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Apostila de Telefonia 2018

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Página 1 de 19 
 
Telefonia – CCE0367 
 
 
1. Cabos telefônicos 
 
Os cabos telefônicos são geralmente especificados pelo 
ambiente de aplicação: cabos externos, sujeitos às 
intempéries e à ação do sol, e cabos internos, instalados em 
ambientes residenciais, de escritório ou industrial. 
 
A engenharia de projetos e implantação da rede física atual de 
cabos metálicos especifica o parâmetro denominado taxa de 
ocupação, definido como o número de pares que se pode 
utilizar em um cabo para a transmissão de sinal em banda 
larga com taxa de transmissão e comprimento definidos. 
 
Os pares telefônicos interferem-se entre si. Essas 
interferências se somam para formar a interferência total 
sobre um determinado par. Os dois parâmetros que influem 
no projeto e desempenho de sistemas digitais em linhas 
telefônicas são a atenuação e a diafonia. 
 
A atenuação é função do diâmetro dos cabos e da capacitância 
mútua. A interferência entre pares de um cabo é denominada 
diafonia ou “cross talk”, sendo causada por uma corrente de 
fuga de um par telefônico para outro. A diafonia é devida à 
capacitância e a indutância mútua entre pares de cabos. 
 
A diafonia pode se apresentar na forma de paradiafonia, 
quando a interferência ocorre entre os sinais que saem e os 
que chegam aos repetidores de pares diferentes do cabo. 
Define-se como a relação entre a potência do sinal induzido no 
circuito interferido e a potência do sinal interferente. O teste 
realizado é o PSNEXT (Near End Cross Talk). 
 
A telediafonia é a interferência entre os sinais que caminham 
no mesmo sentido em pares diferentes do cabo. Neste caso a 
potência do sinal interferente é menor do que a potência do 
sinal interferido. O teste realizado é o PSELFEXT (Far End Cross 
Talk). 
 
Cabos metálicos são particularmente sensíveis à interferência 
eletromagnética e à ocorrência de interferência inter 
simbólica, ISI, em taxas elevadas de dados. A ISI provoca um 
alongamento da energia dos pulsos retangulares 
(arredondamento) de modo que interfiram em pulsos 
adjacentes no tempo. 
 
Abordaremos em seguida os diferentes tipos de cabos e fios 
metálicos telefônicos. 
 
1.1 Cabos externos 
 
Apresentam capa externa na cor preta, para proteção contra 
os raios UV, oriundos do sol. 
 
a) CP – APL: constituído por condutores de cobre eletrolítico 
e maciço, isolação em termoplástico, reunidos em pares e 
núcleo protegido por uma capa APL. As características técnicas 
deste cabo permitem a transmissão de sinais analógicos e 
digitais ADSL, HDSL, RDSI, etc. Possibilita serviços de 
multimídia, teleconferência, internet, entre outros. Aplicações 
externas aéreas ou subterrâneas no interior de dutos. Não 
pode ser enterrado diretamente no solo. 
 
 
Figura 1: Cabo CP - APL 
 
b) CTP – APL: utilizado em dutos subterrâneos pressurizados e 
instalações aéreas como cabo secundário. Constituído por 
condutores de cobre isolados por polietileno e protegidos por 
capa APL. 
 
c) CTP – APL / G: constituídos por condutores de cobre, 
isolados com polietileno, núcleo preenchido com material 
resistente à penetração de umidade e protegidos por uma 
capa APL. São utilizados em instalações externas subterrâneas 
em dutos e subdutos, instalações diretamente enterradas e 
redes externas como cabo secundário. 
 
rtyrtyrtytr 
 
Figura 2: cabo CTP – APL - G 
 
d) CTP – APL – AS: constituído por condutores de cobre 
eletrolítico e maciço, isolação em termoplástico, reunidos em 
pares, núcleo protegido por uma capa APL. Sustentado por 
uma cordoalha de aço recoberta com material termoplástico 
incorporado paralelamente à capa APL. Utilizado em redes 
externas aéreas. 
 
e) CTP – APL – ASF: constituído condutores de cobre 
eletrolítico e maciço, isolação em termoplástico, reunidos em 
pares, núcleo protegido por uma capa APL. Fibras isolantes de 
sustentação são incorporadas ao cabo. Utilizado em redes 
externas aéreas. 
 
f) CTP-APL-SN 
São constituídos por condutores de cobre estanhado, isolados 
com polipropileno, núcleo enfaixado com material não 
higroscópico e protegido por uma capa APL. São indicados 
para fabricação de cotos, para uso em armários de 
distribuição, caixas terminais e entradas de edifícios. 
 
 
Figura 3: cabo CTP – APL - SN 
 
g) CTP – APL – XDSL: condutor de cobre eletrolítico, isolação 
em termoplástico. Aplicação em rede externa para 
transmissão de sinais XDSL até 85 MHz. Preferencialmente 
instalação aérea. 
Página 2 de 19 
 
 
h) CTS – APL: condutores de cobre eletrolítico, isolamento em 
termoplástico expandido. Aplicação em redes telefônicas 
externas analógicas e digitais. Como cabo tronco ou de acesso. 
Instalação subterrânea, pressurizada em dutos. 
 
i) CTS – APL – G: condutores de cobre eletrolítico, isolamento 
em termoplástico expandido. Preenchido com geleia. 
Aplicação em redes telefônicas externas analógicas e digitais. 
Como cabo tronco ou de acesso. Instalação subterrânea 
diretamente enterrado. 
 
j) CCE – APL: constituído por condutores de cobre 
eletrolítico, transmissão de sinais analógicos ou digitais. Sua 
construção garante proteção contra intempéries. Este tipo de 
cabo é recomendado para redes externas como derivação a 
partir de emendas de distribuição até entradas de assinantes, 
podendo ser instalado em dutos (subterrânea) ou linhas 
aéreas. Indicado para interligar edificações. Apresentam 
blindagem de fita de cobre. São constituídos por condutores 
de cobre de 0,5 mm de diâmetro, isolados em polietileno e 
protegidos por capa APL. 
 
k) CCE – APL – G: constituído por condutores de cobre 
eletrolítico, são preenchidos com geleia. Aplicação em dutos 
ou em instalações subterrâneas diretamente enterrados. 
 
l) CCE – APL – ASF: condutores de cobre eletrolítico, isolados 
em termoplástico, fibras sintéticas aplicadas 
longitudinalmente. Utilizado externamente em áreas rurais e 
próximas ao litoral, dispensando cordoalha de aço 
sustentação. 
 
Os cabos telefônicos externos apresentados até aqui possuem 
em sua identificação a sigla APL, caracterizando a capa de 
proteção externa. A sigla APL significa Aluminium Polyethylene 
Laminated, ou laminação de alumínio e polietileno. A capa APL 
é constituída por uma lâmina de 0,2 mm de alumínio, 
recoberta em ambos os lados por uma película de 0,04 mm de 
polietileno, aplicada no sentido longitudinal sobre o núcleo do 
cabo. No conjunto assim formado é então extrudada uma 
cobertura de polietileno que em consequência do calor da 
aplicação, funde o filme de polietileno da lâmina de alumínio, 
fazendo com que o alumínio e o polietileno constituam uma 
única peça que limita fortemente a penetração de umidade. A 
capa APL também é denominada de barreira de umidade. 
 
As vantagens da capa APL são as seguintes: 
 Grande resistência à penetração de umidade; 
 Maior flexibilidade do que os antigos cabos de chumbo; 
 Menor peso, facilitando a tração, permitindo lances 
maiores e menor número de emendas; 
 Maior resistência à corrosão da capa; 
 Reduz o efeito de retração da capa de polietileno nas 
emendas; 
 Segurança adicional contra indução eletrostática dos cabos 
de energia; 
 Grande resistência à pressão, tanto interna (pode se 
pressurizado), quanto externa; 
 Menor peso, comparativamente ao chumbo, facilitando o 
manuseio das bobinas. 
 
m) Fe: Fio Externo. Constituídos por dois condutores de liga de 
cobre paralelos isolados com material termoplástico. São 
indicados para instalações aéreas com derivação a partir das 
caixas de distribuição até as entradas de assinantes. 
Disponíveis nos diâmetros do condutor de 1,0 mm (FE-100, 
isolação de PVC) e 1,6 mm (FE- 160, isolação de PE). 
 
 
Figura 4: Fio FE 
 
1.2 Cabos internos 
 
Os cabos internos são encontrados com a capa externa na cor 
cinza. 
 
a) CCI: utilizado para instalações detelefones residenciais e 
comerciais, ramais internos de PABX, ramais de PBX, ligações 
centrais de portarias em condomínios e distribuição de linhas 
e ramais em edifícios. Disponível de 1 a 6 pares. 
 
b) CI blindado: cabo telefônico para rede interna. Interliga a 
caixa de distribuição geral às caixas de distribuição. Utilizado 
para instalações de telefones residenciais e comerciais, ramais 
internos de PABX, ramais de PBX, ligações centrais de portarias 
em condomínios e distribuição de linhas e ramais em edifícios. 
Blindagem coletiva de fita de alumínio. Disponível de 10 a 
1200 pares. 
 
c) FAST CIT – XDSL 40 MHz: cobre eletrolítico com 0,5 mm de 
diâmetro, maciço e estanhado. Isolação em polietileno. 
Instalação interna. Aplicação em frequências até 40 MHz. 
 
d) FI – 60: constituído por um par torcido de condutores de 
cobre estanhado e isolados com PVC. Utilizado para uso 
interno na ligação de aparelhos domiciliares, instalações em 
tubulações ou fixados em rodapés. Disponível em cabos de 
0,60 mm. 
 
 
Figura 5: Fio FI 
 
Os pares metálicos telefônicos apresentam característica 
predominante capacitiva, sendo mais adequado à baixas taxas 
de dados, em função da distância. Para taxas elevadas 
requerem-se cabos de maior diâmetro e de menor 
comprimento. Daí a utilização de DSLAM (multiplexador de 
acesso à linha digital do assinante) e ELR (estágio de linha 
remoto). 
 
No passado, para compensar o efeito capacitivo pernicioso no 
sinal de voz, eram introduzidas indutâncias na forma de potes 
de pupinização. Tais dispositivos não são toleráveis em 
circuitos digitais. 
 
