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Processo Administrativo Federal (Lei nº 9.784/99)

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CURSO ON-LINE 
DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 1
AULA 03 
ASSUNTO: 
Processo Administrativo Federal (Lei nº 9.784/99) 
116. (FCC/TRE-AM/2010) Dentre outros, NÃO tem legitimidade para interpor 
recurso administrativo 
a) as organizações e associações representativas, no tocante a direitos 
coletivos. 
b) os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo. 
c) aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela 
decisão recorrida. 
d) as associações civis instituídas há menos de 12 (doze) meses, no tocante 
a interesses individuais. 
e) os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos. 
Comentários: 
Segundo a Lei nº 9.784/99, das decisões administrativas cabe recurso, 
em face de razões de legalidade e de mérito (art. 56). Têm legitimidade para 
interpor recurso administrativo (art. 58): 
• os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo; 
• aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela 
decisão recorrida; 
• as organizações e associações representativas, no tocante a direitos 
e interesses coletivos; 
• os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos. 
ATENÇÃO: 
Esse artigo tem “cara” de questão de prova. Notem que há “quatro 
legitimados” para interpor recurso administrativo. Aí, o examinador cria uma 
quinta possibilidade absurda e pergunta qual é a opção incorreta. Por isso, 
memorizem esses legitimados! 
 
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Logo, a resposta desta questão é a letra d. 
117. (FCC/TRE-AM/2010) Quanto ao Processo Administrativo previsto na Lei 
nº 9.784/99, considere: 
I. Os processos administrativos de que resultem sanções não poderão ser 
revistos, mesmo quando surgirem fatos novos suscetíveis de justificar a 
inadequação da sanção aplicada. 
II. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de 
interessado. 
III. A competência é renunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que 
foi atribuída como própria, ainda que nos casos de delegação e avocação 
previstos em lei. 
IV. O desatendimento da intimação importa o reconhecimento da verdade dos 
fatos e do direito pelo administrado. 
V. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de 
recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da 
decisão recorrida. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e III. 
b) II e V. 
c) III e V. 
d) II, III e IV. 
e) I e IV. 
Comentários: 
 
O item I está errado. Os processos administrativos de que resultem 
sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, 
quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de 
justificar a inadequação da sanção aplicada (art. 65). 
O item II está certo. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício 
ou a pedido de interessado (art. 5º). 
 
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O item III está errado. A competência é irrenunciável e se exerce 
pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos 
de delegação e avocação legalmente admitidos (art. 11). 
O item IV está errado. O desatendimento da intimação não importa o 
reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo 
administrado (art. 27). 
O item V está certo. Salvo disposição legal específica, é de 10 dias o 
prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da 
ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida (art. 59). 
Portanto, a resposta desta questão é a letra b. 
118. (FCC/TCE-GO/2009) Considere as seguintes afirmativas sobre os atos 
do processo administrativo: 
I. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada 
senão quando a lei expressamente a exigir. 
II. Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, mesmo que o 
adiamento não prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao 
interessado ou à Administração. 
III. Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido 
quando houver dúvida de autenticidade. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I. 
b) II. 
c) III. 
d) I e III. 
e) II e III. 
Comentários: 
 O item I está certo. Os atos do processo administrativo não dependem 
de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir (art. 
22). 
 
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O item II está errado. os atos processuais serão realizados nos dias 
úteis, no horário normal de funcionamento da repartição em que tramitar 
(art. 23). 
Serão concluídos depois desse horário os atos já iniciados, cujo 
adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao 
interessado ou à Administração (art. 23, parágrafo único). 
O item III está certo. Salvo imposição legal, o reconhecimento de 
firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade (art. 
22, §2º). 
Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra d. 
119. (FCC/TRT-7ªRegião/2009) Nos termos da Lei n° 9.784/99, quanto à 
competência para o processo administrativo, é INCORRETO afirmar que 
a) as decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente 
esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado. 
b) não pode ser objeto de delegação a edição de atos de caráter normativo, 
dentre outros. 
c) inexistindo competência legal específica, o processo administrativo 
deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para 
decidir. 
d) ato de delegação é irrevogável, salvo quando se tratar de decisão de 
recursos administrativos. 
e) será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes 
devidamente justificados, a avocação temporária de competência 
atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 
Comentários: 
A letra a está certa. As decisões adotadas por delegação devem 
mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas 
pelo delegado (art. 14, §3º). 
A letra b está certa. Não podem ser objeto de delegação (art. 13): 
 
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• A edição de atos de caráter normativo; 
• A decisão de recursos administrativos; 
• As matérias de competência exclusiva 
A letra c está certa. Inexistindo competência legal específica, o 
processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor 
grau hierárquico para decidir (art. 17). 
A letra d está errada. O ato de delegação é revogável a qualquer 
tempo pela autoridade delegante (art. 24, §2º). Ademais, a decisão de 
recursos administrativos não pode ser objeto de delegação (art. 13, II). 
A letra e está certa. Em caráter excepcional e por motivos relevantes 
devidamente justificados, será permitida a avocação temporária de 
competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior (art. 15). 
Dito de forma mais simples, a avocação é a medida excepcional, 
temporária e justificada, mediante a qual o “superior” “pega para si” a 
competência originariamente atribuída ao “inferior”. Assim, a avocação de 
procedimentos administrativos decorre do poder hierárquico. 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra d. 
120. (FCC/TRT-7ªRegião/2009) A Lei n° 9.784/99 estabelece quanto ao 
recurso administrativo e à revisão, dentreoutras hipóteses, que 
a) interposto o recurso, os interessados deverão ser citados para, no prazo 
de quinze dias, simultaneamente apresentarem as suas defesas prévias. 
b) se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula vinculante, o 
órgão competente para decidir o recurso explicitará as razões da 
aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. 
c) é de cinco dias o prazo para interposição de revisão ou recurso 
administrativo, contados da ciência pelo interessado ou terceiro, do ato 
impugnado. 
d) da revisão ou improvimento do recurso e havendo motivos relevantes, 
poderá resultar agravamento da sanção. 
e) o não conhecimento do recurso impede a Administração de rever de ofício 
o ato ilegal, ainda que não ocorrida preclusão administrativa. 
 
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Comentários: 
A letra a está errada. Interposto o recurso, o órgão competente para 
dele conhecer deverá intimar os demais interessados para que, no prazo de 5 
dias úteis, apresentem alegações (art. 62). 
A letra b está certa. Se o recorrente alegar violação de enunciado da 
súmula vinculante, o órgão competente para decidir o recurso explicitará as 
razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso (art. 
64-A). 
A letra c está errada. Salvo disposição legal específica, é de 10 dias o 
prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da 
ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida (art. 59). Ademais, os 
processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a 
qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou 
circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção 
aplicada (art. 65). 
A letra d está errada. O órgão competente para decidir o recurso
poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a 
decisão recorrida, se a matéria for de sua competência (art. 64). 
Em respeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa, se 
dessa decisão puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá 
ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão (art. 64, 
parágrafo único). 
Portanto, quando da apreciação do recurso administrativo, a 
autoridade competente possui amplos poderes para alterar a decisão recorrida. 
Poderá, inclusive, reformar a decisão em prejuízo do recorrente (reformatio in 
pejus), que deverá, nesse caso, ser cientificado para que formule suas 
alegações antes da decisão. 
Quanto ao tratamento dado pelo legislador à chamada reformatio in 
pejus, ressalta-se a seguinte distinção: apesar de ser aceita nos recursos 
administrativos, não é admitida na revisão dos processos. 
Ou seja, os processos administrativos de que resultarem sanções 
poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando 
surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a 
inadequação da sanção aplicada (art. 65). Contudo, dessa revisão não poderá 
resultar agravamento da sanção (art. 65, parágrafo único). 
 
