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Estatística Descritiva Exercícios Resolvidos

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Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 1 
Caderno de Exercícios Resolvidos 
Estatística Descritiva 
Exercício 1. 
A figura seguinte representa, através de um polígono integral, a distribuição do 
rendimento nas famílias dos alunos de duas turmas. 
Distribuição do rendimento 
Frequências relativas acumuladas
0,00
0,06
0,34
0,72
0,00
0,26
0,60
0,84
1,00
0,00
0,25
0,50
0,75
1,00
0 100 200 300 400 500 600
Contos/mês
Turma B
Turma A
 
Calcule o índice de Gini correspondente à turma A. 
Classes Pmi fi fi*Pmi Fi ti Ti Fi - Ti
0-100 50 0,0600 3 0,0600 0,0113 0,0113 0,0487
100 - 200 150 0,2800 42 0,3400 0,1579 0,1692 0,1708
200 - 300 250 0,3800 95 0,7200 0,3571 0,5263 0,1937
300 - 600 450 0,2800 126 1,0000 0,4737 1,0000 0,0000
Total (média aritm.) 266
1,1200 0,4132
0,3690
1
1
n
i
i
F
−
=
=∑ 1
1
( )
n
i i
i
F T
−
=
− =∑
1
1
1
1
( )
n
i i
i
n
i
i
F T
F
−
=
−
=
−
=
∑
∑
 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 2 
Exercício 2. 
Considere o quadro seguinte com as frequências relativas simples associadas às 
distribuições A, B e C. 
Classe A B C 
0-50 0 0 0 
50-100 30 25 20 
100-150 50 40 60 
150-200 20 35 20 
200-250 0 0 0 
 
a) Represente as distribuições A, B, e C utilizando um histograma. Através da análise das 
figuras, considera possível indicar qual a que tem uma moda mais baixa? Em caso 
afirmativo, faça-o. Em caso negativo, explicite que elemento(s) lhe falta(m). 
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0 50 100 150 200 250 
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0 50 100 150 200 250 
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0 50 100 150 200 250 
 
Em rigor quando temos dados classificados não sabemos qual é, ou se existe a moda. A 
convenção que se faz é a de admitir que a moda se encontra na classe modal e que a sua 
localização dentro desta é proporcional à diferença entre a respectiva frequência e as 
frequências das classes adjacentes, estando a moda mais perto da classe que tem maior 
frequência. 
 
No caso deste exercício, verifica-se que a classe modal é a mesma nas três distribuições 
consideradas. Mas é na distribuição A que a classe anterior apresenta a maior frequência 
relativamente à classe que se segue à classe modal. Desta forma é claro que é essa 
distribuição A que apresenta a moda mais baixa. 
 
b) Considerando os valores apresentados qual a distribuição cujo valor para a mediana é o 
mais baixo. Justifique utilizando o polígono integral de frequências. 
0,00
0,25
0,50
0,75
1,00
0 50 100 150 200
A
B
C
Mediana A = 
 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 3 
 
A partir da análise do polígono integral é evidente que é a distribuição A que tem a mediana 
mais baixa. Quando as distribuições não são muito assimétricas a moda, a mediana e a 
média estão relativamente próximas. Quando são simétricas as três medidas coincidem: é 
esse o caso da distribuição C onde a média está no centro do intervalo de variação e no 
centro da classe modal (125). Por outro lado a média é o centro de gravidade da distribuição 
e a simples observação dos histogramas representados na alínea anterior permitiria dizer (i) 
que B tem uma média mais alta do que C (porque o peso da classe com valores mais 
elevados é muito superior) e que (ii) a média de C é necessariamente mais alta do que a 
média de A. Em distribuições regulares como estas a mediana está sempre entre a média e 
a moda. Isso permitiria dizer que também no caso da mediana é a distribuição A que 
apresenta o valor mais baixo. 
 
Nota: Com base nos elementos fornecidos seria possível calcular analiticamente o valor da mediana 
das diversas distribuições mas não era isso que se pedia no enunciado. 
 
c) Compare, apresentando e justificando todos os cálculos, a dispersão associada às três 
distribuições. Na primeira (Distribuição A), a média é de 120 e o desvio padrão de 41,13; 
na segunda (Distribuição B), a média é de 130 e o desvio padrão de 39,52. 
 
A comparação da dispersão das diversas distribuições deve fazer-se com base no 
coeficiente de variação. Para isso torna-se necessário calcular a média e o desvio padrão da 
distribuição C: 
 
Classes iPM if .i if PM 
2( )i if PM x− 
50 - 100 75 0,20 15 500 
100 - 150 125 0,60 75 0 
150 - 200 175 0,20 35 500 
Total (média aritm.) 125 
Total (variância) 1000 
Desvio padrão 31,6228 
 
 A B C 
Desvio-padrão 41,13 39,52 36,62 
Média 120 130 125 
Coef. Variação 34,3% 30,4% 29,3% 
 
Vê-se assim que a é a distribuição C que apresenta a menor dispersão tanto em termos 
absolutos (desvio padrão) como relativos (coeficiente de variação). 
Exercício 3. 
Considere o quadro seguinte onde se resume a estrutura etária da população de uma 
região de acordo com os censos de 1960 e 2001 
Escalão de idade 1960 2001 
0 – 10 19,7 12 
10 – 25 25,7 24,3 
25 – 40 21,5 21,1 
40 – 60 21,3 23,6 
60 – 80 11,8 19 
Total 100 100 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 4 
 
a) Compare as duas distribuições no que respeita à média e mediana, e discuta até que 
ponto há sinais de envelhecimento da população. 
1960 
Classes iPM if .i if PM ( )iX PM− ( )2iX PM− ( )2.i iX PMf − iF 
0 - 10 5 0,197 0,9850 26,38 695,9044 137,0932 0,197 
10 - 25 17,5 0,257 4,4975 13,88 192,6544 49,5122 0,454 
25 - 40 32,5 0,215 6,9875 -1,12 1,2544 0,2697 0,669 
40 - 60 50 0,213 10,6500 -18,62 346,7044 73,8480 0,882 
60 - 80 70 0,118 8,2600 -38,62 1491,5044 175,9975 1,000 
 Σ 1 31,3800 436,7206 
 Média Aritm. 31,38 Variância 436,7206 
 Desvio padrão 20,90 
 Coef. Variação 66,6% 
 