1.3 Código de cores e identificação de pares 
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Os cabos telefônicos podem possuir centenas de pares. A fim 
de que consiga identificar um determinado par de uma 
ligação, é utilizado um código de cores. Os cabos são divididos 
em cinco gamas e seis cores. A cada 25 pares a sequência se 
repete. 
O código de cores apresenta a seguinte identificação: 
1: azul 
2: laranja 
3: verde 
4: marrom (ou pardo) 
5: cinza 
 
As gamas são identificadas por: 
1
a
 gama: branca 
2
a
 gama: vermelha 
3
a
 gama: preta 
4
a
 gama: amarela 
5
a
 gama: violeta 
 
Os pares são identificados pela sequência gama-cor. Os 
primeiros cinco pares são: 
1
o
 par ou par número 1: branco e azul 
2
o
 par ou par número 2: branco e laranja 
3
o
 par ou par número 3: branco e verde 
4
o
 par ou par número 4: branco e marrom (ou branco e pardo 
5
o
 par ou par número 5: branco e cinza 
 
Os próximos 5 pares seriam vermelho e azul, vermelho e 
laranja, vermelho e verde, vermelho e marrom e vermelho e 
cinza, respectivamente pares 6 a 10. 
 
 
2. Rede telefônica 
 
O conceito de Rede Telefônica é o conjunto de todos os 
equipamentos e cabos que interligam os aparelhos telefônicos 
dos assinantes – pares de fios, até as centrais telefônicas e as 
diversas centrais telefônicas entre si – cabos troncos. 
 
Um Tronco é um circuito elétrico que se estabelece entre a 
saída da Central A e a entrada da Central do lado B, por dentro 
do entroncamento. 
 
A arquitetura da rede telefônica consiste em toda a estrutura 
de redes para a transmissão de voz e dados. Consiste em: 
 Rede primária; 
 Rede secundária; 
 Rede cliente. 
 
A rede primária é o início da transmissão, conhecido como 
centro de cabos. Além da concentração inicial do cabeamento 
da rede possibilita a centralização dos equipamentos de 
multiplexação e comutação. 
 
A rede secundária é interligada por armários de distribuição, 
ARM, para atender a demanda dos usuários. Pode ser do tipo 
rígida ou flexível. 
 
A rede cliente é a estrutura de pares metálicos implementada 
e de responsabilidade do cliente. As redes internas são mais 
complexas em condomínios e empresas e mais simples para 
clientes residenciais. 
 
A figura a seguir mostra uma rede telefônica de voz e dados 
(ADSL), com a rede primária e a rede secundária. Observe 
ainda a rede flexível e a rede rígida. 
 
 
Figura 6: Rede Telefônica de voz e dados (ADSL) 
 
A função da caixa terminal é a terminação da rede e conexão 
às linhas dos clientes. 
 
Na rede telefônica podemos encontrar três tipos de caixas 
terminais externas: 
 Caixa terminal com tampa de gaveta; 
 Caixa terminal de acesso à rede (TAR): instalada em 
poste ou fachada; 
 Caixa terminal subterrânea (TSU); 
 Caixa com Conjunto de Emenda Reentrável e 
Terminal de Acesso (CERTA). 
 
As caixas terminais externas são geralmente fixadas em postes 
ou caixas subterrâneas (TSU). 
 
Um exemplo de caixa terminal interna é o DG predial. A 
diferença entre as caixas terminais externas e as internas é 
que as caixas terminais internas não são instaladas em postes, 
e sim dentro das instalações do cliente. 
 
O Ponto de Terminação de Rede (PTR), é o ponto de conexão 
da Rede Externa com a Rede Interna do Cliente. Os PTR podem 
ser instalados em postes, fachadas ou internamente à 
instalação do cliente. 
 
O PTR interno é também conhecido como DG predial ou caixa 
interna. 
 
O PTR em Poste é localizado no poste de acesso, no interior da 
propriedade do cliente. 
 
O manual de tubulações telefônicas e rede interna em 
edificações apresenta recomendações e definições para a 
implantação da rede telefônica. O objetivo do manual é 
especificar e quantificar a relação de materiais que devem 
constar de um projeto de rede interna necessários à execução. 
 
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Quanto aos materiais, a tubulação telefônica é composta por: 
primária, secundária, de entrada e aterramento (vinculação). 
 
Para a implantação de uma rede telefônica as seguintes 
atividades devem ser realizadas: 
a) Construção de galerias e caixas subterrâneas; 
b) Implantação de dutos subterrâneos; 
c) Implantação de postes em rede aérea; 
d) Obtenção de licenças da prefeitura (zoneamento urbano); 
e) Pagamento pelo uso de poste mútuo com as 
concessionárias de energia elétrica. 
 
Na implantação de uma rede cabeada observa-se que, devido 
aos elevados custos envolvidos, requer-se uma análise 
prospectiva a fim de buscar-se assegurar uma demanda de 
instalações telefônicas futuras, o que nem sempre assegura o 
retorno do investimento. Condições adversas econômicas ou 
características sociais das localidades são fatores que podem 
trazer até mesmo prejuízo financeiro ao projeto. 
 
Para o desempenho do sistema telefônico, considerando-se a 
rede externa e a rede interna, devem ser considerados os 
parâmetros elétricos e as condições físicas da rede (emendas, 
derivações, conexões). 
 
Uma rede de telecomunicação é tipicamente constituída por: 
 Rede de Transporte ou Rede Principal; 
 Redes de Acesso; 
 Equipamentos Terminais. 
 
A Rede de Transporte ou Principal é formada pelos 
equipamentos centrais, do núcleo da rede, normalmente 
presentes nas empresas prestadoras de serviço de 
telecomunicações. Por exemplo, em uma rede de telefonia, a 
rede principal é formada por todas as centrais telefônicas (por 
exemplo, as CPA’s – centrais de processamento armazenado) e 
os sistemas e meios de transmissão necessários para interligar 
esses equipamentos. Contém rádio enlaces, sistemas SDH, 
satélites e fibra óptica. 
 
As Redes de Acessos são formadas por todos os meios de 
transmissão que interligam a rede principal e o usuário final 
representado pelos equipamentos principais. Os pares 
metálicos, acessos ópticos, DG / DGO, ADSL, CATV, sistemas 
rádio, linhas ISDN, WLL, sistemas wireless (sem fio) e linhas 
telefônicas fazem parte da rede de acesso telefônica. 
 
Os Equipamentos Terminais realizam a interface final entre o 
usuário e o sistema de telecomunicações responsável pela 
prestação do serviço. Como exemplos, fazem parte deste item 
o telefone, um modem de acesso, um computador, etc.3. Central de Telefônica 
 
Uma central de comutação telefônica é um equipamento 
controlado a computador, de hardware modular, o que 
possibilita fácil adaptação para a função pretendida pela 
operadora. Este tipo de equipamento é denominado central 
por programas armazenados digital e multiplexação temporal 
– CPA- D-T. 
 
Com o aumento da quantidade de assinantes, a topologia em 
malha, na qual todas as centrais se interligam entre si 
mostrou-se inadequada. Assim, as centrais foram se 
especializando nas suas posições físicas na rede e conforme os 
tipos de tráfego que conseguem tratar. 
 
Seguindo este conceito, podemos classificar as centrais 
telefônicas em: 
a) Centrais de comutação local: são as centrais nas quais os 
assinantes estão cadastrados e ligados fisicamente. Em uma 
rede local (entroncamento local) típica podemos ter uma 
central para cada 10.000 assinantes, por prefixo, ou uma 
central local por bairro ou agrupamentos de vários bairros 
pequenos. Atualmente, as linhas dos assinantes são 
geralmente ligadas a um DG – Distribuidor Geral, localizado 
fora da Central Local, denominado Estágio de Linha Remota – 
ELR. Estes equipamentos não realizam funções de comutação 
e são dependentes da Central Local. 
 
b) Centrais Trânsito: são utilizadas para fazer a comutação do 
tráfego entre regiões do mesmo estado, ou da mesma 
operadora, entre estados ou entre operadoras e entre países. 
Atualmente, as Centrais de Trânsito também podem acumular 
a função de Central Local, estando ligadas a assinantes. 
 
c) Centrais Tandem: originalmente foram utilizadas para 
reduzir a quantidade de cabos troncos necessários entre as 
diversas centrais locais existentes dentro de uma cidade, por 
exemplo. A função era então comutar o tráfego entre as 
centrais do tipo Local da mesma localidade (entroncamento 
local). Atualmente também recebem ligações diretamente de 
assinantes. 
 
A figura a seguir apresenta os diversos tipos de centrais 
telefônicas. 
 
 
Figura 7: Tipos de Centrais Telefônicas 
 
 
Historicamente, as primeiras centrais telefônicas eram 
manuais, ou seja, dependiam das telefonistas para 
interligarem os assinantes. As centrais automáticas realizam a 
comutação sem a intervenção humana. 
 
Em um sistema telefônico podemos encontrar os seguintes 
equipamentos e dispositivos: 
 
 Estágio dos assinantes: composto dos estágios de linha 
remota – ELR, instalados externamente ao ambiente da 
central telefônica, e dos grupos de linhas e troncos de ligação 
entre centrais, localizados dentro da central telefônica. 
 Matriz de comutação: são nestes equipamentos que que as 
linhas dos assinantes do lado A se interconectam às linhas dos 
assinantes do lado B, ou seja, é neste equipamento que os 
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sinais gerados pelo assinante do lado A são comutados para a 
linha do assinante do lado B. 
 Processador central: controla as funções de telefonia e 
segurança. Armazena as tabelas de números de rede, tabelas 
de serviços e facilidades associadas aos assinantes, classes e 
categorias dos assinantes e dos troncos entre centrais, dados 
de roteamento entre centrais, contadores de tarifação e 
estatísticas. 
 Distribuidor geral – DG: local onde os pares de linha do 
assinante atingem a central telefônica ou estágio de linha 
remota. No DG as linhas são ligadas em blocos terminais do 
lado vertical (lado rua) e jumpeadas (ligadas) com os blocos 
terminais do lado horizontal (lado da central telefônica), 
ligando-se dessa forma os cabos da rua aos cabos internos que 
fazem a conexão com os circuitos de entrada da central 
telefônica. 
 