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Reformatio in pejus (na Lei nº 9.784/99) 
Recursos administrativos Sim 
Revisão dos processos Não 
A letra e está errada. O não conhecimento do recurso não impede a 
Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão 
administrativa (art. 63, §2º). 
Assim, a resposta desta questão é a letra b. 
121. (FCC/TRT-7ªRegião/2009) Quanto à instrução do processo 
administrativo objeto da Lei n° 9.784/99, é INCORRETO que 
a) antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância 
da questão, poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a 
matéria do processo. 
b) em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá 
motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia 
manifestação do interessado. 
c) encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no 
prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado. 
d) após encerrada a fase instrutória, o interessado não mais poderá juntar 
documentos, requerer diligências, perícias, bem como aduzir alegações 
referentes à matéria objeto do processo, ainda que não tenha sido 
proferida a sentença. 
e) os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com 
antecedência mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e 
local de realização. 
Comentários: 
 A letra a está certa. Antes da tomada de decisão, a juízo da 
autoridade, diante da relevância da questão, poderá ser realizada audiência 
pública para debates sobre a matéria do processo (art. 32). 
 
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A letra b está certa. Em caso de risco iminente, a Administração 
Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a 
prévia manifestação do interessado (art. 45). 
A letra c está certa. Encerrada a instrução, o interessado terá o 
direito de manifestar-se no prazo máximo de 10 dias, salvo se outro prazo 
for legalmente fixado (art. 44). 
A letra d está errada. O interessado poderá, na fase instrutória e antes 
da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer 
diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria 
objeto do processo (art. 38). 
A letra e está certa. Os interessados serão intimados de prova ou 
diligência ordenada, com antecedência mínima de 3 dias úteis, mencionando-
se data, hora e local de realização (art. 41). 
Logo, a resposta desta questão é a letra d. 
122. (FCC/TRT-7ªRegião/2009) Em tema de processo administrativo (Lei n° 
9.784/99), considere: 
I. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de 
interessado. 
II. Não será permitida, em qualquer hipótese, a avocação de competência 
atribuída a órgão hierarquicamente inferior, ainda que temporária. 
III. O desatendimento da intimação para o processo importa o reconhecimento 
da verdade dos fatos, bem como a renúncia a direito pelo administrado. 
IV. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade 
dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado. 
V. O interessado não poderá desistir total ou parcialmente do pedido formulado 
ou, ainda, renunciar a direitos. 
É correto o que se afirma APENAS em 
a) I, II e V. 
b) II e III. 
 
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c) III e IV. 
d) II, IV e V. 
e) I e IV. 
Comentários: 
 O item I está certo. O processo administrativo pode iniciar-se de 
ofício ou a pedido de interessado (art. 5º). 
O item II está errado. Em caráter excepcional e por motivos 
relevantes devidamente justificados, será permitida a avocação 
temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior 
(art. 15). 
O item III está errado e o item IV está certo. O desatendimento da 
intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia 
a direito pelo administrado (art. 27). 
O item V está errado. Mediante manifestação escrita, o interessado 
poderá desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, 
renunciar a direitos disponíveis (art. 51). 
Entretanto, tais institutos não prejudicam o prosseguimento do 
processo, caso a Administração considere que o interesse público assim o exige. 
Além disso, existindo vários interessados, a manifestação formulada por um 
deles não atingeos demais. Não se esqueçam disso! 
IMPORTANTE: 
• Mediante manifestação escrita, o interessado poderá: 
9 Desistir total ou parcialmente do pedido formulado. 
9 Renunciar a direitos disponíveis. 
• Existindo vários interessados, a manifestação formulada por um 
deles não atinge os demais. 
• A renúncia e a desistência do interessado não prejudicam o 
prosseguimento do processo, caso a Administração considere que o 
interesse público assim o exige. 
 
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Portanto, a resposta desta questão é a letra e. 
123. (FCC/TRT-4ªRegião/2009) Lê-se no art. 2°, parágrafo único, inciso 
XII, da Lei n° 9.784/99, que será observada a "impulsão, de ofício, do processo 
administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados". É harmônica com 
essa ideia a afirmação de que 
a) administrativo oficialmente só pode se iniciar mediante solicitação de um 
cidadão interessado. 
b) no processo administrativo, a Administração pode determinar 
espontaneamente a produção de provas. 
c) no processo administrativo, a Administração só pode considerar os 
argumentos trazidos pelo cidadão interessado. 
d) processo administrativo deve ser oficialmente julgado por uma autoridade 
do Poder Judiciário. 
e) se não houver solicitação do cidadão interessado, a Administração não 
pode dar andamento a um processo administrativo já iniciado. 
Comentários: 
Em face do princípio da oficialidade, também chamado de princípio 
do impulso oficial do processo, o processo administrativo pode ser 
instaurado (iniciado, estabelecido) de ofício (pela própria Administração), 
independentemente de provocação do administrado. 
Além disso, à Administração cabe impulsionar o processo. Isso 
significa que a Administração movimentará o processo administrativo mesmo 
que o administrado fique inerte, ainda que a instauração tenha sido provocada 
por particular. 
IMPORTANTE: 
De acordo com o princípio da oficialidade (ou princípio do impulso oficial 
do processo), o processo administrativo pode ser instaurado de ofício, 
independentemente de provocação do administrado. Ademais, à 
Administração cabe impulsionar o processo. 
Por isso, a resposta desta questão é a letra b. 
 
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124. (FCC/PGE-RJ/2009) No processo administrativo é permitida, em caráter 
excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a: 
a) avocação temporária de competência exclusiva do órgão ou autoridade 
superior. 
b) avocação definitiva de competência atribuída a órgão da mesma 
hierarquia. 
c) delegação de competência para a edição de atos de caráter normativo. 
d) avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente 
inferior. 
e) delegação de competência para a decisão de recursos administrativos. 
 Comentários: 
Em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente 
justificados, será permitida a avocação temporária de competência 
atribuída a órgão hierarquicamente inferior (art. 15). 
Portanto, a resposta desta questão é a letra d. 
 
125. (FCC/Oficial de Chancelaria/MRE/2009) Com relação à Lei nº 
9.784/99, é INCORRETO afirmar: 
a) As sanções a serem aplicadas por autoridade competente terão natureza 
pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, 
assegurado sempre o direito de defesa. 
b) Os processos administrativos específicos reger-se-ão pela lei mencionada, 
que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública 
Federal, com aplicação subsidiária ou costumeira das leis revogadas. 
c) Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com 
antecedência mínima de três dias úteis, mencionado-se data, hora e local 
de sua realização. 
d) O recurso administrativo não será conhecido, dentre outros casos, quando 
interposto perante órgão incompetente ou após exaurida a esfera 
administrativa. 
 
