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Portfólio grupo seminário interdisciplinar segundo período - UNOPAR

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SUMÁRIO
31 - INTRODUÇÃO	�
42 – A ORIGEM DAS DESIGUALDADES SOCIAIS É NATURAL OU PLANEJADA? ......................................................................................................................................�
3 - JUSTIFICATIVA......................................................................................................4
4 - É POSSÍVEL UMA NAÇÃO RICA TER UM POVO POBRE?................................6
5 - É POSSÍVEL UMA NAÇÃO POBRE TER UM POVO RICO?................................9
6 - COMO PROGREDIR E CRESCER SEM DESTRUIR O MEIO AMBIENTE E NEM 
EXPLORAR O SER HUMANO?....................................................................... ..........10
7 - SÍNTESE DAS PRINCIPAIS IDEIAS DO TEXTO E DO VÍDEO............................10
8 - CONCLUSÃO.........................................................................................................11
REFERÊNCIAS............................................................................................................12
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1 – INTRODUÇÃO
Este trabalho tem o propósito de evidenciar, embora breve e resumidamente, algumas das estratégias e subterfúgios utilizados pelo capitalismo para estabelecer-se e ascender à posição de controle que ocupa hoje na maior parte das civilizações conhecidas. Expor e possibilitar a reflexão acerca do funcionamento desse sistema, que se permanecer em desenvolvimento conforme os ditames atuais, tende a levar ao colapso a própria humanidade, suscitando gradativo esgotamento dos recursos naturais e fatalmente guerras por eles à medida que forem escasseando. Abordaremos questões que confrontarão nossos conhecimentos da realidade construída e em que estamos inseridos, nos impelindo a sair da zona de conforto e comodismo (em que a grande massa reside) para lutar contra esse regime ditatorialmente imposto.
2 – A ORIGEM DAS DESIGUALDADES SOCIAIS É NATURAL OU PLANEJADA?
Conforme nos apresenta o vídeo The History of Sttuff (2005), podemos concluir que a origem das desigualdades sociais não é fruto do acaso, mas sim um plano bem engendrado e aprimorado através dos séculos, plano que iniciado no último terço do século XV e início do XVI consolida o poder e domínio do capitalismo sobre as sociedades, escravizando multidões ao redor do mundo para satisfazer seus anseios.
3 – JUSTIFICATIVA
Martinelli (2011), nos expõe em seus estudos uma perspectiva histórica da nova ordem social que a burguesia buscava instaurar, tendo como premissa básica a acumulação de capital, não demonstrando condescendência alguma para com a população menos favorecida para atingir esse fim. Os “cidadãos livres” do período mencionado anteriormente foram separados da terra em que obtinham seu sustento (meios de produção) e obrigados a buscar nas cidades o trabalho que permitiria sua subsistência, sendo submetidos a condições desumanas e degradantes para garantir o necessário para sobrevivência. 
Nesse contexto, em que o modo de produção e as relações sociais dele decorrentes tornam-se os indicativos do itinerário de busca, temos de considerar como início do período capitalista aquele em que se expressam de forma estável as características que marcam esse sistema. Dentre estas, é fundamental localizar aquela que represente o elemento definidor do capitalismo, seu traço distintivo essencial: a posse privada dos meios de produção por uma classe e a exploração da força de trabalho daqueles que não o detém. Esta separação entre meios de produção e produtor e a consequente subordinação direta deste ao dono do capital permitem que se instaure o ciclo de vida do capital, o seu processo de acumulação primitiva. (MARTINELLI, 2011, p. 31).
Já nos primórdios e sob influência do capitalismo, podemos observar na Inglaterra Leis que foram criadas de modo a satisfazer os interesses da burguesia que buscava firmar-se como classe social dominante, a Legislação Tudor assegurou aos grandes proprietários o direito de cercar suas terras e impedir a entrada de camponeses, permitindo ainda recrutar mão-de-obra compulsoriamente e denunciar às autoridades àqueles que recusassem o trabalho, a Lei do Assentamento, de 1563, impedia os trabalhadores de se mudar de aldeia sem permissão do senhor local, e a Lei dos Pobres, de 1597, declarava indigentes e retirava o direito de cidadania econômica daqueles que fossem atendidos pelo sistema de assistência pública, todas medidas que visavam a proteção e expansão do modo de produção capitalista. 
