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ACÚMULOS INTRACELULARES (DEGENERAÇÕES CELULARES) ACÚMULOS INTRACELULARES As células normais, em algumas circunstâncias, podem acumular quantidades anormais de várias substâncias. Estes acúmulos podem ser transitórios ou permanentes. Eventualmente são inofensivos, mas também podem causar lesões. Estes acúmulos podem ser localizados no citoplasma ou no núcleo. Os processos que dão origem aos acúmulos podem ser de 3 tipos: 1. Substância endógena normal produzida em taxa normal ou aumentada, mas a taxa de metabolismo é inadequada para removê-la. Ex.: alteração gordurosa do fígado. ACÚMULOS INTRACELULARES TIPOS DE ACÚMULOS (distúrbios) Os acúmulos podem ser decorrentes de distúrbios do metabolismos de: 1. Carboidratos 2. Proteínas 3. Lipídios 4. Pigmentos DISTÚRBIOS DE CARBOIDRATOS Somente o glicogênio é revelável por métodos morfológicos (único a ser estudado); Depósitos intracelulares excessivos de glicogênio decorrente de distúrbio na síntese ou catabolismo da glicose ou glicogênio. Ex: Observados em certos cânceres, no diabetes mellitus e nas glicogêneses. Glicogenoses: são doenças secundárias a um distúrbio inato do metabolismo do glicogênio. O erro se dá pela ausência ou deficiência enzimática prejudicando a síntese ou degradação do glicogênio, resultando em alteração na concentração do glicogênio em diversos tecidos do organismo. DISTÚRBIOS DE CARBOIDRATOS glicosidase lisossômica doença de Pompe neuromuscular Glicogenose tipo VI glicogênio fosforilase hepática doença de Hers. Hepatomegalia, leve retardo de crescimento Número Enzima deficiente Epônimo Glicogenose tipo I glicose-6-fosfatase doença de von Gierke hipoglicemia Glicogenose tipo II glicosidase lisossômica doença de Pompe neuromuscular Glicogenose tipo III amilo-1,6-glicosidase doença de Cori ou doença de Forbe atraso no crescimento Glicogenose tipo IV amilo-1,4-1,6- glicosidase doença de Andersen: hepatomegalia, hipotonia e atraso do desenvolvimento (GRAVE) Glicogenose tipo V glicogênio fosforilase muscular doença de McArdle intolerância a exercícios manifestada por fadiga rápida, mialgia e câimbra Glicogenose tipo VI glicogênio fosforilase hepática doença de Hers Hepatomegalia, leve retardo de crescimento Glicogenose tipo VII fosfofrutoquinase muscular doença de Tarui= V+ HEMÓLISE Glicogenose tipo IX fosforilase quinase - Glicogenose tipo XI transportador de glicose doença de Fanconi- Bickel Esteatose ou lipoidose é o acúmulo anormal de lipídios em células, tecidos ou órgãos, que ocorre em conseqüência de distúrbio na síntese, utilização ou mobilização de lipídios. Observada principalmente no fígado, pois ele é o principal órgão envolvido no metabolismo das gorduras, mas ocorre também no coração, músculo, rins, etc. DISTÚRBIOS DE LIPÍDIOS Esteatose hepática: caracteriza-se pelo acúmulo de gordura no interior das células do fígado, uma glândula situada do lado direito do abdômen por onde circula grande quantidade de sangue. Esteatose Hepática: fígado amarelado aumentado de volume até mais do dobro, podendo a borda anterior arredondar-se quando o acúmulo de gordura é muito grande. Diminui a consistência e perde a elasticidade, flutua no fixador na esteatose intensa. DISTÚRBIOS DE LIPÍDIOS Também conhecida por doença hepática gordurosa, gordura no fígado ou fígado gorduroso, é uma condição cada dia mais comum, que pode manifestar-se também na infância e atinge mais as mulheres. A estimativa é que 30% da população apresentem o problema e que aproximadamente metade dos portadores possa evoluir para formas mais graves da doença. Causas Sobrepeso, diabetes, má nutrição, perda brusca de peso, gravidez, cirurgias e sedentarismo são fatores de risco para o