 
4. Comutação distribuída 
 
Uma técnica utilizada para reduzir-se a quantidade de defeitos 
e possibilitar maior velocidade na detecção e correção dos 
defeitos é a comutação distribuída, que consiste na atribuição 
a equipamentos próximos dos assinantes algumas das 
funcionalidades da central telefônica. 
 
A técnica consiste em levar até as proximidades dos usuários a 
fibra óptica, de alta capacidade e velocidade e a partir de uma 
Unidade Remota de Assinante, URA, transformar de cabo 
óptico para cabo metálico. Considerando-se que a maior parte 
dos defeitos ocorre na rede metálica tem-se assim uma 
redução do comprimento da rede metálica e uma redução na 
probabilidade de falhas e defeitos. 
 
Este equipamento também é conhecido como Estágio de 
Linha Remoto, ELR, ou estágio remoto de assinante. Trata-se 
de um módulo de uma central de assinante colocado 
remotamente para atender a necessidade de assinantes 
concentrados em uma área onde há dificuldades para prover a 
rede de acesso, seja pela distância, pela geografia ou outro 
motivo, normalmente aplicada para atendimento de vilas em 
localidades rurais. Liga-se à central-mãe através de enlaces E1 
e pode apresentar capacidade de comutação interna, embora 
o controle (processamento da chamada) fique por conta da 
central-mãe. 
 
Requerem cuidados especiais quanto a proteções mecânicas e 
elétricas, além de mão de obra especializada, já que nestes 
equipamentos encontram-se circuitos de comutação, 
transmissão digital, infraestrutura e comunicação de dados em 
banda larga. 
 
 
5. Wireless local loop, WLL 
 
Uma rede wireless local loop – WLL, consiste de acesso rádio a 
um telefone fixo do assinante e é um serviço duplex completo 
de voz, compatível para voz, fax e modem. Por determinação 
do Ministério das Comunicações, a operadora do sistema é 
obrigada a prestar serviços de voz, fax e internet. O acesso é 
realizado via rádio a um telefone fixo do assinante. 
 
O equipamento rádio é um transceptor duplex (transmissão e 
recepção). O telefone do assinante é ligado ao equipamento 
rádio na casa do assinante, que troca informações com uma 
estação rádio do sistema telefônico, que transforma estes 
sinais em sinais adequados à operação pela central telefônica. 
 
A rede WLL também é recomendada para regiões com difícil 
instalação de rede metálica ou para uma rápida implantação 
do sistema telefônico para acesso rápido ou emergencial aos 
assinantes. 
 
Uma importante diferença entre os sistemas WLL e a rede de 
cabos metálicos convencional reside no custo de instalação 
com o retorno do investimento. Em termos de prazo de 
instalação, observa-se que o retorno do investimento para a 
rede cabeada é maior que no WLL. Devido à inexistência de 
rede cabeada, a implantação da rede WLL tende a ser mais 
rápida do que a implantação da rede metálica. No entanto, a 
necessidade de equipamentos de maior complexidade (rádios) 
torna a implantação mais onerosa. 
 
A porção sem fio (wireless) do sistema equivale à distância 
entre a central WLL e os assinantes individuais, os quais 
possuem, cada um deles, um circuito transceptor (transmissor 
+ receptor) duplex completo, que permite que um telefone 
convencional seja conectado ao equipamento. 
 
A central telefônica WLL é um concentrador que recebe sinais 
das estações rádio base, ERB, do sistema. Esta central pode 
estar ligada à uma central de trânsito para a transferência das 
informações e interligação ao sistema telefônico. 
 
A rede WLL pode ser utilizada com ELR e como acesso em 
estruturas de backbone com anéis ópticos. 
 
 
6. Linha do assinante assimétrica digital – ADSL 
 
A técnica Asymetrical Digital Subscriber Line – ADSL é uma 
tecnologia que permite a transmissão de dados, inclusive a 
internet, em alta velocidade, utilizando uma linha telefônica 
de par metálico comum, sem interferir no funcionamento do 
telefone existente. 
 
Consiste em utilizar-se a largura de banda da linha telefônica 
de forma assimétrica e dividi-la para serviços de voz e dados, 
para acesso à internet sem prejudicar o sinal de voz. Na 
prática as velocidades de download são superiores às de 
upload. As aplicações incluem voz sobre ADSL, acesso à 
internet e vídeosob demanda, no que é conhecido como 
“triple play”. 
 
O serviço através da tecnologia ADSL opera com transmissões 
assimétricas com velocidades de downstream, sentido rede – 
assinante, tipicamente da ordem de 64kbps a 8 Mbps e 
upstream, sentido assinante – rede, da ordem de 64 kbps a 1,5 
Mbps. As distâncias de acesso típicas são da ordem de até 5,5 
km com par metálico. 
 
 A figura a seguir apresenta a distribuição espectral do sinal 
ADSL com a técnica de supressão de eco. 
 
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Figura 8: ADSL com supressão de eco 
 
 
A taxa de passagem dos dados está diretamente relacionada a 
vários fatores, tais como: comprimento da linha de cobre, 
diâmetro do cabo metálico, presença de derivações, e 
interferência de outros pares. A atenuação da linha aumenta 
com o comprimento e a frequência, e diminui com aumento 
do diâmetro do fio. 
 
Ignorando as derivações e demais atenuações causadas por 
instalações indevidas do par metálico, o ADSL terá 
desempenho similar ao apresentado na tabela a seguir. 
 
Tabela 1: taxas de transmissão x distâncias 
 
Taxa, Mbps Medida do 
fio, AWG 
Diâmetro, 
mm 
Distância, 
km 
1,5 a 2,0 24 0,5 5,5 
1,5 a 2,0 26 0,4 4,5 
6,1 24 0,5 3,7 
6,1 26 0,4 2,7 
 
 
Outras aplicações do ADSL são vídeo sob demanda e voz sobre 
ADSL. Devido às elevadas taxas de dados, os requisitos de 
linhas para o ADSL são mais restritivos do que para simples 
canais de voz. 
 
A figura a seguir apresenta a separação dos sinais de voz, para 
a rede telefônica de voz, e de dados, via DSLAM, para a 
internet. 
 
 
 
Figura 9: Separação dados - voz em ADSL 
 
O estudo teórico de qualificação de linhas ADSL é elaborado 
para identificar qual o parâmetro em não conformidade ou 
não atendimento às especificações técnicas. Este estudo é 
dividido em: equipamentos terminais (lado do cliente e lado 
da estação) e rede telefônica metálica (meio de transmissão). 
 
Os parâmetros em que é baseada a análise do meio de 
transmissão no estudo teórico de qualificação das linhas ADSL 
são: 
 Diâmetro dos condutores; 
 Qualidade das emendas e 
 Taxa de transferência. 
 
Os objetivos deste estudo são: 
a) Verificar qual a máxima distância dos pares metálicos 
permitida para o atendimento dos usuários; 
b) Elaboração de uma tabela atenuação em dB por 
quilômetro, dependendo da banda utilizada (dependência com 
a frequência). 
 
Os testes de qualificação da linha destinam-se a: 
 Evitar reparos; 
 Verificar instalações; 
 Garantia de atendimento às expectativas do serviço e 
 Evitar visitas sistemáticas. 
 
Os testes incluem: 
a) Escoamento (largura de banda): a fim de garantir que a 
taxa de transmissão atende às especificações das camadas 
físicas ATM e ADSL; 
 
b) Capacidade da linha: para verificar a capacidade de 
aumento ou manutenção do escoamento via troca de bits na 
linha; 
c) Margem de ruído: para verificar se as margens de ruído 
estão dentro dos valores especificados e se uma diminuição na 
margem de ruído não reduz o desempenho a níveis 
inaceitáveis pelo sistema; 
 
d) Nível de potência: para verificar se as intensidades dos 
sinais emitidos pelos modems estão dentro dos níveis 
especificados; 
 
e) Taxa de erro de bit (BER - bit error rate): para verificar se a 
taxa de erro está dentro dos limites aceitáveis; 
 
f) Tom de discar: para verificar o correto funcionamento da 
rede telefônica; 
 
g) Testes de qualidade do par metálico: para verificar os 
níveis de atenuação e resistência de loop. 
 
A ligação entre o equipamento do assinante DSL (voz e dados) 
e a central telefônica é realizado pelo DSLAM (Digital 
Subscriber Line Access Multiplexer) – multiplexador de linhas 
dos assinantes, que concentra o tráfego e utiliza técnicas de 
multiplexação. O DSLAM é responsável por decodificar o sinal 
do modem ADSL do cliente e multiplexá-lo em um acesso de 
alta velocidade para a rede IP. 
 
Nas dependências do assinante, a fim de reduzir a 
interferência entre os sinais analógicos (voz) e de digitais 
(dados) é necessária a instalação de microfiltros, nos 
equipamentos analógicos (telefone, identificador de 
chamadas, fax). 
 
O ADSL é apenas um meio físico de conexão, que trabalha com 
os sinais elétricos que serão enviados e recebidos. 
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Funcionando dessa forma, é necessário um protocolo para 
encapsular os dados de seu computador até a central 
telefônica. O protocolo mais utilizado para essa finalidade é o 
PPOE (Point-to-Point Protocol Over Ethernet RFC 2516). 
 
Este protocolo trabalha com a tecnologia ethernet, que é 
usada para ligar a placa de rede do assinante ao modem, 
permitindo a autenticação para a conexão e aquisição de um 
endereço IP à máquina do usuário. É por isso que cada vez 
mais as empresas que oferecem ADSL usam programas ou o 
navegador de internet do usuário para que este se autentique. 
Através da autenticação é mais fácil identificar o usuário 
conectado e controlar suas ações. 
 
Outra opção é autenticar o usuário através do endereço MAC 
da placa de rede, onde essa identificação é registrada na 
operadora. Durante a conexão, essa informação é trocada 
entre os modems ADSL, e neste momento, a autenticação é 
realizada. 
 
