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24/03/2015 1 Estruturas de Concreto Armado 1 Reservatório - Torre de Concreto desaba na cidade de Santos – Litoral Paulista - 2010 Aula 05Aula 05 Segurança nas Segurança nas Estruturas e Estados Estruturas e Estados LimitesLimites Professor : Marcos Honorato Universidade de Brasília: Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Departamento de Engenharia Civil e Ambiental -- ENCENC Estruturas de Concreto Armado 1 Introdução Introdução Uma estrutura oferece segurança quando ela é capaz de suportar todas as açõesela é capaz de suportar todas as ações, com intensidades e combinações mais desfavoráveis possíveis, ao longo de sua vida útil, sem, contudo atingir a ruptura ou um estado que impeça sua utilização. S i d fi id é t lit ti j é b i N Colapso Estrutural em Xangai – Julho de 2009 Segurança assim definida é meramente qualitativa, ou seja, é boa ou ruim. No intuito de quantificar a segurança das construções, foram desenvolvidos diferentes métodos de cálculo ao longo dos tempos. Os primeiros métodos que surgiram eram empíricos, baseados nas obras já executadas com sucesso. 2Aula 05 24/03/2015 2 Estruturas de Concreto Armado 1 Noção intuitiva de segurança: A estrutura é segura se apresenta garantias que não serão atingidos estados queque não serão atingidos estados que caracterizem desempenho inaceitável durante sua vida útil. Estados mais comuns de desempenho inaceitável: Hanshin Expressway collapsed during the Kobe earthquake on January 17, 1995 Manifestações excessivas de fissuras, flechas, recalques e vibrações, na estrutura, edificação ou em seus elementos componentes. A noção intuitiva de segurança é subjetivaA noção intuitiva de segurança é subjetiva e insuficiente tecnicamente!e insuficiente tecnicamente! 3Aula 05 Estruturas de Concreto Armado 1 Uma estrutura é segura se durante sua vida útil: a) Mantém as características originais de projeto, com custo razoável de manutenção. Segurança: conceito da Engenharia Estrutural ) g p j , ç ➥ custo da manutenção estrutural: depende do tipode edificação, da agressividade ambiental e dos níveis de proteção, devendo sua avaliação ser feita nos projetos arquitetônico e estrutural, com a concordância expressa do proprietário da obra. b) Sob utilização normal: não apresenta falsos sinais de alarme ou aparência que cause inquietação aos usuários e suspeitas quanto à segurança . ã b l d !➥ não basta a estrutura ser segura, ela deve aparentar segurança! c) Sob utilização inadequada: apresenta sinais visíveis de estados eventuais de perigo (flechas, fissuras, etc.) ➥ sob risco de ruptura, a estrutura deve dar aviso!sob risco de ruptura, a estrutura deve dar aviso! 4Aula 05 24/03/2015 3 Estruturas de Concreto Armado 1 Não existe segurança absoluta! Qualquer estrutura, mesmo bem calculada e executada, pode sofrer colapso, por utilização incorreta (cargas acima do previsto, proteção inadequada ao ambiente, etc) ou por acidente. Conceitos imprecisos (de leigos) Conceitos técnicos (da Engenharia Estrutural) Segurança plena ao colapso Probabilidade pré-fixada de colapso, compatível com a natureza da edificação etc) ou por acidente. Ruptura sem aviso = Ruptura frágilRuptura sem aviso = Ruptura frágil Segurança plena à ruptura Ruptura segura ➩ com aviso 5Aula 05 Estruturas de Concreto Armado 1 AvaliaçãoAvaliação dada segurançasegurança - Métodos determinísticos – A segurança é estabelecida com base nas experiências passadas. Seus parâmetros de segurança são simplesmenteexperiências passadas. Seus parâmetros de segurança são simplesmente assumidos em determinados valores, empiricamente. - Métodos probabilísticos – Levando-se em conta uma série histórica, considera- se as probabilidades de cada parâmetro envolvido na segurança da estrutura ser ultrapassado. A partir daí, obtém-se os parâmetros de segurança. Considerando-se a dificuldade de obtenção de dados para análise estatística e cálculo de probabilidades para TODOS os parâmetros envolvidos na segurança de uma estrutura, um é â í ã ãmétodo misto, onde os parâmetros possíveis, são calculados estatisticamente e, onde não for possível, são estabelecidos por base em experiências passadas, recai-se em: Métodos semi-probabilístico. Que são os adotados pela maioria das normas atuais. 