2001 
Classes iPM if .i if PM ( )iX PM− ( )2iX PM− ( )2.i iX PMf − iF 
0 - 10 5 0,120 0,6000 31,81 1011,8761 121,4251 0,120 
10 - 25 17,5 0,243 4,2525 19,31 372,8761 90,6089 0,363 
25 - 40 32,5 0,211 6,8575 4,31 18,5761 3,9196 0,574 
40 - 60 50 0,236 11,8000 -13,19 173,9761 41,0584 0,810 
60 - 80 70 0,190 13,3000 -33,19 1101,5761 209,2995 1,000 
 Total 1 36,8100 9,05 2678,8805 466,3114 
 Média Aritm. 36,81 Variância 466,3114 
 Desvio padrão 21,59 
 Coef. Variação 58,7% 
 
Cálculo da mediana 
1
1 1
1
0,5
.( )gme g g g
g
F
X L L L
f
−
− −
−
−= + − 
1960 0,5 0,45625 .(40 25)
0,215me
X −= + − = 28,07
 
2001 0,5 0,36325 .(40 25)
0,211me
X −= + − = 34,74
 
A média e a mediana são medidas de localização de tendência central, que descrevem a 
distribuição de frequências. O facto de ambas aumentarem de valor de forma significativa 
representa uma deslocação para a direita da distribuição de frequências que traduz um claro 
envelhecimento da população. 
 
b) Compare a dispersão das duas distribuições com base num indicador de dispersão 
relativo. 
A medida de dispersão relativa mais habitual é o coeficiente de variação que relaciona o 
desvio padrão com a média. A importância da distinção entre dispersão absoluta e relativa 
está bem ilustrada neste exemplo. De facto entre 1960 e 2001 o desvio padrão das idades 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 5 
passa de 20,9 anos para 22,6 anos (NB: é importante notar que o desvio padrão se 
expressa nas mesmas unidades da variável original). Mas o aumento da dispersão absoluta 
não é acompanhado pelo aumento da dispersão relativa, porque a média aritmética (que 
está no denominador do coeficiente de variação) aumenta mais do que o desvio padrão. Isto 
é, relativamente, (ao valor da média) verifica-se uma diminuição da dispersão das idades: o 
C.V passa de 67% para 59% . 
Uma medida alternativa de dispersão relativa é o quociente entre a amplitudedo intervalo 
interquartil (AIQ) — que é, em si, uma medida de dispersão absoluta — e a mediana. Os 
cálculos que a seguir se apresentam confirmam as conclusões anteriores: aumenta a 
dispersão absoluta e diminui a dispersão relativa. 
1960
1
0, 25 0,19710 .(25 10) 13,09
0,257
Q −= + − = 19603 0,75 0,66940 .(60 40) 47,610,213Q
−= + − =
2001
1
0, 25 0,12010 .(25 10) 18,02
0,243
Q −= + − = 20013 0,75 0,57440 .(60 40) 54,920,236Q
−= + − =
Medida de dispersão absoluta: Amplitude do intervalo interquartil (AIQ) 
1960 1960 1960
3 1
2001 2001 2001
3 1
AIQ 47,61 13,09 34,52
AIQ 54,92 18,02 36,02
Q Q
Q Q
= − = − =
= − = − = 
Medida de dispersão relativa: 
AIQ
Mediana
 
1960
2001
34,52 1,23
28,07
36,02 1,06
34,74
me
me
AIQ
X
AIQ
X
  = =  
  = =  
 
c) Elabore um polígono integral de frequências para as duas distribuições e compare a 
situação a nível de primeiro, segundo e terceiro quartil, deduzidos graficamente. 
O polígono integral de frequências é construído com base nas frequências acumuladas, que 
estão na última coluna dos quadros onde se apresentam os cálculos. A sua grande 
vantagem é permitir uma estimativa rápida dos quartis (incluindo a mediana que é o segundo 
quartil). Note-se igualmente como a deslocação do polígono para a direita traduz o 
envelhecimento da população. Admitindo que a população era colocada por ordem de idades 
a uma dada percentagem da população em 1960 corresponde em 2001, uma idade mais 
avançada. E isto acontece qualquer que seja a percentagem escolhida como referência: as 
duas curvas nunca se cruzam. 
 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 6 
0
0,25
0,5
0,75
1
0 10 20 30 40 50 60 70 80
1960
2001
Q11960 Q12001 Q3
2001Q31960Mediana
2001
Mediana
1960
 
 
d) Elabore o diagrama de extremos e quartis para as duas distribuições e comente. 
 
Exercício 4. 
O quadro seguinte apresenta as frequências relativas acumuladas das idades de três 
grupos de pessoas: A, B e C. 
 
 A B C 
30 – 40 20 20 30 
40 – 50 70 80 80 
50 – 60 100 100 100 
 
a) Das afirmações seguintes, indique, justificando, quais as que são falsas ou verdadeiras: 
i. A distribuição que tem a média mais baixa é a mesma que tem a moda mais 
elevada. 
ii. A distribuição que tem a moda mais elevada é a que tem a mediana mais elevada. 
Comecemos por calcular as frequências simples e a média por distribuição. 
 