 
7. Canais multiplex 
 
O CCITT recomenda a utilização de dois tipos de canal 
multiplex FDM, visando o aproveitamento mais racional 
possível do meio de transmissão: 
a) Canal multiplex de 6 kHz de faixa. Este tipo de canal tem 
emprego somente em sistemas de pequena capacidade, nos 
quais o baixo preço do equipamento é mais importante que o 
aproveitamento do meio para transmissão de um número 
maior de canais. 
 
b) Canal multiplex de 4 kHz de faixa. Este é o tipo de canal 
mais empregado em sistemas multiplex. Quando se fala em 
canal multiplex, sem indicar a faixa passante, a referência é 
sempre para o canal de 4 kHz. 
 
 
8. Sinalização 
 
A transferência e a troca de informações de controle são 
fundamentais para uma correta operação das redes de 
telecomunicações. Após o desenvolvimento de tecnologias 
não compatíveis a tendência atual é a compatibilidade a nível 
internacional, provocada pelas seguintes razões: escolha de 
diferentes fornecedores pelos operadores de rede, redução do 
tempo de entrada em operação (time-to-market) e 
cooperação entre os setores da rede. 
 
Atualmente a sinalização é uma comunicação de dados entre 
os processadores dos elementos de rede que interagem. 
 
A sinalização entre o assinante da rede e sua central local é 
chamada de sinalização do assinante. 
 
A sinalização entre as centrais é designada por sinalização 
intercentral. 
 
 
8.1 Sinalização do assinante 
 
Após o recebimento do sinal de discar o assinante disca o 
número desejado. Esta informação pode ser transferida de 
duas formas diferentes: como pulsos de corrente ou como 
tons DTMF (Dual-Tone Multifrequency). 
 
Assim, a conexão do assinante transporta a informação 
referente ao estado do telefone (livre ou ocupado), sinais 
DTMF, tons de informação, sinais de toque e o tráfego real. 
 
 
8.2 Sinalização acústica 
 
A sinalização acústica em prática no Brasil constitui-se de: 
corrente de toque, tom de discar, tom de controle de 
chamada, tom de ocupado, tom de número inacessível, tom 
de aviso de chamada em espera, tom de aviso de programação 
e tom de advertência de telefone público. 
 
 
8.3 Sinalização inter centrais 
 
Muitos dos sistemas para sinalização inter centrais são 
baseados no princípio de sinalização associada ao canal 
(Channel Associated Signaling – CAS). Os sistemas de 
sinalização n
o
 5, R1 e R2 são exemplos de CAS. 
A sinalização CAS divide-se em sinalização de linha e 
sinalização entre registradores, o que leva a funções de 
sinalização separadas dentro da central. 
 
A sinalização da linha entre centraismostra o estado das linhas 
tronco entre duas centrais, tais como linha tomada para 
comunicação, resposta em andamento e outros. Essa 
informação de rotina é utilizada da mesma maneira para todas 
as conexões. Na evolução da fase de sinalização de linha pode-
se identificar: E+M contínua, E+M pulsada e R2D. 
 
A sinalização entre registradores trata a troca de informações 
de roteamento, e é única para cada chamada. Na fase da 
sinalização de registradores pode-se identificar: decádica, MFC 
R2. 
 
A sinalização decádica é uma técnica antiga, utilizada em 
centrais passo a passo (obsoletas). 
 
Outra técnica antiga é a de pulsos inversos, utilizada nas 
centrais rotativas (obsoletas). A sinalização multifrequencial é 
a atualmente utilizada. Esta técnica consiste na utilização de 
uma combinação de sinais de frequências. 
 
A forma mais moderna de sinalização entre centrais para 
conexões baseadas em comutação de circuitos é a sinalização 
por canal comum n
o
 7 (Common Channel Signaling #7 – CCS 
#7) 
 
 
8.4 Sinalização associada ao canal 
 
No Brasil é adotada a chamada sinalização R2 digital, 
especificada em prática Telebrás. 
 
A sinalização entre registradores pode ser transmitida de 
diferentes formas, o método mais comum é o 
multifrequencial, no qual duas entre seis frequências (por 
exemplo) são combinadas para formar 15 sinais diferentes 
representando dígitos ou categorias. O equipamento da 
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central para esse sistema é constituído por transmissores e 
receptores de código, genericamente designados por 
registradores. 
 
O conceito que foi originalmente proposto para centrais e 
redes analógicas evoluiu para uma versão digital, a ser usada 
com centrais e transmissão digitais. 
 
No Brasil adota-se o sistema de sinalização entre registradores 
multifrequencial compelido, MFC, com 12 frequências em dois 
grupos de seis, denominados grupos de frequências altas e 
baixas. 
 
O sistema de sinalização compelida caracteriza-se por: 
 Com a tomada de um circuito de saída, o registrador de 
origem envia um sinal multifrequencial para frente; 
 Assim que o sinal para frente é reconhecido e interpretado 
no registrador de destino este envia um sinal para trás; 
 Quando o registrador de origem reconhece e interpreta 
esse sinal interrompe o envio do primeiro sinal 
multifrequencial para frente; 
 Com o reconhecimento da interrupção do sinal para frente 
o registrador de destino interrompe o envio do sinal para trás; 
 Reconhecendo a interrupção do sinal para trás o 
registrador de origem passa a enviar o segundo sinal 
multifrequencial para frente; 
 O processo descrito se repete nos ciclos multifrequenciais 
subsequentes. 
 
Tanto os sinais para frente como os para trás tem um 
significado principal. Por meio de um determinado sinal para 
trás, o significado principal de um sinal para frente ou para 
trás pode ser modificado. Um significado assim alterado 
denomina-se significado secundário. Em certos casos, é 
possível voltar de um significado secundário para um 
significado principal. Os sinais para frente são divididos então 
em dois grupos, I e II, correspondentes ao significado principal 
e secundário, respectivamente. 
 
Os sinais do grupo I referem-se às informações numéricas e 
informações de controle. Assim, caso seja discado o número 
“5”, será enviado um sinal do grupo “I 5”, para frente. 
 
Os sinais do grupo II referem-se às informações de tipo de 
assinante chamador (categoria). 
 
 
8.5 Sinalização por canal comum 
 
A sinalização por canal comum requer uma rede de sinalização 
separada, de modo que as informações de sinalização 
possuem um trajeto próprio, distinto daquele das informações 
do usuário. 
 
As características da sinalização por canal comum são: alta 
capacidade, alta velocidade, confiabilidade, flexibilidade e 
excelente relação custo – benefício. 
 
A sinalização por canal comum n
o
 7 (CCS 7), substitui ao 
mesmo tempo a sinalização de linha e a de registradores. 
 
O SP, ou PS, são os Pontos de Sinalização e a STP, ou PTS, são 
os Pontos de Transferência de Sinalização. 
 
 
 
 
9. Transmissão digital 
 
Na transmissão de sinais digitais em linhas metálicas surge o 
fenômeno perturbador da interferência inter simbólica, na 
qual pulsos originalmente retangulares sofrem um processo 
de arredondamento de seus bordos, perdendo a característica 
de transição definida. Com isso, parte da energia de um 
determinado pulso pode transbordar para o período do pulso 
seguinte. 
 
Este fenômeno tem como origem a resposta do tipo passa 
baixa das linhas metálicas de transmissão. 
 
A densidade espectral de potência, ou seja, a distribuição de 
potência do sinal ao longo do espectro de frequências, é 
obtida por meio da transformada da autocorrelação 
denominada transformada de Fourrier. Podemos então dizer 
que a densidade espectral de potência de um sinal periódico é 
a transformada de Fourrier da função de auto correlação 
desse sinal. 
 
A análise de uma forma de onda quadrada pela técnica de 
expansão em série de Fourrier mostra que o sinal quadrado é 
composto por um somatório infinito de funções senoidais. A 
amplitude dos termos que compõe o sinal tende a diminuir 
com o aumento da frequência. Ou seja, componentes de mais 
baixa frequência tendem a ter amplitudes maiores e maior 
participação na composição total do sinal. Quanto maior a 
quantidade de harmônicos presentes melhor será a 
reprodução fiel da onda retangular original. O que acarreta em 
grande largura de banda. 
 
A amplitude dos harmônicos é função do valor de pico do sinal 
original e da ordem do harmônico porém independe do valor 
específico da frequência deste harmônico. 
 
É a atenuação das componentes de alta frequência que 
acarreta o arredondamento dos bordos dos pulsos 
retangulares. Isso acontece sempre que o canal, ou meio de 
transmissão, trata diferentemente frequências diferentes na 
composição do sinal, na prática maior atenuação conforme a 
frequência aumenta. 
 
Pela análise da expansão em série de Fourrier observa-se que 
ondas quadradas apresentam, em sua composição espectral, 
apenas harmônicos ímpares. 
 
 
10. Rede inteligente 
 
Neste tipo de rede, todas as centrais têm a possibilidade de 
interromper o processamento de chamadas ao identificar a 
presença de um trigger e buscar instruções em uma ou mais 
base de dados, como prosseguir com a chamada. 
Posteriormente este conceito passou a designar, além do 
conjunto de capacitações para novos serviços disponíveis pela 
arquitetura de rede SPC e pelo SS nº7, a flexibilidade de 
evolução para novos serviços obtida pelo estabelecimento de 
interfaces definidas. 
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Desta forma, durante algum tempo permaneceu implícito no 
próprio conceito de ISDN, até que ficou clara a limitação de 
escopo dos modelos ISDN, onde o foco residia no conceito de 
acesso ou comutação, em contraposição ao conceito de rede 
SPC, onde a abordagem expressa uma estruturação das 
funcionalidades necessárias em dois planos ou níveis distintos, 
o plano de comutação (suporte) e o plano dos serviços. 
 
No plano dos serviços reside a lógica de customização dos 
serviços e dados dos assinantes e no plano de 
acesso/comutação, a lógica de acesso ou distribuição na rede 
das funcionalidades dos serviços. Posteriormente, no modelo 
adotado pelo ITU-T, cada um destes planos se desdobrou em 
dois novos planos, como ilustra a figura a seguir. 
 
