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Epidemiologia Veterinária INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS Profa. Débora Viegas deboracvlima@gmail.com COEFICIENTE É a relação entre o número de casos de um evento e uma determinada população, num dado local e época. INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS Indicam, revelam a situação de saúde da população ou de um indivíduo; Facilitam a análise e o olhar com significância sobre a realidade, através de sua simples leitura ou através do acompanhamento dos dados no tempo. • INDICADORES: – Proporção, índice ou distribuição proporcional: Relação entre freqüências atribuídas de determinado evento; – Razão: Medida de freqüência de um grupo de eventos relativa à freqüência de outro grupo de eventos; – Coeficiente ou Taxa: Relação entre o número de casos de um evento e uma determinada população, num dado local e época. • INDICADORES: MORBIDADE: Refere-se ao conjunto dos indivíduos que adquirem doenças (ou determinadas doenças) num dado intervalo de tempo em uma determinada população. A morbidade mostra o comportamento das doenças e dos agravos à saúde na população. C.Morb. = Nº de casos de uma doença x 10n População exposta • INDICADORES: PREVALÊNCIA: Prevalência é o número total de casos de uma doença, existentes num determinado local e período. C.P. = nº de casos existentes (novos + ant.) em dado local/momento/período x 10n População do mesmo local e período • INDICADORES: INCIDÊNCIA: É o número de casos novos da doença que iniciaram no mesmo local e período. C.I. = nº de casos novos de determinada doença em um dado local e período x 10n Incidência População do mesmo local e período • INDICADORES: TAXA DE ATAQUE: É o coeficiente ou taxa de incidência de uma determinada doença para um grupo de pessoas expostas ao mesmo risco limitadas a uma área bem definida. É muito útil para investigar e analisar surtos de doenças ou agravos à saúde em locais fechados. T.A. = Nº de casos de uma determinada doença num dado local e período x 10n População exposta ao risco • INDICADORES: MORTALIDADE: conjunto dos indivíduos que morreram num dado intervalo do tempo. C.M.= Número total de óbitos, no período x 1.000 População total • INDICADORES: MORTALIDADE Mortalidade Infantil C.M.I.= Nº óbitos em <1ano em determinada área e período x 1.000 Nº de nascidos vivos na mesma área e período Mortalidade Causa C.M.C.= Nº de óbitos p/ determinada causa, no período x 100mil População da mesma área e período • INDICADORES: LETALIDADE: Fatalidade ou ainda, taxa de letalidade relaciona o número de óbitos por determinada causa e o número de pessoas que foram acometidas por tal doença. Esta relação nos dá ideia da gravidade do agravo, pois indica o percentual de pessoas que morreram por tal doença e pode informar sobre a qualidade da assistência médica oferecida à população. TL = Nº óbitos pela doença em determinada área e período x 100 ou 1000 Nº total de pessoas com a doença na mesma área e período MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS DO ESTUDO DO PROCESSO SAÚDE DOENÇA Profa. Débora Viegas deboracvlima@gmail.com Modelos em Epidemiologia • Modelo Biomédico: Doença desajuste ou falha orgânica ocasionada na reação a um estímulo a cuja ação o organismo está exposto. Etiopatogenia: – Infecciosas ou não infecciosas Duração: – Agudas ou crônicas Modelos em Epidemiologia • Modelo Biomédico: Vantagens do modelo Desvantagens do modelo Concentrar-se em partes cada vez menores do corpo. Em alguns países utilizam-se indistintamente os termos medicina complementar, medicina alternativa ou medicina não convencional, e medicina tradicional, desenvolvimento inicial da prática médica em conjunto a cura. Explicação de doenças associadas ao empirismo. Reduzir a saúde a um funcionamento mecânico. A medicina tradicional é o total de conhecimento técnico e procedimentos baseado nas teorias. Crenças e as experiências de diferentes culturas sejam ou não explicáveis pela ciência. O motivo da exclusão do fenômeno da cura Desajustamento ou falha nos mecanismos de adaptação do organismo ou uma ausência de reação aos estímulos a cuja ação está exposto. Modelos em Epidemiologia • Modelo Processual: Processo saúde-doença ou história natural da doença. Meio externo e meio interno Risco Modelos em Epidemiologia • Modelo Processual: Vantagens do modelo Desvantagens do modelo Dar sentido aos diferentes métodos de prevenção e controle de doenças e problemas de saúde. Atitudes e Prática em Saúde; Ciências Sociais. E a expectativa é que a produção do conhecimento epidemiológico possibilite a prevenção. Explicação de doenças cientificamente. Meio externo – atuam agentes e determinantes. Meio Interno – se desenvolve a doença. Haveria o risco de aumentar a desigualdade de acesso ao sistema. Alterações bioquímicas, histológicas e fisiológicas, modelo já desconsiderado. Modelos em Epidemiologia • Modelo Sistêmico: Mudança de qualquer elemento provoca mudança no estado dos demais elementos Ecossistema Processo saúde-doença Modelos em Epidemiologia • Modelo Sistêmico: Vantagens do modelo Desvantagens do modelo Papel do Doente; Doença; Conhecimentos. Atitudes e Prática em Saúde; Ciências Sociais. Conhecimento sobre o conjunto formado por agente patogênico, suscetível e ambiente. Explicação de doenças cientificamente. O uso do modelo suscetível é aquele em que a doença se desenvolverá e terá oportunidade de se manifestar clinicamente. Reduzir a saúde a um funcionamento mecânico. Epidemia está relacionada a quebra no equilíbrio no ecossistema, pensamento errôneo. Haveria o risco de aumentar a desigualdade de acesso ao sistema Disparidades entre as diferentes camadas da população, o que, então, a médio e longo prazo, afeta negativamente sua saúde.
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