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e) A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a 
que for atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação 
legalmente admitidos. 
 Comentários: 
A letra a está certa. As sanções, a serem aplicadas por autoridade 
competente, terão natureza pecuniária (multa) ou consistirão em obrigação 
de fazer ou de não fazer (interdição de estabelecimento comercial, apreensão 
de mercadorias, etc.), assegurado sempre o direito de defesa (art. 68). 
A letra b está errada. Os processos administrativos específicos 
continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se-lhes apenas 
subsidiariamente os preceitos da Lei nº 9.784/99 (art. 69). 
Para melhor entendimento deste dispositivo, tomaremos como exemplo o 
Processo Administrativo Disciplinar, que é regido, na esfera federal, pela Lei nº 
8.112/90. Havendo previsão na Lei nº 8.112/90, esta deve prevalecer sobre a 
Lei nº 9.784/99, por ser mais específica. 
Com efeito, a Lei nº 9.784/99, estabelece normas e conceitos que são 
aplicados, subsidiariamente, no Processo Administrativo Disciplinar. A título 
de exemplo, cito os dispositivos sobre: 
• Direitos e deveres dos administrados (arts. 3º e 4º); 
• Impedimentos e suspeição (arts. 18 a 21); 
• Forma, tempo e lugar dos atos processuais (arts. 22 a 25); 
• Comunicação dos atos (arts. 26 a 28); 
• Instrução (arts. 29 a 47); motivação (art. 50); 
• Anulação, revogação e convalidação (arts. 53 a 55); 
• Recursos administrativos (arts. 56 a 65); e 
• Prazos (arts. 66 e 67). 
IMPORTANTE: 
As regras da Lei nº 9.784/99 aplicam-se subsidiariamente aos 
processos administrativos específicos (processo disciplinar, processo 
administrativo tributário, processo licitatório etc.), regulados em leis 
próprias. 
 
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 A letra c está certa. Os interessados serão intimados de prova ou 
diligência ordenada, com antecedência mínima de 3 dias úteis, mencionando-
se data, hora e local de realização (art. 41). 
 A letra d está certa. O recurso não será conhecido quando interposto 
(art. 63): 
• Fora do prazo; 
• Perante órgão incompetente. Nesse caso, será indicada ao 
recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o 
prazo para recurso (art. 63, §1º); 
• Por quem não seja legitimado; 
• Após exaurida (esgotada) a esfera administrativa. 
ATENÇÃO: 
Esse artigo também tem “cara” de questão de prova. Percebam que o recurso 
não será conhecido em quatro situações. Com efeito, o examinador cria uma 
quinta possibilidade absurda e pergunta qual é a opção incorreta. Então, 
amigos(as), memorizem essas quatro possibilidades! 
 A letra e está certa. A competência é irrenunciável e se exerce pelos 
órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de 
delegação e avocação legalmente admitidos (art. 11). 
Logo, a resposta desta questão é a letra b. 
126. (FCC/TRT-SP/2009) De acordo com a Lei nº 9.784/99, que regula o 
processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, a 
competência: 
a) é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi 
atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação 
legalmente admitidos. 
b) para decisão de recursos administrativos é delegável. 
c) não pode ser delegada para órgão que não seja hierarquicamente 
subordinado ao órgão delegante. 
d) para edição de atos normativos pode ser delegada. 
 
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e) pode ser feita por ato interno, desnecessária a sua publicação. 
 
 Comentários: 
 A letra a está certa. A competência é irrenunciável e se exerce pelos 
órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de 
delegação e avocação legalmente admitidos (art. 11). 
 As letras b e d estão erradas. Não podem ser objeto de delegação 
(art. 13): 
• A edição de atos de caráter normativo; 
• A decisão de recursos administrativos; 
• As matérias de competência exclusiva. 
 A letra c está errada. Acerca da delegação, o art. 12 da Lei estabelece 
que um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver 
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou 
titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, 
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole Técnica, Social, 
Econômica, Territorial ou Jurídica (TSE + TJ). 
 A letra e está errada. Em decorrência do princípio da publicidade, o ato 
de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial (art. 
14). 
Assim, a resposta desta questão é a letra a. 
127. (FCC/TRT-SP/2009) NÃO é proibido de atuar no processo 
administrativo o servidor ou autoridade que 
a) tenha interesse direto ou indireto na matéria. 
b) tenha parente por afinidade até o quarto grau que participou ou que 
venha a participar como testemunha. 
c) esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou 
respectivo cônjuge ou companheiro. 
 
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d) tenha participado ou venha a participar como testemunha ou 
representante. 
e) tenha participado ou venha a participar como perito. 
 
 Comentários: 
 É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou 
autoridade que (art. 18): 
• Tenha interesse direto ou indireto na matéria. 
• Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou 
representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao Cônjuge, 
Companheiro ou Parente e Afins até o 3º grau. (CCPA3) 
• Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado 
ou respectivo Cônjuge ou Companheiro. (CC) 
IMPORTANTE: 
IMPEDIMENTO: 
• Interesse direto ou indireto. 
• Perito, testemunha ou representante (CCPA3). 
• Litígio administrativo ou judicial (CC). 
• Presunção absoluta de incapacidade. 
• Deve ser comunicado. Se não, falta grave. 
Por isso, a resposta destaquestão é a letra b. 
128. (FCC/TRT-SP/2009) No processo administrativo, quando dados, 
atuações ou documentos solicitados ao interessado forem necessários à 
apreciação de pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado pela 
Administração para a respectiva apresentação 
a) implicará no arquivamento do processo. 
b) ensejará a renovação da intimação ao interessado, pessoalmente, por 
meio de servidor especialmente designado. 
c) ensejará a busca e apreensão, administrativamente, na casa do 
interessado. 
 
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d) implicará na condução coercitiva do interessado, com ajuda policial, para 
apresentação dos dados ou documentos necessários para o 
desenvolvimento do processo. 
e) dará ensejo a que a autoridade processante adote medidas judiciais para 
busca e apreensão dos dados ou documentos. 
 
 Comentários: 
 Quando dados, atuações ou documentos solicitados ao interessado 
forem necessários à apreciação de pedido formulado, o não atendimento no 
prazo fixado pela Administração para a respectiva apresentação implicará 
arquivamento do processo (art. 40). 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra a. 
129. (FCC/TRT-18ªRegião/2009) De acordo com a Lei que regula o 
processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, NÃO se 
incluem, dentre os legitimados como interessados no processo administrativo, 
a) as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e 
interesses coletivos. 
b) as pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou 
interesses individuais ou no exercício do direito de representação. 
c) aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses 
que possam ser afetados pela decisão a ser adotada. 
d) quaisquer pessoas do povo, mesmo que não possam ser atingidas pela 
decisão a ser adotada. 
e) as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou 
interesses difusos. 
 
 Comentários: 
No processo administrativo, são legitimados como interessados (art. 
9º): 
• Pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos 
ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação; 
• Aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses 
que possam ser afetados pela decisão a ser adotada; 
 
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• As organizações e associações representativas, no tocante a direitos 
e interesses coletivos; 
• As pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a 
direitos ou interesses difusos. 
ATENÇÃO: 
Esse artigo também tem “cara” de questão de prova. Notem que, no processo 
administrativo, há “quatro legitimados como interessados”. Aí, o examinador 
cria uma quinta possibilidade absurda e pergunta qual é a opção incorreta. Por 
isso, memorizem esses legitimados! 
Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra d. 
130. (FCC/TRT-AL/2009) Rogério, na qualidade de um dos interessados e 
mediante manifestação escrita, desistiu totalmente de seu pedido, objeto de 
processo administrativo perante a administração pública federal. Nesse caso, a 
desistência de Rogério 
a) prejudica sempre o prosseguimento do processo porque se estende aos 
demais interessados. 
b) atinge somente a quem a tenha formulado. 
c) não tem validade por haver vários interessados, o que é questão de 
ordem pública. 
d) implica suspensão do processo porque o objeto da decisão tornou-se 
prejudicado ou inútil. 
e) atinge irremediavelmente o processo, que deverá ser extinto por motivo 
de conveniência ou oportunidade. 
 