Limites A B C 
Inferior Superior 
Pmi 
Fi f1 Pmi * fi Fi f1 Pmi * fi Fi f1 Pmi*fi 
30 40 35 0,2 0,2 7 0,2 0,2 7 0,3 0,3 10,5 
40 50 45 0,7 0,5 22,5 0,8 0,6 27 0,8 0,5 22,5 
50 60 55 1 0,3 16,5 1 0,2 11 1 0,2 11 
 Média 46 Média 45 Média 44 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 7 
Representemos graficamente as frequências simples. 
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
30-40 40-50 50-60 30-40 40-50 50-60 30-40 40-50 50-60
Intervalos de Idade
fi Series1
 
A afirmação i é falsa. A distribuição que tem a média mais baixa é a C (44). A partir do 
gráfico de frequências relativas constata-se que a distribuição que tem a moda mais elevada 
é a A (40-50 é a classe modal, na A a moda é puxada pela frequência relativa para a 
vizinhança do 50). 
Representemos agora graficamente as frequências acumuladas. 
0
0,25
0,5
0,75
1
30 40 50 60
Idades
Fi
A
B
C
 
Constata-se que é a distribuição A que tem a mediana mais elevada. Portanto, a afirmação II é 
verdadeira. 
relações 
b) Será correcto dizer que em qualquer dos casos, há pelo menos 50% das pessoas com 
idade entre 40 e 50 anos? Justifique. 
É correcto, como se pode ver consultando o quadro com as frequências relativas simples na linha 
relativa a 40-50. 
 
c) Compare a dispersão relativa das três distribuições, sabendo que o desvio padrão é de 7 
anos em A e em C. 
Sendo as médias diferentes, a medida de dispersão a utilizar é o coeficiente de variação. Comecemos 
por calcular o desvio padrão de B. 
A B C 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 8 
 Pmi Fi f1 Pmi*fi Desvios Quadrado dos desvio 
30 40 35 0,2 0,2 7 -10 100 20 
40 50 45 0,8 0,6 27 0 0 0 
50 60 55 1 0,2 11 10 100 20 
 Média 45 Var 40 
 
Desvio 
Padrão 6,324555 
Virá CVA = 7/46 = 0,152; CVB = 6,32/45 = 0,1405; CVC = 7/44=0,159 Î maior dispersão em C, menor dispersão 
em B. 
Exercício 5. 
 
No quadro seguinte apresentam-se o número de transacções efectuadas em cada uma das 
lojas dos Supermercados XXX, classificadas por níveis de despesa, e o número de 
empregados existentes em cada uma delas. 
 
Número de transacções 
Escalão de despesas 
Loja 1 Loja 2 
0 – 10 u.m. 29 74 
10 - 20 u.m. 44 78 
20 - 30 u.m. 26 30 
30 - 40 u.m. 9 18 
Nºde empregados 20 30 
 
Tratamento: 
Loja 1 
 Classes Pmi ni fi fi*PMi Fi ( )2i if PM x− ti Ti 
0 - 10 5 29 0,269 1,343 0,269 34,829 0,082 0,082 
10 - 20 15 44 0,407 6,111 0,676 0,786 0,373 0,455 
20 - 30 25 26 0,241 6,019 0,917 17,851 0,367 0,822 
20 - 40 35 9 0,083 2,917 1,000 28,864 0,178 1,000 
 ∑ 108 1,000 16,4 (média) 82,3 (variância) 
 
Loja 2 
 Classes Pmi ni fi fi*PMi Fi ( )2i if PM x− ti Ti 
0 - 10 5 74 0,370 0,370 1,850 34,099 0,127 0,127 
10 - 20 15 78 0,390 0,760 5,850 0,062 0,401 0,527 
20 - 30 25 30 0,150 0,910 3,750 16,224 0,257 0,784 
20 - 40 35 18 0,090 1,000 3,150 37,454 0,216 1,000 
 ∑ 200 1,000 14,6 (média) 87,8 (variância) 
 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 9 
Nota: ti representa a proporção da despesa total feita pelos clientes da classe de despesa i . Ti 
representa o total da despesa acumulada até à classe i. 
 
a) Será possível afirmar que “em ambos as lojas, mais de 70% das transacções têm um 
valor inferior a 20 u.m.”? 
A análise das frequências relativas acumuladas mostra que só há 67,6% de transacções 
abaixo de 20 u.m. na loja 1: A afirmação não é verdadeira. 
 
b) Represente graficamente o polígono integral de frequências de cada uma das 
distribuições e, com base no mesmo, explicite a localização dos quartis. 
0
0,269
0,676
0,917
1,000
0
0,370
0,760
0,910
1,000
0
0,25
0,5
0,75
1
0 10 20 30 40
Loja 2
Loja 1
Q1 (Loja 2) Q1 (Loja 1)Q1 (Loja 1) Q3 (Loja 1)Q3 (Lo ja 2)
 
c) Determine o valor médio por transacção e o valor médio das transacções por 
empregado, em cada uma das lojas. 
Valor médio por transacção por loja (ver quadro): 
Loja 1: 16,38 um. 
Loja 2: 14,6 um. 
Valor médio das transacções por empregado 
Loja 1: 
1770 88,5
20
um= 
Loja 2: 
2920 97,3
30
um= 
d) Calcule o desvio padrão da distribuição das transacções na loja 2 sabendo que o valor 
correspondente para a outra loja é de 9,1 u.m.. Em qual das duas distribuições é mais 
elevada a dispersão? Justifique. 
( ) ( )
2
2i i
i i
n PM x
s f PM x
N
−= = − 
Pmi ni fi Fi fi*(PMi-xbarra)^2 
 0 
5 74 0,370 0,370 34,099 
15 78 0,390 0,760 0,062 
25 30 0,150 0,910 16,224 
35 18 0,090 1,000 37,454 
Total 200 1,0 s2=87,84 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 10 
S = 87,84 9,37 um= 
A dispersão em termos absolutos é mais elevada na loja 2. 
Como a média das transacções é mais baixa na loja 2 é também aqui que a dispersão relativa é 
maior (o respectivo coeficiente de variação é maior na loja 2). 
 
