malária contribuiu a um
declínio de 47% nas taxas de mortalidade da malária
em todo o mundo, evitando um número estimado de
4,3 milhões de mortes.
• Em 2013 aproximadamente 198 milhões de casos e
584 mil mortes foram relatadas no mundo; cerca de
3,2 bilhões de pessoas estavam sob o risco de
infecção, especialmente na África subsaariana.
(Dados recentes)
Situação Atual da Malária
• Em 2014 foram registrados 143.552 casos de malária,
sendo 4.593 casos importados de países que fazem
fronteira com o Brasil e 32 de outros países.
• Em comparação com 2013, quando houve o registro
de 177.791 casos, houve uma redução de 19% no
número de casos de malária.
(Dados recentes)
Perspectivas para o Controle
• A população dos assentamentos ocorridos na Região
Amazônica se caracteriza por uma reduzida
imunidade a malária, apresentando, assim, elevada
taxa de morbidade.
• Pelas características climático-ambientais e pelas
formas de vida da população, as medidas tradicionais
de controle, baseadas principalmente na aplicação de
inseticidas residuais contra o mosquito vetor, têm
efeitos reduzidos nessas regiões.
Perspectivas para o Controle
• A partir de 1993, o Brasil vem colocando em prática
a estratégia global de controle integrado - "uma ação
conjunta e permanente do governo e da sociedade,
dirigida a eliminação ou redução de riscos de adoecer
ou morrer de malária" -, conforme a Conferência
Ministerial de Amsterdã (outubro de 1992).
• Essa estratégia visa prevenir a mortalidade e aliviar as
perdas sociais e econômicas produzidas pela doença,
através do fortalecimento dos níveis regionais e locais de
atenção a saúde.
Perspectivas para o Controle
• Estes objetivos deverão ser alcançados através de:
➢diagnóstico precoce e tratamento imediato dos casos;
➢uso de medidas seletivas contra vetores;
➢detecção oportuna de epidemias;
➢avaliação regular da situação local da malária, através
➢do monitoramento dos fatores de risco.
Perspectivas para o Controle
• Controlar a transmissão de malária nos países em
desenvolvimento continua sendo um grande desafio
e um projeto a longo prazo.
• Nos últimos anos, muito esforço tem sido dedicado a
descoberta de novos inseticidas e de drogas
antimaláricas e também a busca de uma vacina
protetora.
Diagnóstico da Malária
• O diagnóstico de certeza da infecção malárica só é
possível pela demonstração do parasito, ou de
antígenos relacionados, no sangue periférico do
paciente.
• A OMS, em suas orientações atuais para o controle
da malária no mundo, preconiza tanto o diagnóstico
clínico quanto o diagnóstico laboratorial como
norteadores da terapêutica da doença.
Diagnóstico Clínico
• Os sintomas da malária são inespecíficos, não se
prestando a distinção entre a malária e outras
infecções agudas do homem.
• Indivíduos semi-imunes ao plasmódio podem ter
parasitos da malária, mas sem sintomas da doença,
como ocorre nas áreas holoendêmicas (África, ao sul
da Saara), onde a parasitemia pode ocorrer em 60% a
70% da população em qualquer momento e em quase
100% após exames repetidos.
Diagnóstico Clínico
• Mesmo no Brasil, onde a malária é hipoendêmica e a
transmissão é instável, já existem relatos de
parasitemia por plasmódio persistentemente
assintomática entre garimpeiros e populações
ribeirinhas da Amazônia.
• O elemento fundamentalno diagnóstico clínico da
malária, tanto nas áreas endêmicas como nas não-
endêmicas, é sempre pensar na possibilidade da
doença.
Diagnóstico Clínico
• É importante, durante a elaboração do exame clínico,
resgatar informações sobre a área de residência ou
relato de viagens indicativas de exposição ao parasito.
• Informações sobre transfusão de sangue ou uso de
agulhas contaminadas podem sugerir a possibilidade
de malária induzida.
Diagnóstico Laboratorial
• O diagnóstico da malária continua sendo feito pela
tradicional pesquisa do parasito no sangue periférico,
seja pelo método da gota espessa, ou pelo esfregaço
sanguíneo.
• Estas técnicas baseiam-se na visualização do parasito
através de microscopia ótica, após coloração com
corante vital (azul-de-metileno e Giemsa).