 Comentários: 
IMPORTANTE: 
• Mediante manifestação escrita, o interessado poderá (art. 51): 
9 Desistir total ou parcialmente do pedido formulado. 
9 Renunciar a direitos disponíveis. 
 
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• Existindo vários interessados, a manifestação formulada por um deles 
não atinge os demais (art. 51, §1º). 
• A renúncia e a desistência do interessado não prejudicam o 
prosseguimento do processo, caso a Administração considere que o 
interesse público assim o exige (art. 51, §2º). 
Logo, a resposta desta questão é a letra b. 
131. (FCC/Auditor/TCE-AM/2008) De acordo com a Lei nº 9.784/99, no 
curso de processo administrativo 
a) a motivação dos atos é facultativa, principalmente se implicarem restrição 
de direitos. 
b) a autoridade processante é livre para escolher a forma processual, com 
preferência para o princípio da oralidade. 
c) as nulidades processuais acarretam a imediata anulação do processo, 
mesmo que não tenha havido prejuízo. 
d) a Administração tem o dever de emitir decisão, no prazo de até 30 
(trinta) dias a contar do encerramento da instrução. 
e) são admitidas provas de quaisquer naturezas, mesmo ilícitas,se 
conduzirem à elucidação da verdade material. 
 
 Comentários: 
 A letra a está errada. Os atos administrativos deverão ser motivados, 
com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando (art. 50): 
• neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; 
• imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; 
• decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; 
• dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; 
• decidam recursos administrativos; 
• decorram de reexame de ofício; 
• deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem 
de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; 
 
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• importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato 
administrativo. 
ATENÇÃO: 
Esse artigo cai em quase todas as provas em que a Lei nº 9.784/99 é 
cobrada. Portanto, memorizem-no. Para facilitar essa tarefa, percebam que os 
atos que sempre serão motivados, em regra, apresentam uma das 
seguintes características: diminuem direitos; aumentam obrigações; 
decidem algo; contrariam opiniões anteriores; e geram risco de lesão 
aos cofres públicos. 
 A letra b está errada. Os atos do processo administrativo não dependem 
de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir (art. 22). 
Contudo, tais atos devem ser produzidos por escrito, em vernáculo (em 
português), com a data e o local de sua realização e a assinatura da 
autoridade responsável (art. 22, §1º). 
 A letra c está errada. Em decisão na qual se evidencie não 
acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos 
que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria 
Administração (art. 55). 
 A letra d está certa. A Administração tem o dever de explicitamente 
emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou 
reclamações, em matéria de sua competência (art. 48). 
Assim, concluída a instrução do processo administrativo, a Administração 
tem até 30 dias para decidir. Esse prazo pode ser prorrogado por igual 
período, desde haja motivação expressa (art. 49). 
 A letra e está errada. São inadmissíveis no processo administrativo as 
provas obtidas por meios ilícitos (art. 30). 
Portanto, a resposta desta questão é a letra d. 
132. (FCC/TRF-5ªRegião/2008) De acordo com a Lei nº 9.784/99, será 
devolvido o prazo para recurso na hipótese de interposição 
 
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a) após exaurida a esfera administrativa. 
b) fora do prazo. 
c) por pessoa sem legitimidade ativa. 
d) perante órgão incompetente. 
e) após transitada em julgado a decisão administrativa. 
 
 Comentários: 
O recurso não será conhecido quando interposto perante órgão 
incompetente (art. 63, II). Nesse caso, será indicada ao recorrente a 
autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso (art. 63, 
§1º). 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra d. 
133. (FCC/TRF-5ªRegião/2008) No tocante à instrução do processo, de 
acordo com a Lei nº 9.784/99, quando deva ser obrigatoriamente ouvido um 
órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido, salvo norma especial ou 
comprovada necessidade de maior prazo, no prazo máximo de 
a) três dias. 
b) cinco dias. 
c) sete dias. 
d) dez dias. 
e) quinze dias. 
 Comentários: 
Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o 
parecer deverá ser emitido no prazo máximo de 15 dias, salvo norma 
especial ou comprovada necessidade de maior prazo (art. 42). 
Por isso, a resposta desta questão é a letra e. 
134. (FCC/TRF-5ªRegião/2008) Nos processos administrativos serão 
observados, entre outros, os critérios de 
 
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I. atendimento a fins de interesse individual, válida a renúncia total ou parcial 
de poderes ou competências, salvo autorização em lei. 
II. objetividade no atendimento do interesse público, permitida a promoção 
pessoal de agentes ou autoridades. 
III. divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de 
sigilo previstas na Constituição. 
IV. adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de 
certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados. 
No tocante a Lei nº 9.784/99, está INCORRETO o que consta APENAS em 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) I, II e IV. 
 Comentários: 
A Administração Pública obedecerá, dentre outros (ou seja, rol não 
taxativo), aos princípios de legalidade, finalidade, motivação, 
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, 
contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência (art. 2º). 
Memorizem esses princípios! Muitas questões de concursos públicos 
exigem tão-somente o conhecimento deste rol. São apenas 11 princípios!
Memorizá-los, “SERá FÁCIL Pro MoMo”, e pra vocês também (perdoem-
me pelo trocadilho! Tudo em nome da aprovação de vocês, rs). 
Segurança Jurídica 
Eficiência 
Razoabilidade 
Finalidade 
Ampla defesa 
Contraditório 
Interesse Público 
Legalidade 
Proporcionalidade 
Moralidade 
Motivação 
 
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Além disso, o parágrafo único do art. 2º elenca os critérios que deverão 
ser observados nos processos administrativos. Antes de citá-los, informo-lhes 
que esses critérios são decorrências de diversos princípios aplicáveis á 
Administração Pública. Dito de outra forma, os critérios são desdobramentos 
práticos dos princípios que facilitam a aplicação destes no caso concreto. 
Assim, para melhor entendimento de vocês, utilizo a tabela abaixo para 
demonstrar a relação entre os critérios e os respectivos princípios. Vejamos: 
CRITÉRIOS (art. 2º, parágrafo único) PRINCÍPIOS 
Atuação conforme a lei e o Direito Legalidade 
Atendimento a fins de interesse geral, vedada a 
renúncia total ou parcial de poderes ou 
competências, salvo autorização em lei 
Impessoalidade 
Objetividade no atendimento do interesse público, 
vedada a promoção pessoal de agentes ou 
autoridades 
Impessoalidade 
Atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e 
boa-fé 
Moralidade 
Divulgação oficial dos atos administrativos, 
ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na 
Constituição 
Publicidade 
Adequação entre meios e fins, vedada a imposição de 
obrigações, restrições e sanções em medida superior 
àquelas estritamente necessárias ao atendimento do 
interesse público; 
Proporcionalidade 
e Razoabilidade 
Indicação dos pressupostos de fato e de direito que 
determinarem a decisão 
Motivação 
Observância das formalidades essenciais à garantia dos 
direitos dos administrados 
Segurança Jurídica 
e Informalismo 
Adoção de formas simples, suficientes para 
propiciar adequado grau de certeza, segurança e 
respeito aos direitos dos administrados 
Segurança Jurídica 
e Informalismo 
Garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de Contraditório e 
 
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alegações finais, à produção de provas e à interposição 
de recursos, nos processos de que possam resultar 
sanções e nas situações de litígio 
Ampla Defesa 
Proibição de cobrança de despesas processuais, 
ressalvadas as previstasem lei 
Gratuidade 
Impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem 
prejuízo da atuação dos interessados 
Oficialidade 
Interpretação da norma administrativa da forma que 
melhor garanta o atendimento do fim público a que se 
dirige, vedada aplicação retroativa de nova 
interpretação. 
Impessoalidade e 
Segurança Jurídica
Assim, a resposta desta questão é a letra a. 
135. (FCC/TRF-5ªRegião/2008) De acordo com a Lei nº 9.784/99, 
considere: 
I. Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão 
dificultar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações. 
II. Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que seja 
interessado ou não, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles 
contidos e conhecer as decisões proferidas. 
III. Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais 
serão objeto de consideração pelo órgão competente. 
IV. Fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória 
a representação, por força de lei. 
É correto afirmar que, perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe 
sejam assegurados, o administrado tem os direitos apontados APENAS em 
a) I e IV. 
b) I e II. 
c) I e III. 
d) III e IV. 
e) II e IV. 
 
