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Leishmaniose Visceral Americana: situação atual no Brasil Ana Karolline Sobreira Alencar – 0005819 Eva Vania Galeno – Jaqueline Cruz – Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central Farmácia / 4º período Leishmaniose São doenças zoonóticas de transmissão vetorial. parasitas do gênero Leishmania Considerada pela Organização Mundial de Saúde(OMS) um problema de saúde pública mundial. 350 milhões estão expostos ao risco 2 milhões de novos casos de diferentes formas clinicas Afeta 88 países, com prevalência de 14 milhões de casos e 59 mil óbitos. Tipos de Leishmaniose Há dois tipos de leishmaniose: Leishmaniose tegumentar ou cutânea Leishmaniose visceral ou calazar Leishmaniose tegumentar ou cutânea Caracteriza-se por: 2/3 semanas após a picada aparece feridas na pele que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. Podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Conhecida como “ferida brava”. Leishmaniose visceral ou calazar Acomete essencialmente crianças de até 10 anos; Doença de evolução longa; Manifestação clinica mais grave. Quando não diagnosticada e tratada , pode cursar para o óbito em 90% dos casos. Afeta órgãos como fígado, baço, linfonodos e intestinos. Sintomas: febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço. Leishmaniose Visceral Americana A leishmaniose visceral americana(LVA) é causada pelo L. Chagasi. Foi caracterizada como doença rural, mais vem se expandindo para a área urbana. É crônica, sistêmica, caracterizada por febre, esplenomegalia, perda de peso, astenia, adinamia e anemia. Até a década de 1990, o Nordeste corresponde a 90% dos casos. Vem se expandindo para as regiões: Centro-Oeste, Sudeste e Norte. Leishmaniose Visceral Americana Afetou principalmente; Crianças menores de 10 anos (62,1%) Indivíduos do sexo masculino (74,2%) Municípios com maior numero de casos: Araguaína(TO) - 251 casos (8,7%) Fortaleza(CE) – 180 casos (6,2%) Campo Grande(MS) – 97 casos (3,3%) Teresina(PI) – 75 casos (2,6%) Ciclo da doença Detecção da doença Exames Ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA) (do inglês Enzyme Linked ImmunoSorbent Assay) Reação de Montenegro Hemograma Tratamento Prevenção - Evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata; - Fazer dedetização; - Evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata; - Utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas; - Usar mosquiteiros para dormir; - Usar telas protetoras em janelas e portas; - Eliminar cães com diagnóstico positivo para leishmaniose visceral; Prevenção
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