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Aula 2 Patologia Lesão Celular e Necrose

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AULA 2 – Lesão Celular e Necrose
Profº: Me. Wellington Contiero
FAESO – FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE OURINHOS 
Bacharelado em Enfermagem 
Disciplina: PATOLOGIA EM ENFERMAGEM - SDE0289
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LESÃO CELULAR - Introdução
Adaptação
Injúria reversível
Injúria irreversível
 Necrose
Morte celular
 Apoptose
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LESÃO CELULAR 
Definições
Homeostase – capacidade de suprir as demandas fisiológicas normais (programa genético determinante do metabolismo, diferenciação e especialização, associado a meio – células vizinhas e presença de substratos metabólicos).
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LESÃO CELULAR 
Célula submetida a um stress fisiológico ou estímulo patogênico sofre série de adaptações celulares morfológicas e fisiológicas para preservar a sua viabilidade e modular a sua função. 
Quando os limites de adaptação são ultrapassados segue uma seqüência de eventos chamados de injúria celular
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LESÃO CELULAR 
A injúria celular é reversível até certo ponto (depende da persistência do estímulo e sua intensidade – ponto de reversibilidade) após sofre injúria irreversível e morte.
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LESÃO CELULAR 
Causas Gerais de lesão celular
 Hipóxia
 Agentes Físicos
 Agentes químicos e drogas
 Agentes infecciosos
 Reações imunológicas
 Distúrbios genéticos
 Desequilíbrios nutricionais
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LESÃO CELULAR E NECROSE
MECANISMOS GERAIS
Quatro sistemas intracelulares são particularmente vulneráveis:
manutenção da integridade das membranas celulares
respiração aeróbica, envolvendo a fosforilação oxidativa e produção de ATP
síntese de proteínas enzimáticas e estruturais
preservação da integridade do conteúdo genético da célula.
As alterações morfológicas da lesão celular tornam-se aparentes apenas após alguns sistemas bioquímicos críticos dentro da célula terem sido perturbados.
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LESÃO CELULAR E NECROSE
As reações da célula aos estímulos lesionais dependem do tipo de lesão, de sua duração e sua gravidade.
O tipo, o estado e adaptabilidade da célula lesionada também determinam as conseqüências das lesões.
Processos bioquímicos importantes na mediação da lesão e morte celular: 
	oxigênio e radicais livres derivados de oxigênio, 
	cálcio intracelular, 
	a perda da homeostasia de cálcio, 
	depleção de ATP ,
	defeitos na permeabilidade da membrana.
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Membrana celular
Lesões reversíveis
	- Alteração das vilosidades (aumento da água intracelular e alterações no citoesqueleto)
	- Formação de figuras em bainha de mielina (figuras em impressão digital/ alteração dos componentes de membrana - lipídeos e proteínas)
Lesões irreversíveis
	- Formação de bolhas na superfície (destacamento da membrana do citoesqueleto)
	- ruptura (enfraquecimento decorrente da redução da síntese protéica e e alteração nos ácidos graxos dos fosfolipídeos) 
	 - Junções intercelulares frouxas ou desaparecem (alterações estruturais da membrana)
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Mitocôndrias
	- Condensação da matriz mitocondrial (deficiência de O2)
	- Tumefação mitocondrial (expansão da câmara interna leva a redução do número de cristas, que vão achatando até o desaparecimento completo - cristólise)
	 - Grânulos eletrondensos na matriz como material flocular (formados a partir material lipoprotéico originado da destruição da membrana interna) ou cristais de sais de cálcio
Tumefação mitocondrial, conservando a arquitetura das cristas, é uma lesão reversível. Perda das cristas e aparecimento de estruturas amorfas são indicativos de lesão irreversível.
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Lisossomos
Nas lesões reversíveis, ocorre apenas tumefação, mas sem modificação na permeabilidade para as hidrolases.
 Quando a lesão celular é irreversível (morte celular), as enzimas lisossômicas são liberadas no citosol.
 Contudo a morte celular pode ser desencadeada pela liberação de enzimas lisossômicas nas células fagocitárias que englobam cristais de sílica ou de urato, os quais perfuram o fagolisossomo e liberam suas enzimas no citoplasma.
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Retículo endoplasmático liso
Nas lesões reversíveis ocorre dilatação das cisternas e a proliferação induzida por substâncias metabolizadas no REL, pois os sistemas enzimáticas aumentam suas atividades quando sobrecarregados com o substrato (Ex – hepatócitos de alcoólatras crônicos e de indivíduos com uso prolongado de fenobarbital – citoplasma com aspecto em vidro fosco.
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Núcleo
1) Membrana nuclear
	- dilatação da cisterna perinuclear em conseqüência da expansão isosmóstica da célula.
	- espessamento da membrana interna
	- Invaginações e tortuosidades
	- Inclusões na cisterna perinuclear 
	- variações quantitativas e qualitativas nos poros 
2) Alterações na cromatina – a redução do pH intracelular induz ao aumento do espiralização da cromatina e da sua associação com histonas, promovendo seu agrupamento junto à membrana
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Núcleo
Nas células mortas as alterações nucleares são facilmente evidenciáveis:
Picnose = representada pela condensação nuclear que forma massas eletrodensas homogêneas
Cariorrexe = fragmentação nuclear
Cariólise = digestão da cromatina e perda de sua densidade eletrônica
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Lesão REVERSÍVEL	
LESÃO ISQUÊMICA E HIPÓXICA:
Seqüência simplificada de eventos e alterações ultra-estruturais
HIPÓXIA
 Tensão do O2 intracelular
Perda de fosforilação oxidativa pela mitocôndria
 produção de ATP (fonte energia) 
 
