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25/08/2015 21h27 - Atualizado em 04/11/2015 10h53
Entenda a situação de países de onde saem milhares de imigrantes à Europa
Síria, Afeganistão, Iraque e Eritreia estão entre países de origem.
Pobreza e guerra fazem multidões arriscarem a vida para emigrar.
Do G1, em São Paulo
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Migrantes são vistos andando da fronteira entre Alemanha e Áustria para o primeiro ponto de registro no território alemão perto da vila de Wegscheid (Foto: Christof Stache/AFP)
A Europa vive uma crise migratória de enormes proporções. Guerras, pobreza, repressão política e religiosa são alguns dos motivos que fazem milhares de pessoas saírem de seus países em busca de uma vida melhor no continente europeu.
 
IMIGRANTES
Milhares morrem no Mediterrâneo
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a travessia
mortes
missões de resgate
caso alan kurdi
como ajudar
crianças refugiadas
De acordo com um relatório da ONU, somente neste ano, quase 750 mil migrantes chegaram à Europa pelo Mediterrâneo. Os principais destinos dos imigrantes são Alemanha, Suécia, França e Inglaterra.
A travessia clandestina é arriscada: centenas já morreram tentando chegar à Europa. Traficantes de pessoas chegam a cobrar mais de R$ 10 mil por indíviduo para realizar a viagem pelo mar, em condições precárias.
Os naufrágios são frequentes: quase 3 mil pessoas morreram na tentativa de chegar pelo mar ao continente europeu. As imagens de um menino sírio morto em uma praia da Turquia viraram símbolo da crise migratória. 
Mesmo em solo europeu, a viagem não termina para os imigrantes, que tentam seguir para a Grã-Bretanha pelo Eurotúnelou ficam retidos nos países por falta de documentação, correndo risco de deportação. Países da chamada Rota dos Balcãs, como a Sérvia, a Hungria, a Croácia e a Eslovênia, tentam controlar a entrada de migrantes em suas fronteiras.
A União Europeia aprovou a distribuição de 160 mil refugiados sírios, iraquianos e eritreus entre os Estados membros bloco em dois anos, apesar da oposição dos países do Leste a este mecanismo que instaura quotas por país.
A agência de controle europeu das fronteiras Frontex, no entanto, registrou em 2015 cerca de 800 mil "entradas ilegais" de migrantes na União Europeia. O Acnur calcula 752.066 chegadas por mar este ano, incluindo 608.970 na Grécia e 140.200 na Itália.
Além da crise de imigração, alguns países europeus também enfrentam uma crise econômica, como é o caso da Grécia que, sozinha, já recebeu em 2015 mais de 600 mil imigrantes.
Se a situação econômica na Europa não é das mais favoráveis, por que milhares de pessoas abandonam seus lugares de origem, pondo em risco a própria vida, para atravessar as fronteiras?
Veja abaixo o contexto atual de alguns dos países com maiores registros de emigração para a Europa:
 
 
Um refugiado sírio reza após chegar a ilha grega de Kos em um barco bote que atravessou o Mar Egeu da Turquia para a Grécia. (Foto: Yannis Behrakis/Reuters)
Síria
Mais de 250 mil pessoas morreram na Síria desde 2011, ano em que estourou uma guerra civil no país, e, dentro desse número, estão mais de 12,5 mil crianças. Em 2015, a guerra completou quatro anos de conflitos entre tropas leais ao regime, vários grupos rebeldes, forças curdas e organizações jihadistas, entre elas, o Estado Islâmico.
Estimativas da ONU apontam que mais de 7,5 milhões de sírios abandonaram suas residências dentro do país e quase 60% da população vive na pobreza. Os trágicos números refletem na alta taxa de emigração do país – seriam 4 milhões de refugiados sírios, a maior população de refugiados do mundo.
O principal destino dos sírios são a Turquia, que já recebeu mais de 1,8 milhão de refugiados desde o início da guerra civil na Síria, Iraque, Jordânia, Egito e Líbano. Um relatório da ONU aponta que, até o início de novembro, mais de 390 mil pessoas saíram da Síria com destino à costa europeia.
Refugiados curdos da Síria passam atravessam a fronteira com a Turquia, perto da cidade de Kobani, em foto de junho de 2015 (Foto: UNHCR / I. Prickett)
Afeganistão
O país foi invadido em 2001 pelos Estados Unidos, logo após o ataque às Torres Gemêas em 11 de setembro daquele ano. Osama bin Laden, líder da rede Al-Qaeda, assumiu a autoria dos atentados e se refugiava no país. Mas, antes disso, o Afeganistão já estava dominado pelo Talibã, grupo militante radical. Expulso do poder, o Talibã lutou constantamente ao longo dos anos contra as tropas americanas. Desde 2001, mais de 150 mil pessoas morreram no Afeganistão e no Paquistão.
Dados da ONU, indicam que, juntamente com a Síria e a Somália, o Afeganistão somou 7,6 milhões dos refugiados de 2014.
Os refugiados afegãos estão presentes em mais de 80 países, mas um relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) aponta que somente dois deles concentram 96% dessa população: Irã e Paquistão.
Migrantes sírios passam por barreira de arame farpado para entrar em território húngaro na fronteira com a Sérvia (Foto: Laszlo Balogh/Reuters)
Iraque
Os Estados Unidos invadiram o Iraque e tiraram Saddam Hussein do poder em 2003, sob o argumento de que o país possuía armas de destruição em massa. Com a saída de Hussein, se instalou um governo controlado pelos xiitas. Insatisfeitos, os sunitas começaram a protestar pacificamente em 2012, mas poucas concessões foram feitas, porque os xiitas acreditavam que se tratavam não de pedidos de reforma, mas de uma busca por retomar o poder.
A marginalização fez com que parte dos  sunitas iraquianos começassem a se aproximar do Estado Islâmico. Após a retirada das tropas americanas do Iraque em 2011, o grupo jihadista, que ganhou força na sua atuação no conflito da Síria e conquistou territórios por lá, passou a avançar sobre o norte iraquiano.
A violência da atuação do grupo extremista no Iraque pode ser colocada em números: somente em 2014, o Iraque registrou 10 mil mortes - quase um terço de todos os mortos no mundo em atentados terroristas. Outras milhares de pessoas se refugiam em países europeus, sendo a Turquia um dos principais destinos para os iraquianos.
Imigrantes aguardam resgate em um bote de borracha a cerca de 32 km da costa da Líbia.  (Foto: Darrin Zammit Lupi/Reuters)
Líbia
Em 2011, o levante popular conhecido como "Primavera Árabe" depôs o ditador Muammar Kadhafi, que estava no controle do governo líbio há 42 anos. Desde então, o país vive uma crise política, com dois Parlamentos e dois governos rivais. O governo reconhecido pela comunidade internacional tem sede em Tobruk, no leste do país.
Aproveitando-se da instabilidade na Líbia, o Estado Islâmico, que se apoderou de vastos territórios na Síria e no Iraque, posicionou-se ano passado na Líbia, onde controla sobretudo trechos da região de Syrte, a leste de Trípoli. O grupo extremista já assumiu autoria em uma série de ataques e abusos, incluindo a decapitação de cristãos e um atentado contra um hotel na capital Trípoli.
Refugiados dos conflitos cruzam o Mar Mediterrâneo em direção à Itália, usando o país como uma ponte para chegar a outros destinos da Europa. O governo italiano já resgatou centenas de imigrantes do norte da África neste ano.

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