6Aula 05 24/03/2015 4 Estruturas de Concreto Armado 1 Atualmente, no Brasil, trabalha-se com o conceito probabilístico de segurança. A idéia básica desse novo método em relação aos conceitos antigos é bastante diferente: nenhuma estrutura possui segurança absoluta; por maiores que sejam os cuidados tomados, sempre haverá uma b bilid d d í A i b j ti t t t l i i i i d t à l dprobabilidade de ruína. Assim, cabe ao projetista estrutural minimizar o risco de ruptura, à luz de critérios e métodos racionais. A crítica fundamental que se faz aos métodos mais antigos é em função de sua característica determinista, quando na realidade a geometria da estrutura, as resistências dos materiais e as ações atuantes são grandezas aleatórias. Desse modo, os métodos probabilísticos substituem os coeficientes globais de segurança (valores deterministas) por uma probabilidade de ruína. Pela natureza aleatória de todos os parâmetros envolvidos na análise estrutural e por não se dispor de dados estatísticos a respeito do comportamento das ações, solicitações, geometria, aliados ao não perfeito conhecimento do comportamento real de estruturas de maior complexidade, permite-se usar um método semi-probabilístico. 7Aula 05 Estruturas de Concreto Armado 1 Métodos de avaliação da segurança Entre os métodos mais comuns pode-se citar: - Método das tensões admissíveis ou método do coeficiente de segurança interno; í é(Determinístico) – Utilizado pela Norma Brasileira até 1977 - Método da ruptura ou método ou método do coeficiente de segurança externo; (Determinístico) -Método dos estados limites; (Semi-probabilístico) – Utilizado pela norma brasileira desde 1978 8 Viaduto desaba na Avenida Pedro I, próximo à Lagoa do Nado, região da Pampulha, em BH, 2014. Aula 05 24/03/2015 5 Estruturas de Concreto Armado 1 Método das tensões admissíveis ( Determinístico ) Historicamente, o método das tensões admissíveis foi a primeira tentativa técnica de quantificação da segurança. A idéia básica desse método consiste na aplicação de umquantificação da segurança. A idéia básica desse método consiste na aplicação de um coeficiente interno, (γi>1), na tensão de ruptura do material (σr), obtendo-se assim a tensão admissível do mesmo (σadm): Desse modo, a maior tensão de trabalho (σr), obtida com as cargas de serviço (trabalho), não deverá ultrapassar a (σadm): 9Aula 05 Estruturas de Concreto Armado 1 Método dos Estados Limites ( Semi-probabilístico ) É um método empírico-estatístico (híbrido), correspondente a um meio termo: continuam-se parcialmente com valores empíricos, baseados na tradição, como nos métodos antigos, contudo,parcialmente com valores empíricos, baseados na tradição, como nos métodos antigos, contudo, introduzem-se dados estatísticos e conceitos probabilísticos na medida do possível, a saber: ● Majoram-se as ações e os esforços solicitantes, de modo que a probabilidade destes valores serem ultrapassados seja pequena. Os esforços solicitantes majorados (ou ações) são chamados de esforços solicitantes de cálculo; ● Minoram-se as resistências dos materiais, de modo que seja pequena a probabilidade dos valores reais descerem até esse ponto. As resistências reduzidas são ditas de resistências de cálculo; ● Equaciona-se a situação de ruína, os estados limites, supondo que os esforços solicitantes de cálculo (ou ações) alcancem as resistências de cálculo. 