A produção subordinava-se cada vez mais ao capital e a influência do capital mercantil tornava-se relevante, ligando-se progressivamente ao modo de produção. Nessa fase há uma crescente necessidade de mão-de-obra, pois tanto no campo quanto na cidade importantes modificações estavam processando-se. Na agricultura, onde o lucro já não provinha mais da terra mas de seu uso comercial, os grandes proprietários estavam autorizados pela legislação promulgada pelo Parlamento Inglês e pela Casa Real, conduzida neste momento pela Dinastia Tudor (1485 – 1603), a cercar suas propriedades e impedir a entrada de camponeses que outrora tiravam seu sustento da terra. (MARTINELLI, 2011, p. 33).
Dessa forma, segundo afirmação de Iamamoto/ Carvalho (2014), acabamos por observar que o próprio Estado é utilizado como ferramenta de controle que age em favor da classe detentora do capital, difundindo a ideologia de que esse modo de vida é algo natural, levando a crer que essas relações se desenvolvem conforme o próprio “destino” dos integrantes de cada classe social.
Mas concomitante à reprodução da dominação, recriam-se, também, as formas sociais mistificadas que encobrem a exploração. Têm por função apresentar a desigualdade entre classes como normais, naturais, destituídas de conflitos e tradições. Estas formas ideológicas são as aparências através das quais as relações sociais antagônicas se manifestam. (IAMAMOTO/ CARVALHO, 2014, p. 74).
Em solo pátrio, pesquisas de Galdino (2016), nos permitem observar que sob forte influência dos ideais europeus (que viviam período áureo da revolução industrial e avançado estágio do capitalismo), eram fomentadas as ideias que somadas a outros fatores culminariam na proclamação da República, sendo ela necessária para aqui estabelecer o capitalismo internacional e atender os fins de expansão que esse sistema almejava, o fim da colonização , do monopólio mercantilista e término do sistema escravagista, havendo no fim da escravidão a expectativa de aumento do mercado consumidor. Ideologias difundidas com objetivo específico, não só em nosso solo, mas ao redor do globo.
A Inglaterra ajudou dando aquele empurrãozinho que faltava para engatar a marcha da liberdade. Impulsionado pela Revolução Industrial e vendo sua economia crescer a passos galopantes, o país europeu também queria expandir seus negócios e o comércio em escala mundial. Para isso, era necessário o crescimento de um mercado consumidor, o que não combinava muito com o sistema escravocrata, pois limitava o poder aquisitivo dos negros. (Galdino, 2016, p. 21).
Podemos concluir, portanto, que os prelúdios do capitalismo são idealizados e perpetrados com objetivos específicos, e agindo em conluio com Estado e Igreja são estabelecidos de modo a atender integralmente seus interesses. Esses planos são cuidadosamente articulados e colocados em prática, inserindo em seu contexto inclusive políticas de assistência, que tem por objetivo tão somente facilitar o exercício da dominação.
Assim valendo-se de uma ardilosa estratégia, a classe dominante, ao mesmo tempo que procurava atemorizar o proletariado com a imagem de um monolítico bloco de poder resultante de sua fortalecida aliança com Igreja e com o Estado, tratava também de assumir a direção da prática social, fazendo da Sociedade de Organização da Caridade e de seus agentes os modernos guardiões da “questão social”. (MARTINELLI, 2011, p. 87).
4 – É POSSÍVEL UMA NAÇÃO RICA TER UM POVO POBRE?
Sim, é possível, sem levar em contao processo de desenvolvimento de cada nação, de maneira simplista, podemos considerar pobres os países que dispõe de menor gama de recursos para intensificar sua produção, enquanto os ricos possuem ferramentas, maquinários, meios de transporte, de comunicação e outros diversos que auxiliam sua população nas mais variadas etapas do processo produtivo tornando-as mais prósperas, ou seja, a nação rica possui maior quantidade de bens de capital que a pobre, consegue produzir em larga escala atendendo as necessidades de seu mercado interno sobrando ainda muito para negociar, o pobre diferentemente consome grande parte de sua produção, não havendo para ele outro modo de subsistência, não sendo no entanto uma regra sem exceções. Veremos nos próximos parágrafos que há países paupérrimos em recursos naturais, mas cujo desenvolvimento da riqueza provem principalmente da mão de obra de seus habitantes.