e) Represente graficamente a concentração das transacções na loja 2, utilizando uma 
curva de Lorenz. 
Classes ti Ti Fi 
0 – 10 0.1267 0.1267 0.37 
10 – 20 0.4007 0.5274 0.76 
20 – 30 0.2568 0.7842 0.91 
30 - 40 0.2158 1.0000 1.00 
 
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
0 0,2 0,4 0,60,8 1
Fi
Ti
(0,37; 0,13)
(0.53, 0.76)
(0.78 , 0.91)
 
 
Exercício 6. 
A empresa Lanipor procedeu a um estudo sobre a distribuição etária da sua população 
feminina e masculina do qual resultou o seguinte quadro resumo: 
Grupo Etário 25-30 30-35 35-40 40-45 45-50 50-55 55-60 > 60 
Mulheres (%) 15 18 20 20 10 10 7 0 
Homens (%) 10 15 12 13 25 15 10 0 
a) Represente o polígono integral de frequências de cada uma das distribuições. Com 
base nesta representação gráfica calcule aproximadamente as medidas de localização e 
dispersão que lhe permitem comparar as populações feminina e masculina. Comente 
sucintamente os resultados que obteve. 
Para representar o polígono integral de frequências precisamos de uma tabela de frequências para 
homens e mulheres com acumulação. 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 11 
QUADRO DE FREQUÊNCIAS 
Mulheres Homens Classes 
fi Fi fi Fi 
25 - 30 0,15 0,15 0,1 0,1 
30 - 35 0,18 0,33 0,15 0,25 
35 - 40 0,20 0,53 0,12 0,37 
40 - 45 0,20 0,73 0,13 0,5 
45 - 50 0,10 0,83 0,25 0,75 
50 - 55 0,10 0,93 0,15 0,9 
55 - 60 0,07 1 0,1 1 
 1 1 
Utilizando os limites dos intervalos de classe e os valores para a frequência acumulada, chegamos 
ao polígono integral de frequências. 
Polígono Integral de Frequências
0
0,25
0,5
0,75
1
0 20 40 60 80
Idade
Fr
eq
uê
nc
ia
 R
el
at
iv
a 
A
cu
m
ul
ad
a
Mulheres
Homens
 
 
Com base neste polígono, as medidas de localização e dispersão que podem ser aproximadamente 
calculadas são as relacionadas com os quartis. 
 
Mulheres: 
Como se pode deduzir a partir do quadro de frequências, a classe mediana (primeira classe 
com frequência acumulada maior ou igual a 50%) é a classe 35-40 com 53% de frequência 
acumulada. Utilizando a expressão para a mediana constante do formulário, virá: 
25,3925,435)3540(
20
335035 =+=−−+=Mediana 
Idênticas expressões podem ser utilizadas para os quartis com a necessária adaptação 
relativamente à classe em que os mesmos se situam. 
7,32)3035(
18
1525301 =−−+=Q e 46)4550(
10
7375453 =−−+=Q 
A partir destes valores é possível determinar uma medida de dispersão que leva em conta 
50% das observações: a amplitude interquartil. 
AIQ = Q3-Q1=46-32,7=13,3 
Homens: 
Os valores constantes no quadro de frequências relativamente aos homens permitem a 
determinação das medidas anteriores com mais facilidade, pois não necessitam de 
interpolação. Virá imediatamente 
Mediana = 45, Q1= 35, Q3= 50 e AIQ = 15 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 12 
Quer o quadro apresentado, quer o gráfico relativo às frequências acumuladas permitem 
constatar que a população feminina é sensivelmente mais jovem que a masculina. O 
polígono integral de frequências permite ainda visualizar que essa diferença cresce até à 
zona da mediana começando a partir daí a reduzir-se. Tal significa que, em todos os escalões 
de idade até sensivelmente os 40 anos, a frequência relativa de mulheres é superior à de 
homens. 
É possível ainda constatar uma maior dispersão (medida pelo AIQ) na população masculina. 
Tal é visível no polígono integral de frequências onde o crescimento da população feminina 
entre o 1º e o 3º quartil é praticamente linear ao passo que o da população masculina 
descreve uma curva que atinge um máximo sensivelmente junto à mediana. 
b) Justifique e comente a seguinte afirmação: “Metade da população feminina da empresa 
tem uma idade inferior à média de idades dessa população”. 
Há que determinar a mediana (metade da população feminina) e a média da mesma população. A 
mediana já é conhecida da alínea anterior: 39,25. 
A média de idades da população feminina pode ser determinada a partir das frequências simples. 
Para tal é preciso determinar o ponto médio de cada intervalo (Pmi) e multiplicá-lo pelo valor da 
frequência relativa simples. A expressão utilizada é a que consta do formulário. 
 
DETERMINAÇÃO DA MÉDIA DA POPULAÇÃO FEMININA 
Classes fi 
PM
i 
PMi*f
i 
25 - 30 0,15 27,5 4,125 
30 - 35 0,18 32,5 5,850 
35 - 40 0,20 37,5 7,500 
40 - 45 0,20 42,5 8,500 
45 - 50 0,10 47,5 4,750 
50 - 55 0,10 52,5 5,250 
55 - 60 0,07 57,5 4,025 
 1 40,000
Assim a afirmação é verdadeira, pois o valor da mediana é inferior ao da média de idades na 
população feminina. Mais uma vez isso chama a atenção para o peso que, nessa população (e no 
total da empresa, se levarmos em conta o que se constatou na alínea anterior), assumem os escalões 
mais jovens. O valor da média mais elevado revela entretanto a possibilidade de algumas pessoas 
existirem com uma idade bastante avançada o que puxa a média para a direita da mediana 
sugerindo um enviezamento da distribuição à direita. Tal é visível no polígono de frequências 
seguinte. 
Polígono de Frequências
0
0,1
0,2
0,3
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
Idade
Fr
eq
uê
nc
ia
 re
la
tiv
a 
si
m
pl
es
 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 13 
Exercício 7. 
No âmbito de um estudo sobre o rendimento disponível mensal de duas populações, A e B, 
foram extraídas amostras de 10 elementos de cada uma delas. Os resultados em milhares 
de euros foram os seguintes. 
Rendimento disponível mensal 
(milhares de euros) 
A 12 40 24 45 68 32 68 23 34 45 
B 14 61 24 68 41 62 14 67 51 70 
Fonte: Sistemas de Informação Estatística dos países A e B 
a) Crie uma tabela de frequências relativamente a cada um dos casos, depois de classificar 
os dados utilizando os intervalos 10-30, 30-50 e 50-70. 
 