 Comentários: 
 
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O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem 
prejuízo de outros que lhe sejam assegurados (art. 3º): 
• Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que 
deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas 
obrigações; 
• Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha 
a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de 
documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas; 
• Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os 
quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; 
• Fazer-se assistir, FACULTATIVAMENTE, por advogado, salvo quando 
obrigatória a representação, por força de lei. 
Assim, a respostadesta questão é a letra d. 
136. (FCC/TRF-5ªRegião/2008) No tocante a instrução do processo, de 
acordo com a Lei nº 9.784/99, encerrada a instrução, o interessado terá o 
direito de manifestar-se, salvo se outro prazo for legalmente fixado, no prazo 
máximo de 
a) trinta dias. 
b) três dias. 
c) cinco dias. 
d) quinze dias. 
e) dez dias. 
 
 Comentários: 
Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se 
no prazo máximo de 10 dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado (art. 
44). 
Para isso, os interessados têm direito à vista do processo e a obter 
certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, 
ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo 
direito à privacidade, à honra e à imagem (art. 46). 
Portanto, a resposta desta questão é a letra e. 
 
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137. (FCC/TRE-SE/2007) Para os fins da lei que regula o processo 
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, considere: 
I. A unidade de atuação dotada de personalidade jurídica. 
II. O servidor ou agente público dotado de poder de decisão. 
III. A unidade de atuação integrante das estruturas das Administrações direta e 
indireta. 
Tais situações dizem respeito, respectivamente, 
a) à entidade, ao superior hierárquico e a autoridade. 
b) ao órgão, ao magistrado e à entidade. 
c) à repartição, ao superior hieráquico e à entidade. 
d) à autoridade, ao magistrado e ao órgão. 
e) à entidade, à autoridade e ao órgão. 
 
Comentários: 
 
De acordo com o art.1º, §2º, da Lei: 
• Órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração 
direta e da estrutura da Administração indireta. Cabe destacar que os 
órgãos não possuem personalidade jurídica. São exemplos: Ministérios, 
Secretarias, Gabinetes etc. 
• Entidade é a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica. 
São exemplos: autarquias, fundações públicas, sociedades de economia 
mista e empresas públicas. 
• Autoridade é o servidor ou agente público dotado de poder de decisão. 
São exemplos: Ministros de Estado, Secretários-Executivos etc. 
 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra e. 
138. (FCC/TRE-SE/2007) Nas instruções dos processos administrativos, no 
âmbito da Administração Pública Federal, quando por disposição de ato 
normativo devam ser previamente obtidos laudos técnicos de órgãos 
administrativos e estes não cumprirem o encargo no prazo assinalado, o órgão 
responsável pela referida instrução deverá 
 
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a) requisitar o laudo técnico junto à direção do órgão solicitado para que 
atenda em 48 horas, sob pena de crime de desobediência. 
b) suprir o laudo técnico com o depoimento de testemunhas especialistas 
que tenham conhecimento da matéria. 
c) providenciar o laudo técnico junto a entidade competente de direito 
privado, dispensando-se a equivalência de qualificação técnica. 
d) solicitar laudo técnico de outro órgão dotado de qualificação e capacidade 
técnica equivalente. 
e) determinar o prosseguimento do processo até a decisão final respondendo 
o órgão solicitado, e faltoso, por perdas e danos. 
 
 Comentários: 
Quando por disposição de ato normativo devam ser previamente 
obtidos laudos técnicos de órgãos administrativos e estes não cumprirem o 
encargo no prazo assinalado, o órgão responsável pela instrução deverá 
solicitar laudo técnico de outro órgão dotado de qualificação e 
capacidade técnica equivalentes (art. 43). 
Por isso, a resposta desta questão é a letra d. 
139. (FCC/TRF-3ªRegião/2007) Sobre o processo administrativo (Lei nº 
9874/99), considere: 
I. É direito do administrado fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, 
salvo quando obrigatória a representação, por força de lei. 
II. A competência é renunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que 
foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente 
admitidos. 
III. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta média, para 
efeitos disciplinares. 
IV. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da 
questão, poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria 
do processo. 
V. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer 
deverá ser emitido no prazo máximo de dez dias, salvo norma especial ou 
comprovada necessidade de maior prazo. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) III e IV. 
 
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b) II, III e V. 
c) I, II e V. 
d) I e II. 
e) I e IV. 
 Comentários: 
 O item I está certo. O administrado tem os seguintes direitos perante a 
Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados (art. 3º): 
• Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que 
deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas 
obrigações; 
• Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha 
a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de 
documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas; 
• Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os 
quais serão objeto de consideraçãopelo órgão competente; 
• Fazer-se assistir, FACULTATIVAMENTE, por advogado, salvo quando 
obrigatória a representação, por força de lei. 
 O item II está errado. A competência é irrenunciável (art. 11). 
 O item III está errado. A omissão do dever de comunicar o 
impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares (art. 19, parágrafo 
único). 
 O item IV está certo. Antes da tomada de decisão, a juízo da 
autoridade, diante da relevância da questão, poderá ser realizada audiência 
pública para debates sobre a matéria do processo (art. 32). 
 O item V está errado. Em regra, quando deva ser obrigatoriamente 
ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo 
de 15 dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo 
(art. 42). 
Logo, a resposta desta questão é a letra e. 
 
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140. (FCC/TRF-2ªRegião/2007) Nos processos administrativos no âmbito da 
Administração Pública Federal, os administrados têm o seguinte direito, dentre 
outros, perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam 
assegurados, 
a) apresentar documentos, antes ou após a decisão, mas facultativa a 
consideração deles pelo órgão público. 
b) fazer-se assistir, obrigatoriamente, e em qualquer hipótese, por 
advogado. 
c) ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a 
condição de interessado e ter vista dos autos. 
d) obter cópias de quaisquer documentos e conhecer as decisões, desde que 
assistido por advogado. 
e) formular alegações em qualquer fase processual, mesmo sem a condição 
de titular do direito ou interessado. 
 
 Comentários: 
O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem 
prejuízo de outros que lhe sejam assegurados (art. 3º): 
• Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que 
deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas 
obrigações; 
• Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha 
a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de 
documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas; 
• Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os 
quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; 
• Fazer-se assistir, FACULTATIVAMENTE, por advogado, salvo quando 
obrigatória a representação, por força de lei. 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra c. 
 