Tendo como Referência a resenha crítica de Rampinelli (2000), não é difícil entender como os Estado Unidos e países do continente europeu tornaram-se a grande potência que são, praticando relações de controle e submissão com vários países através de tratados econômicos, exercendo sobre eles inclusive influência política. Como sanguessugas drenam riquezas e recursos desses países, seja arrecadando juros de dívida externa provenientes de empréstimos realizados ou através da aquisição de estatais que sob sua gestão produzirão mais capital para investimento.
Num artigo de Eça (2014), nos é exposto um dos vários exemplos de nação rica e povo pobre. A Zâmbia possui uma das três maiores reservas de cobre do mundo, além de produzir esmeraldas, açúcar, milho e outros cereais, no entanto, mais de 64% de sua população vive abaixo da linha da pobreza, seu IDH o situa em 164° num ranking de 187 países, sendo sua expectativa de vida de apenas 48 anos e quase metade da população infantil apresentando desnutrição. Esse cenário dentre outros fatores é resultado de manipulações e detalhados projetos de dominação, o país acumulava dívidas e suas estatais foram desacreditadas devido a sérios problemas de gestão que beneficiavam apenas uns poucos elementos daquela sociedade, para manter algum desenvolvimento fez empréstimos com FMI e Banco Mundial que pressionaram o país a vender as estatais que faziam a extração de minérios para saldar parte de sua dívida, condição imposta para que mantivesse sua linha de crédito com essas agências, ato contínuo, relação de dominação e total exploração estabelecida contribuindo muitíssimo para os índices acima citados.
Para socorrer um país sem condições de pagar suas dívidas, o FMI e o Banco Mundial impuseram a liquidação dessas empresas [...] o setor mineiro foi comprado por 443 milhões de dólares (nos anos seguintes elas lucraram bilhões) [...] A dura verdade é que forças poderosas parecem atuar para manter esta nação rica em pobreza, desnutrição, desesperança. (EÇA, 2014).
	É com grande pesar que observamos estratégias semelhantes de exploração em grande número de países ao redor do globo, como exposto num artigo de Ribeiro (2016), grandes multinacionais são responsáveis também por exploração através da “extração” de mais valia das populações desses países, ocorrendo casos de escravidão, tráfico de seres humanos e mão de obra infantil nos processos de produção das mais variadas mercadorias, entre elas grandes conhecidas nossas como Nestlé, Apple, Coca-Cola, Nike, havendo muitas outras que se utilizam desses recursos para expandir seu capital.
Quem também precisou se defender de acusações foi a Nestlé. Um escritório de advocacia americano afirma que o grupo suíço apoiaria um sistema de escravidão e de tráfico de seres humanos [...] o trabalho escravo ocorreria na produção de alimentos para gatos, da marca Fancy Feast, em pesqueiros da Tailândia. (RIBEIRO, 2016, p. 31).
Como demonstrado por D’ Câmara (2009), em nosso amado país o cenário também não é dos mais belos, é enorme em extensão (atinge dimensões continentais), possui grandes reservas de recursos naturais, produz e exporta variados gêneros alimentícios, automóveis, aeronaves, minérios de ferro (incluindo a maior reserva de nióbio do planeta), esbanjamos recursos hídricos enquanto outras nações sofrem a escassez de água, e, apesar do desmatamento irrefreável, nossas florestas ainda são muito vastas. Há maciça produção de laticínios, gado para corte, frango e cereais, produtos exportados em milhões de toneladas, e, no entanto, a grande massa da população ainda é muito pobre. Há cerca de 17 milhões de analfabetos, cerca de 1% (aproximadamente 864 mil) dos trabalhadores mais ricos ganham quase cem vezes mais que 10% (aproximadamente 8,6 milhões) dos mais pobres, a renda média dos primeiros é em torno de R$ 20.312,00, enquanto dos últimos apenas R$ 235,00, e, embora nosso IDH nos coloque em 73°, os números não expressam com toda a magnitude os milhões de explorados que residem aqui. Brasileiros explorados por grandes multinacionais, explorados por grandes e pequenos empresários, por grandes produtores de agricultura e pecuária, e, dentre outros, principalmente por aqueles que deveriam nos representar criando políticas públicas de assistência que mudassem essa disparidade, no entanto, grande parte desses parlamentares tem contribuído para dilapidar as riquezas de nosso país, provocando má gestão de empresas públicas e desviando valores imensuráveis dos nossos cofres (conforme amplamente divulgado nos últimos anos).