 
b) Considerando a média aritmética como indicador explicite qual a população com maior 
rendimento. 
Para determinar a Média, basta multiplicar o ponto médio de cada intervalo pela 
respectiva frequência relativa simples e somar. Virá: 
 
A Média aritmética permite-nos concluir que a população B tem maior Rendimento 
Disponível que a população A. 
 
c) Represente graficamente a determinação da Moda e da Mediana e diga, exclusivamente 
pelo exame das figuras, se as conclusões tomadas a partir das mesmas corroboram a 
que pode tirar da alínea anterior. 
Determinação gráfica da Moda. Utiliza a representação das frequências relativas e a 
proximidade entre estas a nível da da classe modal para as adjacentes. Os dois gráficos 
que se seguem mostram que a Moda em A está perto de 40 e em B está perto de 60. 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 14 
 
Representação gráfica da Mediana. Utiliza a representação das frequências acumuladas. 
Nos gráficos seguintes podemos constatar que também aqui o valor é superior para B, 
sensivelmente 53, enquanto o de A não atinge 40. Assim qualquer das medidas de 
localização permite concluir sobre a existÊncia de um menor nível de rendimento disponível 
em A. 
 
 
d) Tendo em consideração que a variância de B é de 324, utilize uma medida adequada 
para comparar a dispersão das duas distribuições. 
Sendo as médias diferentes, o coeficiente de variação ( =Desvio Padrão / Média) é a 
medida de dispersão adequada. O quadro seguinte resume o cálculo do Coeficiente de 
variação para A a partir dos resultados anteriores e para B a partir da Variância dada e 
da média já calculada. 
 
 
É possível concluir que a dispersão é superior em B 
 
e) Verifique se a conclusão a que chegou na alínea anterior é corroborada pela análise 
comparada dos diagramas de extremos e quartis (“caixa de bigodes”) destas 
distribuições. 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 15 
Para apresentarmos o diagrama de extremos e quartis precisamos de determinar os 
quartis. Vamos considerar o mínimo 10 e o máximo 70. A determinação dos quartis é 
operada através da respectiva expressãodo glossário. Vindo: 
 
A partir dos valores encontrados é possível determinar o diagrama de extremos e quartis 
o qual nos permite concluir que, tal como na alínea anterior, a dispersão, agora 
visualizada na amplitude inter-quartil, é superior em B. 
 
 
f) Compare a concentração do rendimento nas duas amostras através da respectiva 
representação gráfica. 
A representação gráfica da concentração faz-se através da Curva de Lorenz que carece 
dos valores dos Fi e dos Ti. 
 
 
 
O gráfico permite ver que a concentração é diferente nos dois países. Assim, ao nível 
dos 40% mais pobres, o rendimento disponível de A é superior, o que se inverte para os 
40% mais ricos. Isto sugere uma concentração em B muito mais elevada o que poderia 
ser determinada pelo índice de Gini. 
 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 16 
 
 
g) Se todos os elementos deste grupo tiveram um acréscimo no rendimento disponível 
mensal de 2000 euros, quais serão as consequências sobre a medida da concentração 
do rendimento no grupo B? 
A concentração diminuiria pois um acréscimo igual para todos em termos absolutos alteraria a 
proporção da distribuição do rendimento no total da população, favorecendo os que detêm 
menores rendimentos. 
 
