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terrorismo e violencia enade

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VIOLÊNCIA E TERRORISMO
Nossos objetivos nesse encontro:
•	Apresentar ao aluno as temáticas abordadas nas questões da prova do ENADE, buscando facilitar seu entendimento, a partir da reunião de temas conexos, a fim de facilitar sua compreensão.
•	Levar o aluno à reflexão e a discutir de forma argumentativa os temas relacionados ao componente de Formação Geral, ligados aos temas relativos à violência e ao terrorismo como fatos de nosso tempo.
TERRORISMO
A definição do termo "terrorismo" é muito ambígua, até mesmo no âmbito dos organismos internacionais como a ONU. O exemplo desta ambiguidade é manifestada nas Resoluções do Conselho de Segurança da ONU e da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre o tema que, na maioria das vezes, são apresentadas e aprovadas à medida que vão ocorrendo atos terroristas em vários países.
canstockphoto.com.br
São atos ou ações reiteradas para criar pânico e medo na população; 
Possuem um grau avançado de violência indiscriminada contra civis; 
O caráter de anomalia, e; 
o fim político da ação ou seja, a conduta delituosa contra a política vigente.
Chegou-se a esta conclusão pela análise do "modus operandi" utilizado, notadamente na década de 70 e 80 na Irlanda do Norte, Espanha, e na Itália onde eram utilizados artefatos explosivos, em prédios e veículos, eliminação de pessoas, destruição de veículos por meios incendiários, sequestros, dentre outros crimes. 
coisaparecida.com
cinegarimpo.com.br
bairrodooriente.blogspot.com
E a motivação de todos, não foi diferente: 
Na Espanha, o ETA, que significa "Liberdade para a Terra Basca", nasceu de um grupo de jovens radicais que apresentaram cinco condições a serem atendidas pelo Estado, entre elas a reforma da Constituição Espanhola em troca do abandono dos atos de violência. 
O conflito na Irlanda do Norte foi por direitos civis. 
Na Itália, um grupo de estudantes se insurgiram contra as privações econômicas e sociais partindo para a violência.
 Na Alemanha, em 1967 estudantes ativistas desiludidos com a esquerda constitucional deram origem ao grupo conhecido como a gangue de Baader- Meinhof.
TERRORISMO NA AMERICA LATINA
Muitas pessoas não tomaram conhecimento, mas, na América Latina, também ocorreram atos terroristas de extrema violência e por semelhantes causas. No Peru, o grupo conhecido como Sendero Luminoso justificava suas atrocidades como necessárias à luta para conquistar o poder num país de exploradores da classe operária e trabalhadora. 
militanciaviva.blogspot.com
Na Argentina, o terrorismo teve início com um grupo denominado Montoneros, após o colapso de promessas de políticos populistas como o casal Peron e Isabelita. Na Colombia, os grupos terroristas FARC, ELN e M-19 agiam para a derrubada do governo e a tomada do poder além da proteção aos negócios resultantes do tráfico de drogas. 
revista.cinedocumental.com.ar
Enfim, como aborda a inteligência americana 
"É nas nações incapazes de satisfazer as expectativas dos seus cidadãos e de resolver os conflitos entre suas populações que a violência irrompe com mais ferocidade e frequência".
O caso do Brasil é sui generis
Embora nossa Carta Magna repudie as ações terroristas e as considere crime inafiançável e insusceptível de graça ou anistia (artigo 4º e 5º da Constituição Federal) não existe tipificação penal para o termo, ou seja, não há descrição da conduta punível e portanto, nenhuma pessoa poderá ser enquadrada pela prática do crime de "terrorismo". 
Se o fosse, o ato seria considerado inconstitucional, pois fere o preceito da Reserva Legal o qual proíbe vagas incriminações. Retirado do site: http://www.defesanet.com.br/mout/noticia/979/VIOLENCIA-E-TERRORISMO
cineclubemovimenta.blogspot.com
Não se combate a ação terrorista, suposta ou verdadeira, com outras ações terroristas. 
O Estado tem que ter a obrigação de agir seguindo as leis, a Constituição, o direito internacional, aqueles elementos que a humanidade vem construindo ao longo de séculos e que nos permitem a identificação como cidadãos, como países civilizados.
(Cristovão Buarque)
No Brasil do período da ditadura militar (1964-1985), por exemplo, a sociedade presenciou as modalidades de terrorismo de Estado e dos grupos guerrilheiros de esquerda.
rededemocratica.org
O atentado do riocentro
blogs.estadao.com.br
24anos da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
15
15
A “Redentora” foi um golpe.
16
A gradual distensão do regime
Neste ponto vamos analisar o denominado processo de "distensão", iniciado por Ernesto Geisel e continuado por João Figueiredo, como uma "saída" para que as Forças Armadas se retirassem dignamente do poder. 
Por intermédio da adoção de um conjunto de medidas políticas liberalizantes, cuidadosamente controladas pelo regime, foram tomadas medidas tais como a suspensão parcial da censura prévia aos meios de comunicação e a revogação gradativa de alguns dos mecanismos mais explícitos de coerção legal presentes no conjunto das leis em vigor, que cerceavam as liberdades públicas e democráticas e os direitos individuais e constitucionais.
 