10Aula 05 24/03/2015 6 Estruturas de Concreto Armado 1 Método Semi-ProbabilísticoRepresentação esquemática do método semi-probabilístico 11Aula 05 Estruturas de Concreto Armado 1 ESTADOS LIMITES São estados a partir dos quais a estrutura apresenta desempenho inadequado às finalidades da construção. Na análise das estruturas de concreto devem ser verificados os estados limites atender todas as necessidades para as quais foi projetada, ao longo de sua vida útil últimos e os estados limites de serviço. Depreende-se naturalmente dos requisitos esperados para uma edificação, que a mesma deva reunir condições adequadas de segurança, funcionalidade e durabilidade, de modo a Quando uma estrutura deixa de atender a qualquer um desses três itens, diz-se que ela atingiu um Estado Limite. 12 Qual o estado dessa estrutura? Aula 05 24/03/2015 7 Estruturas de Concreto Armado 1 Estados limites últimos – E.L.U (item 10.3) São estados que pela sua simples ocorrência determinam a paralisação, no todo ou em parte, do uso da construção. Estão relacionados ao colapso, ou a qualquer outra forma de ruína estrutural, que determine a pa alisação do so da est t aparalisação do uso da estrutura. ● Estado limite último da perda do equilíbrio da estrutura, admitida como corpo rígido; ● Estado limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou em parte, devido às solicitações normais e tangenciais, admitindo-se a redistribuição de esforços internos, desde que seja respeitada a capacidade de adaptação plástica definida na seção 14 da NBR 6118:2014, e admitindo-se, em geral, as verificações separadas das solicitações normais e tangenciais;tangenciais; ● Estado limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou em parte, considerando os efeitos de segunda ordem; ● Estado limite último provocado por solicitações dinâmicas; ● Estado limite último de colapso progressivo; 13Aula 05 Estruturas de Concreto Armado 1 Estados limites de serviço – E.L.S (item 10.4) São estados que pela sua ocorrência, repetição ou duração causam efeitos estruturais que não respeitam as condições especificadas para o uso normal da construção, ou que são indícios de comprometimento da durabilidade da estrutura. Estão relacionados à durabilidade e aparência das estruturas, ao conforto do usuário e à boa utilização funcional das mesmas. ● Estado limite de formação de fissuras: é o estado em que se inicia a formação de fissuras; ● Estado limite de abertura de fissuras: é o estado em que as fissuras se apresentam com aberturas iguais aos máximos especificados na NBR 6118:2014;aberturas iguais aos máximos especificados na NBR 6118:2014; ● Estado limite de deformações excessivas: é o estado em que as deformações atingem os limites estabelecidos para a utilização normal dados na NBR 6 6118:2014; ● Estado limite de vibrações excessivas: é o estado em que as vibrações atingem os limites estabelecidos para a utilização normal da construção. 14Aula 05 24/03/2015 8 Estruturas de Concreto Armado 1 E.L.S E.L.U 15Aula 05 Estruturas de Concreto Armado 1 Assim para que seja garantida a segurança é necessário estabelecer os estados limites, ou seja, verificar que não ocorra a ruptura dos materiais e o colapso da estrutura (estados limites últimos) e, que sejam mantidas as características apropriadas ao bom funcionamento da obra, tais como flecha máxima nas vigas e abertura máxima de fissuras no concreto armado (estado limite deflecha máxima nas vigas e abertura máxima de fissuras no concreto armado (estado limite de utilização = estado limite de serviço ). O não atendimento dos estados limites de utilização podem inviabilizar o uso da construção. Por exemplo, a flecha excessiva em pontes ferroviárias pode impedir a passagem de trens ou a fissuração com aberturas excessivas em caixas d’água de concreto podem comprometer sua estanqueidade. 