141. (FCC/TRT-23ªRegião/2007) A respeito do recurso e revisão no 
processo administrativo, é INCORRETO afirmar que 
 
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a) o processo administrativo do qual resultar sanção poderá ser revisto até 
dois anos do seu término, a pedido do interessado, quando surgirem fatos 
novos suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada. 
b) o recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não 
a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade 
superior. 
c) os cidadãos ou associações têm legitimidade para interpor recurso 
administrativo, quanto a direitos ou interesses difusos. 
d) o recurso não será conhecido quando interposto perante órgão 
incompetente, mas ao recorrente será indicada a autoridade competente, 
sendo-lhe devolvido o prazo para recurso. 
e) se o recorrente alegar violação de enunciado em súmula vinculante, o 
órgão competente para decidir o recurso explicitará as razões da 
aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. 
 Comentários: 
 A letra a está errada. Os processos administrativos de que resultem 
sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, 
quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de 
justificar a inadequação da sanção aplicada (art. 65). 
 A letra b está certa. O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a 
decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à 
autoridade superior (art. 56, §1º). 
 A letra c está certa. Têm legitimidade para interpor recurso 
administrativo (art. 58): 
• os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo; 
• aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela 
decisão recorrida; 
• as organizações e associações representativas, no tocante a direitos 
e interesses coletivos; 
• os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos. 
 A letra d está certa. O recurso não será conhecido quando interposto 
perante órgão incompetente (art. 63, II). Nesse caso, será indicada ao 
 
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recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso 
(art. 63, §1º). 
A letra e está certa. Se o recorrente alegar violação de enunciado da 
súmula vinculante, o órgão competente para decidir o recurso explicitará as 
razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso (art. 
64-A). 
Por isso, a resposta desta questão é a letra a. 
 
142. (FCC/TRE-PB/2007) No que diz respeito aos prazos que devem ser 
observados no processo administrativo no âmbito da Administração Pública 
Federal, é correto afirmar que, de regra, os prazos fixados em 
a) horas, contam-se de minuto a minuto, e sempre admitem suspensão. 
b) dias contam-se de data a data, e sempre admitem suspensão. 
c) semanas contam-se de forma descontínua, e não se suspendem. 
d) anos contam-se de modo contínuo, e sempre admitem suspensão. 
e) meses contam-se de data a data, e não se suspendem. 
 
 Comentários: 
Quanto à contagem dos prazos processuais, a Lei nº 9.784/99 estabelece 
o seguinte: 
• Os prazos começam a correr a partir da data da ciência oficial, 
excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do 
vencimento. 
• Se o vencimento cair em dia em que não houver expediente ou 
este for encerrado antes da hora normal, considera-se prorrogado 
o prazo até o primeiro dia útil seguinte. 
• Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo. 
• Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. 
Se no mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do 
início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês. 
• Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos 
processuais não se suspendem. Ou seja, em regra, a contagem 
não é paralisada. 
 
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Assim, a resposta desta questão é a letra e. 
143. (FCC/TRE-MS/2007) De acordo com a Lei nº 9784/99, com relação à 
competência nos processos administrativos, é correto afirmar: 
a) É vedada a delegação de competência a órgãos que não sejam 
hierarquicamente subordinados ao titular da competência. 
b) A edição de atos de caráter normativo pode ser objeto de delegação de 
competência, por expressa permissão legal. 
c) Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo 
deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para 
decidir. 
d) O ato de delegação de competência não pode ser revogado pela 
autoridade delegante tratando-se de ato formalmente perfeito. 
e) A competência pode ser renunciada pelos órgãos administrativos a que foi 
atribuída como própria. 
 Comentários: 
 A letra a está errada. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se 
não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros 
órgãos ou titulares,ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente 
subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole 
Técnica, Social, Econômica, Territorial ou Jurídica (TSE + TJ) (art. 12). 
A letra b está errada. Não podem ser objeto de delegação (art. 13): 
• A edição de atos de caráter normativo; 
• A decisão de recursos administrativos; 
• As matérias de competência exclusiva. 
A letra c está certa. Inexistindo competência legal específica, o 
processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor 
grau hierárquico para decidir (art. 17). 
 
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A letra d está errada. O ato de delegação é revogável a qualquer tempo 
pela autoridade delegante (art. 14, §2º). 
A letra e está errada. A competência é irrenunciável e se exerce pelos 
órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de 
delegação e avocação legalmente admitidos (art. 11). 
Logo, a resposta desta questão é a letra c. 
144. (FCC/Procurador/TCE-CE/2006) Como conseqüência dos princípios 
aplicáveis aos processos administrativos em geral, decorre a regra segundo a 
qual 
a) a Administração encontra-se adstrita à verdade formal dos autos, 
restando dispensada de efetuar diligências que não tenham sido 
requeridas pelo particular interessado, para produção de provas que o 
beneficiem. 
b) uma vez proferida e transitada em julgado uma decisão administrativa, a 
Administração não poderá alterá-la se o particular interessado não houver 
interposto o recurso cabível, na forma prevista em lei. 
c) fatos novos que venham a ser conhecidos após o encerramento da fase 
instrutória poderão ser levados em conta pelo órgão julgador, caso 
relevantes para a solução do processo. 
d) é vedado à lei instituir limitação, ainda que parcial, ao direito de recorrer, 
como conseqüência do contraditório, da ampla defesa e do duplo grau de 
jurisdição. 
e) a desistência do processo opera a sua extinção imediata, podendo, em 
caso de nova instauração de processo e posterior desistência, ser aplicada 
ao particular a pena de perempção. 
 Comentários: 
A letra a está errada. Apesar de não estar expressamente previsto na 
Lei nº 9.784/99, o princípio da verdade material também orienta os 
processos administrativos em geral. A busca da verdade material caracteriza 
os processos administrativos, já que representa a principal diferença em relação 
aos processos judiciais. 
 
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Enquanto no processo judicial o juiz limita-se somente às provas 
indicadas pelas partes, no processo administrativo importa saber com se deu o 
fato no mundo real, isto é, conhecer o fato efetivamente ocorrido. 
Portanto, no processo administrativo prevalece a verdade material 
sobre a verdade formal (ou verdade dos autos). 
IMPORTANTE: 
De acordo com o princípio da verdade material, o processo administrativo 
busca saber com se deu o fato no mundo real, isto é, conhecer o fato 
efetivamente ocorrido. 
Ademais, em face do princípio da oficialidade (ou princípio do 
impulso oficial do processo), cabe à Administração impulsionar o 
processo. Isso significa que a Administração movimentará o processo 
administrativo mesmo que o administrado fique inerte, ainda que a instauração 
tenha sido provocada por particular. 
A letra b está errada e a letra c está certa. Os processos 
administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer 
tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou 
circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção 
aplicada (art. 65). 
A letra d está errada. A lei pode instituir limitação ao direito de recorer. 
Por exemplo, salvo disposição legal específica, é de 10 dias o prazo para 
interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou 
divulgação oficial da decisão recorrida (art. 59). 
A letra e está errada. A renúncia e a desistência do interessado não 
prejudicam o prosseguimento do processo, caso a Administração considere 
que o interesse público assim o exige (art. 51, §2º). 
Assim, a resposta desta questão é a letra c. 
 
