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Vinícius Lemos da Gama – 201601154526
Suicidologia
Conforme a Organização Mundial de Saúde e a Associação Internacional de Prevenção do Suicídio, as estimativas dão conta que cerca de 10 a 20 milhões de pessoas tentam o suicídio anualmente, o que significa um milhão de mortes anuais, e mais, este número deverá ascender a três milhões em 2012. 
No Brasil, informa o Ministério da Justiça, a média diária é de 25 mortes por suicídio, cerca de nove mil por ano o que é considerada uma taxa baixa em termos internacionais. 
O que desperta a curiosidade nessas estimativas é que o suicídio acontece mais entre as mulheres. A diferença para os homens é que estes recorrem a meios mais eficazes para cometê-lo. Para entender melhor: meios eficazes seriam aqueles tidos como morte rápida, que variam de tiro a jogar-se em precipício. 
Outra grande preocupação é da psiquiatria, informando que o aumento de suicidas entre os jovens dos 15 aos 25 anos é outra estimativa alarmante. A explicação é que talvez a expectativa de sucesso da juventude ser muito mais intensa em relação a anos anteriores, em face do desespero não suportam o confronto com sua própria realidade associadas às causas da pobreza, desemprego, drogas, isolamento social, problemas mentais e da depressão, além das doenças físicas como câncer e AIDS. 
Afirma a Organização Mundial da Saúde, que é um trágico problema de saúde pública em todo o mundo, pois ocorrem mais mortes por suicídio do que por homicídios e guerras juntos, e seus problemas vão mais além do óbito, quando acontece a devastação emocional, social, econômicas familiares e de amigos, por que antes da consumação, as tentativas provocam lesões, hospitalizações, traumas emocionais e mentais que demandam tratamentos especializados. 
A ONU divulga ainda que não falar sobre o suicídio só aumentam as barreiras em relação ao problema e com isso o número de casos. 
Pensando naqueles que carregam essa tendência cruel, por não buscarem um atendimento fraterno adequado que fale da sua incredulidade, da falta de fé, da dúvida, das ideias materialistas, e acreditando que no futuro não há nada, como se o nada fosse suficiente para oferecer consolação e remédio para acabar o sofrimento do pensamento suicida, se transformam, lamentavelmente numa anomalia moral.
CVV (Centro de Valorização da Vida)
É uma das organizações não-governamentais (ONG) mais antigas do Brasil.
Fundada em 1962 por um grupo de voluntários, foi reconhecida como entidade de utilidade pública federal pelo decreto lei nº 73.348 de 20 de dezembro de 1973.
Sua atuação baseia-se essencialmente no trabalho voluntário de milhares de pessoas distribuídas por todas as regiões do Brasil.
Em 2004 e 2005 fez parte do Grupo de Trabalho do Ministério da Saúde para definição da Estratégia Nacional para Prevenção do Suicídio.
Sua principal iniciativa é o Programa de Apoio Emocional realizado pelo telefone, chat, e-mil, VoIP, correspondência ou pessoalmente nos postos do CVV em todo o país. Trata-se de um serviço gratuito, oferecido por voluntários que se colocam disponíveis à outra pessoa em uma conversa de ajuda e preocupados com os sentimentos dessa pessoa.
O Centro de Valorização mantém também o Francisca Julia Saúde Mental e Dependência Química e trouxe ao Brasil em 2004 o Programa Amigos do Zippy. Trata-se de um programa de desenvolvimento emocional para crianças de seis e sete anos em escolas públicas e particulares. Após o amadurecimento do Programa, foi fundada a Associação pela Saúde Emocional de Crianças - ASEC, para sua gestão. São mais de 18.500 crianças beneficiadas por ano em 323 instituições de 39 cidades. 
Missão
Valorizar a vida, contribuindo para que as pessoas tenham uma vida mais plena e, conseqüentemente, prevenindo o suicídio.
Visão
Uma sociedade compreensiva, fraterna e solidária. (As pessoas Vivendo Plenamente, tendo o CVV contribuído para isso)
Valores
· Confiança na Tendência Construtiva da Natureza Humana
· Trabalho Voluntário motivado pelo espírito samaritano, de acordo com a Proposta de Vida
· Direção Centrada no Grupo
· Aperfeiçoamento Contínuo
· Comprometimento e Disciplina
Comentários acerca dos grupos vulneráveis; o que pensam os suicidólogos à respeito 
Segundo o Jornalista e Escritor André Trigueiro, autor da Obra “Viver é a melhor opção”, os grupos mais vulneráveis ao suicídio são:
Idosos: principalmente àqueles que estão ou vivem sozinhos; doentes com depressão e abandonados. Por que? Segundo ele, essas pessoas acumularam ao longo da vida muitas perdas (todos nós acumulamos), mas os idosos já perderam mais: amigos, irmãos, os pais, vizinhos que lhes faziam companhia e portanto são mais frágeis para adquirir uma depressão e adoecer fisicamente, criando ideias suicidas ou até chegando as vias de fato;
Indígenas: nesse caso em específico os que mais se suicidam são os jovens, pois se sentem desintegrados (seu povo os “desprezam” porque não falam e não seguem, totalmente a cultura raiz, por outro lado, ao chegar na cidade do branco sentem a mesma rejeição, pois são considerados índios – e portanto “seu local não é aqui”); essa falta de integração os leva ao desespero e muitos acabam com a própria vida. O suicídio de índios no Brasil chega a ser seis vezes maior do que a taxa nacional e preocupa especialistas. Dados do Mapa da Violência, do Ministério da Saúde, mostram que, enquanto o índice geral no Brasil é de 5,3 suicídios por 100 mil habitantes, a incidência sobe para acima de 30 em alguns municípios com população indígena.
De acordo com o estudo, alguns dos municípios que aparecem no topo da lista de mortalidade suicida são locais de assentamento de comunidades indígenas, como São Gabriel da Cachoeira (AM), São Paulo de Olivença (AM) e Tabatinga (AM), Amambai (MS) Paranhos (MS) e Dourados (MS). Dados oficiais da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) registram 73 casos de suicídio de indígenas só em Mato Grosso do Sul, em 2013 – o maior índice em 28 anos. Dos 73 indígenas mortos, 72 eram do povo Guarani-Kaiowá.
Depressivos: pessoas com transtornos de humor de qualquer natureza. Aqui também entram jovens e adultos. Os jovens segregados, que também não se integram, que sofrem de bullying, que são diferentes ou optam por viver uma vida distinta da de sua sexualidade (homossexuais) e até os esquisofrênicos (que não são depressivos), pessoas que tiveram uma infância triste e sem o amor dos pais também fazem parte do grupo vulnerável em adquirir a depressão e consequentemente tentarem ou cometerem suicídio.
Os profissionais de saúde que estudam o comportamento suicida pouco descobriram acerca do suicida em potencial. Mas o que de verdade já entenderam é que não é apenas um fator que leva a pessoa a suicidar-se. Mesmo que alguém (o próprio suicida deixe nota dizendo o motivo) não é somente ele (o motivo), há várias nuaces que podem ter levado essa pessoa a exterminar o seu projeto de vida antes do tempo. A principal fator é o psicológico, e como em qualquer enfermidade há um desencadear genético (se alguém da família já passou por isso, haverá possibilidade de outro membro da família fazer o mesmo). Pessoas com histórico familiar tem que haver controle maior porque não conseguem lidar com perdas (morte de pessoas queridas), doenças terminais e até perdas financeiras. Foram essas as poucas conclusões que chegaram os suicidólogos.

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