16Aula 05 24/03/2015 9 Estruturas de Concreto Armado 1 Ações e Solicitações Numa estrutura sob estados de tensão, tem-se: Ação: qualquer influência ou conjunto de influências que produzam estados de Na prática: Ações = Causasinfluências que produzam estados de tensões na estrutura ➥ ações permanentes, variáveis ou acidentais ➥ deformações impostas. Resposta pode ser linear ou não linear Solicitação: qualquer esforço solicitante ou conjunto de esforços decorrentes das ações atuantes na estrutura ➥ forças : normal e cortante ➥ momentos fletor e torçor. Solicitações = Efeitos gerados pelas ações (diagramas de forças e momentos) Teoria das estruturas Resposta pode ser linear ou não linear Esforços Internos: qualquer esforço interno ou conjunto de esforços internos decorrentes de esforços externos. ➥ tensões : normal e de cisalhamento ➥ deformações: normais, tangenciais e angulares Resistência dos Materiais Esforços Internos = Efeitos gerados solicitações (tensões e deformações) 17Aula 05 Estruturas de Concreto Armado 1 AÇÕES Na análise estrutural deve ser considerada a influência de todas as ações que possam produzir efeitos significativos para a segurança da estrutura em exame levando seproduzir efeitos significativos para a segurança da estrutura em exame, levando-se em conta os possíveis estados limites últimos e os de serviço. Para cada tipo de construção, as ações a serem consideradas devem respeitar suas peculiaridades e as normas a ela aplicável. Em função de sua variabilidade no tempo, as ações a considerar classificam-se em: ● Ações permanentes; ● Ações variáveis; ● Ações excepcionais. 18Aula 05 24/03/2015 10 Estruturas de Concreto Armado 1 Ações Permanentes (item 11.3) São as que ocorrem com valores praticamente constantes, ou com pequena variabilidade em torno de sua média, durante toda a vida da construção. Devem ser consideradas com seus valores representativos mais desfavoráveis para a segurança. São subdivididas em: ações permanentes diretas e indiretas. Ações permanentes diretas Peso próprio, elementos fixos, instalações permanentes e empuxos de terra. Ações permanentes Ações permanentes indiretas 19Aula 05 Deformações impostas, deslocamentos de apoio, imperfeições geométricas e protensão. Estruturas de Concreto Armado 1 Ações Variáveis (item 11.4) São aquelas que variam de intensidade de forma significativa em torno de sua média, ao longo da vida útil da construção. São classificadas em diretas, indiretas e dinâmicas. Ações Variáveis Ações Variáveis Diretas Ações Variáveis Cargas acidentais, ação de vento e agua. Variações de temperatura e ações Indiretas Ações variáveis durante a construção ( Ação variável direta ): A verificação de cada uma das fases da construção deve ser feita considerando a parte da estrutura já executada e as estruturas provisórias auxiliares com os respectivos pesos próprios. Além disso, devem ser consideradas as cargas acidentais de execução. 20Aula 05 p ç dinâmicas 24/03/2015 11 Estruturas de Concreto Armado 1 Ações Excepcionais (item 11.5) São ações de duração extremamente curta e com muito baixa probabilidade de ocorrência ú ã ãdurante a vida útil da construção. Devem ser consideradas no projeto se seus efeitos não puderem ser controlados por outros meios. São exemplos os abalos sísmicos, as explosões, os incêndios, choques de veículos, enchentes, etc. 21Aula 05 Estruturas de Concreto Armado 1 VALORES CARACTERÍSTICOS DAS GRANDEZAS DE INTERESSE NO PROJETO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO 22Aula 05 24/03/2015 12 Estruturas de Concreto Armado 1 Conceito Valores característicos de uma grandeza de interesse no projeto são valores fixados com uma margem adequada de segurança, para que nãog q g ç p q sejam ultrapassados por valores mais desfavoráveis na estrutura em uso. • Resistências dos materiais: ➥ Considera as características de uniformidadedo material, a dispersão de resultados dos ensaios no controle tecnológico, e fixa-as em valores mínimos aceitáveis Referem-se a: mínimos aceitáveis. • Ações: ➥ Considera a incerteza na estimativa dos valores das cargas e fixa-as em valores probabilisticamente difíceis de serem