 
 
 
 
Figura 10: Rede Inteligente 
 
 
 
11. Definições 
 
a) DMT – Discrete Multi Tone: é uma técnica de modulação 
por multiportadoras, na qual os dados são coletados e 
distribuídos por uma grande quantidade de portadoras em 
frequências distintas. 
 
b) Rede inteligente: o desvio das chamadas para a plataforma 
independente de nível superior, possibilitouo 
desenvolvimento de novos serviços, todos implementados, 
operados e mantidos de forma mais simples. Oferece 
possibilidade de interação com o cliente, alterando 
parâmetros do serviço conforme suas necessidades, 
minimizando problemas operacionais. Apresenta ainda 
redução dos custos operacionais, padronização das interfaces, 
evolução dos serviços aos usuários e variedade de 
fornecedores. 
Uma vantagem da RI com níveis hierárquicos superiores é a 
redução das dificuldades que seriam encontradas para o 
oferecimento dos serviços de RI na rede telefônica existente. 
Nos serviços de RI deve haver uma interrupção no 
processamento da chamada. Um novo código é introduzido no 
início da discagem e essa chamada é então encaminhada à 
plataforma RI. Como exemplos citam-se os serviços 0300 
(âmbito nacional, tarifa baixa) e 0800 (ligação gratuita para 
quem origina a ligação, paga por quem recebe). 
 
c) Rede telefônica: é o conjunto de todos os equipamentos e 
cabos que interligam os aparelhos telefônicos dos assinantes 
(pares de fios metálicos) até as centrais telefônicas e estas 
entre si (cabos troncos). Tronco é o circuito elétrico que se 
estabelece entra a saída da central do lado a e a entrada da 
central no lado b. 
 
d) Distribuidor geral – DG: local para onde convergem e são 
ligadas as linhas físicas dos assinantes na central telefônica ou 
estágio de linha remota. No DG encontram-se os blocos 
verticais e horizontais. Nos blocos verticais tem-se o lado da 
rua, das linhas metálicas oriundas dos assinantes. Nos blocos 
horizontais, lado da central, estão as conexões para a central. 
Os blocos horizontais e verticais são interligados por cabos 
“jumpers”, no processo denominado jumpeamento. 
 
e) Central de comutação local: são as centrais nas quais os 
assinantes estão cadastrados e conectados fisicamente. Em 
um entroncamento local típico podemos ter uma central para 
cada 10.000 assinantes, por prefixo, ou uma central local por 
bairro ou agrupamento de vários bairros pequenos. 
Atualmente é comum que as linhas dos assinantes sejam 
ligadas a um distribuidor geral, dg, localizado junto a um 
equipamento localizado fora da central local, denominado 
estágio de linha remota, ELR. A partir do ELR r os sinais dos 
assinantes são transformados de analógicos para digitais, de 
cabo metálico para fibra óptica, por exemplo. O estágio dos 
assinantes é composto pelos estágios de linhas remotas, ELR, 
instalados externamente ao ambiente onde encontra-se 
instalada a central telefônica e dos grupos de linhas e troncos 
de ligação entre centrais, localizados dentro da central 
telefônica. 
 
f) Matriz de comutação: equipamentos e cabos instalados 
nas centrais telefônicas que possibilitam que os sinais dos 
assinantes do lado a sejam comutados para os assinantes do 
lado b. 
 
g) Processador central: dispositivo que controla as funções de 
telefonia e segurança da central telefônica. Armazena as 
tabelas de números de rede, tabelas de serviços e facilidades 
associadas aos assinantes, classes e categorias dos assinantes 
e dos troncos entre centrais, dados de roteamento entre 
centrais, contadores de tarifação e estatísticas, dentre outros. 
 
h) Centrais de trânsito: são utilizadas para o escoamento do 
tráfego entre outras centrais locais, ou seja, realizam a 
comutação do tráfego entre regiões do mesmo estado, ou da 
mesma operadora, entre estados ou entre operadoras e 
mesmos países. Atualmente, as centrais de trânsito também 
podem acumular a função de central local estando assim 
ligadas aos assinantes. 
 
i) Central Tandem: historicamente foram utilizadas para 
reduzir a quantidade de cabos troncos necessários entre as 
diversas centrais locais existentes dentro de uma cidade, por 
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exemplo. As centrais tandem comutavam o tráfego entre 
centrais locais da mesma localidade, o denominado 
entroncamento local. 
 
j) Rede de acesso: interliga os usuários à central local, por 
meio de cabo metálico ou WLL. Assim, as centrais locais 
podem apresentar tecnologia WLL para atendimento aos 
usuários desse serviço. 
 
k) DSLAM: é um multiplexador de linhas de assinantes. 
 
l) Rede de transporte: pode conter sistemas PDH, SDH, 
satélite, enlaces rádio e sistemas ópticos. 
 
m) VoIP - Voice over Internet Protocol: designa aplicações de 
voz em tempo real, sobre a rede internet – comutação de 
pacotes, em contraste com a rede telefônica convencional 
(POTS), que utiliza comutação de circuitos. É uma aplicação 
sensível ao atraso de modo que requer um sistema de 
transmissão de ponta a ponta com eficiência suficiente para 
operar com sucesso, requerendo, portanto, um conjunto de 
protocolos e características para oferecer um serviço de 
qualidade (QoS – Quality of Service). O valor recomendado de 
atraso é 150 ms, a meta é 200ms e o máximo tolerável é 
250ms. 
 
n) Comutação distribuída: evolução da rede telefônica que 
consiste em encurtar as distâncias dos acessos por pares 
metálicos entre as centrais de comutação digital e os 
assinantes. Nesta configuração é possível a diminuição de 
falhas características do meio metálico, devido à substituição 
por cabos ópticos para ligação na central telefônica. 
 
o) Modem: este termo é derivado da contração das palavras 
modulador e demodulador. O modem é um aparelho que 
permite a transmissão e a recepção de dados do computador, 
por meio de linhas telefônicas, auxiliando na comunicação 
entre o computador e a rede telefônica. 
 
p) Série de Fourrier: a teoria de Fourrier estabelece os 
fundamentos para a representação de sinais periódicos como 
um somatório de funções ortogonais, seno e cosseno. Os dois 
conceitos envolvidos são então a periodicidade e a 
ortogonalidade. 
 
Exercícios 
 
I. Para os itens a seguir indique quais são as assertivas 
verdadeiras e quais são as assertivas falsas, e, se a segunda 
assertiva é uma justificativa da primeira. 
 
1) Cabos telefônicos para aplicações externas apresentam 
capa APL 
porque 
este tipo de capa, também denominada “barreira de 
umidade”, constituída por uma laminação folha de alumínio e 
de polietileno, protege os pares telefônicos da radiação UV e 
de abrasão. 
 
2) O cabo telefônico CTP-APL / G é utilizado em instalações 
subterrâneas diretamente enterradas 
porque 
a geleia de petróleo contida no interior desse cabo protege os 
pares telefônicos da penetração de umidade no cabo. 
 
3) Cabos telefônicos CTP – APL /AS são utilizados em redes 
externas aéreas 
porque 
as fibras isolantes internas protegem da abrasão do solo. 
 
4) Os cabos telefônicos internos são encontrados com capas 
externas na cor preta 
porque 
a capa externa na cor preta protege os cabos telefônicos dos 
raios UV, oriundos do sol. 
 
5) Cabos telefônicos internos apresentam capa na cor cinza 
porque 
a proteção contra UV para esses cabos não é de fundamental 
importância. 
 
6) Cabos CI apresentam maior resistência quanto à 
interferência eletromagnética 
porque 
a blindagem coletiva de fita de cobre desses cabos aumenta a 
resistência à interferência eletromagnética. 
 
7) Os pares telefônicos apresentam características 
predominantemente capacitivas para sinais de voz o que limita 
o alcance das linhas telefônicas de voz 
porque 
pares trançados apresentam efeito capacitivo, já que são 
condutores separados por dielétrico, e essa capacitância é 
proporcional à distância. 
 
8) Para compensar o efeito capacitivo das linhas telefônicas 
uma solução é acrescer capacitores nas linhas 
porque 
o acréscimo de capacitância na linha melhora o desempenho 
dessa linha para sinais de voz. 
 
9) No passado eram introduzidas indutâncias nas linhas 
telefônicas de voz 
porque 
as indutâncias acrescidas nas linhas telefônicas, os potes de 
pupinização, reduziam o efeito capacitivo das linhas, 
aumentando a distância útil dessaslinhas. 
 
10) As bobinas de pupinização reduzem o efeito capacitivo 
das linhas telefônicas e aumentam o alcance útil de 
comunicação de voz. Estes dispositivos são largamente 
utilizados nos sistemas modernos de telefonia 
porque 
as bobinas de pupinização aumentam a largura de banda útil 
das linhas telefônicas, possibilitando a transmissão de dados 
em altas velocidades de transmissão. 
 
11) No fenômeno denominado interferência Inter simbólica, 
pulsos originalmente retangulares vão sendo conduzidos a um 
formato arredondado e sofrem deslocamento até alcançar o 
próximo pulso 
porque 
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a transmissão em meios cabeados metálicos se encontra 
bastante susceptível a interferências de origem 
eletromagnética. 
 
 
II. Para os itens a seguir indique se a afirmativa é falsa ou 
verdadeira. Caso seja falsa indique a correção para que se 
torne verdadeira. 
 
12) A implantação de uma rede de cabos metálicos requer 
uma série de obras civis e cuidados administrativos tais como: 
construção de galerias, implantação de dutos subterrâneos, 
implantação de postes em rede aérea, licença das prefeituras, 
pagamento pelo poste de uso mútuo com as concessionárias 
de energia elétrica. 
 
13) Devido ao alto custo envolvido, uma rede de cabos exige 
uma análise prospectiva para garantir a demanda de 
instalações de linhas telefônicas futuras, o que nem sempre se 
confirma devido, por exemplo, às mudanças de características 
sociais das localidades ou até em fatores econômicos. 
 
14) Na implantação de uma rede cabeada, observamos que 
mesmo devido ao alto custo envolvido, ela exige uma análise 
prospectiva para garantir a demanda de instalações de linhas 
telefônicas futuras, o que sempre se confirma, garantindo o 
investimento. 
 
15) Em termos de prazo de implantação, é notório observar 
que o WLL, por ser bem mais rápida toda a implantação, terá 
também o retorno do investimento significativamente menor, 
o que significa também um maior grau de penetração. 
 
16) Em termos de prazo de instalação observa-se que o 
retorno do investimento para a rede cabeada é maior que no 
WLL. 
 
17) No WLL, o telefone do assinante é ligado ao 
equipamento rádio, que troca informações com uma estação 
rádio. A estação converte os sinais de rádio em sinais 
compreensíveis pela central telefônica, a partir da qual a 
chamada segue seu curso usual. 
 
