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ETIOLOGIA FISIO

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ETIOLOGIA 
As principais causas da estão relacionadas a processos que envolvem o pericárdio, as valvas cardíacas e a circulação coronária ou o miocárdio, sendo esta a principal causa desencadeante é através do infarto agudo do miocárdio. A síndrome pode decorrer de uma anormalidade na função sistólica ou diastólica do ventrículo. As alterações resultam em anormalidades intrínsecas e extrínsecas no coração, em que vários mecanismos estão envolvidos a fim de compensar o baixo débito cardíaco.
A insuficiência cardíaca é uma doença crônica de longo prazo, embora possa, às vezes, se desenvolver repentinamente. Ela pode afetar apenas um dos lados do coração, sendo chamada, dependendo do caso, de insuficiência cardíaca direita ou insuficiência cardíaca esquerda. Mesmo que ela se desenvolva em somente um lado do coração, ambos os lados acabam sendo afetados conforme o tempo vai passando.
Como a função de bombeamento do coração está comprometida, o sangue pode retornar a outras áreas do corpo, acumulando-se, por exemplo, nos pulmões, fígado, trato gastrointestinal, braços e pernas. Daí o outro nome dado à doença: insuficiência cardíaca congestiva. Com isso, faltam oxigênio e nutrientes para os órgãos onde houve acúmulo de sangue, prejudicando e reduzindo a capacidade destes de trabalhar adequadamente.
No Brasil a causa mais comum da insuficiência cardíaca é a doença arterial coronariana (DAC), na qual teremos um estreitamento dos vasos coronarianos, que são responsáveis por levar oxigênio ao músculo cardíaco, pela presença de placas de gordura podendo levar a isquemia e infarto. Também podem levar a esta condição clínica alterações nas válvulas cardíacas, níveis pressóricos não controlados, inflamações do músculo cardíaco, doença de chagas e outras causas.
A etiologia da ICC pode estar relacionada a cardiopatias, infecções, arritmias cardíacas, à intoxicação medicamentosa e a trauma.
As fibras miocárdicas em condições basais, apresentam maior estiramento, ou seja, menor reserva diastólica às sobrecargas de volume. Ocorre também a redução da contabilidade e da complacência ventricular, além de interdependência ventricular, isto é, a sobrecarga imposta a um dos ventrículos influencia as características de enchimento do outro.
As causas de ICC são doença coronariana, hipertensão arterial sistêmica, miocardiopatia (dilatada / hipertrófica), miocardiopatia restritiva, cardiopatia que ocorreram por uso alcoólico, miocardite, doença valvar, cardiopatia congênita, doença pericárdica, arritmias.
Doenças que exigem um esforço maior do músculo cardíaco. É o que ocorre na hipertensão arterial ou na estenose (estreitamento) da válvula aórtica que, com o tempo, podem levar à Insuficiência Cardíaca Congestiva do ventrículo esquerdo. • Doenças pulmonares como o enfisema podem aumentar a resistência para a parte direita do coração e eventualmente levar à Insuficiência Cardíaca Congestiva do ventrículo direito.
Doenças que podem fazer com que uma quantidade maior de sangue retorne ao coração, como o hipertireoidismo, a anemia severa e as doenças congênitas do coração. A insuficiência de válvulas (quando não fecham bem) pode fazer com que uma quantidade de sangue maior reflua para dentro das cavidades e o coração poderá descompensar por ser incapaz de bombear o excesso de oferta.
TIPOS 
A Insuficiência Cardíaca Congestiva pode aparecer de modo agudo, mas geralmente se desenvolve gradualmente, às vezes durante anos. Sendo uma condição crônica, gera a possibilidade de adaptações do coração o que pode permitir uma vida prolongada, às vezes com alguma limitação aos seus portadores, se tratada corretamente.
A ICC classifica-se em Insuficiência Cardíaca Esquerda ( ICE ) e Insuficiência Cardíaca Direita ( ICD ).A ICE é a dificuldade do ventrículo esquerdo de bombear sangue para o organismo. Isso resulta em uma hipóxia, pois essa parte do coração é responsável pelo bombeamento de sangue arterial, rico O2 para o organismo. 
A ICE atinge os pulmões, causando dispnéia, congestão pulmonar, edema comprometendo a troca gasosa e o cérebro, causando diminuição de oxigênio (hipóxia). Nos rins, causa uma redução na perfusão renal e retenção de sal e água.
A ICD é a dificuldade do ventrículo direito de bombear sangue para os pulmões e pode ser uma consequência da ICE, sobrecarregando o ventrículo direito. A ICD atinge principalmente o fígado – causando hepatomegalia; os rins – levando a uma maior retenção de líquidos, edema periférico e azotemia; o sistema porta de drenagem – resultando em esplenomegalia e podendo levar a ascite; os tecidos subcutâneos – causando edema periférico nos MMII, principalmente no tornozelo; o espaço pleural e pericárdico – causando derrame pleural e pericárdico; o cérebro -  levando à congestão venosa e hipóxia do sistema nervoso central.
Em casos de disfunção cardíaca crônica o paciente pode apresentar a ICE e a ICD ao mesmo tempo, caracterizando a ICC plena.
PATOGÊNESE
A ICC tem início com a redução da contratilidade miocárdica e consequentemente queda do debito cardíaco, redução da fração de ejeção e aumento dos volumes ventriculares. Em resposta redução surgem os chamados mecanismos de compensação aumento da FC, aumento da contratilidade, vasoconstrição periférica, retenção de sódio e agua e aumento da volemia.
Estas respostas são decorrentes da ativação integrada do chamado sistema neuroornomal que é medido pelo aumento da atividade adrenérgica, ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona(SRAA), aumento de argina vasopressina(AV), endoletinas, citocinas e fator naturetico atrial.
A ativação de todos estes sistemas aprece antes mesmo do surgimento dos primeiros sintomas, através de seus hormônios que determina uma série de efeitos deletérios que vão influenciar a progressão da disfunção ventricular, proporcionando e agravando só sintomas.
As alterações estruturais decorrentes da ação dos diversos neuroormônais serão responsáveis pela falência progressiva do ventrículo e pela lesão do compartimento vascular, criando substratos para as arritmias ventriculares.
Em um modelo proposto por Auslender (2000) para definir os mecanismos desta síndrome, observa-se que os paradigmas foram colocados dentro de três grandes grupos que se Inter correlacionam com objetivo de explicar a complexidade da patologia.
Fig.1-Fisiopatologia da ICC-Mecanismo proposto por Auslender (2000)
De forma didática a ICC pode ser classificada em três grandes grupos, de acordo com o tipo de comprometimento cardíaco. Sendo o primeiro o comprometimento da função sistólica miocárdica (miocardite, cardiomiopatia dilatada e alteração metabólica) segundo por sobrecarga de trabalho imposta ao musculo cardíaco como nas cardiopatias congênitas CC com shunts E-D ou nas obstruções de via de saída ventricular e a terceira é por redução do relaxamento ventricular (cardiomiopatia hipertrófica).
Sistema nervoso simpático (SNS)
O aumento da atividade do SNS exerce um importante papel no suporte do coração por meio do aumento da frequência cardíaca ,do aumento da contratilidade e do retorno venoso, todos na tentativa de manter o debito cardíaco.
O aumento da atividade simpática pode ser demonstrado pela elevação dos níveis de noradrenalina (NE) circulante mesmo no paciente ologo ou assintomático, e estão diretamente relacionados a gravidade e ao prognostico da doença.

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