Diagnóstico Laboratorial
• Estes são os únicos métodos que permitem a
diferenciação específica dos parasitos a partir da
análise da sua morfologia e das alterações provocadas
no eritrócito infectado.
• Em função de sua simplicidade de realização, seu
baixo custo e sua eficiência diagnóstica, o exame da
gota espessa tem sido utilizado em todo o mundo
para o diagnóstico específico da malária.
Diagnóstico Laboratorial
• A determinação da densidade parasitária pode ser útil
para a avaliação prognóstica e deve ser realizada em
todo paciente com malária, especialmente nos
portadores de P. falciparum.
• Para tal, o exame-padrão da gota espessa será de 100
campos microscópicos, examinados com aumento de
600-700 vezes, o que equivale a 0,25μl de sangue.
Diagnóstico Laboratorial
• Método semiquantitativo de avaliação da parasitemia,
expresso em "cruzes" é obtido, conforme se segue:
➢+ = 1-10 parasitos por 100 campos de gota espessa
➢++ = 11-100 parasitos por 100 campos de gota
espessa
➢+++ = 1-10 parasitos por campo de gota espessa
➢++++= mais de 10 parasitos por campo de gota
espessa
Diagnóstico Laboratorial
• Quando o P. falciparum completa o seu ciclo
eritrocítico assexuado aderido ao endotélio capilar, a
sua detecção no exame do sangue periférico é
suspeitada quando apenas trofozoítos e gametócitos
são visualizados.
• A visualização de todos os estágios de
desenvolvimento de ciclo sanguíneo na gota espessa
sugere P. vivax, P. malariae ou P. ovale.
• As características de diferenciação dessas 3 espécies
são mais bem visualizadas pelo esfregaço sanguíneo.
Diagnóstico Laboratorial
• Apesar de suas vantagens, o diagnóstico pela gota
espessa é dependente dos seguintes fatores:
➢habilidade técnica no preparo da lâmina, seu
manuseio e coloração;
➢qualidade ótica e iluminação do microscópio;
➢competência e cuidado por parte do microscopista;
➢capacidade de detecção de parasitemia igual ou
superior a 10 a 20 parasitos/μl de sangue.
Diagnóstico Laboratorial
• Métodos de diagnóstico rápido foram desenvolvidos,
utilizando anticorpos monoclonais e policlonais
dirigidos contra a proteína 2 rica em histidina do P.
falciparum (PfHRP-2) e contra a enzima desidrogenase
do lactato (pDHL) das quatro espécies de plasmódio.
• Tem a vantagem de diferenciar o P. falciparum das
demais espécies, as quais são identificadas como não-
P. falciparum pelo teste.
• Também vem sendo utilizada a PCR.
Tratamento
• Antes do surgimento da resistência do P. falciparum a
cloroquina, esta droga era utilizada para as 4 espécies
de plasmódios que parasitam o homem.
• Hoje, além da cloroquina, o P. falciparum apresenta
resistência a diversos outros antimaláricos, tomando
o seu tratamento um dilema para médicos e
autoridades de saúde responsáveis pelo controle da
malária.
Tratamento
• Cloroquina (esquizonticida sanguíneo) 
• Quinina + Doxiciclina
• Mefloquina (esquizonticida sanguíneo)
• Artemisinina (esquizonticida sanguíneo)
• Esquizonticida sanguíneo + Primaquina (esquizonticida
tecidual).
• Gestantes portadoras de malária causada pelo P. vivax devem ser
tratada apenas com a cloroquina, que é fármaco seguro na gravidez.
Profilaxia da Malária
• Medidas de proteção individual: evitar o contato do
mosquito com a pele do homem.
• Quimioprofilaxia: Antimaláricos
• recomendada apenas para viajantes internacionais e grupos
especiais que viajam para áreas de intensa transmissão, como
militares, missionários, diplomatas ou qualquer outro
trabalhador vinculado a projetos específicos, cuja duração não
ultrapasse o período de dois meses.
• Medidas coletivas: Combate ao vetor adulto, combate às
larvas, medidas de saneamento básico, melhorar as
condições de vida.
Vacinação contra a Malária
• Vacinas antiesporozoítos
• Vacinas contra formas assexuadas eritrocíticas
• Vacinas contra formas sexuadas
• Obrigada!

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