O bêbado e o equilibrista
João Bosco e Aldir Blanc
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona de um bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E nuvens, lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Pra noite do Brasil, meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora a nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarices
No solo do Brasil
Mas sei que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha
Pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar
Betinho, irmão do Henfil
Sociólogo, fundador do Movimento Ação da Cidadania contra Fome e a Miséria (1935-1997)
A sociedade se mobiliza pela democracia
Foto: Comício das Diretas Já, Praça da Sé/SP
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Entre os últimos meses de 1983 e abril de 1984, o Brasil foi agitado por um dos maiores movimentos cívicos de sua história: a campanha das “Diretas Já”.
Apesar disso , a emenda das eleições diretas foi reprovada pelo Congresso. O próximo presidente da república seria eleito pelo voto indireto:
 As oposições concordaram em apoiar o nome do governador de Minas Gerais, Tancredo Neves, candidato do PMDB. O candidato governista era o deputado Paulo Maluf, do PDS. 
Diretas Já! Ainda não desta vez...
A presença das massas populares nos comícios das Diretas apontava para a radicalização do processo de redemocratização - perspectiva que não nteressava nem à direita nem à articulação centrista. Por isso, no momento crucial da campanha das Diretas, os principais políticos do centro abandonaram a esquerda e uniram-se aos militares e à direita, aceitaram a eleição pelo Colégio Eleitoral. (Plínio de Arruda Sampaio)
Período pré-constituinte - grande debate: 
A Assembléia Constituinte pedida pela "Carta dos Brasileiros ao Presidente da República e ao Congresso Nacional", escrita pelo Professor Goffredo da Silva Telles Jr., em nome do Plenário Pró-Participação Popular na Constituinte, acabou por ser derrotada na Comissão Mista que redigiria a emenda convocatória da Constituinte.
21
Assembléia Constituinte autônoma (exclusiva) ou Constituinte congressual ou Congresso com poderes constituintes. 
A participação popular
O Regimento da Assembléia Nacional Constituinte acolheu o pedido do Plenário Nacional Pró-Participação Popular na Constituinte e admitiu a iniciativa de emendas populares. Por essa via, a população obtinha o direito a uma participação mais direta na elaboração constituinte. 
O direito de apresentar emendas foi uma grande vitória alcançada pela pressão dopovo. 
Nada menos que 122 emendas foram propostas. Essas emendas alcançaram o total de 12.265.854 assinaturas, o que representava, na época, nada menos do que 20% de eleitorado. 
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Eram apresentadas por entidades da sociedade civil e apoiadas por um número mínimo de assinaturas. Deveriam ser apreciadas pela Assembléia e poderiam ser defendidas em Plenário por oradores designados pelas próprias entidades proponentes.
 Milhares de integrantes de delegações circulavam pelo edifício da Assembléia para levar suas propostas e reivindicações aos constituintes. Esses "grupos de pressão" cobriam todo o espectro social da Nação: desde discretos ministros do Supremo Tribunal Federal, diretores da Febraban (Federação Bancos) e das confederações patronais, até numerosas delegações de trabalhadores, indígenas, ex-pracinhas, veteranos da "Batalha da Borracha", jangadeiros, representantes da Pastoral da Criança – uma multidão ruidosa que lotava os corredores, as salas das comissões e as galerias do Plenário, criando um clima de excitação cívica que influenciou enormemente o conteúdo do texto.
23
As Emendas Populares
 A reação burguesa 
	O povo que lotava o recinto da Assembléia tinha ainda forças para colar enormes cartazes com as fotos dos constituintes "traidores do povo", nas ruas e praças das suas cidades.
 Mas a ofensiva popular não resistiu muito tempo.
 Quando os textos produzidos nas Comissões começaram a ser aprovados, na Comissão de Sistematização, os setores mais inteligentes do grande capital, temendo sofrer graves derrotas na votação em Plenário, resolveram virar o jogo. Para isto, promoveram a formação de um grande bloco de constituintes de direita denominado de "Centrão".
(Plínio Arruda Sampaio)
24
Brasília, 04 de setembro de 1988
 Madrugada da sessão final da Assembleia Nacional Constituinte
Foto do portal da Câmara dos Deputados
25
	
