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SOLO E ÁGUA Objetivo de obter moléculas com propriedades únicas, como: estabilidade térmica, à luz e/ou atividade biológica. Há uma crescente preocupação associada à sua presença no meio ambiente, haja vista os possíveis impactos na qualidade das águas superficiais, subterrâneas e do solo. Foto: Agência Brasil Disponível em: <https://www.sul21.com.br/em-destaque/2016/06/forum-de-combate-aos-agrotoxicos- repudia-pulverizacao-aerea-contra-mosquito-da-dengue/> Acesso em 29 de abril de 2018. O maior risco de efeitos indesejados dos agrotóxicos ocorre por meio da contaminação do sistema hidrológico; Os contaminantes podem atingir as águas superficiais - por meio do escoamento das águas da chuva e da irrigação; Ou subterrâneas - pela drenagem e percolação (passagem lenta de um líquido através de um meio filtrante) no solo. Governado por processos de retenção - sorção, absorção; Transformação - degradação química e biológica; Transporte - deriva, volatilização, lixiviação e escoamento superficial; e Por interações desses processos. Fonte: Química Nova Disponível em: <http://quimicanova.sbq.org.br/detalhe_artigo.asp?id=192#> Acesso em 30 de abril de 2018. Fotodegradação – decomposição de compostos químicos causados pela luz ou radiação ultravioleta; Volatilização – Reduzir a gás ou a vapor, vaporizar; Deriva – Toda a aplicação de agrotóxico que não atinge o local desejado; Lixiviação – processo erosivo ocasionado a partir da lavagem da camada superficial do solo pelo escoamento das águas superficiais; Dessorção – processo pelo qual uma substância é liberada em determinada superfície; Adsorção – o fenômeno no qual moléculas que estão presentes em um fluido, concentram-se espontaneamente sobre uma superfície sólida; Escoamento superficial – quando a superfície do solo se encontra saturado de umidade a água acaba escorrendo. O comportamento dos agrotóxicos no ambiente relativo ao solo é governado por três fatores principais: Estrutura química e propriedade dos compostos; Características físicas, químicas e biológicas do solo; e Condições ambientais. O efeito e a magnitude decorrentes do uso de agrotóxicos no ambiente dependem basicamente dos processos de: Retenção; Transferência; Transporte; e Transformações que ocorrem em cada compartimento do sistema solo-água-planta- atmosfera. Fonte: Site Carta Capital Disponível em: <http://justificando.cartacapital.com.br/2017/12/01/agrotoxicos-o-setor- economico-do-veneno-nao-dorme/> Acesso em 29 de abril de 2018. É preciso adotar modelos preditivos que avaliem o risco de contaminação do ecossistema aquático; Os modelos matemáticos podem ser instrumentos úteis, aplicados corretamente.; Os modelos físicos, quando combinados com modelos matemáticos, podem fazer uma ligação entre a previsão pura da contaminação e os ensaios de campo. PIRI – Siga em inglês que significa Índice de Classificação de Impacto de Pesticidas; PIRI é uma ferramenta que calcula possíveis efeitos de um agrotóxico sobre a qualidade da água, superficial ou subterrânea; O PIRI considera as condições locais, dados climáticos, parâmetros relacionados a tecnologia de aplicação, e as características físico-químicas dos pesticidas. No Brasil, a Portaria 518, de 25/3/2004 do Ministério da Saúde estabelece os limites máximos permitidos de agrotóxicos em água potável, porém, poucos ingredientes ativos estão listados na Norma; A Resolução nº 357, de 17/3/2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) estabeleceu limites máximos dos contaminantes em águas que dependem do seu destino, de acordo com a classificação. Inseticida – agrotóxico para matar insetos; Fungicida – usado no combate aos fungos; Herbicidas – substância que mata as ervas daninhas; Nematicidas – usado para matar nematoides; e Moluscicidas - são pesticidas usados no controle de moluscos, como as lesmas e caracóis. FAY, Elizabeth.; SILVA, Célia Maria. Agrotóxicos e Ambiente. 1. ed. Brasília: Embrapa, 2004. cap. 3, p. 107-143. Disponível em: https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/SilvaFay_ComportamentoDe stinoAgrotoxicos_000fdrcas1l02wx5eo0a2ndxysl4vpfn.pdf > Acesso em 29 de abril de 2018; SPADOTTO, C. et al. Monitoramento do Risco Ambiental de Agrotóxicos: princípios e recomendações. 1. ed. Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 2004. Disponível em: http://www.cnpma.embrapa.br/download/documentos_42.pdf> Acesso em 29 de abril de 2018.
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