aparecimento da esteatose hepática gordurosa não alcoólica. Há evidências de que a síndrome metabólica (pressão alta, resistência à insulina, níveis elevados de colesterol e triglicérides) e a obesidade abdominal estão diretamente associadas ao excesso de células gordurosas no fígado. Causas de Esteatose hepática: 3. Esteatose por hipoxemia: decorrente de insuficiência cardíaca congestiva, anemias, etc. 4. Esteatose por tóxicos: ação de produtos tóxicos (etanol, morfina, tetraciclina, etc.) 5.Caquexia cancerosa e infecções crônicas (ex:tuberculose.) DISTÚRBIOS DE LIPÍDIOS Nos estágios mais avançados de caracterizados por inflamação e fibrose que resultam em insuficiência hepática, os sintomas mais frequentes são ascite encefalopatia, aranhas vasculares, icterícia. Causas de Esteatose hepática: 1. Superalimentação: de gorduras, carboidratos ou proteínas. A gordura que não puder ser armazenada no tecido adiposo, por excesso ou falta de consumo em exercício físico, é levada ao fígado, onde se acumula. 2.Carência alimentar: devido a carência de nutriente aumenta a lipólise, ocorrendo maior presença de ácidos graxos no fígado. DISTÚRBIOS DE LIPÍDIOS Esteatose em outros órgãos: Renal: acontece nas síndromes nefróticas (diabetes, nefrose lipóide, glomerulonefrite). Miocárdio: devido distúrbio celular por hipóxia (anemias graves), tóxico ou toxinas bacterianas. Tecido conjuntivo: desgaste pela idade ou sobrecarga funcional (ex. menisco do joelho). DISTÚRBIOS DE LIPÍDIOS Algumas alterações podem ser observadas nas células decorrentes de distúrbios no metabolismo de proteínas: Tumefação Turva Alteração Vacuolar Hiperqueratoses Paraqueratose Degenerações Mucosa e Mucóide Degeneração Hialina DISTÚRBIOS PROTÉICOS TUMEFAÇÃO TURVA Sinônimos: inchação turva, edema celular, degeneração albuminosa ou parenquimatosa, tumefação celular aguda. "Hidropsia celular", Edema intracelular. Quando a distribuição do excesso de água é homogênea. Trata-se de uma fase mais precoce, mais aguda, mais comum, mais reversível, menos grave e por vezes confundida com autólise. Alteração degenerativa que atinge células parenquimatosas, principalmente do fígado, rins e coração, caracterizada por alterações das mitocôndrias e acúmulo de água. Porém a dificuldade de interpretação ao microscópio óptico levou o termo a desuso. DISTÚRBIOS PROTÉICOS Características macroscópicas: Aumento de volume e peso da víscera (tumefação, cápsula tensa, consistência pastosa, superfície de corte proeminente), com palidez (compressão vascular pelas células tumefeitas) e/ou coloração acinzentada clara (lembrando o aspecto de "cozido"). Características microscópicas: No exame à fresco: Citoplasma opaco, granuloso, turvo, refringente ("efeito tyndal"), com transparência diminuída mascarando o núcleo (Razão para o batismo com o termo "Tumefação turva", por VIRCHOW). No exame de rotina: Aumento do volume celular, com alteração da proporção citoplasma/núcleo e vacuolização citoplasmática que aumenta de volume, freqüência e intensidade de acordo com o estágio da lesão. Na tumefação turva os vacúolos (organelas distendidas ou rompidas) são pequenos. Já na degeneração hidrópica vacuolar a água se encontracompartimentalizada e, de acordo com a distensão que determina pode ocasionar ruptura celular (necrose coliquativa, base para a formação de vesículas nas viroses epiteliotrópicas vesiculares). Patogênese: complexa e não bem esclarecida. Pode ser simplificada pela limitação da penetração de água nas mitocôndrias. Causas: infecções graves agudas (septicemia, pneumonia, difteria, meningite), tóxicos exógenos (mercúrio) ou endógenos ( icterícia, uremia), carência de O2 e fome grave. Edema intracelular em epitélio de pele. Observe o aspecto