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145. (FCC/TRE-SP/2006) Conforme a lei que trata do processo 
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, é INCORRETO 
afirmar: 
a) Não podem ser objeto de delegação, dentre outros, a decisão de recursos 
administrativos e a edição de atos de caráter normativo. 
b) Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes 
devidamente justificados, a avocação temporária de competência 
atribuída à órgão hierarquicamente inferior. 
c) As decisões adotadas por delegação considerar-se-ão editadas pela 
autoridade delegante. 
d) O ato de delegação poderá conter ressalva de exercício da atribuição 
delegada, podendo ser revogado a qualquer tempo pela autoridade 
delegante. 
e) Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo 
deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para 
decidir. 
 Comentários: 
A letra a está certa. Não podem ser objeto de delegação (art. 13): 
• A edição de atos de caráter normativo; 
• A decisão de recursos administrativos; 
• As matérias de competência exclusiva. 
A letra b está certa. Em caráter excepcional e por motivos relevantes 
devidamente justificados, será permitida a avocação temporária de 
competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior (art. 15). 
A letra c está errada. As decisões adotadas por delegação devem 
mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo 
delegado (e não pelo delegante). 
A letra d está certa. O ato de delegação especificará as matérias e 
poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os 
objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de 
exercício da atribuição delegada (art. 14, §1º). 
Além disso, o ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela 
autoridade delegante (art. 14, §2º). 
 
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A letra e está certa. Inexistindo competência legal específica, o 
processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor 
grau hierárquico para decidir (art. 17). 
Por isso, a resposta desta questão é a letra c. 
146. (FCC/TRT-4ªRegião/2006/Adaptada) Tendo em vista o dispositivo 
legal que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública 
Federal, observa-se que das decisões administrativas cabe recurso que deverá 
ser interposto no prazo de 10 (dez) dias, salvo previsão legal específica, 
contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. 
 
 Comentários: 
CERTO. Salvo disposição legal específica, é de 10 dias o prazo para 
interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou 
divulgação oficial da decisão recorrida (art. 59). 
147. (FCC/TRT-4ªRegião/2006) A lei que regula o processo administrativo 
no âmbito da Administração Pública Federal dispõe que os atos administrativos 
que apresentam defeitos sanáveis poderão ser 
a) declarados inexistentes pela própria autoridade que os expediu ou por seu 
superior hierárquico, com efeitos irretroativos, no prazo prescricional de 
até 10 (dez) anos. 
b) anulados pelo Poder Judiciário por motivo de conveniência ou 
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. 
c) convalidadospela própria Administração Pública, em decisão motivada, 
desde que não haja lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros. 
d) revogados com efeitos retroativos, quando eivados de vício de legalidade 
ou de finalidade, no prazo prescricional de até 5 (cinco) anos. 
e) anulados no prazo prescricional de até 2 (dois) anos, contados da data 
em que foram praticados, salvo comprovada má-fé, quando decorram 
efeitos favoráveis para os destinatários. 
 
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 Comentários: 
Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse 
público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos 
sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração (art. 55). 
Por isso, a resposta desta questão é a letra c. 
148. (FCC/Procurador/TCE-PI/2005) O particular que requereu a 
instauração de processo administrativo 
a) não pode desistir do processo. 
b) pode desistir do processo, gerando necessariamente sua extinção. 
c) pode desistir do processo, competindo à autoridade processante a 
faculdade discricionária de aceitar a desistência ou não, por seu livre 
convencimento. 
d) pode desistir do processo, o qual no entanto poderá prosseguir se o 
interesse público assim o justificar. 
e) apenas poderá desistir do processo se obtiver autorização judicial. 
 Comentários: 
O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total 
ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos 
disponíveis (art. 51). 
A renúncia e a desistência do interessado não prejudicam o 
prosseguimento do processo, caso a Administração considere que o 
interesse público assim o exige (art. 51, §2º). 
Portanto, a resposta desta questão é a letra d. 
149. (FCC/TRT-3ªRegião/2005) Em um processo administrativo, sujeito à 
Lei nº 9.784/99, a situação em que a autoridade responsável pelo processo seja 
amigo íntimo de parente de terceiro grau de algum dos interessados, 
a) é típica de impedimento, que deve ser argüido pela parte interessada. 
 
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b) é típica de impedimento, que deve ser apontado pela autoridade superior 
do órgão público em questão. 
c) é típica de argüição de suspeição, cujo deferimento ou não caracteriza ato 
discricionário da autoridade superior, portanto, irrecorrível. 
d) é típica de argüição de suspeição, a qual, se indeferida, é passível de 
recurso sem efeito suspensivo. 
e) não se caracteriza como hipótese nem de impedimento, nem de 
suspeição. 
Comentários: 
 
De acordo com o art. 18 da Lei nº 9.784/99, é impedido de atuar em 
processo administrativo o servidor ou autoridade que: 
• Tenha interesse direto ou indireto na matéria. 
• Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou 
representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao Cônjuge, 
Companheiro ou Parente e Afins até o 3º grau. (CCPA3) 
• Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado 
ou respectivo Cônjuge ou Companheiro. (CC) 
A aferição da ocorrência do impedimento é objetiva, direta, isto é, sua 
caracterização independe de juízo do valor. Por isso, diz-se que o 
impedimento gera uma presunção absoluta de incapacidade para atuar no 
processo. 
Assim, a autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve 
comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar. 
Consequentemente, a omissão do dever de comunicar o impedimento constitui 
falta grave, para efeitos disciplinares. 
Já o art. 20, ao tratar da suspeição estabelece que pode ser argüida a 
suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou 
inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos 
Cônjuges, Companheiros, Parentes e Afins até o 3º grau (CCPA3). 
Em suma, os casos de suspeição são caracterizados, basicamente, pela 
existência de amizade íntima (vai além do mero coleguismo do ambiente de 
trabalho) ou inimizade notória (vai além da antipatia, do não gostar; o 
convívio é impossível) entre a autoridade ou o servidor e algum dos 
interessados no processo. 
 Assim, diferentemente do impedimento, a aferição da suspeição é 
subjetiva, indireta, isto é, sua caracterização depende do juízo de valor. 
 
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Por isso, a suspeição gera uma presunção relativa de incapacidade para atuar 
no processo. 
Com efeito, na suspeição há uma mera faculdade (“pode ser argüida...”) 
de atuação da parte interessada que se sinta prejudicada. O indeferimento de 
alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito 
suspensivo (ou seja, o processo não é paralisado). 
IMPORTANTE: 
IMPEDIMENTO: 
• Interesse direto ou indireto. 
• Perito, testemunha ou representante (CCPA3). 
• Litígio administrativo ou judicial (CC). 
• Presunção absoluta de incapacidade. 
• Deve ser comunicado. Se não, falta grave. 
SUSPEIÇÃO: 
• Amizade íntima ou inimizade notória (CCPA3). 
• Presunção relativa de incapacidade 
• Pode ser argüida 
• Se indeferida, cabe recurso (sem efeito suspensivo) 
Por isso, a resposta destaquestão é a letra d. 
150. (FCC/TRT-8ªRegião/2004) O diploma legal, que regula o processo 
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, dispõe que o direito 
da Administração de anular os atos administrativos dos quais decorram efeitos 
favoráveis para 
a) a coletividade decai em três anos da publicação, exceto se ficar 
comprovada a má-fé do agente público que praticou o ato. 
b) uma de suas entidades prescreve em dois anos, contados da data em que 
forem publicados, salvo comprovada boa-fé do agente público que 
praticou o ato. 
c) os licitantes não prescreve enquanto não ficar comprovada a boa-fé dos 
destinatários, exceto após cinco anos da data em que forem praticados. 
 
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d) os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que forem 
praticados, salvo comprovada má-fé. 
e) os adjudicatários em certames licitatórios prescreve em doze meses, 
contados da data em que forem praticados. 
 
