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INTRODUÇÃO PROJETO COM FOLHA DE ROSTO

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Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação
e Desenvolvimento Social
Fundação de Apoio à Escola Técnica
Escola Técnica Estadual de Saúde
Herbert José de Souza
Curso: Técnico em Enfermagem do Trabalho
Obesidade Infantil em Escolas Públicas 
de Ensino Fundamental
na Faixa Etária dos 6 (seis) aos 10 (dez) anos.
Carla
Elizabeth da Silva Aguiar
Emelly 
Raylane
Rio de Janeiro, Abril 2018
Introdução
Os resultados dos estudos epidemiológicos obtidos na última década apontam a obesidade como importante condição que predispõe à maior morbidade e mortalidade. A prevalência da obesidade vem aumentando em praticamente em todos os países desenvolvidos, com raras exceções, bem como nos países em desenvolvimento. No Brasil, se registrou um aumento na prevalência de obesidade entre 1975 e 1997 que predominou na região Nordeste e nas faixas da população de menor poder aquisitivo. O excesso de mortalidade condicionada pela obesidade decorre principalmente da maior ocorrência de eventos cardiovasculares. De fato, a obesidade se associa com grande frequência a condições tais como dislipidemia (Colesterol anormalmente elevado ou lipídeos no sangue), diabetes, hipertensão e hipertrofia ventricular esquerda, conhecidos fatores de risco coronariano.
Aumentos na frequência de câncer de cólon, reto e próstata tem sido observados em homens obesos enquanto a obesidade em mulheres se associa à maior frequência de câncer de vesícula, endométrio e mamas. Além disso, a obesidade predispõe a outras condições mórbidas tais como colelitíase (presença ou formação de cálculos nas vias biliares), esteatose hepática (aumento do acúmulo de gordura no fígado), osteoartrite, osteoartrose, apneia obstrutiva do sono, alterações da ventilação pulmonar, alterações dos ciclos menstruais e redução da fertilidade, condições estas que experimentam melhora com a redução de peso. Embora ainda não existam dados suficientes para afirmar que o tratamento efetivo da obesidade reduz a mortalidade, não existem dúvidas de que a redução de peso da ordem de 5% a 10% é uma medida efetiva no sentido de combater as condições mórbidas que aumentam o risco cardiovascular.
Segundo os dados da Organização Pan-Americana de Saúde, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, “os inquéritos populacionais têm registrado um alarmante aumento na incidência de obesidade no Brasil nas últimas três décadas”. O documento mostra que, entre 1975 e 1997, a prevalência da obesidade no Brasil aumentou de 8 para 13% em mulheres; de 3 para 7% em homens; e de 3 para 15% em crianças. Estes números mostram que a prevalência de obesidade infanto-juvenil no Brasil subiu 240% nas últimas duas décadas. 
A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. 
Em adultos, o padrão internacional para classificação é o índice de massa corpórea (IMC). Em crianças e adolescentes, a classificação de sobrepeso e obesidade a partir do índice de massa corpórea é mais arbitrária, não se correlacionando com morbidade e mortalidade, da forma em que se define obesidade em adultos. 
Também em crianças, o índice de massa corpórea está significantemente associado à adiposidade. Devido à variação da corpulência durante o crescimento, a interpretação difere de acordo com sexo e faixa etária. O limite de normalidade é estabelecido por curvas de percentil do índice de massa corpórea, que foram atualizadas em 2000, por classificação que também inclui curvas de peso para idade e de estatura para idade da população norte-americana.
 A International Obesity Task Force define a condição de sobrepeso para um índice situado na curva de percentil de índice de massa corpórea entre os valores 85% a 95% para faixa etária, e a classificação de obesidade corresponde ao valor acima de 95%. 
A distribuição da gordura corporal segue uma influência genética. A medida da circunferência abdominal é o melhor parâmetro para diagnosticar obesidade central e para relacionar-se com risco metabólico. 
 
As Leis de Diretrizes e Bases da Educação nos define o que são Escolas Públicas em seu art. 3º, O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais, e, ainda, segundo a LDB, em seu art. 32º, Ensino Fundamental é descrito como sendo o ensino com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão.
Referências Bibliográficas:
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Disponível em: https://www.endocrino.org.br/obesidade-introducao/. Acesso em: 28/03/2018
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Disponível em: https://www.endocrino.org.br/prevencao-e-tratamento-da-obesidade-infantil/. Acesso em 29/04/2018
AMB – Associação Médica Brasileira. Disponível em: https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/obesidade-diagnostico-e-tratamento-da-crianca-e-do-adolescente.pdf. Acesso em 29/04/2018 
Senado Federal Biblioteca Digital. Disponível em: http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/529732/lei_de_diretrizes_e_bases_1ed.pdf. Acesso em 29/04/2018

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