18) A Central Telefônica WLL do sistema é um concentrador, 
que recebe sinais das diversas Estações Rádio Base e pode 
estar ligada para transferência de informações com uma 
Central Telefônica. 
 
19) A porção wireless do sistema WLL equivale à distância 
entre a central WLL e os assinantes individuais que possuem, 
cada um deles, um circuito transceptor (transmissor + 
receptor) completo duplex que permite que um telefone 
comum seja conectado ao equipamento. 
 
20) Por definição, o WLL é um serviço duplex completo de 
voz, compatível para voz, fax ou modem. 
 
21) O WLL, por definição da ANATEL, não obriga a operadora 
a prestar serviços de fax e Internet. 
 
22) A teoria de Fourier estabelece os fundamentos para a 
representação de sinais periódicos como uma soma de sinais 
senoidais. O fato de o sinal ser expandido em termos de senos 
e cossenos, torna imprescindível a análise de dois conceitos 
importantes, periodicidade e ortogonalidade. 
 
23) Os cabos telefônicos para rede interna, Cabos CI, 
interligam a caixa de distribuição geral às caixas de 
distribuição dos andares. Apresentam condutores de cobre 
estanhados, com 0,5 mm de diâmetro. 
 
24) O objetivo do Manual de Tubulações Telefônicas e Rede 
Interna em Edificações é especificar e quantificar a relação de 
materiais que devem constar de um projeto de rede interna, 
necessários à sua execução. 
 
25) Quanto aos materiais, a tubulação telefônica é composta 
de: secundária, primária, de entrada e de aterramento. 
 
26) Os cabos telefônicos CCE-APL devem ser utilizados em 
instalações aéreas ou subterrâneas, para interligar edificações. 
São constituídos de condutores de cobre de 0,5 mm de 
diâmetro, isolados em polietileno e protegidos por capa APL. 
 
27) Os Cabos Telefônicos CTP-APL devem ser instalados 
somente em subterrâneos, interligando edificações 
construídas dentro de um mesmo terreno. São constituídos de 
condutores de cobre isolados com polietileno e polipropileno 
e protegidos por uma capa APL. 
 
28) O par metálico possui uma característica 
predominantemente capacitiva, daí, analisando-se o circuito 
equivalente, concluímos que ele é adequado para transmissão 
de sinais analógicos de baixa frequência. 
 
29) O sinal de onda quadrada, por possuir característica 
digital, é formado por uma infinidade de funções senoidais 
explicadas através da série de Fourier. 
 
30) Dispositivos denominados potes de pupinização 
introduzem na linha os efeitos indutivos para compensar os 
efeitos capacitivos. 
 
31) Na equação matemática da série de Fourier, observamos 
que na medida em que os harmônicos crescem em frequência, 
os seus valores de amplitude diminuem, pois estas amplitudes 
são inversamente proporcionais à ordem do harmônico. 
 
32) A modulação QAM (Quadrature Amplitude Modulation) 
modifica simultaneamente duas características da onda 
portadora: amplitude e frequência. 
 
33) A onda quadrada na expansão em série de Fourier 
considera apenas os harmônicos pares. 
 
34) A equação matemática da série de Fourier para onda 
quadrada demonstra que quanto menor o número de 
harmônicos, melhor será a representação do sinal. 
 
35) O quinto harmônico representativo da série de Fourier 
possui uma frequência cinco vezes menor do que a 
fundamental. 
 
36) O terceiro harmônico da série de Fourier possui uma 
amplitude três vezes maior que a amplitude da fundamental. 
 
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37) A equação matemática da série de Fourier para a onda 
quadrada demonstra que quanto maior o número de 
harmônicos ímpares considerados, melhor será a 
representação do sinal. 
 
38) A Taxa de Ocupação é o número de pares que se pode 
utilizar em um cabo para a transmissão do sinal em banda 
larga em que o único parâmetro considerado é a taxa de 
transmissão. 
 
39) A Taxa de Ocupação é o número de pares que se pode 
utilizar em um cabo para a transmissão do sinal em banda 
larga com uma taxa de transmissão e comprimento quaisquer. 
 
40) A Taxa de Ocupação é o número de pares que se pode 
utilizar em um cabo para a transmissão do sinal em banda 
larga com taxa de transmissão e comprimento definidos. 
 
41) A Taxa de Ocupação é o número de pares que se pode 
utilizar em um cabo para a transmissão do sinal em banda 
larga em que o único parâmetro a ser considerado é o 
comprimento dos pares metálicos nos serviços utilizados. 
 
42) A Taxa de Ocupação é o número de pares que se pode 
utilizar em um cabo para a transmissão do sinal em banda 
larga, independente da taxa de transmissão e dos 
comprimentos dos pares. 
 
43) O sinal transportado por um par em um cabo telefônico 
não interfere no par adjacente, apesar do efeito da indução 
magnética entre os condutores. 
 
44) A interferência possível entre pares de um cabo metálico 
é denominada de diafonia ou crosstalk. 
 
45) A diafonia pode ser denominada de NEXT (Near End 
cross-talk) ou FEXT (Far-end crosstalk) e independe do sentido 
da transmissão. 
 
46) Quando a sinalização trafega em diversos pares, a 
interferência causada em um par se anula devido à soma de 
todas as interferências adjacentes. 
 
47) A diafonia pode ser denominada de NEXT (Near End 
cross-talk) ou FEXT (Far-end crosstalk), considerando-se os 
sinais num único sentido de transmissão. 
 
48) O modem analógico é mais conhecido como modem 
banda-base ou data set. 
 
49) A principal vantagem dos modems analógicos é que, 
devido ao fato destes realizarem apenas a codificação dosinal, 
são mais simples a nível de circuitos e, portanto, possuem 
preços mais acessíveis que os modems digitais. 
 
50) Os modems digitais realizam a modulação-demodulação 
propriamente dita do sinal digital para permitir a comunicação 
com os modems analógicos. 
 
51) O modem é um aparelho que permite a transmissão e a 
recepção de dados do computador, através de linhas 
telefônicas. 
 
52) O modem é um dispositivo que só realiza a modulação. 
 
53) O modem é um tipo de interface paralela que permite a 
comunicação sem fio entre um computador e seus periféricos. 
 
54) O modem pode auxiliar na comunicação entre 
computadores através da rede telefônica. 
 
55) O processo de compressão na modulação PCM é por 
quadratura. 
 
56) O processo de compressão na modulação PCM é linear. 
 
57) O processo de compressão na modulação PCM é 
logarítmico. 
 
58) A densidade espectral de potência é obtida por meio da 
Transforma da auto correlação, a transformada de Laplace – 
Hilbert. 
 
59) A densidade espectral de potência é obtida por meio da 
Transforma da auto correlação, a transformada de Fourier. 
 
60) No sistema de sinalização denominado Multifrequencial 
Compelido (MFC), os sinais para frente são divididos em dois 
grupos denominados grupo I e grupo II. 
 
61) No sistema de sinalização denominado Multifrequencial 
Compelido (MFC), os sinais do grupo I referem-se às 
informações numéricas e informações de controle. 
 
62) No sistema de sinalização denominado Multifrequencial 
Compelido (MFC), os sinais do grupo II, referem-se às 
informações de tipo de assinante chamador (categoria). 
 
63) No sistema de sinalização denominado Multifrequencial 
Compelido (MFC), se for discado então o número 2 será 
enviado um sinal do grupo “II 2”, para frente. 
 
64) No sistema de sinalização denominado Multifrequencial 
Compelido (MFC), se for discado o número 4, será enviado um 
sinal do grupo “I 4”, para frente. 
 
65) Na evolução da fase da Sinalização de Linha pode ser 
identificada: E +M Contínua, E + M Pulsada, R2D. 
 
66) Na fase da sinalização de registradores identificam-se: 
Decádica, MFC R2. 
 
67) A sinalização CC7 substitui somente as sinalizações entre 
registradores. 
 
68) A sinalização CC7 substitui ao mesmo tempo as 
sinalizações de linha e de registradores. 
 
69) A sinalização entre registradores pode ser classificada 
em: Decádica (sinalização antiga, utilizada nas centrais Passo a 
Passo, cuja tecnologia não é mais utilizada), Impulsos Inversos 
(sinalização antiga utilizada nas Centrais Rotativas, cuja 
tecnologia não é mais utilizada) e Multifrequencial 
(sinalização que utiliza combinação de sinais de frequência). 
 
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70) A Rede Inteligente apresenta como característica o 
aumento dos custos operacionais, porém com rapidez no 
desenvolvimento e introdução de novos serviços. 
 
71) Embora sem padronização das interfaces, A Rede 
Inteligente permitiu a evolução dos serviços aos usuários. 
 
72) A Rede Inteligente não oferece a possibilidade da 
interação do cliente, alterando parâmetros do serviço 
conforme suas necessidades, isto minimiza problemas 
operacionais. 
 
73) A migração do serviço a ser oferecido para a plataforma 
de Rede Inteligente, motivou-se pela estrutura das CPAT’s 
possuírem um único fabricante, portanto, uma única 
tecnologia. 
 
74) Com os desvios das chamadas para a plataforma 
independente, de nível superior, foi possível o 
desenvolvimento e oferecimento de diversos serviços, todos 
implementados, operados e mantidos de forma muito simples. 
 
75) No processo de digitalização de um sinal analógico, a 
etapa de amostragem é a responsável pela possível ocorrência 
do ruído de quantização. 
 
76) No processo de digitalização de um sinal analógico, a 
etapa de quantização é a responsável pela codificação do sinal 
amostrado. 
 
77) Para equalizar o ruído no processo de digitalização da voz 
evoluímos do processo de quantização não linear para o 
linear. 
 
78) A curva de compressão no processo de digitalização é 
realizada segundo uma escala semi logarítmica. 
 
79) Um canal de voz analógico é codificado diretamente em 
2Mbps após a quantização. 
 
80) A comunicação de voz não tem necessidade de acontecer 
em temo real. 
 
81) Quando os assinantes estão conversando pelos telefones 
não pode haver retardos maiores que 100 ms, entre a saída do 
sinal de origem até a chegada no destino. 
 