vacuolizado (citoplasma com cor branca) que a célula adquire devido ao acúmulo hídrico intracelular (HE, 400X). Fonte: http://www.fo.usp.br/lido/patoartegeral/patoartedeg2.htm ALTERAÇÃO VACUOLAR Sinônimos: alteração hidrópica, degeneração ou transformação vacuolar, transformação hidrópico-vacuolar. Alteração celular frequente, caracterizada por vacúolos de água no citoplasma, de tamanho e quantidade variados, podendo ser grandes e únicos, pequenos e numerosos, isolados ou confluentes. Causas e Patogênese semelhantes à tumefação porém com maior acúmulo. DISTÚRBIOS PROTÉICOS Alteração vacuolar dos hepatócitos Fonte: http://anatpat.unicamp.br/taaltvacuolar.html HIPERQUERATOSES Espessamento da camada córnea da epiderme; muito freqüente e de importância clínica. Mais comuns: calos e calosidades Os calos são proeminentes e com contornos bem definidos, com um núcleo central de queratina e apresentando tamanho variável. As calosidades consistem em espessamentos cutâneos relativamente uniformes, geralmente sem limites bem definidos. Formam-se em articulações e em zonas que suportem peso, sendo assintomáticas, a menos que lhes seja aplicada pressão. DISTÚRBIOS PROTÉICOS HIPERQUERATOSES Causas: agentes vários atuando sobre a pele, tais como trauma mecânico, luz solar, infecções crônicas. Normalmente, as células superficiais da epiderme, morrem e formam a camada córnea, que se descama (regeneração fisiológica). A acentuação deste processo constitui a hiperqueratose. DISTÚRBIOS PROTÉICOS DEGENERAÇÕES MUCOSA O aumento da produção de muco pode ser visto em processos inflamatórios das mucosas, (gripe ou diarréia, ou em neoplasias das mucosas, podendo haver grande secreção de muco). Mucoviscidose: doença rara e hereditária, que determina uma secreção alterada de muco, muito viscoso, causando obstrução dos ductos excretores glandulares e suas conseqüências, como pancreatite ou bronquiectasias. DISTÚRBIOS PROTÉICOS DEFINIÇÃO: também conhecida como Doença do Beijo Salgado ou Mucoviscidose, é uma doença genética, ainda sem cura, mas que se diagnosticada precocemente e tratada de maneira adequada SINTOMAS: pneumonia de repetição; tosse crônica; desnutrição; dificuldade de ganhar peso e estatura; movimentos intestinais anormais; pólipos nasais; sabor muito salgado na pele ou suor mais salgado que o normal e uma espécie de alongamento das pontas dos dedos das mãos e dos pés, também conhecida como “baquetamento”. FIBROSE CÍSTICA Fonte: http://anatpat.unicamp.br/pecasdegmin.html DEGENERAÇÕES MUCÓIDE Acúmulo de proteoglicanos nos tecidos conjuntivos e de sustentação. Determina uma alteração, com diminuição da resistência da fibrocartilagem do joelho e do disco intervertebral, com conseqüente ruptura do menisco e hérnia de disco, respectivamente. No caso de degeneração mucóide da parede da aorta pode determinar a formação de aneurisma. DISTÚRBIOS PROTÉICOS DEGENERAÇÃO HIALINA Sinônimos: transformação hialina intracelular ou degeneração hialina intracelular. O termo hialinização foi utilizado por Recklinghausen (Hyalos = vidro) para designar as substâncias com semelhança ao vidro pela sua transparência, brilho e aspecto homogêneo e compacto. DISTÚRBIOS PROTÉICOS DEGENERAÇÃO HIALINA São divididas em: 1.Degenerações hialinas celulares 2.Degenerações hialinas conjuntivas DISTÚRBIOS PROTÉICOS DEGENERAÇÕES HIALINAS CELULARES São assim denominadas por que ocorrem dentro das células. a)Corpúsculos de Russell; b)Degeneração hialina goticular do túbulo renal; c)Alteração hialina de células hepáticas ou corpúsculos de Mallory. DISTÚRBIOS PROTÉICOS DEGENERAÇÕES HIALINAS CELULARES a) Corpúsculos de Russell: são encontrados nos processos inflamatórios crônicos, ricos em plasmócitos, dos quais se