 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 17 
Índices Simples 
Exercício 1 
Suponha que lhe é dada a seguinte informação sobre a evolução da quantidade vendida do 
produto X por um estabelecimento comercial nos primeiros dez meses do ano de 2006, 
medida em toneladas do produto X. 
ton X 
jan fev mar abr mai jun jul ago set out 
2245,3 2358,0 2827,0 2753,2 3179,1 3561,0 4094,6 4586,2 4591,0 4659,4 
a) Calcule, para cada mês desta série, a taxa de variação, relativamente ao mês anterior, da 
quantidade vendida do bem X por este estabelecimento. 
 jan fev mar abr mai jun jul ago set out 
Taxa anual (%) 5,0 19,9 -2,6 15,5 12,0 15,0 12,0 0,1 1,5 
b) Tomando por base os valores calculados na alínea anterior, construa uma série de índices 
de base móvel relativamente a esta variável para o período em análise. 
 jan fev mar abr mai jun jul ago set out 
Índice base 
móvel 105,0 119,9 97,4 115,5 112,0 115,0 112,0 100,1 101,5 
c) Construa, com base nos valores do quadro, uma série de índices de base fixa em Janeiro 
de 2006. 
 jan fev mar abr mai jun jul ago set out 
índice base fixa 
(Jan=100) 100,0 105,0 125,9 122,6 141,6 158,6 182,4 204,3 204,5 207,5
d) Acha que poderia ter obtido as taxas de variação calculadas na alínea a) e obtido a série 
de base móvel calculada em b) com base na série calculada em c)? Justifique e enuncie 
uma propriedade que respeite ao resultado obtido. 
Sim. Calculando o índice de base móvel a partir dos índices de base fixa – a circularidade 
dos índices 
e) Tomando por base a série calculada em c), calcule uma nova série de índices de base fixa 
em Março de 2006. Diga o que entende por mudança de base de um índice e enuncie, 
em termos sintéticos e de modo formalizado, a regra que descreve essa mudança. 
 jan fev mar abr mai jun jul ago set out 
índice base fixa 
(Mar=100) 79,4 83,4 100,0 97,4 112,5 126,0 144,8 162,2 162,4 164,8
A mudança de base: 
,0
,
,0
t
t b
b
i
i
i
= 
f) Tomando por base a série calculada em b), calcule a série de índices de base fixa em 
Março de 2006. Porque é que obtém os mesmos valores que obteve em e)? Diga o que 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 18 
entende por circularidade dos índices e represente, de modo formalizado, esta 
propriedade. 
Sim encadeando os índices. 1,0 2,1 2,0i i i∗ = 
Exercício 2 
Considere a evolução das vendas do produto X do exercício 1. e admita que sabe que o 
preço deste bem, em Janeiro de 2006, era de 1200 €/ton. X. 
a) Calcule uma série do valor das vendas deste produto admitindo que o seu preço se 
manteve inalterado ao longo do ano de 2006. 
 jan fev mar abr mai jun jul ago set out 
Valor vendas 2694360 2829600 3392400 3303840 3814920 4273200 4913520 5503440 5509200 5591280 
b) Construa uma série de índices de base fixa em Janeiro de 2006 relativa ao valor das 
vendas deste produto. 
 jan fev mar abr mai jun jul ago set out 
Índice de valor 100,0 105,0 125,9 122,6 141,6 158,6 182,4 204,3 204,5 207,5 
c) Compare a série construída em c) com a que obteve na alínea c) do exercício anterior. 
Interprete o resultado dessa comparação à luz das propriedades conhecidas dos índices. 
É igual pois como os preços são sempre iguais, a única alteração que ocorreu nos valores 
das vendas foi a variação das quantidades. 
Admita agora que conhece a evolução dos preços deste produto ao longo do ano, que pode 
ser bem descrita pela seguinte série, de base fixa em Janeiro de 2006: 
jan fev mar abr mai jun jul ago set out 
100,0 101,2 102,2 105,1 107,4 110,2 112,6 118,4 110,4 112,5 
d) Construa uma nova série do valor das vendas deste produto. 
 jan fev mar abr mai jun jul ago set out 
Valor vendas 2694360,0 2863555,2 3467032,8 3472335,8 4097224,1 4709066,4 5532623,5 6516073,0 6082156,8 6290190,0
e) Construa uma nova série de índices, de base fixa em Janeiro de 2006, relativa ao valor 
das vendas deste produto tendo em conta a evolução verificada dos preços. 
 jan fev mar abr mai jun jul ago set out 
Índice de valor 100,0 106,3 128,7 128,9 152,1 174,8 205,3 241,8 225,7 233,5 
f) Acha que pode obter a série do índice do valor das vendas obtida em e) a partir da série 
do índice do volume de vendas calculado no exercício 2.c) e da série dos índices de 
preços apresentada acima? 
Sim. Multiplicando ambos 
 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 19 
Índices Agregativos 
Exercício 1. 
Em 2002, a empresa Sol da Eira atingiu o valor de vendas 271.364 em milhares de euros. 
Sabe-se que o índice de preços com base fixa em 2002 e o crescimento das vendas a 
preços constantes tiveram os valores seguintes: 
 2002 2003 2004 2005 
Índice de preços 
Base: 2002= 100 
100,0 104,4 108,3 111,8 
Crescimento das vendas 
 a preços constantes 
-- 0,57% -0,67% 0,68% 
 
a) Determine o crescimento dos preços em 2003, 2004 e 2005. 
O crescimento dos preços em cada um dos anos pode ser obtido a partir do índice de base móvel: 
 2002 2003 2004 2005 
Índice 1,000 1,044 1,083
1, 037
1, 044
= 1,118 =1,0323
1,083
 
Variação % 4,4% 3,7% 3,2% 
 
b) Determine o valor das vendas a preços constantes de 2005. 
Alternativa 1: Para se obter a série a preços constantes de 2005 é preciso: 
1º - Calcular as quantidades vendidas em cada ano, se os preços se mantivessem constantes, 
i.e., a série a preços constantes de 2002. 
2º - Inflacionar cada uma das quantidades vendidas em cada ano para obter o valor que teriam 
se os preços praticados fossem os que vigoraram em 2005. 
 
 2002 2003 2004 2005 
[1] Valores das vendas a 
preços constantes de 
2002 
271 364 271364*1.0057= 
272910,77 
272910,77*(1-0,0067)
=271082,27 
271 082,27*1,0068=
=272925.63 
[2] Índice de preços de 
2005 (base 2002) 
1,118 
 
1,118 
 
1,118 
 
1,118 
 
[3]=[1]*[2] Valores das 
vendas a preços 
constantes de 2005 
303 384,95 305 114,24 303 069,98 305 130,85 
 
c) Determine o valor das vendas em 2003, 2004 e 2005 a preços correntes. 
As vendas a preços correntes obtém-se multiplicando cada valor a preços constantes de 2002 (linha 1 
do quadro anterior) pelo índice de preços com base fixa nesse ano. 
 2002 2003 2004 2005 
Valores das vendas a 
preços correntes 
271 364 272910,77*1.044=
284 919 
271082,27*1,083=
=293 582 
272925,63*1,118=
=305 130,85 
Nota: o valor de 2005 é igual pois os preços de referência são os mesmos. 
d) Determine a taxa média de crescimento dos preçosentre 2002 e 2005. 
Taxa média de crescimento dos preços: 32005,2002 1,118 1 0,03788 3,8%r = − = ; 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 20 
Exercício 2. 
O quadro seguinte apresenta as estruturas de consumo de dois tipos de famílias e os índices 
de preços, com base em 2000, dos grandes grupos de produtos que integram o índice de 
preços no consumidor. 
 