82) Quando o atraso é maior que 400 ms aparecem efeitos 
indesejáveis que atrapalham a conversação, como o eco, por 
exemplo. No entanto, isso não é problema para o VoIP. 
 
83) Centrais telefônicas tarifam em função do tempo, 
independente de quantos fonemas os assinantes transmitem. 
Na comunicação de dados, o usuário enviando um e-mail para 
outro usuário, ou usuário fazendo um download, as tarefas 
acontecem em tempo não real, e não existem problemas com 
pequenos atrasos na comunicação. Da mesma forma, para o 
VoIP, estes atrasos dos pacotes nunca causarão problemas na 
inteligibilidade da conversa. 
 
84) Para facilitar que a voz trafegue por dentro da Internet e 
que dados (que carregam a voz) passem pela rede de voz, foi 
criada a tecnologia de voz VoIP. 
 
85) A sinalização acústica são os sinais acústicos de voz que 
ocorrem entre os assinantes diretamente. 
 
86) Na Sinalização de Linha, durante o estabelecimento da 
chamada, o prefixo discado define um par de juntores entre a 
central de origem e a central de destino, posicionando nas 
interfaces da central. Através destes juntores ocorrem as 
sinalizações de linha. 
 
87) Ao conjunto do par de juntores que definem as direções 
entre as centrais chamamos de entroncamento. 
 
88) Na Sinalização de Registro, os sinais são formados por 
combinações de duas frequências, denominada Sinalização 
Multifrequencial Compelida (para se enviar um sinal para 
frente, deve-se aguardar um sinal para trás). 
 
89) Na Sinalização de Registro, as informações são geradas 
na discagem, sendo armazenadas e transferidas entre os 
registradores na busca do assinante distante. 
 
90) A rede WLL não é recomendada para uso com ELR, 
Estágio de Linha Remoto. 
 
91) A rede WLL não é recomendada para uso como acesso 
em estruturas de backbones com anéis ópticos. 
 
92) A rede WLL é recomendada também para atendimento 
emergencial em localidades de difícil acesso por cabos. 
 
93) A rede WLL é recomendada somente para atendimento a 
ordens judiciais. 
 
94) A rede WLL possui normalmente um tempo de instalação 
maior do que uma rede cabeada. 
 
95) As Centrais de Trânsito são utilizadas somente para o 
tráfego direto dos assinantes. 
 
96) As Centrais de Trânsito são utilizadas para o escoamento 
do tráfego entre outras centrais locais. 
 
97) As Centrais de Trânsito são utilizadas somente para 
escoar o tráfego internacional. 
 
98) A Central de Trânsito nível 1 comuta o tráfego entre 
regiões do mesmo estado ou entre regiões da mesma 
operadora. 
 
99) A Central de Trânsito nível 2 comuta o tráfego de entrada 
e saída do estado ou entre operadoras de longa distância 
nacional (LDN). 
 
100) A Rede de telefonia foi concebida desde seu início com a 
estrutura hierarquizada. 
 
101) Na Rede de Telefonia com estrutura hierarquizada as 
Centrais Locais estão obrigatoriamente interligadas 
diretamente. 
 
102) Na estrutura hierarquizada não há a necessidade do uso 
de centrais de trânsito. 
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103) A estrutura hierarquizada permite uma maior facilidade 
de operação, manutenção e introdução de novos serviços. 
 
104) As centrais de pequeno porte, denominadas também de 
escondidas, só se interligam diretamente na estrutura 
hierarquizada. 
 
105) O sinal da voz, como fonte, é um sinal com características 
digitais. 
 
106) A rede telefônica, historicamente, foi concebida com 
tecnologia digital.107) A rede telefônica nasceu com características analógicas e, 
ao longo dos anos, a engenharia foi permitindo a evolução 
gradativa para a tecnologia digital. 
 
108) A rede telefônica evoluiu do sistema analógico para o 
digital numa única operação de engenharia. 
 
109) Os sinais analógicos e digitais possuem as mesmas 
características de qualidade na rede telefônica. 
 
110) O DSLAM é um Multiplexador de Linhas de assinantes. 
 
111) Os pares metálicos ou acessos ópticos (DG/DGO, ADSL, 
CATV) e Sistemas Rádio fazem parte da Rede de Acesso 
Telefônica. 
 
112) A Rede de Transporte contém: Sistema PDH, Sistema SDH 
e Satélites. 
 
113) O cálculo de atenuação entre dois pontos em uma linha 
de transmissão, P e P0, pode ser realizado, em dBm, por: P0 = 
20 log (P / P0) dBm, onde P0 = (2 × 10
-5
 Pa). 
 
114) O quadro PCM possui 32 intervalos de tempo, todos 
utilizados para canais de voz. 
 
115) O tempo do quadro PCM dura 3,9µs. 
 
116) O tempo do canal é 3,9µs e o tempo do bit é de 488ns. 
 
117) Cada quadro PCM contém 125 bits. 
 
118) Segundo o Teorema da Amostragem, um sinal limitado 
em banda em B Hz pode ser, teoricamente, reconstruído sem 
erro a partir de suas amostras tomadas a uma frequência de 
amostragem mínima de 2,5 B Hz. 
 
119) Para aplicações em telefonia, a frequência de 
amostragem fs adotada internacionalmente é de 10 mil 
amostras por segundo, abreviada para 10 k amostras / 
segundo. 
 
120) O Teorema da amostragem prova que um sinal f(t), 
limitado em banda B Hz pode ser reconstruído sem erro a 
partir de suas amostras tomadas a uma taxa de fs = B Hz. 
 
121) Se a frequência de amostragem é inferior a frequência de 
Nyquist, o sinal não pode ser recuperado completamente. 
 
122) Se a frequência de amostragem é superior a frequência 
de Nyquist, o sinal não pode ser recuperado completamente. 
 
123) Os atributos dos codificadores de voz podem ser 
dispostos nos seguintes grupos: taxa de bits, qualidade, 
complexidade e atraso. 
 
124) A potência do sinal em uma determinada parte de um 
circuito é de 27 dBm, o que corresponde a 150 mW. 
 
125) A potência do sinal em uma determinada parte de um 
circuito é de 13 dBm o que corresponde à uma potência de 13 
mW. 
 
126) A potência do sinal em uma determinada parte de um 
circuito é de 50 mW, o que corresponde a 13 dBm. 
 
127) A potência do sinal em uma determinada parte de um 
circuito é de 1 W, o que corresponde a 30 dBm. 
 
128) A potência do sinal em uma determinada parte de um 
circuito é de 10 watts, o que corresponde a 36 dBm. 
 
129) Um sinal de – 10 dBm é aplicado à um atenuador de 
10dB. A potência de saída é de 0 dBm. 
 
130) Um sinal de 10 mW é aplicado à um atenuador de 10 dB. 
A potência de saída é 20 mW. 
 
131) Um sinal de 1 W é aplicado a um atenuador de 20 dB. A 
potência de saída é 100 mW. 
 
132) Um sinal de 0 dBm é aplicado a um amplificador de 30 
dB. A potência de saída é 40dBm. 
 
133) Um sinal de 10 dBm é aplicado a um amplificador de 20 
dB. A potência de saída é 30dBm. 
 
134) Um sistema PCM opera com uma taxa de amostragem 
igual a 10.000 amostras por segundo e cada amostra é 
constituída por 9 bits. A duração do frame TDM formado é 
igual a 125 µs. 
 
135) A característica do circuito equivalente de um par 
metálico é um filtro passa alta. 
 
136) A introdução do efeito indutivo no par metálico, como a 
pupinização, melhora o uso do mesmo para serviços em banda 
larga. 
 
137) O problema da distorção de um sinal digital no par 
metálico é devido somente a atenuação de amplitude por 
causa do efeito indutivo predominante. 
 
138) O único ofensor para a transmissão de um sinal digital é a 
defasagem ocorrida entre os diversos harmônicos ao longo do 
par metálico. 
 
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139) O sinal de onda quadrada possui uma grande quantidade 
de harmônicos que ao serem transmitidos no par metálico 
sofrem alterações de amplitude, frequência e fase, 
principalmente devido às suas características de efeito 
capacitivo. 
 
140) As distâncias típicas do acesso no ADSL são de até 5,5 km 
com apenas um par metálico. 
 
141) Em uma instalação ADSL, micro filtros devem ser 
instalados nos dispositivos telefônicos (telefone, identificador 
de chamadas, aparelhos de fax), na residência do cliente. 
 
142) Os acessos ADSL são utilizados somente para fornecer 
serviço de acesso à Internet. 
 
143) Outras aplicações do ADSL incluem: vídeo sob demanda e 
voz sobre ADSL. 
 
144) O DSLAM é responsável por decodificar o sinal do 
modem ADSL do cliente e multiplexá-lo em um acesso de alta 
velocidade em uma rede IP. 
 
145) Na digitalização do sinal de voz, frequências de 
amostragem inferiores a 6800 Hz provocam interferências 
entre harmônicos adjacentes. 
 
146) Na digitalização do sinal de voz, a quantização linear 
minimiza os problemas de relação sinal ruído e erros de 
quantização. 
 
147) Na digitalização do sinal de voz, o ruído de quantização 
provoca erro devido a aproximação do pulso amostrado e o 
nível de quantização. 
 
148) HDB-3 é um código que visa eliminar as longas 
sequências de zero, para evitar perdas de sincronismo na 
transmissão do sinal. 
 
149) O intervalo de tempo do canal 16 do quadro zero é 
responsável pelo alinhamento e alarme de multiquadro. 
 
150) Na rede telefônica tradicional, para cada chamada é 
reservada uma largura de banda de 256 kbps, que é alocada 
no circuito entre os dois extremos da chamada. 
 
151) Em uma rede baseada no protocolo IP, toda a informação 
a transmitir tem que ser dividida, para ser transportada em 
pacotes, que irão ser encaminhados pela rede sempre com 
pacotes em paralelo. 
 
152) Como a aplicação de VoIP é sensível ao atraso, será 
necessário ter um sistema de transmissão de ponta a ponta 
com eficiência suficiente para operar com sucesso. Para isso 
deve-se ter um conjunto de protocolos e características para 
fornecer serviço de qualidade ( QoS – Quality of Service). 
 
153) Considerações de tráfego não importam para manter a 
cadência dos pacotes para conectar uma rede de soluções de 
tecnologia IP aos troncos de telefone normais ou aos 
dispositivos analógicos. 
 