originam. Apresentam-se no citoplasma dos plasmócitos ou livres no tecido, sob a forma de esferas de hialina. Admite-se que os corpúsculos sejam imunoglobulinas alteradas, formadas pelos plasmócitos e onde se acumulam. DISTÚRBIOS PROTÉICOS Acúmulo intracelular de substância hialina. Centro, observa-se o corpúsculo de Russell (bem eosinofílico). Ao redor, grande quantidade de plasmócitos (cabeça de seta) e, no estroma, grande quantidade de imunoglobulinas (seta). Fonte: http://www.fo.usp.br/lido/patoartegeral/patoartedeg5.htm DEGENERAÇÕES HIALINAS CELULARES b) Degeneração hialina goticular do túbulo renal: essa alteração caracteriza-se por numerosas gotículas hialinas, de variados tamanhos, em geral muito menores que uma hemácia, róseovivas, localizadas no citoplasma das células dos túbulos contornados e, mais raramente, nas células do glomérulo. DISTÚRBIOS PROTÉICOS Degeneração hialina goticular renal Fonte: http://anatpat.unicamp.br/pecasdegmin.html DEGENERAÇÕES HIALINAS CELULARES c) Alteração hialina de células hepáticas ou corpúsculos de Mallory: descrita por Mallory na cirrose alcoólica hepática. É muito comum nas lesões alcoólicas, mas pode ocorrer em situações como hipóxia, choque e avitaminose A. Causas prováveis: absorção anormal de proteína sangüínea pelo hepatócito, distúrbio no sistema de transporte intracelular ou distúrbio na secreção protéica. DISTÚRBIOS PROTÉICOS Degeneração hialina dos hepatócitos ou Corpúsculos de Mallory Fonte: http://anatpat.unicamp.br/pecasdegmin.html DEGENERAÇÕES HIALINAS CONJUNTIVAS São assim denominadas por que ocorrem no tecido conjuntivo colágeno e reticular, fora das células. Divide-se em: 1.Degeneração hialina propriamente dita; 2.Degeneração fibrinóide. DISTÚRBIOS PROTÉICOS DEGENERAÇÕES HIALINAS CONJUNTIVAS Degeneração hialina propriamente dita: de estruturas conjuntivas ou de substâncias de origem sangüíneas. 1. A hialinização de origem conjuntiva ocorre nas cicatrizes (por deposição de fibrilas de colágeno) e glomérulos renais (tanto na hipertensão como na Diabete mellitus) por diminuição da irrigação, por hialinose da arteríola aferente, por aumento na secreção de colágeno tipo IV e V, proteoglicanos e fibronectina. 2. A hialinização de origem sangüínea é formada a partir da fibrina e outras proteínas do sangue. DISTÚRBIOS PROTÉICOS DEGENERAÇÕES HIALINAS CONJUNTIVAS Degeneração Fibrinóide: alteração regressiva que ocorre no tecido conjuntivo e na parede de pequenas artérias e capilarres, freqüente nas reações de hipersensibilidade tipo II. É uma forma especial de degeneração hialina, na qual a substância depositada é semelhante à fibrina. Pode ser ocasionada por depósito de imunoglobulinas ou por necrose fibrinóide. Sinônimos: alteração fibrinóide, necrose fibrinóide, fibrinóide simplesmente. DISTÚRBIOS PROTÉICOS O ácido úrico é produto do metabolismo das proteínasou do metabolismo de substratos animais e vegetais. O ácido úrico formado pode ser metabolizado ou excretado na urina, junto com a ureia e a creatinina. DISTÚRBIOS DO ÁCIDO ÚRICO Pode haver aumento do ácido úrico por: Aumento da ingestão de alimentos, (carne); Aumento da desintegração fisiológica em recém-nascidos de eritrócitos e leucócitos. Desintegração patológica de neoplasias (leucemia), gota úrica secundária; Diminuição da excreção por insuficiência renal, gota úrica secundária; Distúrbio do metabolismo do ácido úrico – a gota úrica primária. DISTÚRBIOS DO ÁCIDO ÚRICO A gota úrica primária: é uma doença metabólica herdada, com aumento do ácido úrico no sangue, com precipitação nos tecidos sob a forma de urato de sódio. Pode ser por perturbação na excreção pelos rins ou por superprodução de ácido úrico. Manifesta-se por uma artrite aguda da articulação