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ENDOMETRIOSE EPIDEMIOLOGIA – Prevalência em torno de 10% da população feminina em idade fértil – 3a causa de internação hospitalar nos EUA na população feminina de 15-44 anos – Endometriose em 70% de adolescentes com dor pélvica crônica refratária ao tratamento clínico ETIOPATOGENIA TEORIA METASTÁTICA : fluxo menstrual retrógrado pelas tubas uterinas, as células atingiriam a cavidade peritonial – implantes endometrióticos TEORIA METAPLÁSICA : derivação embriológica do endométrio, as células do ovário e peritônio – metaplasia do epitélio celônico DIAGNÓSTICO SINTOMAS Dismenorréia Dispareunia de fundo (nódulos em fundo de saco) Dor pélvica - cíclica Infertilidade EXAME FÍSICO Presença de nódulos ou lesões amarronzadas pela vagina – sugestão de endometriomas, confirmação histológica ENDOMETRIOMAS DE FUNDO DE SACO DIAGNÓSTICO EXAMES LABORATORIAIS: dosagem do CA- 125 – anticorpo monoclonal contra antígeno do epitélio ovariano. O marcador está associado a várias condições fisiológicas ou patológicas – diminui a especificidade ULTRASSONOGRAFIA: visíveis com diâmetro maior que 5mm. Podem-se apresentar como cistos simples de ovários. Não é capaz de diagnosticar os implantes peritoneais TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Pre and pos operative medical therapy for endometriosis surgery. Cochrane Database Syst Rev. 2004 – Não ha evidência suficiente de benefício no uso de tratamento medicamentoso no pré ou pós operatório de cirurgias para tratamento da endometriose. TRATAMENTO CIRÚRGICO Ooforectomia bilateral – ausência de células produtoras de esteróides e diminuição da produção de estradiol – indicação depende: da necessidade de reposição hormonal e não está indicada para mulheres que desejam gravidez futura. Tratamento cirúrgico – retirada de endometriomas e tentativa de reconstrução da anatomia pélvica danificada
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