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 Na elaboração da Constituição de 1988, o Congresso Nacional transformou-se num imenso fórum de debates, destacando-se parlamentares pertencentes às duas principais correntes de sistemas de governo: presidencialismo e parlamentarismo, cuja definição partiu do próprio povo em PLEBISCITO realizado em 21 de abril de 1993, quando prevaleceu a forma de governo republicano e sistema presidencialista. 
	O ritual das emendas populares repetiu-se nos Estados, por ocasião da discussão das Constituições Estaduais. 
	Nessa oportunidade. grandes temas populares foram novamente discutidos e particularizados no nível das unidades da Federação. 	
	
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	 Depois de exatos 8.955 dias de incertezas institucionais, a contar do dia 31 de março de 1964, o Brasil inaugurava uma nova era. 
 Foram 578 dias de trabalho, incontáveis debates em subcomissões, comissões temáticas, Comissão de Sistematização e plenário, o estudo de 61 mil emendas e dois turnos de votação. 
 A Constituinte encerrou a sua tarefa nos primeiros minutos daquela sexta-feira , 05 de outubro de 1988. Foi aprovada a nova Constituição brasileira. 
	Na sessão de encerramento, o saudoso deputado Ulysses Guimarães, presidente da Assembléia Nacional Constituinte, discursou destacando o seu caráter de Constituição Cidadã, e enfatizando a importância da participação popular em sua elaboração. 
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	Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. 
29
O legado
Editada com 245 artigos e 70 disposições transitórias, a Constituição de 1988 está em vigor até os dias de hoje, contando com 70 emendas, até março de 2012.
Na prática, boa parte dos seus dispositivos ainda depende de regulamentação.
30
Referências
Herkenhoff, João Baptista. Gênese dos
Direitos Humanos, Volume I.
Sampaio, Plínio de Arruda. Para além da ambigüidade - uma reflexão histórica sobre Constituição de 1988, retirado do site: www.urca.br/ered2008/CDAnais/pdf/Convidados/Plinio_SAMPAIO.pdf .
Sites interessantes:
contextopolitico.blogspot.com/2008_03_31_archive.html - 879k 
www.youtube.com/watch?v=qpks7tGDCXc
www.pstu.org.br/jornal_materia.asp?id=1755&ida=0 - 28k
www.scielo.br/pdf/rbh/v24n47/a03v2447.pdf 
31
Assim concluímos
nossa sequência de encontros preparatórios para a Formação Geral do exame do ENADE.
Foi bom demais estar com vocês ao longo destas 11 semanas. 
Desejo a todos um excelente exame.
ENADE nota 5!!!

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