metatarsofalangeana do grande artelho, ou noutros dedos ou em dedos da mão. A dor desaparece e reaparece em surtos. As crises agudas são provocadas pela alimentação, álcool , esforços físicos e emoção. DISTÚRBIOS DO ÁCIDO ÚRICO Acúmulo de ácido úrico A amiloidose é uma doença na qual ocorre o acúmulo de amilóide, uma proteína rara que normalmente não está presente no corpo, em vários tecidos. Existem muitas formas de amiloidose. Na amiloidose primária, a causa é desconhecida. A amiloidose secundária é assim denominada devido ao fato dela ser secundária a outras doenças (ex. tuberculose, artrite reumatóide). DEGENERAÇÃO AMILÓIDE Uma terceira forma, a amiloidose hereditária, afeta os nervos e certos órgãos e foi detectada em indivíduos provenientes de Portugal, da Suécia, do Japão e de muitos outros países. Uma outra forma de amiloidose está associada ao envelhecimento normal e afeta particularmente o coração. Normalmente, a causa do acúmulo excessivo de amilóide é desconhecida. DEGENERAÇÃO AMILÓIDE AMILÓIDE EM NERVO SIMPÁTICO Fonte: http://anatpat.unicamp.br/lamdegn10.html AMILOIDOSE RENAL Os pigmentos são substâncias coradas, que surgem nas células e tecidos. São divididos em: 1. Pigmentos exógenos: que originam as tatuagens, antracose e pneumoconioses. 2. Pigmentos endógenos: são hemoglobinógenos e não-hemoglobinógenos (melanina e lipofuscina). ALTERAÇÕES DE PIGMENTOS TATUAGENS Introdução de corantes na derme através de picadas (agulhas ou alfinetes). Uma parte do corante ganha as vias linfáticas e é levada aos linfonodos fica na pele, e outra é absorvida pelos macrófagos e retida na pele. ALTERAÇÕES DE PIGMENTOS São manchas negras, pequenas, nos pulmões e linfonodos vizinhos, produzidas por inspiração de carvão comum. ALTERAÇÕES DE PIGMENTOS Fonte: http://anatpat.unicamp.br/lamdegn10.html Antracose pulmonar PNEUMOCONIOSES: é decorrente da inalação de pós irritantes (minérios, granito, cimento, vidro, etc.) A principal substância ativa encontrada nestes materiais é a sílica. Por isso, denomina-se também, de silicose. ALTERAÇÕES DE PIGMENTOS Fonte: http://anatpat.unicamp.br/lamdegn10.html Pigmentos endógenos hemoglobinógenos (provenientes da hemoglobina): 1. Originados do metabolismo normal: bilirrubina (Icterícia) e hemossiderina (hemossideroses). A principal ocorrência é a Icterícia: elevação dos níveis plasmáticos de bilirrubuna acima de 35 µM/litro e deposição desta na pele, nas mucosas e na maioria de órgãos e tecidos (fígado, rins, etc). ALTERAÇÕES DE PIGMENTOS Hemossiderose: acúmulo de hemossiderina nas células ou tecidos, é frequente na pele após trauma mecânico (ex.: pancada) Hemossiderose sistêmica: ocorre em consequência do aumento da absorção intestinal do ferro, observado especialmente nas anemias hemolíticas e após transfusões de sangue repetidas. ALTERAÇÕES DE PIGMENTOS Hemossiderose localizada Logo após um traumatismo, a hemorragia é vista como uma área vermelho azulada, ou negro-azulada, devido a presença de hemoglobina desoxigenada. Com o início da degradação da hemoglobina e a formação de biliverdina e bilirrubina, a pele adquiri tonalidade verde-azulada a amarelada, e finalmente com a formação de hemossiderina, cor ferruginosa ou amarelo-dourado Pigmentos endógenos: não-hemoglobinógenos melanina e lipofuscina(sem importância clínica). A melanina é o principal elemento responsável pela cor da pele, cabelos e olhos. 1. A quantidade pode aumentar ou diminuir. 2. Aumenta: exposição ao sol, gravidez (cloasma gravídico). 3. Diminuição: dermatites, cicatrizes, albinismo . ALTERAÇÕES DE PIGMENTOS Pigmento da Lipofuscina Também conhecido como pigmento de desgaste e pigmento do envelhecimento cloasma albinismo
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