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Síntese sobre o Transexualísmo Acredito que ser transexual é uma das coisas mais difíceis do mundo, viver em um conflito interno da mente, do coração e do corpo. Sentir que nasceu com o corpo que não é seu, é como habitar uma casa que não é sua sem a chance de poder se mudar, nesse caso a não ser com procedimentos médicos. Sentir na pele a descriminação e ao mesmo tempo a inquietude de um modelo de corpo que não é bem aquilo que você quer. Muitos transexuais lidam com a depressão, a frustração e até mesmo a solidão devido as suas escolhas, devido a sua alma não comportar aquilo que está preso em seu coração. Como o texto “Marcas do corpo, Marcas de poder” aponta: “Ao longo dos tempos os sujeitos vêm sendo indiciados, classificados, ordenados, hierarquizados e definidos pela aparência de seus corpos...”. Na minha opinião nosso genero é definido na concepção, quando ainda estamos no útero. Apartir do nascimento somos inseridos dentro de uma cultura pré-estabelecida, porém somos seres pensantes e temos o direito de questionar. A representação do nosso corpo como uma tela é válida do ponto de vista emocional, ao nascermos estamos escrevendo nossa história, é necessário respeitar nossos limites, nossos sentimentos e emoções. Gosto muito da frase de William Shakespeare, que diz “O meu corpo é um jardim, a minha vontade o seu jardineiro”. Somos aquilo que cultivamos, aquilo que respeitamos porém isso não significa que minha verdade é absoluta, precisamos mesmo é ‘olhar’ para o próximo com empatia, demostrar amor e acima de tudo respeito, pois as diferenças são os que nos tornam próximos, a extrema semelhança não atrai a curiosidade para o desconhecido, se tudo é igual simplesmente tudo perde a graça e o sentido. Carina de Souza Valentim Almeida - 201602692696
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