ultrapassados. Estruturas de Concreto Armado 1 Valores característicos das ações A Norma Brasileira NBR 6120 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações apresenta valores a serem considerados para pesos de diversos materiais de construçõesapresenta valores a serem considerados para pesos de diversos materiais de construções bem como as sobrecargas a serem utilizadas em diversas construções/ambientes. Sobrecargas Excessivas Loja Só Reparos 24Aula 05 Loja Só Reparos (SQN 404 – Brasília) 24/03/2015 13 Estruturas de Concreto Armado 1 Valores característicos das resistências A resistência característica do concreto (fck), é considerada como sendo o valor que tem 95% ãde probabilidade de ser igualado ou superado, em uma distribuição normal. 25Aula 05 Estruturas de Concreto Armado 1 VALORES DE CÁLCULO DAS GRANDEZAS DE INTERESSE NO PROJETO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO 26Aula 05 24/03/2015 14 Estruturas de Concreto Armado 1 Coeficientes de ponderação das ações Os coeficientes de ponderação são agentes modificadores dos valores característicos (ou representativos) das ações (ou solicitações) e das resistências dos materiais. Eles representam, de certo modo, uma medida das incertezas existentes na análise estrutural e no comportamento dos materiais.medida das incertezas existentes na análise estrutural e no comportamento dos materiais. Valores característicos são grandezas que apresentam uma probabilidade pré-definida de serem ultrapassados em seu sentido desfavorável. As ações devem ser majoradas pelo coeficiente de ponderação γf , obtido pelo produto de três outros : γ considera a variabilidade das açõesγf1 – considera a variabilidade das ações. γf2 – considera a simultaneidade das ações (γf2 = ψ0 ou ψ1 ou ψ2) (ver Tabela ). γf3 – considera os possíveis erros de avaliação dos efeitos das ações, seja por desvios gerados nas construções, seja por deficiência do método de cálculo empregado. 27Aula 05 Estruturas de Concreto Armado 1 Os valores dos coeficientes de ponderação das ações, para o estado limite último, são apresentados na Tabela abaixo (NBR-6118 item 11.7.1): Coeficiente de Ponderação para o ELU 28Aula 05 24/03/2015 15 Estruturas de Concreto Armado 1 Coeficiente de Ponderação para o ELS Em geral, o coeficiente de ponderação das ações para o ELS é tomado igual a γf2 , assumindo-se valor unitário para os outros dois, sendo que este tem valor variável de acordo com a verificação desejada , conforme a seguir, sendo os valores dos fatores de redução ψ1 e ψ2 referentes às combinações de serviço, temos: γf2 = 1, para combinações raras; γf2 = ψ1 , para combinações freqüentes ; γf2 = ψ2 , para combinações quase-permanentes. 29Aula 05 Estruturas de Concreto Armado 1 Valores do coeficiente γf2 para ações varáveis - ELU Onde: 1 – Edifícios residenciais. 2 – Edifícios comerciais, de escritórios, estações e edifícios públicos. Sendo: ψ0 - Fator de redução de combinação para o ELU ;ψ1 - Fator de redução de combinação freqüente para o ELS ;ψ2 - Fator de redução de combinação quase-permanente para o ELS ; 30Aula 05 24/03/2015 16 Estruturas de Concreto Armado 1 COMBINAÇÕES DAS AÇÕES (item 11.6) Um carregamento é definido pela combinação das ações que têm probabilidade não d í l d t i lt t b t t d t í ddesprezível de atuarem simultaneamente sobre a estrutura, durante um período pré-estabelecido. Essas combinações devem ser feitas de diferentes maneiras, de forma que possam ser determinados os efeitos mais desfavoráveis para a estrutura. Segundo o item 11.8.2 da NBR-6118, a verificação da segurança aos estados limites últimos é feita em função das combinações últimas, que são classificadas conforme segue: ● Combinações últimas normais; ● Combinações últimas especiais ou de construção e ● Combinações últimas excepcionais. 31Aula 05 Estruturas de Concreto Armado 1 TIPOS DE COMBINAÇÕES Combinações Últimas C bi õ Últi N i- Combinações Últimas Normais Fd = γg . Fgk + γεg . Fεgk + γq .