154) A voz ocupa 64 kbps em um canal nos sistemas VoIP. Ela 
não precisa ser comprimida para chegar aos valores de taxas 
menores. 
 
155) Uma vantagem da Rede Inteligente com nível hierárquico 
superior prende-se a fato das grandes dificuldades que seriam 
encontradas para o oferecimento dos serviços de RI na rede 
telefônica existente. 
 
156) Nos serviços de Redes Inteligentes, deve haver 
interrupção no processamento da chamada. Um novo código é 
introduzido no início da discagem e essa chamada é assim 
encaminhada para a plataforma RI. Exemplos são os códigos 
0300 e 0800. 
 
157) São vários os fatores tecnológicos de TI e transmissão 
digital que somados possibilitaram o surgimento da Rede 
Inteligente. 
 
158) Na rede SSC7, os caminhos das sinalizações são os 
mesmos dos de conversação da Rede Convencional. 
 
159) O SP, ou PS, são os pontos de sinalizações e a STP, ou 
PTS, são os pontos de transferência de sinalizações. 
 
160) Em uma central telefônica o Estágio dos Assinantes é 
composto dos Estágios de Linhas Remotas – ELR, instalados 
externamente ao ambiente onde se encontra instalada a 
Central Telefônica e dos Grupos de Linhas e Troncos de ligação 
entre centrais, localizados dentro da central telefônica. 
 
161) Em uma central telefônica na Matriz de Comutação é que 
as linhas dos assinantes do lado A se interconectam as linhas 
dos assinantes do lado B, ou seja, é neste equipamento que os 
sinais gerados pelo assinante lado A são comutados para a 
linha do assinante lado B. 
 
162) Em uma central telefônica o Processador Central controla 
as funções detelefonia e de segurança. Também armazena as 
tabelas de números de rede, tabelas de serviços e facilidades 
associadas aos assinantes, classes e categorias dos assinantes 
e dos troncos entre centrais, dados de roteamento entre 
centrais, contadores de tarifação e estatísticas, dentre outros. 
 
163) O equipamento de controle da rede de Canal Comum n
o
 
7 controla toda a troca de mensagens analógicas da rede de 
sinalização n
o
 7 entre as centrais que precisam se conectar. 
 
164) O Distribuidor Geral – DG, é o local onde os pares de 
linhas do assinante atingem a Central Telefônica ou Estágio de 
Linha Remota – ELR. No DG as linhas são ligadas em blocos 
terminais do lado vertical (rua) e jumpeadas (ligadas) com os 
blocos de terminais do lado horizontal (lado da Central 
Telefônica), ligando-se dessa forma os cabos da rua aos cabos 
internos que fazem a conexão com os circuitos de entrada da 
Central Telefônica. 
 
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165) A filosofia da Comutação Distribuída é encurtar as 
distâncias dos acessos por pares metálicos entre as centrais de 
comutação originais e os assinantes. 
 
166) Com a Comutação Distribuída é possível a diminuição de 
falhas características do meio metálico, onde os mesmos são 
substituídos por acessos ópticos de melhor qualidade. 
 
167) Os ELR, também denominados URA – Unidade Remota de 
Assinante, trazem para si algumas das funções originais da 
Central Principal. 
 
168) Através dos acessos por fibras ópticas é possível a 
diminuição de falhas características do meio metálico. 
 
169) Os Estágios de Linha Remota necessitam de cuidados 
especiais quanto à proteção mecânicas, elétricas além da mão 
de obra diferenciada, já que os mesmos estão montados com 
circuitos de Comutação, Transmissão Digital, Infraestrutura e 
Comunicação de Dados em Banda Larga. 
 
170) O canal multiplex de 3 kHz é o que apresenta melhor 
qualidade de sinal. 
 
171) O canal de multiplex de 10 kHz é utilizado principalmente 
em cabos submarinos. 
 
172) Um canal multiplex de 6 kHz tem emprego somente em 
sistemas de pequena capacidade, onde o baixo custo do 
equipamento é mais importante do que o aproveitamento do 
meio para a transmissão de um maior número de canais. 
 
173) Um canal de multiplex de 4 kHz é muito pouco utilizado 
pois não aproveita bem o espectro de frequências. 
 
174) O canal de multiplex está caindo em desuso. 
 
175) A tecnologia VoIP consiste no processo de envio do 
tráfego de voz por uma rede IP. 
 
176) Os Codec VoIP especificam como o tráfego de voz é 
codificado na rede, acarretando uma determinada largura de 
banda e qualidade na recepção. 
 
177) Um CODEC utilizado no VoIP é o G.711, baseado no PCM 
e com taxa de 64 kbps. 
 
178) Um protocolo de compressão do sinal de voz é o G.729, 
CS-ACELP, com taxa de 8 kbps. 
 
179) O CODEC ADPCM é o protocolo G.726. 
 
180) O processo de compressão de voz envolve uma troca ou 
solução de compromisso entre a largura de banda do sinal 
codificado e a qualidade da voz recebida. 
 
181) Um fator de medição da qualidade da compressão do 
sinal de voz é o MOS – Mean Opinion Score. 
 
182) Um fator de medição da qualidade da compressão do 
sinal de voz é o PSQM – Perceptual Speech Quality 
Measurement. 
 
183) Um fator de medição da qualidade da compressão do 
sinal de voz é o PESQ – Perceptual Evaluation of Speech 
Quality, medido digitalmente. 
 
184) O CODEC G.711 ocupa a maior banda dentre as técnicas 
de compressão, porém oferece o maior MOS, cerca de 4,1. 
 
185) A falta de largura de banda adequada pode provocar os 
seguintes efeitos nos pacotes de dados na rede: retardo, jitter 
e perdas. 
 
186) Em sistemas VoIP o retardo é o tempo necessário para o 
sinal ser codificado pelo CODEC. 
 
187) Em sistemas VoIP o retardo é o tempo necessário para o 
pacote viajar da fonte até o destino. Um exemplo comum é no 
telejornalismo quando a comunicação ocorre via satélite. 
 
188) Em sistemas VoIP o retardo na transmissão dos pacotes 
inviabiliza completamente a comunicação. 
 
189) Em sistemas VoIP o jitter resulta de tempo distintos de 
chegada de diferentes pacotes. 
 
190) Em sistemas VoIP o jitter resulta na perda de pacotes. 
 
191) Em sistemas VoIP o jitter pode se manifestar para o 
assinante de destino como perda de pacotes. 
 
192) Roteadores e switches na rede possuem buffers, para 
armazenar pacotes quando a conexão física da rede sofrer de 
largura da banda insuficiente para transmitir os pacotes em 
um dado momento. 
 
193) A perda de pacotes ocorre quando o enlace está 
congestionado e o buffer chega ao imite de sua capacidade. 
 
194) Alguns tipos de tráfego, como na Web, retransmitem 
pacotes perdidos. No entanto, pacotes de vídeo e de voz são 
perdidos de forma irreparável. 
 
195) A taxa BRI é composta por dois canais de 64 kbps e um 
canal de 16 kbps. 
 
196) A taxa PRI é constituída por 30 canais básicos, um canal 
de framing e sincronização e um canal D. 
 
197) O protocolo UDP – User Datagram Protocol, é sem 
confirmação, é mais rápido e, portanto, adequado para 
transmissão de sinais de voz. 
 
198) Para tráfego de voz e vídeo utiliza-se o UDP para a 
transmissão, que, no entanto, não possui a capacidade de 
retransmitir pacotes perdidos. 
 
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199) O UDP é preferido para o tráfego de voz e vídeo em 
relação ao TCP/IP por apresentar um overhead reduzido. 
 
200) O protocolo TCP confirma, retransmite e é mais lento do 
que o UDP. 
 
201) Um gateway VoIP conecta diferentes redes. 
 
202) O protocolo SIP – Session Initiation Protocol, utilizado na 
camada de aplicação, é um protocolo acima do TCP/IP. 
 
203) Podemos estabelecer como parâmetros mínimos de 
serviço de voz para o VoIP os seguintes valores: 150 ms 
máximo para retardo, 30 ms máximo para jitter e não mais do 
que 1% de pacotes perdidos. 
 
204) Na transmissão assíncrona, o transmissor e o receptor 
trabalham em frequências diferentes. 
 
205) A transmissão assíncrona é a mais apropriada para os 
sistemas de alta capacidade, como mostra o ATM (Modo de 
Transferência Assíncrono) a 622 Mbps. 
 
206) Na transmissão assíncrona, o sincronismo é indicado por 
um flag delimitador de quadro. 
 
207) Na transmissão assíncrona, o sincronismo é mantido por 
um curto período, suficiente para a transmissão de um 
caractere. 
 
208) Na transmissão assíncrona, o transmissor e o receptor 
compartilham do mesmo sinal de relógio. 
 
209) Na transmissão síncrona, um bloco de bits é transmitido 
em fluxo contínuo, sem códigos de start ou stop. 
 
210) Na transmissão síncrona, o campo de informação do 
usuário deve ter comprimento fixo. 
 
211) Na transmissão síncrona, os relógios do transmissor e do 
receptor podem ser sincronizados por meio de uma linha de 
relógio separada da linha de dados. 
 
212) Na transmissão síncrona, os caracteres de sincronismo 
podem também atuar como delimitadores de início e fim do 
quadro síncrono. 
 
213) Na transmissão síncrona, os relógios do transmissor e do 
receptor podem ser sincronizados por meio de uma 
codificação de linha apropriada. 
 
214) As redes SDH são limitadas ao transporte de voz. 
 
215) As redes SDH apresentam capacidade de gerenciamento 
limitada, pois não há capacidade extra de sinal disponível. 
 
216) As redes SDH são baseadas no multiplex passo a passo 
assíncrono. 
 
217) Nas redes SDH, a multiplexação é feita bit a bit. 
 
218) As redes SDH apresentam hierarquias diferentes no 
Brasil, nos Estados Unidos e no Japão. 
 
219) Uma rede SDH é essencialmente um sistema de 
comutação digital. 
 
220) Em uma rede SDH, o meio de transmissão é sempre a 
fibra óptica. 
 
221) SDH e SONET são duas siglas diferentes que representam 
o mesmo sistema

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