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Paciente Terminal e a Morte: PROF. EDUARDO R. FREITAS A doença Terminal apresenta três fases: Fase 1: Do início dos sintomas até o diagnóstico. Fase 2: Do diagnóstico até o estágio terminal período do tratamento e a busca da cura. Fase 3: Período em que o tratamento ativo diminui; a ênfase está na busca do alívio de sintomas e nos cuidados pessoais. Para o homem, uma criatura incapaz de aceitar sua própria finitude, não é fácil lidar com um prognóstico de morte. No fundo, o grande medo da morte é o medo do desconhecido. PERDAS: A experiência da perda é um dos eventos mais estressantes que se pode viver. Todos têm a tendência a estabelecer laços afetivos com outras pessoas. Inicialmente nos apegamos à nossa mãe e isso acontece devido a necessidade que temos de segurança e proteção. Quando o objeto de apego está ausente ou há ameaça de perdê-lo, a pessoa sofre forte reação emocional e se sente perdida. O Apego e o Desapego O Apego é definido como o instinto de formar laços relacionais com outros objetos (figuras primárias de apego). O homem estabelece diversas formas de apego, quer do ponto de vista material (bens, finanças), emocional (relações afetivas, hábitos) ou social (status, posição, função), e isto pode significar resistência no que diz respeito à mudança de paradigmas. TEORIA DO APEGO Bowlby, em sua teoria do apego: quando somos ameaçados pela perda (separação) desse objeto, reagimos de três maneiras. 1- protestamos, não admitimos a ausência do objeto amado; 2- o nosso comportamento é de desespero pois não temos mais acesso a ele e não sabemos lidar com essa privação; 3- nos defendemos e nos desapegamos, precisamos restabelecer a nossa homeostase e se não utilizarmos esse mecanismo de defesa, estaremos sujeitos a sucumbir emocionalmente. Reações à Morte Iminente Segundo Elisabeth Kübler-Ross: 1-. Choque e Negação 2-. Raiva 3-. Barganha 4-. Depressão 5-. Aceitação 1. Choque e Negação Perplexidade. Recusa-se a aceitar diagnóstico. Procura vários médicos até achar um que o tranqüilize (terapias alternativas, mágicas, etc.). Alguns pacientes não ultrapassam este estágio 2. Raiva “Por que eu ?” Enfurecer-se contra Deus, destino, amigos, família, médico Difíceis de tratar Raiva: desejo inconsciente de maior controle em situação que sente-se impotente. 3. Barganha Promessas... Se forem bons, serão curados... Negociam com Deus, médicos a sua salvação. 4. Depressão Diferenciar entre tristeza normal, pela perda e depressão, com ideação suicida, humor deprimido, inapetência, insônia, retardo psicomotor, desesperança. Depressão: deve ser ativamente tratada. 5. Aceitação Morte como evento inevitável e natural da vida. Apêgo à religião. Testamento. Despedidas. Níveis de conhecimento de pacientes terminais: Conhecimento aberto (todos sabem tudo) Conhecimento de mútua dissimulação (todos fingem que os outros não sabem) Conhecimento suspeito (paciente desconfia, outros sabem) Conhecimento restrito (todos sabem, menos o paciente) Abordagem de pacientes terminais Abordar questões emocionais do paciente, medo da morte. Honestidade sem desesperança Controle vigoroso da dor (narcóticos) Pacientes com raiva: empatia, neutralidade (não é pessoal) Trabalhar em colaboração com a família do paciente APRENDA A VIVER VIVENDO A MORTE E O MORRER TANATOLOGIA
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