 
Estruturas de consumo 
 
Índices de preços 
(2000 = 100) 
 Família A Família B Dez 2004 Dez 2005 
Alimentação 0,25 0,35 105,0 106,9 
Transportes 0,10 0,20 110,3 115,2 
Outros 0,65 0,45 107,1 109,6 
 
a) Diga, quantificando, qual dos tipos de famílias suportou um maior aumento do respectivo 
custo de vida durante o ano de 2005. 
Cálculo do índice de variação dos preços em 2005: 
Alimentação 
1,069 1,018
1,05
= ; Transportes: 1,152 1,044
1,103
= Outros: 1,096 1,023
1,071
= 
Sendo estes os índices elementares de preços de cada um dos grupos de produtos o índice 
sintético para cada tipo de famílias é uma média ponderada em que os ponderadores são os 
respectivos coeficientes orçamentais. Assim : 
Índice de custo de vida para as Famílias A: 
(0,25*1,018)+(0,1*1,04)+(0,65*1,023) = 1,0241=102,41 
Índice de custo de vida para as Famílias B: 
(0,35*1,018)+(0,2*1,04)+(0,45*1,023) = 1,0257=102,57 
 
Conclusão: As Famílias B tiveram um aumento maior no respectivo custo de vida. 
 
b) Admitindo que 40% das famílias do país são famílias A, sendo as restantes famílias B, 
qual foi o valor da inflação em 2005? 
O índice geral de inflação nestas condições é uma média ponderada dos dois grupos de famílias: 
0,4 * 1,0241 + 0,6 * 1,0257 = 1,0251=102,51 
 
c) Qual deverá ser o índice de preços da alimentação em Dezembro de 2006 se o ritmo de 
crescimento dos respectivos preços for o que se verificou em média desde 2000? 
Taxa média de crescimento dos preços da alimentação desde 2000: 
5 1,069 1 0,0134− = (1,34%) 
Se o índice de preços da alimentação crescer à mesma taxa durante 2006 deverá ser, em 
Dezembro de 2006: 
1,069 * 1,0134 = 1,0833=108,33 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 21 
Exercício 3. 
 
Considere o seguinte quadro relativo ao comportamento das exportações da empresa no 
período 1995-2004 
Ano 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 
Índice dos preços 
implícitos nas 
exportações 
(1995=100) 
100,0 99,4 102,6 103,8 104,0 109,4 110,7 111,0 108,1 109,4 
Exportações a 
preços constantes 
de 2000 
(Milhares euros) 
26476,6 27990,2 29687,3 32228,5 33192,9 35951,4 36716,5 37284,6 38952 40735,7 
 
a) Determine as taxas anuais de crescimentos dos preços implícitos nas exportações 
Obtém-se pelo cálculo da taxa de variação do índice dos preços 
 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 
Taxa -0,6 3,2 1,2 0,2 5,2 1,2 0,3 -2,6 1,2 
 
b) Determine a taxa média de crescimento entre 1995 e 2004 dos preços implícitos das 
exportações. Verifique e explicite razões para a taxa média de crescimento ser diferente 
relativamente à média das taxas. 
9 1,094 1 0,01 1%− = = . É igual à média geométrica das taxas mas não à média aritmética. 
 
c) Determine a taxa média de crescimento das exportações a preços constantes no 
período. 
9
40735,7 1 0,049 4,9%
26476,6
− = = 
d) Faça uma breve reflexão sobre o crescimento do valor a preços correntes das 
exportações no período, apresentando todos os cálculos que julgue necessários. 
e) Determine para todos os anos o valor das exportações a preços constantes de 2004. 
Obtém-se inflacionando os valores a preços de 2000 pelo índice de preços entre 2000 e 
2004. Neste caso os valores são iguais dado que a os preços das exportações em 2000 são 
iguais aos de 2004 (mesmo valor do índice). 
 
Ano 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 
Exportações a 
preços constantes 
de 2004 
(Milhares euros) 
26476,6 27990,2 29687,3 32228,5 33192,9 35951,4 36716,5 37284,6 38952 40735,7 
 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 22 
Exercício 4. 
 
Considere a informação apresentada no Quadro seguinte relativa à economia Portuguesa. 
Quadro1. Evolução da FBCF em Portugal 
 Unidade 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 
FBCF 
(Preços 
correntes) 
Milhões 
de euros 19159 20841 24692 28244 30617 33103 34218 33841 30951 31933 31766 
FBCF (taxa 
de variação 
anual dos 
preços) 
% 3,0 3,7 2,4 2,1 4,5 1,9 2,1 1,8 2,3 2,5 
Fonte: INE 
a) Construa o índice de base fixa em 1995 da FBCF a preços correntes. 
O índice de base fixa em 1995 da FBCF a preços correntes obtém-se dividindo todos os 
valores da FBCF a preços correntes pelo valor de 1995. Para 1996, o valor é dado por 
20841/19159=108,78 
 1995 1996 1996 1998 1997 2000 1998 2002 1999 2004 2005 
Índice de base fixa 
FBCF a preços 
correntes 
(1995=100) 
100,00 108,8 128,9 147,4 159,8 172,8 178,6 176,6 161,5 166,7 165,8 
 
b) Construa o índice de base fixa em 2000 da evolução dos preços da FBCF. 
Para obter o índice de base fixa em 2000 da evolução dos preços podemos, por exemplo, 
seguir os três seguintes passos: 
1) construir o índice de base móvel – igual a 1+a taxa de variação anual 
2) construir o índice de base fixa em 1995 – utilizar a propriedade da circularidade 
( 2,0 1,0 2,1*i i i= ) 
3) mudar a base do índice para 2000, dividindo todos os valores obtidos em 2 pelo valor de 
2000. 
 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 
índice de base móvel 103 103,7 102,4 102,1 104,5 101,9 102,1 101,8 102,3 102,5
índice de base fixa em 
1995 100,00 103,00 106,81 109,37 111,67 116,70 118,91 121,41 123,60 126,44 129,60
índice de base fixa 
2000 85,69 88,26 91,53 93,73 95,69 100,00 101,90 104,04 105,91 108,35 111,05
 
