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MC Dicas de Saúde TIPOS DE FERIDAS

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Dicas sobre saúde e tratamento de feridas e tipos de curativos
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segunda-feira, 5 de julho de 2010
 
 
TIPOS DE FERIDAS
As feridas devem ser classificadas em dois 
grupos: feridas agudas e feridas crônicas. O primeiro inclui feridas 
cirúrgica, traumaticas e as causadas por queimaduras. O segundo inclui 
úlceras por pressão e úlceras de membros inferiores, como as de origem 
vascular ou neuropática, decorrentes de doenças crônicas e 
degenerativas, como o diabetes. 
Ferida Cirúrgica - Em
 sua essência são feridas intencionais e agudas que podem ter seu curso 
complicado por fatores adversos. Para que ocorra a reparação tissular, a
 ferida cirúrgica pode ser mantida aberta ou fechada.
Ferida Traumática - a
 ferida traumática é a "lesão tecidual, causada por agente vulnerante 
que, atuando sobre qualquer superfície corporal, de localização interna 
ou externa, promove uma alteração na fisiologia tissular, com ou sem 
solução de continuidade do plano afetado". As lesões traumáticas podem 
variar de simples escoriações a lesões amplas, que podem causar 
deformidades ou amputações.
Lesão por queimadura - "queimaduras
 são feridas traumáticas causadas, na maioria das vezes, por agentes 
térmicos, químicos, elétricos ou radioativos. Atuam nos tecidos de 
revestimento do
 corpo humano, determinando destruição parcial ou total da pele e seus 
anexos, podendo atingir as camadas mais profundas, como: tecido celular 
subcutâneo, músculos, tendões e ossos". A lesão térmica pode se 
manisfestar através de um flictema (bolha) ou em formas mais graves, 
proporcionando alterações sistêmicas na lesão. É importante ressaltar 
que o tecido lesado estará desvitalizado, o que favorece rápida 
colonização de bactérias patogênicas. Portanto, a manipulação correta do
 doente é fundamental.
Úlcera por pressão - é
 uma área localizada de morte celular que se desenvolve quando um tecido
 mole é comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície dura 
por um período prolongado. As localizações mais comuns das úlceras por 
pressão são: região sacra (31%), nádegas (27%), calcâneos (20%), região 
trocantérica (10%), membros inferiores (5%), tronco (4%) e membros 
superiores (3%).
Úlcera de estase, venosa ou varicosa - São
 lesões crônicas que ocorrem na parte inferior das pernas e pés pela 
presença de hipertensão venosa. Correspondem a aproximadamente 70% a 90%
 das úlceras de membros inferiores e são mais freqüentes em mulheres. No
 exame físico específico dos membros inferiores estarão presentes os 
seguintes achados clínicos: varizes, dermatite ocre, eczema, 
lipodermatoesclerose, edemas e úlceras localizadas em proeminências 
ósseas ou áreas suscetíveis a traumas. Os pulsos arteriais deverão ser 
preservados. Se existirem complicações, como infecção local ou flebite, o
 paciente poderá ter dor.
Úlcera arterial ou isquêmica - São
 lesões crônicas que ocorrem na parte inferior das pernas e dos pés pela
 presença da insuficiência arterial. Acometem com mais freqüência em 
pacientes do sexo masculino e acima dos 50 anos. No exame físico, 
somente será evidenciado edema de estase se o membro estiver na posição 
pendente; os pulsos pediais estarão diminuídos ou ausentes. Pés frios e 
pálidos quando elevados ou vinhosos quaando em declive, pele brilhante, 
tensa, queda dos pêlos, unhas grossas e opacas. Haverá queixas de 
claudicação intermitente e dor. As úlceras arteriais apresentam pouco 
exsudato, dificuldade de granulação, pouco sangramento à manipulação e 
demarcação de cor branca rosácea. Localizam-se nos dedos, pés, calcâneos
 ou região lateral da perna e podem apresentar necrose nas bordas.
Úlcera Diabética - O
 pé diabético é uma complicação comum em pacientes portadores de 
diabetes melito, que se origina de problemas em diversas áreas 
suscetíveis da doença, ccomo nervos, pele, vasos e o sistema 
músculo-esquelético-ligamentar dos pés. as ulcerações no pé de pessas 
diabéticas são um dos problemas indesejados que acarretam perdas 
importantes paraa o paciente. Alteram sua auto-imagem, sua independência
 e acarretam gastos tanto para o paciente como para os serviços de 
saúde. No entanto, poderiam ser evitados através da prevenção e da 
educação. Essas lesões são desencadeadas por uma tríade de patologias 
bastante clássica que envolve ea neuropatia (autonômica, sensorial e/ou 
motora), doença vascular periférica e infecções. É importante ressaltar 
que de 15% a 20% dos portadores de úlceras plantares do tipo mal 
perfurante podem possuir etiologia mista envolvendo a neuropatia e 
arteriopatia obstrutiva. de 15% a 20%, apenas insuficiência arterial 
isolada e 60% neuropatia periférica.
Fonte: Guia terapêutico para Tratamento de feridas (Marli Balan)
Postado por
Mônica
às
21:30
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