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PREPARAV2 Historia do Direito Brasileiro

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HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO
Profª. Marcelo Machado Costa Lima
A Primeira República
“O povo assistiu àquilo bestializado,  atônito, surpreso, sem conhecer o que significava..” (Aristides Lobo)
A República da Espada (1889-1894)
Consolidar a “república” como forma de governo pela espada: a superação das revoltas e o papel dos militares no período;
institucionalizar constitucionalmente a República;
governar provisoriamente o país, com proposta de alterações no campo econômico.
História do Direito Brasileiro
O Direito na República Velha 
​
A Constituição de 1891
portaldoprofessor.mec.gov.br
O Código Penal de 1890
A influência da abolição à escravatura no novo
código: o preconceito contra os ex-cativos (v.g. 
capoeira);
 
A maioridade penal a partir dos 9 anos de idade;
O fim das penas de morte e de caráter perpétuo;
Atecnia e incompletude: o fracasso do ordenamento 
penal de 1890.
A Constituição dos Estados Unidos do Brasil de 1891 e a inegável influência da Carta Americana
Adoção do federalismo presidencialista;
A separação Estado/Igreja;
O voto direto, universal, mas aberto;
A grande naturalização;
Criação do Supremo Tribunal Federal;
Eleição dos membros do Congresso 
(deputados e senadores);
Os direitos fundamentais na Constituição de 1891
Igualdade perante à lei (desconhecendo privilégios de nobreza);
Adoção do Estado laico (v.g. ensino, casamento civil, cemitérios, proibição de subvenções à igrejas, etc.) e liberdade religiosa;
Livre manifestação de pensamento pela imprensa ou pela tribuna;
Garantias penais e o surgimento do habeas corpus em sede constitucional
Da consolidação à República Oligárquica
A República do Café-com-leite e o papel preponderante das oligarquias paulista (cafeicultora) e mineira (maior colégio eleitoral);
O Coronelismo e os mecanismos de controle do poder: o voto aberto (voto de cabresto), os currais eleitorais e o clientelismo em um país eminentemente rural sistema de manutenção de poder pactuado entre as esferas central e locais.
Traços da sociedade brasileira na República Velha
Preconceito racial e o ideal de “embranquecimento” pelas elites;
Autoritarismo, machismo e desigualdade social;
Baixíssimo nível de educação para a grande maior parte do corpo social;
Incipiente projeto (originário na República) de industrialização e suas previsíveis consequências (movimentos operários e reação autoritária
 das elites).
A República Oligárquica
A República do Café-com-leite e o papel preponderante das oligarquias paulista (cafeicultora) e mineira (maior colégio eleitoral);
O “coronelismo” e os mecanismos de controle do poder: o voto aberto (voto de cabresto), os currais eleitorais e o clientelismo em um país eminentemente rural sistema de manutenção de poder pactuado entre as esferas central e locais.
Código Civil de 1916 – a (tardia) superação das Ordenações Filipinas
De Teixeira de Freitas a Clóvis Beviláqua: 
o (demorado) cumprimento da promessa 
estabelecida pela Constituição de 1824; 
Propriedade 
 Contrato a partir de uma visão “liberal” à brasileira
 Família
A decadência da República Oligárquica e o advento da Era Vargas 
Dimensões inter-relacionáveis:
No plano das mentalidades, o surgimento de novas visões que desafiam o ideário imposto pelas elites oligárquicas: o centralismo, o nacionalismo, o autoritarismo, o antiliberalismo, o ataque às visões conservadoras reinantes no período.
No plano político, a ruptura da política do café-com-leite e a cisão entre as oligarquias.
No plano econômico, a crise econômica e seu agravamento com o crack da Bolsa de Nova York.
A Era Vargas e as características do período
Centralização do poder;
Apoio à industrialização;
Apoio das classes trabalhadoras; 
Intervenção nos sindicatos;
Autoritarismo;
Populismo;
Visão nacionalista.
O Direito na Era Vargas: o Código Eleitoral
Características do Código:
Voto universal e secreto aos maiores de 21 anos;
Extensão do direito de voto às mulheres, embora não obrigatório (e ainda repleto de condições limitadoras);
Estabelecimento da representação classista;
Criação da Justiça Eleitoral (Tribunal Superior, Tribunais Regionais e juízes eleitorais).
A Constituição de 1934
- Preserva o federalismo presidencialista, retirando do quadro institucional a figura do vice-presidente;
- Prevê o Legislativo a cargo de uma Câmara dos Deputados (com representação classista) e de um Senado com poderes legisferantes reduzidos;
- Consolidação do direito do voto feminino e diminuição da idade mínima para o exercício do voto (18 anos);
- Autoriza a União exercer o monopólio de determinadas atividades econômicas, com base no 
interesse público e estabelece separação entre propriedade do solo e propriedade das riquezas
do subsolo;