c) Calcule a taxa anual média de crescimento dos preços da FBCF entre 1995 e 2005. 
A taxa média de crescimento dos preços pode ser obtida como a média geométrica das 
taxas anuais de crescimento dos preços dadas no enunciado. 
10
1995,2005 ( (1 0,03) * (1 0,037) * (1 0,024) * (1 0,021) * (1 0,045) * (1 0,019) * (1 0,021) * (1 0,018) * (1 0,023) * (1 0,025) 1) *100r = + + + + + + + + + + −
=2,63% 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 23 
d) Calcule os valores da FBCF entre 1995 e 2005 a preços de 2000. 
Os valores da FBCF a preços de 2000 podem ser obtidos dividindo os valores a preços 
correntes pelo índice de preços base fixa em 2000 calculado na alínea b). 
 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 
FBCF a preços 
2000 22357,89 23612,35 26977,29 30134,79 31994,77 33103,00 33579,98 32526,94 29223,15 29472,46 28605,13
 
 
e) Calcule a taxa de crescimento anual em volume da FBCF. 
A partir dos valores calculados na alínea anterior, é preciso calcular a taxa de variação ente 
dois anos consecutivos utilizando a fórmula da taxa de variação. 
 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 
Taxa de variação 
anual em volume 5,6 14,3 11,7 6,2 3,5 1,4 -3,1 -10,2 0,9 -2,9 
 
f) Admitindo que em 2006 a FBCF registará uma diminuição em volume de 1% e que os 
respectivos preços crescerão 2,3%, calcule o valor da FBCF a preços de 2000 e a 
preços correntes em 2006. 
Para calcular o valor estimado para 2006 a preços correntes temos que considerar a 
variação em valor. Para calcular a FBCF a preços de 2000 temos que considerar só a 
variação em volume. 
Assim, o valor estimado da FBCF em 2006 a preços correntes é igual à FBCF em 2005 a 
preços correntes multiplicado pelo índice em valor. O índice em valor é igual, por sua vez, ao 
produto dos índices de preços e de volume: 
FBCF 2006 a preços correntes=31766*0,99*1,025=32234,55 
O valor estimado da FBCF a preços de 2000 é igual ao valor de 2005 a preços de 2000calculado na alínea d) multiplicado pelo índice em volume. 
FBCF 2006 a preços 2000=28605,13*0,99=28319,08 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 24 
Exercício 5. 
 
O consumo das famílias Silva e Antunes em “Bens” e “Serviços”, nos anos de 2001 e 2005, é 
apresentado no quadro seguinte (valores em milhares de euros). 
 2001 2005 
“Bens” 18,0 18,6 Família 
Antunes “Serviços” 18,0 19,2 
“Bens” 36,0 41,4 Família 
Silva “Serviços” 48,0 56,0 
Admitindo que são conhecidos os seguintes índices de preços para “Bens” e “Serviços”. 
(Base: 1997=100) 2001 2005 
“Bens” 108 102 
“Serviços” 105 110 
 
a) Calcule o coeficiente orçamental dos “Bens” e dos “Serviços” para o conjunto formado 
pelas duas famílias, em 2001. 
18 36 0.45
120
18 48 0.55
120
Bens
Serviços
Despesa em Bens
Total da Despesa
Despesa em Serviços
Total da Despesa
α
α
+= = =
+= = =
 
 
b) Admitindo que a economia era constituída por estas duas famílias calcule o Índice de 
Preços no Consumidor (Índice de Preços de Laspeyres) tomando como base o ano de 
2001. 
O índice de preços de Laspeyres pode escrever-se como uma média ponderada dos índices simples de 
preços, respectivamente dos “Bens” e dos “Serviços”, em que os ponderadores são os coeficientes 
orçamentais no ano base (2001) de cada uma destas categorias. Como os índices de preços 
apresentados são índices de base fixa em 1997, a variação entre 2001 e 2005 obtém-se operando uma 
mudança de base do índice para 2001. Assim têm-se os índices simples: 
2005,2001 2005,2001
102 1100.9444 e 1.0476
108 105
Bens Serviçosp p= = = = 
... e o índice sintético de preços (Índice Laspeyres de preços) 
2004,2001 2004,2001
0.45 0.9444 0.55 1.0476
1.00116 100,116
P Bens Serviços
Bens ServiçosL p pα α= × + × =
= × + × =
= =
 
Alternativamente podia aplicar-se directamente a fórmula, considerando os índices no ano base (2001) 
iguais a 1: 
,
1 0
,
0 0
.
0.9444 54 1.0476 66 1,00116 100,116
1 54 1 66.
Bens Serviços
i i
P i
Bens Serviços
i i
i
p q
L
p q
× + ×= = = =× + ×
∑
∑
 
 
 
 
Análise da Informação Económica e Empresarial Pág. 25 
c) Em termos reais onde é que a família Antunes aumentou mais o seu consumo: em 
“Bens” ou em “Serviços”? 
Considerando os valores dos índices de preços, correspondentes à variação entre 2001 e 2005, 
calculados na alínea anterior é fácil calcular o valor do consumo de “Bens” e de “Serviços” a preços 
constantes. Vem para a família Antunes: 
Consumos de “Bens” a preços de 2001: 
18.6 19.7
0.9444
= 
Consumos de “Serviços” a preços de 2001: 
19.2 16.7
1.0476
= 
Verifica-se assim que, dado o efeito dos preços relativos, a família Antunes aumentou (em termos reais 
ou “em volume”) o consumo de “Bens” (passando de 18 para 19,7 Mil €) enquanto reduziu, em termos 
reais, o consumo de “Serviços” (de 18 para 16,7 Mil €).

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