[ Fq1k +Σ ψ0j . Fqjk ] + γεq . ψ0ε . Fqk Onde: Fd – valor de cálculo das ações para combinação última; Fgk – representa as ações permanentes diretasgk p a a açõ p a d a Fεk – representa as ações permanentes indiretas , como retração Fεgk , e variáveis como temperatura Fqk. Fqk – representa as ações variáveis diretas das quais Fq1k é escolhida como principal. γg , γεg , γq , γεq – São dados na tabela 11.1 (item 11.7.1) 32Aula 05 24/03/2015 17 Estruturas de Concreto Armado 1 -Combinações Últimas Especiais ou de Construção Neste caso, vale a mesma combinação anterior, tendo os termos os mesmo significados. A diferença é que ψ0 pode ser substituído por ψ2 quando a atuação da ação principal Fq1kψ0 ψ2 q1k tiver duração muito curta. - Combinações Últimas Excepcionais Fd = γg . Fgk + γεg . Fεgk + Fq1exc. + γq . Σ ψ0j . Fqjk + γεq . ψ0ε . Fqk Fq1exc. – é a ação excepcional. 33Aula 05 Estruturas de Concreto Armado 1 34Aula 05 24/03/2015 18 Estruturas de Concreto Armado 1 Combinações de Serviço Combinação Quase Permanentes de Serviço: Podem atuar durante grande parte do í d d id d t t ifi ã d á i ifi ã dperíodo da vida da estrutura e sua verificação pode ser necessária na verificação do estado limite de deformação excessiva. Ex: utilização no ELS-DEF. Combinação Freqüente de Serviço: se repetem muitas vezes durante o período de vida da estrutura e sua consideração pode ser necessária na verificação dos estados limites de formação de fissuras, abertura de fissuras e dos estados limites de deformações excessivas decorrentes do vento ou temperatura (comprometimento das vedações). Combinação Raras de Serviço: ocorrem algumas vezes durante o período de vida da estrutura e sua consideração pode ser necessária no estado limite de formação de fissuras. 35Aula 05 Estruturas de Concreto Armado 1 Combinações de Serviço Combinações Quase-Permanentes de Serviço Fd,ser = Σ Fgi,k + Σ ψ2j . Fqj,k Combinações Freqüentes de Serviço Fd,ser = Σ Fgi,k + ψ1. Fq1,k + Σ ψ2j . Fqj,k Combinações Raras de Serviço Fd,ser = Σ Fgi,k + Fq1,k + Σ ψ1j . Fqj,k 36Aula 05 24/03/2015 19 Estruturas de Concreto Armado 1 37Aula 05 Estruturas de Concreto Armado 1 Coeficientes de Ponderação das Resistências O coeficiente de minoração, (γm), aplicado sobre as resistências dos materiais no sentido de reduzi-las, tem por objetivo levar em consideração diferentes aspectos relacionados aos, p j ç p materiais e processos construtivos. Esse coeficiente é expresso da seguinte forma: Onde: γm1 - Variabilidade da resistência dos materiais envolvidos; γm2 - Diferença da resistência do material na estrutura e nos corpos-de-prova; γm3 - Desvios gerados na construção e as aproximações feitas em projeto do ponto de vista das resistências. 38Aula 05 24/03/2015 20 Estruturas de Concreto Armado 1 Coeficientes de ponderação das resistências 39Aula 05 Estruturas de Concreto Armado 1 Simbologia e especificações fyk , resistência característica do aço ao escoamento; f i tê i d ál l d t f /1 15fyd , resistência de cálculo do aço ao escoamento, fyk /1,15; fyck , resistência característica do aço à compressão, se não houver determinação experimental, fyck = fyk; fycd , resistência de cálculo do aço á compressão, fyck /1,15; y , deformação específica ao escoamento do aço; yd , deformação específica de cálculo ao escoamento do aço. Es , módulo de deformação longitudinal. 40Aula 05 24/03/2015 21 Estruturas de ConcretoArmado 1 Exercício Proposto – Determinar o diagrama de momentos fletores da viga de um edifício comercial, apresentada abaixo, considerando a combinação normal última e combinação quase-permanente , frequente e rara de serviço;ç q p , q ç ; Obs: Considere que g1 e g2 são ações permanentes diretas enquanto q1 e q2 são ações variáveis diretas. g2 = 80 kN q1 = 8 kN/m q2 = 100 kN 1 20 kN/ C 3 m 3 m g1 = 20 kN/m 2 m 3 m BA 41Aula 05
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