- Cria da Justiça do Trabalho
É influenciada pelas Cartas mexicana de 1917, de Weimar de 1919 e espanhola de 1931. Estabelece a constitucionalização dos direitos sociais (os chamados direitos fundamentais de 2ª Geração);
 - Propõe nova organização político-social brasileira: a incorporação dos anseios centralizadores dos tenentes, mas também dos princípios liberais e democráticos almejado pelas oligarquias do Centro-sul;
Era Vargas: o Estado Novo
A instabilidade política e o pretexto para a permanência de Vargas no poder com a instalação do (autoritário) Estado Novo. 
 A Constituição de 1937 e a hipertrofia do Poder Executivo. 
Inspiração: Carta polonesa de 1935, Carta del Lavoro de 1927 (Itália) e Carta Portuguesa de 1933.
Características:
 Baixíssima eficácia dos direitos e garantias individuais (art. 122).
A inexistência de menção a partidos políticos e à Justiça Eleitoral.
Referência à pena de morte. (art. 122, 13)
- Previsão de extinção do Senado e a criação do Conselho Federal.
A ausência do plebiscito legitimador e o exercício do poder de fato sem
representação legislativa.
A ditadura varguista e alguns pontos relevantes
O DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda): o culto à personalidade varguista (o “pai dos pobres”) e o sistema de censura e filtragem dos conteúdos divulgados pelos meios de comunicação e pela classe artística;
A contradição: as conquistas sócio-trabalhistas em um ambiente de forte controle sindical e a proibição de greves;
O papel do Exército: guardião do Estado Novo.
A redemocratização e a Carta de 1946
Fator externo fundamental: alteração do quadro da II Guerra e a consequente alteração no quadro ideológico: a ausência de espaço político para manutenção de um regime autoritário.
- Tendência restauradora das linhas de 1891, com ênfase nas liberdades civis, com manutenção dos direitos fundamentais sociais da Carta de 1934.
 Extensão da obrigatoriedade do voto a todas as mulheres maiores de 18 anos;
 Fortalecimento das atribuições do Poder Legislativo, com extinção de representação profissional no Congresso;
 Reestabelecimento do princípio federalista, com aumento da 
autonomia municipal;
Reconhecimento do direito de greve, com atribuição ao do
Congresso Nacional de produção de regulamentação.
O período democrático e a eleição de Jânio/Jango : a crise que deságua no Golpe Militar
Eurico Gaspar Dutra, novamente Vargas, Juscelino Kubitschek...
O curto governo populista-conservador de Jânio Quadros e a crise institucional;
O temor do perfil “esquerdista-populista” de João Goulart em tempos de polarização ideológica em plena Guerra Fria: esquerda/ direita, nacionalismo/ liberalismo internacionalista.
O Golpe de Estado a partir dos anômalos “Atos Institucionais”
O período Jânio/Jango e a crise deflagradora do Golpe de 64
O curto governo populista-conservador de Jânio Quadros e a crise institucional;
O temor do perfil “esquerdista-populista” de João Goulart em tempos de polarização ideológica em plena Guerra Fria:esquerda/ direita, nacionalismo/ liberalismo internacionalista.
O Golpe de Estado a partir dos anômalos “Atos Institucionais”
Atos Institucionais
AI 1 (abril/64): suspende a eleição direta para Presidente da República, concede ao Presidente o poder de fechar o Congresso Nacional, cassar mandatos e suspender direitos políticos de qualquer pessoa por 10 anos.
AI 2 (outubro/65): institui o bipartidarismo, dando gênese à Aliança Renovadora Nacional (ARENA partido do governo) e ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB, partido que reúne a oposição).
AI 3 (fevereiro/66): suspende as eleições diretas para governadores de estados e prefeitos de capitais.
AI 4 (dezembro/66): reabre o Congresso Nacional e convoca a Assembleia Nacional Constituinte para a elaboração de nova constituição (Constituição de 1967).
Atos Institucionais 
AI 5 (dezembro/68): o mais rigoroso de todos os Atos: estabelece rigorosa mitigação das garantias individuais, principalmente no que se refere ao direitos de ir e vir, liberdade de expressão, liberdade de reunião e liberdade de associação. 
Constituição de 1967/1969
Centralizadora e autoritária, reproduz o momento jurídico-político vivenciado. Embora limite direitos políticos e de manifestação, segue uma linha não tão distante da tradição constitucional brasileira.
Emenda Constitucional nº1/69: há uma nova Constituição?
Altera substancialmente a redação do texto de 1967, adequando-os às medidas de exceção necessárias para o recrudescimento do regime. 
Da distensão do regime à construção democrática
Os anos de chumbo e a progressiva e lenta distensão do regime autoritário;
A redemocratização e o papel da Carta Cidadã de 1988;
O direito brasileiro vigente: o paradoxo de uma legislação progressista no âmbito de um sistema jurídico conservador.

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