Concluímos então, como assinalado por Martinelli (2011), da maneira com que o capitalismo foi estabelecido e tem sido desenvolvido, o aumento de riqueza num polo está intimamente ligado com o acúmulo de pobreza num outro, sendo essa relação de exploração o grande instrumento de aditamento de riquezas para as grandes potências, aumentando seu capital para investimentos e ampliação da dominação, constituindo um verdadeiro ciclo vicioso.
Assim acumular riqueza num pólo, significava expandir pobreza no outro, generalizar miséria, pois o signo da desigualdade, que marca o regime capitalista e dá sustentação a uma sociedade estruturada em classes antagônicas, imprimia ao processo social uma dinâmica injusta e legítima, que impedia o trabalhador de se apropriar até mesmo da parcela de valor por ele criada com seu trabalho, canalizada que era para o Estado e para a classe dominante. (MARTINELLI, 2011, p. 80).
5 – É POSSÍVEL UMA NAÇÃO POBRE TER UM POVO RICO? 
Também é uma relação possível, embora tendo como referência a economia da maioria dos países do mundo, não haja um grande número de países com esse padrão de desenvolvimento, enquadrando-se nessa condição um pequeno número de países em relação ao todo. Quase como via de regra, o país é rico em bens e capital produzindo um pequeno número de ricos e numerosa população pobre, ou a nação é rica com menor número de pobres em função do processo exploratório de outras nações.
Numa nação, os bens e os males econômicos mantem-se sempre em equilíbrio: a abundância de bens para uns corresponde sempre à falta deles para outros. Grande riqueza para alguns significa privação absoluta do necessário para muitos outros. A riqueza de uma nação está em correspondência com sua população, e sua miséria em correspondência com sua riqueza. A diligência de uns leva outros à ociosidade. Os pobres e os ociosos são consequências necessárias dos ricos e dos trabalhadores. (MARTINELLI, 2011, p. 82).
O Japão tem grande parte de seu território impróprio para plantio ou criação de animais, cerca de 80% de seu solo é montanhoso, e mesmo assim desponta como segunda economia mundial. Podemos compará-lo a uma grande fábrica, importa matéria-prima e exporta os produtos manufaturados, é o terceiro maior produtor de automóveis do mundo, possui as maiores indústrias de bens eletrônicos e é frequentemente considerado um dos países mais inovadores do mundo, estando entre os líderes de registros e patentes globais. Encara uma severa competição com a China e Coréia do Sul, sua indústria manufatureira investelargamente em bens de alta tecnologia e de precisão, itens como veículos híbridos, instrumentos óticos e robótica estão entre seus principais produtos, nos levando a crer que em solo japonês a grande riqueza reside na cultura e desenvolvimento de seus próprios habitantes, virtudes que fizeram com que o país alcançasse patamares de excelência que o levaram a ocupar uma posição tão significativa no cenário mundial. Apenas 0,5% da população encontra-se na condição de analfabetismo, seu IDH o situa em 11° e a grande massa de sua população goza da condição de poder sobreviver com seus salários, pagar suas contas e manter a sua casa com seu salário mensal, fazendo planos de futuro com o valor de seus bônus.
6 – COMO PROGREDIR E CRESCER SEM DESTRUIR O MEIO AMBIENTE E NEM EXPLORAR O SER HUMANO? 
O vídeo de referência nos elenca algumas das principais iniciativas que devem ser estabelecidas para gerar mudanças na realidade e seguir um caminho diverso do atual que levará ao colapso e total esgotamento das reservas do mundo, iniciativas que vão da escolha de governantes realmente comprometidos com o bem coletivo da humanidade, preservação de florestas e reservas naturais, produção limpa, consumo consciente, reciclagem de materiais, esquiva de desperdícios que proporcionarão melhor aproveitamento da matéria prima no processo produtivo, produção em ciclo fechado, bloqueio de aterros e incineradores e investimentos em fontes de energia renovável, além de melhores condições de trabalho e salários dignos e condizentes que permitam à classe operária suprir ao menos as necessidades básicas de suas famílias.