Descolamento dos ribossomos do RER
 Glicólise anaeróbica (gera ATP a partir do glicogênio)
Distúrbio da regulação do volume celular pela membrana citoplasmática
 Depleção de glicogênio
Acúmulo de ác. lático
Edema celular
 pH intracelular
Dilatação do RE
 Mitocôndrias
 aglomeração cromatina
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Lesão IRREVERSÍVEL	
Grave vacuolização das mitocôndrias
Extenso dano à membrana celular
Tumefação dos lisossomos
Grande influxo de Ca++
Lesão às membranas lisossômicas
Perda de proteínas e enzimas
Vazamento de suas enzimas para o citoplasma e ativação das hidolases
Perda de metabólitos
Digestão enzimática dos componentes celulares e alterações nucleares
Vazamento das enzimas celulares para espaço extracelular e entrada de macromoléculas na célula
Incapacidade de reverter a disfunção mitocondrial
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LESÃO CELULAR E NECROSE
Morfologia da necrose
A soma das alterações degradativas intracelulares que ocorrem depois da morte das células
Morte celular seguida de autólise/ morte celular no organismo vivo
Autólise = processo de reações de degradação causada por enzimas intracelulares pertencentes a célula
Tipos de necrose:
Coagulativa
Liquefativa
Gangrenosa
Caseosa
Gordurosa
Fibrinóide
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LESÃO CELULAR E NECROSE
Tipos de necrose:
Coagulativa: Freqüentemente resultado da interrupção de sangue ocorrendo a desnaturação das proteínas. Observado em órgãos com circulação arterial final e circulação colateral limitada (coração e rim)
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LESÃO CELULAR E NECROSE
Tipos de necrose:
Liquefativa:enzimática do tecido necrótico, observado freqüentemente no cérebro, supra-renal e mucosa gástrica onde é causada pele interrupção vascular; também ocorre em áreas de infecção bacteriana (purulentas)
Zona de necrose adquire consistência mole, semifluida ou mesma liquefeita
 
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LESÃO CELULAR E NECROSE
Tipos de necrose:
Gangrenosa: Forma de evolução da necrose resultante da ação de agentes externos sobre o tecido necrosado. 
A desidratação da região atingida, especialmente quando em contato com o ar origina a gangrena seca (aspecto de pergaminho)
Invasão do tecido necrosado por microorganismos anaeróbios produtores de enzimas que tendem a liquefazer os tecidos mortos e a produzir gases de odor fétido que se acumulam em bolhas entre o tecido morto e o não lesado originaa gangrena úmida ou pútrida 
 
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LESÃO CELULAR E NECROSE
Tipos de necrose:
Caseosa: Assim denomina porque a área necrosada assume o aspecto macroscópico de massa de queijo, divide características da necrose coagulativa e liquefativa (granulomas da tuberculose)
A principal características é a trasformação das células necróticas em uma massa homogênea, acidófila, contendo núcleos picnóticos e na periferia, presença de núcleos fragmentados (as células perdem totalmente os seus contornos e os detalhes estruturais, mas o tecido não é liquefeito)
Gordurosa
Fibrinóide
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LESÃO CELULAR E NECROSE
Tipos de necrose:
Gordurosa: Liberação de enzimas pancreáticas com autodigestão ou trauma de células gordurosas
Necrose de células gordurosas associado a inflamação aguda, formação de depósitos de cálcio e histiócitos
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LESÃO CELULAR E NECROSE
Tipos de necrose:
Fibrinóide: Depósito de material proteináceo (fibrin like) nas paredes das artérias, observado como parte de vasculites imuno-mediadas
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Anatomia per uso et intelligenza del disegno ricercata...
Rome, 1691. Copperplate engraving. National Library of Medicine
Bernardino Genga (1636?-1734?) [anatomist]
Charles Errard (1609?-1689) [artist] The association between death and anatomy continued in art anatomy, even as it waned in medical texts. Genga, a Roman anatomist, specialized in studies of classical sculptures. Errard, court painter to Louis XIV, helped found the Académie Royale de Peinture and was first Director of the Académie de France in Rome.
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When there is marked cellular injury, there is cell death. This microscopic appearance of myocardium is a mess because so many cells have died that the tissue is not recognizable. Many nuclei have become pyknotic (shrunken and dark) and have then undergone karorrhexis (fragmentation) and karyolysis (dissolution). The cytoplasm and cell borders are not recognizable.
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Here is myocardium in which the cells are dying. The nuclei of the myocardial fibers are being lost. The cytoplasm is losing its structure, because no well-defined cross-striations are seen.

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