 Comentários: 
O direito da Administração de anular os atos administrativos de que 
decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos, 
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé do 
beneficiado (art. 54). 
Por isso, a resposta desta questão é a letra d. 
151. (FCC/TRE-AM/2003) Na instrução dos processos administrativos, 
quando, por disposição de ato normativo, devam ser previamente obtidos 
laudos técnicos de órgãos administrativos e estes não cumprirem o encargo no 
prazo assinalado, o órgão responsável pela instrução deverá 
a) determinar o prosseguimento do processo até a decisão final, 
respondendo o órgão faltoso por perdas e danos. 
b) requisitar o laudo pericial junto à direção do órgão técnico para que 
atenda em 48 horas, sob pena de crime de desobediência. 
c) suprir o referido laudo com o depoimento de testemunhas que tenham 
conhecimento da matéria. 
d) solicitar laudo técnico de outro órgão dotado de qualificação e capacidade 
técnica equivalentes. 
e) providenciar o laudo, junto a entidade de direito privado, dispensando-se 
a equivalência de qualificação e técnica. 
 
 Comentários: 
Quando por disposição de ato normativo devam ser previamente 
obtidos laudos técnicos de órgãos administrativos e estes não cumprirem o 
encargono prazo assinalado, o órgão responsável pela instrução deverá 
solicitar laudo técnico de outro órgão dotado de qualificação e 
capacidade técnica equivalentes (art. 43). 
Por isso, a resposta desta questão é a letra d. 
 
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152. (FCC/TRE-BA/2003) No processo administrativo, salvo disposição em 
contrário, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo devem ser 
praticados no prazo de 
a) 10 dias, dilatáveis até mais 10 dias. 
b) 8 dias, improrrogáveis. 
c) 5 dias, dilatáveis até o dobro. 
d) 3 dias, prorrogáveis por mais 3 dias 
e) 48 horas, prorrogáveis pelo dobro. 
 Comentários: 
Se não houver disposição específica, os atos do órgão ou autoridade 
responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser 
praticados no prazo de 5 dias, salvo motivo de força maior. Esse é o 
chamado prazo genérico do processo administrativo. Pois, só é aplicável se 
não houver prazo específico (art. 24). 
A resposta desta questão, portanto, é a letra c. 
153. (FCC/TRE-BA/2003) A comunicação dos atos do processo 
administrativo será feita, de regra, por 
a) intimação mediante ciência no processo, por via postal com aviso de 
recebimento e por telegrama. 
b) citação, publicada no Diário Oficial da União, com antecedência mínima de 
10 dias. 
c) intimação, feita por meio de oficial de justiça, sempre com antecedência 
mínima de 5 dias. 
d) citação, feita por meio de oficial de justiça, juntandose cópia do mandado 
aos autos, no mínimo, 24 horas antes da prática do ato. 
e) intimação, publicada no Diário Oficial da União, quando o interessado não 
for encontrado pelo oficial de justiça. 
 
 Comentários: 
A intimação pode ser efetuada por (art. 26, §3º): 
 
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• Ciência no processo (assinatura do interessado nos autos do 
processo); 
• Via postal com aviso de recebimento (AR); 
• Telegrama; ou 
• Outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado (p. 
ex: um servidor vai à casa do interessado para intimá-lo). 
• Publicação oficial, no caso de interessados Desconhecidos, 
Indeterminados ou com Domicílio Indefinido (art. 26, §4º). 
(Interessados “DIDI” = Publicação oficial) 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra a. 
154. (FCC/TRT-21ªRegião/2003) No caso da matéria do processo 
administrativo, no âmbito da Administração Federal, envolver assunto de 
interesse geral, pode-se abrir período de consulta pública para manifestação 
a) do Ministério Público, até o trânsito em julgado da decisão do pedido, 
mesmo que implique prejuízo para a parte interessada. 
b) de entidades e associações legalmente organizadas, antes da decisão do 
pedido, mesmo que implique prejuízo para a parte interessada. 
c) das partes e de um representante do Poder Legislativo, desde que no 
início do procedimento e antes do recebimento do pedido. 
d) popular, antes ou após a decisão do pedido, desde que este não tenha 
transitado em julgado. 
e) de terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a 
parte interessada. 
 
 Comentários: 
Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o 
órgão competente poderá, mediante despacho motivado, abrir período de 
consulta pública para manifestação de terceiros, antes da decisão do 
pedido, se não houver prejuízo para a parte interessada (art. 31). 
Por isso, a resposta desta questão é a letra e. 
 
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155. (FCC/TRT-20ªRegião/2002) Um prazo em um processo administrativo 
sujeito à Lei nº 9.784/99, fixado em lei como de “um mês”, tem como seu dia 
do início 31 de janeiro. Considerando-se que o ano em questão não é bissexto, 
o dia do vencimento será 
a) 4 de março. 
b) 3 de março. 
c) 2 de março. 
d) 1º de março. 
e) 28 de fevereiro 
 Comentários: 
Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no 
mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, 
tem-se como termo o último dia do mês. 
Assim, a resposta desta questão é a letra e. 
156. (FCC/TRE-PI/2002) No âmbito da Administração Pública federal, em 
conformidade com a Lei nº 9.784, de 29.01.99, deverá ser observada, quanto à 
competência, entre outras regras, que 
a) não será permitida, em qualquer hipótese, a avocação temporária de 
competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 
b) inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá 
ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir. 
c) é vedado ao órgão administrativo e seu titular delegar parte de sua 
competência a outros órgãos ou titulares, quando estes não lhe sejam 
hierarquicamente subordinados. 
d) poderão ser objeto de delegação a decisão de recurso administrativo e a 
edição de atos de caráter normativo. 
e) para o ato de delegação basta ser especificada a matéria, os poderes 
transferidos e os limites da atuação do delegado. 
 Comentários: 
 
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A letra a está errada. Em caráter excepcional e por motivos 
relevantes devidamente justificados, será permitida a avocação 
temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior 
(art. 15). 
A letra b está certa. Inexistindo competência legal específica, o 
processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor 
grau hierárquico para decidir (art. 17). 
A letra c está errada. Acerca da delegação, o art. 12 da Lei estabelece 
que um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver 
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou 
titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, 
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole Técnica, Social, 
Econômica, Territorial ou Jurídica (TSE + TJ). 
A letra d está errada. Não podem ser objeto de delegação (art. 13): 
• A edição de atos de caráter normativo; 
• A decisão de recursos administrativos; 
• As matérias de competência exclusiva. 
A letra e está errada. O ato de delegação especificará as matérias e 
poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os 
objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de 
exercício da atribuição delegada (art. 14, §1º). 
Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra b. 
157. (CESPE/TRT-17ºRegião/2009) Titular de órgão administrativo que 
delegar parte de sua competência a outro órgão não poderá revogar o ato de 
delegação. 
Comentários: 
ERRADO. A delegação é revogável a qualquer tempo. 
 
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158. (CESPE/TRT-17ºRegião/2009) Órgão é unidade de atuação integrante 
da estrutura da administração direta e indireta; entidade é unidade não dotada 
de personalidade jurídica. 
 
Comentários: 
ERRADO. De acordo com o art.1º, §2º, da Lei nº 9.784/99: 
• Órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da 
Administração direta e da estrutura da Administração indireta. Cabe destacar 
que os órgãos não possuem personalidade jurídica. São exemplos: Ministérios, 
Secretarias, Gabinetes etc. 
• Entidade é a unidade de atuação dotada de personalidade 
jurídica. São exemplos:

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