7 – SÍNTESE DAS PRINCIPAIS IDEIAS DO TEXTO E DO VÍDEO 
O vídeo nos mostra como não há acaso no modo de produção capitalista, ele revela como todas as etapas do processo produtivo acontecem propositalmente de maneira desconexa se observadas superficial e isoladamente dificultando assim o estabelecimento de raciocínio e questionamentos sobre esse organismo, expondo a necessidade de mudar essas relações e estabelecer um modo de consumo consciente e que permita a recuperação do planeta. O texto coroa esse raciocínio evidenciando os grandes arquitetos globais e mantenedores desse sistema, que tem como premissa a sua hegemonia, firmando essa posição sem empreender reais esforços para reduzir os efeitos desse processo exploratório, agindo quando muito de maneira assistencialista a fim de criar subterfúgios que encubram suas reais intenções.
8 - CONCLUSÃO
Os estudos realizados nos levam a crer que a hegemonia das grandes potências, e em especial a dos Estados Unidos que desponta sobre todas as outras, nada mais é do que resultado de acentuado processo exploratório com uso das mais variadas estratégias, espoliando das nações mais vulneráveis o necessário para que se firmem em posição de controle e poderio, mantendo através do capital todos os recursos necessários para isso. Através dele exercem controle econômico, financeiro, político, bélico, através dele mantem um ciclo infindável que propaga e dissemina a fome, pobreza e miséria à milhões ao redor do globo com único e firme propósito de sustentarem um modo de vida abastado e prazeroso, com reduzidas possibilidades de enfrentamento que coloquem em risco essa estrutura. Cabe à sociedade organizada e cidadãos providos de maior consciência sobre essas estratégias de dominação, disseminar essas informações e fazer todo o possível para que esse ciclo interminável deixe de existir e infligir tanta dor e sofrimento aos mais vulneráveis, agindo para que essas discrepâncias diminuam e seja possível com equidade atingir um ponto de equilíbrio, assegurando não só uma existência harmoniosa, mas a própria perpetuação da espécie através das gerações vindouras.
REFERÊNCIAS
D” CÂMARA, Olavo. Brasil: país rico povo pobre. Universo Jurídico. Disponível em: <http://www.uj.novaprolink.com.br/doutrina/6140/brasil_pais_rico_povo_pobre>. Acesso em: 23 outubro 2016.
EÇA, Luiz. Zambia: pobre nação rica. Olhar o mundo. Política internacional por Luiz Eça. Disponível em: <http://www.olharomundo.com.br/zambia-pobre-nacao-rica/>. Acesso em: 23 outubro 2016.
FREE RANGE STUDIOS. The History of Stuff. Versão Brasileira Permacultura, 2005. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw>. Acesso em: 23 outubro 2016.
GALDINO, Jaqueline. Troncos vazios. Revista História em Foco. São Paulo: Alto astral. ano 1. n. 1. p. 20 – 23, 2016.
IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raúl. Relações sociais e serviço social no Brasil: Esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 41. ed. São Paulo: Cortez, 2014.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço social: identidade e alienação. 16. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
RAMPINELLI, Waldir José. Resenha crítica de “Hegemonia dos Estados Unidos no novo milênio”. De PETRAS, James & VELTMEYER Henry. Universidade Federal de Santa Catarina, 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbh/v21n40/a16v2140.pdf>. Acesso em: 23 outubro 2016.
RIBEIRO, Bruno. Produtividade a “baixo custo”. Revista História em Foco. São Paulo: Alto astral. ano 1. n. 1. p. 29 – 34, 2016.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
cursO DE SERVIÇO SOCIAL
AIRTON OLIVEIRA DE JESUS JUNIOR
ANA PAULA SANTOS DE AMORIM
EMILY RODRIGUES BONELA
FERNANDA DA CONCEIÇÃO VIANA
JOCILANE MACIEL SILVA
LEÍNA DE ARAÚJO OLIVEIRA
MARCELLE MAIA DA MOTTA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
Cabo Frio
2016
AIRTON OLIVEIRA DE JESUS JUNIOR
ANA PAULA SANTOS DE AMORIM
EMILY RODRIGUES BONELA
FERNANDA DA CONCEIÇÃO VIANA
JOCILANE MACIEL SILVA
LEÍNA DE ARAÚJO OLIVEIRA
MARCELLE MAIA DA MOTTA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO 
Portfólio apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social, Filosofia, Ciência Política e Sociologia.
Orientador: professores Rosane Aparecida Belieiro Malvezzi, José Adir Lins Machado, Rafael Assumpção de Abreu e Sérgio de Goes Barboza.
Cabo Frio
2016

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