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INTRODUÇÃO A função desse sistema é proteger o corpo humano de invasores como bactérias e fungos. Há as barreiras externas que não permitem que micro-organismos causem infecção. A principal forma de impedir os agentes externos é a pele humana, mas também os mucos, os cílios, as lágrimas e saliva e nos genitais e intestino (possuem micro-organismos que impedem a proliferação de agentes externos). O sistema imunológico age durante 24 horas porque estamos o tempo todo expostos a bactérias e vírus. As infecções bacterianas e virais estão entre os principais agentes causadores de doenças na população. Anticorpos: São proteínas, também chamadas imunoglobulinas, criadas pelas células brancas (linfócitos B) que se encontram em uma região específica que respondem a um determinado antígeno. São cinco tipos de anticorpos: IgG, IgA, IgM, IgD e IgE. Leucócitos: Esse é o nome de todas as células sanguíneas brancas e são diferentes das demais células do corpo. Eles são divididos em granulócitos, monócitos e linfócitos. Monócitos – Eles se transformam em macrófagos. Linfócitos - Se dividem entre as células que amadurecem na medula óssea (células B) e as que amadurecem no timo (células T). Granulócitos – Constituem mais da metade dos leucócitos e dividem-se em: basófilos, neutrófilos e eosinófilos. As células brancas têm um papel diferente no sistema imunológico. Neutrófilos: É o tipo mais comum de célula branca gerado na medula óssea e liberado para a corrente sanguínea. Esse tipo de célula é atraído por qualquer coisa estranha no organismo para realizar o processo de quimiotaxia. Ou seja, o neutrófilo solta enzimas e substâncias químicas para matar as bactérias. Quando há o surgimento de pus trata-se do acúmulo de neutrófilos mortos e outras substâncias. Basófilos e Eosinófilos: Não são tão comuns e trabalham de formas diferentes: os basófilos são capazes de liberar a histamina (causam a inflamação); já os eosinófilos destroem os parasitas da pele e dos pulmões. Macrófagos: São as maiores células sanguíneas e são formadas através dos monócitos liberados pela medula óssea. OBJETIVO: Identificar células sanguíneas do sistema imunológico em esfregaço de sangue corado pelo método do panótico rápido. MATERIAL: Lâminas; Extensores; Sangue; Kit panótico rápido; Microscópio. METODOLOGIA: A extensão hematológica é submetida a ação de um fixador e duas soluções corantes, por meio de imersões de 5 segundos em cada, e ao final da última imersão encontra-se pronta para leitura. Reagentes Panótico rápido de nº 1: compõe se por uma solução de triarilmetano a 0,1% Panótico rápido de nº 2: compõe se por uma solução de xantenos a 0,1% Panótico rápido de nº 3: compõe se por uma solução de tiazinas a 0,1 % 1)Preparar as extensões sanguíneas e deixar secar em temperatura ambiente; 2)preencher 3 recipientes (cubeta de Wertheim, cuba de Coplin ou similar) com as soluções nº 1,2 e 3 respectivamente; 3)submergir a lâmina na solução de nº 1 mantendo-se um movimento contínuo de cima para baixo ou para os lados durante 5 segundos (5 imersões de 1 segundo cada) e deixar escorrer bem; 4)Submergir a lâmina na solução de nº 2 mantendo-se um movimento contínuo de cima para baixo ou para os lados durante 5segundos (5 imersões de 1 segundo cada) e deixar escorrer bem; 5) Submergir a lâmina na solução de nº 3 mantendo-se um movimento contínuo de cima para baixo ou para os lados durante 5 segundos (5 imersões de 1 segundo cada) e deixar escorrer; 6) lavar a lâmina na água de torneira bem fraca e deixar a lâmina escorrer na vertical, com o lado do final do esfregaço para cima. 7) após a secagem, proceder à leitura em microscópico e identificação das células sanguíneas de defesas. RESULTADO E DISCURSÃO Os resultados do experimento foram parcialmente satisfatórios, pois nas lâminas observadas não foi possível observar basófilos, devido à sua pequena porcentagem no sangue, mas foi possível identificar eosinófilos, monócitos, linfócitos e neutrófilos. A maior dificuldade com o experimento proposto foi a falta de prática, o que pode ter de precisão em todas as etapas do experimento e a falta de experiência no manuseio dos utensílios prejudicou a visualização de algumas lâminas. O auxílio do professor foi influenciado nos resultados obtidos. Para realizar um esfregaço satisfatório é preciso de fundamental importância para a realização do esfregaço sanguíneo, pois ele guiou todos os passos do experimento. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir do experimento foi possível perceber que é preciso de técnica e prática para que o esfregaço sanguíneo seja satisfatório, e que os corantes são de fundamental importância para a visualização dos leucócitos. Visualizando várias lâminas foi observado que a quantidade de linfócitos e neutrófilos presentes no sangue é bem maior que a de monócitos e eosinófilos, e que os basófilos são os mais difíceis de ser encontrados devido à sua pequena porcentagem e sua ligação com os processos alérgicos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Confecção do esfregaço sanguíneo ideal. Disponível em: http://www6.ufrgs.br/favet/lacvet/esfregaco.htm. Acesso em: 02/04/2018 MOURA, Roberto A. de Almeida. Colheita de material para exames laboratoriais. Atheneu. São Paulo, 1998 JÚNIOR, Armando Miguel. Eosinófilo. Disponível em: http://www.medicina- geriátrica.com.br/2008/12/09/eosinófilo/. Acesso em: 02/04/2018.
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